Empate ruim para Iape e São José

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Uma partida que começou morna e terminou eletrizante. Foi assim o empate por 2 a 2 entre Iape e São José, nesta sexta-feira, no Estádio Nhozinho Santos. Após um primeiro tempo sem grandes chances de gol, o Iape conseguiu marcar com Kena aos 31 minutos e foi para o intervalo com a vantagem de 1 a 0.

Na volta do segundo tempo, o jogo mudou. Ficou corrido. Ficou emocionante. Logo a 1 minuto da etapa final, Claudio André empatou a partida para o São José. O Peixe-Pedra veio melhor do intervalo e tomou conta do jogo. Aos 15 minutos, Carlinhos Silva virou a partida. O Iape não desistiu e aos 24, Jonatan, em cobrança de pênalti, igualou o placar.

E o jogo viçou franco. Aos 38, Kléo invadiu a grande área e foi derrubado por Raimundão. O árbitro expulsou o goleiro e quem foi para o gol, foi Tim Marcos, jogador de linha. Tim Marcos virou herói. O novo goleiro defendeu o pênalti cobrado por Cacá e garantiu o empate em 2 a 2.

O Iape agora está com 4 pontos e o São José chega aos 2 pontos ganhos.

Primeiro Tempo – Jogo morno, mas Iape em vantagem

O primeiro tempo começa com o São José tentando impor seu ritmo dentro de campo, mas nenhuma grande oportunidade foi criada. Enquanto isso, o Iape equilibrava a partida, mas, os primeiros dez minutos de jogo foram marcados por muitos passes errados de ambos os times.

O tempo passava e as duas equipes pouco produziam e o placar continuava 0 a 0. Mesmo com o equilíbrio, o Iape começava a procurar mais o ataque, mas chance de gol mesmo, nenhuma. No entanto, aos 31 minutos, o Canário da Ilha encontrou o caminho do gol. Anserman chutou forte e o goleiro Raul, do São José, espalmou a bola, que foi ao encontro de Kena, que bem posicionado, não perdoou. A bola ainda bateu no zagueiro Carlinhos antes de balançar às redes. Iape tentando fugir do rebaixamento 1 e São José, ficando distante da classificação para a próxima fase do Estadual, 0.

O São José partiu para cima do Iape em busca do empate, mas pouco produziu e pouco ameaçou o goleiro Raimundão. Sem emoções durante os primeiros 45 minutos, o árbitro encerrou a primeira etapa e no placar a vantagem continuava com o Iape: 1 a 0.

Na saída de campo, o técnico do Iape, Meinha, disse que gostou do primeiro tempo da equipe, mas, para o restante da partida, o Iape deveria melhorar a postura em campo. Já o técnico Braide Ribeiro, do São José, mostrou-se descontente com o futebol de seu time e disse que iria conversar com seus jogadores para tentar mudar a história do jogo.

Segundo Tempo

A segunda etapa começou em ritmo acelerado, completamente diferente do que foi os primeiros 45 minutos. Logo com 1 minuto de jogo, o São José empatou a partida. A defesa do Iape vacilou e Claudio André recebeu a bola, invadiu a grande área e chutou rasteiro para igualar o marcador. Iape 1 x 1 São José.

Aos 3 minutos, Cacá assustou o Iape. O jogador do Peixe-Pedra recebeu a bola na entrada da grande área e chutou forte. A bola bateu na rede, mas pelo lado de fora e o no segundo tempo o jogo é completamente outro. Iape 1 x 1 São José.

O gol animou o São José que começou a dominar a partida. As chances de gol começaram a aparecer, mas a bola teimava em não entrar. Mas aos 15 minutos, não teve jeito. Carabina cruzou a bola na área e o atacante Carlinhos Silva subiu mais que a defesa e cabeceou no canto de Raimundão, que nada pôde fazer para evitar a virada do São José. Iape 1 x São José 2.

O Iape não desistiu e foi em busca do gol de empate. Aos 24, Jonatan invadiu a grande área e foi derrubado por Careca. Resultado: pênalti. Na cobrança, o próprio Jonatan bateu com categoria e empatou a partida. Bola para um lado, goleiro para outro e o Iape empata o jogo: 2 a 2.

As duas equipes partiram em busca do terceiro gol e a partida ficou aberta. O Iape atacava e o São José respondia, mas o placar continuava mostrando a igualdade.

Tim Marcos vira herói

Aos 38, ataque do São José. Kléo invadiu a grande área e foi derrubado por Raimundão. O goleiro do Iape recebeu cartão vermelho e foi expulso. Como o Canário da Ilha já feito as três alterações, Tim Marcos teve que ir para o gol. Na cobrança do pênalti, Cacá chutou, mas Tim Marcos fez um milagre e defendeu a penalidade e manteve o empate no marcador: 2 a 2.

Após o milagre de Tim Marcos, a partida ficou ataque contra defesa. E o São José foi em busca do terceiro gol. Aos 44, Kléo chutou forte e novamente Tim Marcos fez uma grande defesa e jogou a bola para escanteio. Fim de jogo no Municipal: Iape 2 x 2 São José.

Paulo de Tarso Jr

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O ídolo Ayrton Senna

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Há exatos 15 anos, em 1º de maio de 1994, uma curva traiçoeira mudou a história do esporte. Quando a Williams de Ayrton Senna passou reto na Tamburello a mais de 300km/h, o Brasil perdeu um de seus maiores ídolos. Da batida forte no muro de proteção à notícia da morte, algumas horas depois, o país inteiro sofreu. E 15 anos não foram suficientes, nem de longe, para apagar da memória os feitos extraordinários do piloto.

Quinze anos depois de sua morte, Ayrton Senna ainda é apontado por muitos como o melhor da história
O tricampeão mundial de Fórmula 1 (1988, 1990 e 1991) largou na pole position do GP de San Marino, em Imola. Quando sofreu uma quebra na barra de direção, o carro perdeu o controle na curva e bateu forte no muro. Um dos braços da suspensão dianteira foi projetado contra o capacete de Senna. A angústia chegou ao auge quando a morte foi confirmada no Hospital Maggiore, em Bolonha (Itália), após frustradas tentativas dos médicos.

A imagem que ninguém queria ver: a Williams de Senna destruída após o acidente fatal Naquele domingo, o torcedor brasileiro viu pela TV o fim abrupto de uma trajetória brilhante que começou bem antes da Fórmula 1. Senna passou pelo automobilismo inglês e conquistou títulos em todas as categorias: F-Ford 1600, 2000 e F-3 Inglesa. No principal palco do automobilismo, o tricampeão venceu 41 vezes e fez 65 pole positions para garantir seu lugar entre os maiores nomes da história, num prestígio que ultrapassa as fronteiras do Brasil e até do próprio automobilismo.

Além da competência nas pistas, Senna também ficou conhecido pela generosidade fora delas. Ele iniciou obras filantrópicas que deram origem ao Instituto Ayrton Senna, que hoje atende cerca de 400 mil crianças e jovens em todo o Brasil. Viviane, sua irmã, toca o projeto desde sua criação.

Sua importância para a Fórmula 1 se reflete nos elogios rasgados que arrancou ao longo da carreira – e nas polêmicas em que se envolveu vez por outra. O chefão da categoria, Bernie Ecclestone, não tem dúvidas em afirmar quem foi o maior da história. Para ele, nem o multicampeão Michael Schumacher chega perto.

– Ayrton tinha um carisma que Schumacher não foi capaz de transmitir. Fernando Alonso ainda tem tempo para conquistar isso, mas ainda está muito longe de transmitir emoções parecidas com as que Senna despertava nas pessoas – afirmou Ecclestone há dois anos.

Confira, em números, a vitoriosa carreira de Ayrton Senna:

– Títulos na Fórmula 1: 3 em 1988, 1990, 1991 (todos com McLaren-Honda)
– Vitórias: 41
– Pole positions: 65
– Pontos: 614
– GPs disputados: 161
– GPs finalizados: 105
– Pódios: 80
– Voltas na liderança: 2.987
– Quilômetros na liderança: 13.676
– Total de voltas percorridas: 8.219
– Total de quilômetros percorridos: 37.934
– Largadas na primeira fila: 87
– Vitórias com pole position: 29
– Vitórias de ponta a ponta: 19
– Voltas mais rápidas: 19
– Máximo de poles conseguidas em uma só temporada: 13 (em 1988 e 1989)
– Pole positions consecutivas: 8, nos seguintes GPs: Espanha, Austrália, Brasil, San Marino, Mônaco, México e EUA (1988) e Brasil (1989)

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