Dunga classifica empate como ‘resultado normal’

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Dunga mostrou naturalidade ao comentar o empate em 1 a 1 com o Equador, em Quito, numa partida em que o Brasil foi pressionado durante os 90 minutos e sofreu um gol nos instantes finais. O treinador elogiou o comportamento do adversário e lembrou que a pressão sofrida não é exclusividade da seleção brasileira.

– A dificuldade em jogar aqui é normal. O Equador é uma seleção que sabe aproveitar o fato de a bola ser mais leve, de jogar em velocidade e acertar os passes. Ficamos com o gostinho da vitória e levamos o gol no fim. O resultado é normal – observou.

O técnico ainda lembrou que tentou orientar os jogadores da seleção para tentar amenizar a pressão exercida do Equador. Segundo Dunga, a seleção da casa impôs dificuldades fazendo valer o fato de estar acostumada à altitude.

– São coisas que fazem parte do futebol. O Equador usou bem os lados do campo e souberam bater melhor na bola, dificultando bastante. Tentamos arrumar a marcação e trazer mais jogadores para o meio-campo, buscando agrupar mais a equipe e segurar a bola no ataque.

Leia a reportagem de Thiago Lavinas, do Globoesporte.com

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Empate sofrido

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019939773-dp00.jpgNo ar rarefeito da altitude, o Brasil não conseguiu respirar até o fim. Depois de sofrer uma pressão durante grande parte do jogo, a seleção sucumbiu e empatou em 1 a 1 com o Equador, neste domingo, em partida válida pela 11ª rodada das eliminatórias da Copa do Mundo de 2010. O resultado apenas foi possível por causa de dois xarás. Com defesas espetaculares, Julio César salvou o Brasil do que poderia ser uma goleada. Julio Baptista foi decisivo ao marcar, em seu primeiro lance, o gol que grantiu o ponto. Há quatro partidas o Brasil não marcava atuando no Equador.

O empate fez com que o Brasil caísse para a terceira colocação das eliminatórias, com 18 pontos. A seleção está a cinco do líder Paraguai e a um da Argentina, que está em segundo. O próximo compromisso do grupo comandado por Dunga será nesta quarta-feira, contra o Peru, no Beira-Rio, em Porto Alegre.

As dificuldades dos brasileiros começaram bem antes de a bola rolar. A Federação Equatoriana de Futebol não reservou lugares para a maior parte da imprensa estrangeira no estádio Olímpico de Atahualpa. Vários jornalistas brasileiros não tiveram condições de trabalhar. O único lugar acessível com visão para o campo era em pé ao lado de torcedores equatorianos.

O estádio de Atahualpa, aliás, está longe, muito longe, de atender as exigências mínimas exigidas pela Fifa para receber jogos internacionais. Mas a Conmebol faz vista grossa para os problemas não só do Atahualpa, mas de vários estádios sul-americanos, e os libera para as partidas das eliminatórias da Copa do Mundo.

O estádio esteve lotado. Todos os 37. 200 ingressos foram vendidos. Durante o hino brasileiro, vaias e gritos de equador foram escutados.

Julio César salva o Brasil de derrota na altitude do Equador

O empate em 0 a 0 nos primeiros 45 minutos representou lucro para o Brasil. Afinal, a seleção foi pressionada desde o apito inicial. A pressão dos equatorianos era impressionante. Até os 25 minutos, foram 11 chutes a gol contra Julio César, que salvou o time de Dunga em pelo menos três oportunidades. Na mais marcante delas, aos 14 minutos, defendeu uma cobrança de falta de Méndez. No rebote à queima-roupa, evitou novamente o gol do Equador após conclusão de Guerrón, que estava em posição de impedimento.

O camisa 7 do Equador, inclusive, dava um baile em Marcelo pela esquerda. Luisão não conseguia marcar Benítez. A sorte brasileira é que o atacante equatoriano parecia ser especialista em perder gols. Desorientado em campo e sentindo os efeitos da altitude de 2.850 metros, o Brasil não conseguia armar as jogadas e ficar com a posse de bola. Elano e Ronaldinho Gaúcho estavam perdidos e, com isso, o ataque ficava isolado. Até os 25 minutos, Luis Fabiano só tocou duas vezes na bola, e Robinho, apenas quatro.

O primeiro chute aconteceu com Marcelo, aos quatro minutos. O segundo com Daniel Alves, apenas aos 38 minutos. O lateral-direito substituiu Maicon, que deixou o campo aos 20 minutos, depois de sentir uma lesão na coxa direita após tentar um cruzamento. À beira do campo, Dunga se mostrava inquieto com a inoperância da seleção.

No intervalo, policiais equatorianos agrediram o repórter do SporTV Victorino Chermont. De forma covarde, ele recebeu uma gravata de um policial e começou a ser arrastado. Robinho, que estava entrando no túnel, quando viu a cena voltou correndo já sem a camisa de jogo para defender o brasileiro e começou a pedir aos policiais para pararem, sendo atendido.

O Equador voltou para a segunda etapa em ritmo mais lento. No entanto, manteve o domínio, marcando o Brasil na saída de bola e chegando ao ataque com consistência. Mas novamente esbarrou em Julio César, que fez novas defesas espetaculares. Neste momento, a seleção brasileira estava completamente acuada e tinha raras oportunidades de gol. Na melhor delas, aos 15 minutos, Luis Fabiano recebeu passe de Robinho e chutou em cima de Cevallos.

Para tentar mudar o panorama da partida, Dunga mexeu duas vezes no segundo tempo. Primeiro, tirou Elano e colocou Josué, mas foi a segundo substituição que acabou sendo decisiva. No primeiro lance que de que participou, aos 27 minutos, depois de entrar no lugar de Ronaldinho Gaúcho, Julio Batista arriscou de fora da área. A bola tocou na trave, nas costas do goleiro Cevallos e entrou. Foi o sétimo gol do jogador do Roma em 37 partidas disputadas com a camisa da seleção.

Mesmo com a vantagem, a seleção continuou a ser dominada pelo Equador e até teve chance de selar a vitória, depois que Luis Fabiano acertou uma bola na trave. A punição veio logo em seguida, depois que Méndez fez grande jogada pela direita e cruzou. Julio César fez outra grande defesa, mas Noboa pegou o rebote e empatou aos 44 minutos.

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JV faz o dever de casa

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Mesmo cansado por conta da viagem de volta de São Luís que só aconteceu ontem pela manhã, o JV Lideral se reabilitou no triangular decisivo do 1º turno do Campeonato Maranhense ao vencer o São José por 2 a 0, esta tarde, no Walter Lira em Imperatriz. Mais uma vez o “Trator do Camaçari” fez o dever de casa e garantiu mais três pontos.

Com o resultado, o JV lidera a fase decisiva com 3 pontos ganhos, juntamente com o Sampaio, mas leva vantagem no maior número de gols marcados.

o JV abriu o placar aos 37 minutos do 1º tempo. Bruno Limão bate falta pelo lado direito e lança na área, o zagueiro Marquinhos sobe e faz 1 a 0

O segundo gol do JV saiu aos 14 minutos do 2º tempo. Romarinho inicia a jogada no meio-campo e lança Valdanes na direita que cruza na cabeça de Toninho e ele faz o seu 7º gol no Campeonato Maranhense.

O triangular decisivo prossegue na próxima quinta-feira com São José e Sampaio, às 20h30, no Nhozinho Santos. O JV volta a jogar no domingo, às 15h45, contra o Sampaio, no Walter Lira.

 O jogo

O primeiro tempo entre JV Lideral e São José começou equilibrado. Nos primeiros 10 minutos, o Peixe-Pedra exercia forte marcação no meio-campo, impedindo as investidas do time tocantino. A primeira chance de gol, só aconteceria aos 18 minutos. O atacante Toninho, do JV Lideral, se livrou do marcador e de frente para o goleiro Raul, mandou para fora.

A resposta do São José viria com Dilton. De cabeça, o atacante tentou abrir o marcador, mas Vicente salvou o JV Lideral. O poder de reação do São José parece ter morrido nesse lance. O Peixe, aparentando querer o empate, pouco se aventurou no campo adversário, facilitando a vida do time da casa.

A partir dos 20 minutos, o time do Camaçari cresceu no jogo. E aos 26, o artilheiro Valdanes quase marca, mas o goleiro Raul fez milagre, salvando em cima da linha, o que seria o primeiro gol do JV. Apático em campo, o São José já não conseguia segurar o ímpeto do adversário.

E aos 37 minutos, veio o castigo. Após cobrança de falta de Bruno Limão, Marquinhos cabeceou para abrir o marcador no CT Walter Lira. No Placar: JV 1 x 0 São José. Aos 44 minutos, o atacante Valdanes ainda teve a chance de ampliar com estilo, mas desperdiçou. O artilheiro fez um “carnaval” na zaga do Peixe, mas na hora da conclusão, chutou, caprichosamente, na trave.

No segundo tempo, a postura do São José permaneceu a mesma: um “peixe fora d’água”. Já o JV Lideral voltou mais ofensivo, infernizando a defesa do quadricolor com o trio: Valdanes, Toninho e Romarinho. Encolhido, o São José não demorou a levar o segundo gol. Aos 14 minutos, Romarinho lançou Valdanes. O atacante cruzou da direita para Toninho que, de cabeça, sacramentou a vitória do time tocantino. Final: JV Lideral 2 x 0 São José.

Classificação

1º JV Lideral – 3 pontos (saldo 1 e 4 gol marcados)
2º Sampaio – 3 pontos (saldo 1 e 3 gols marcados)
3º São José – 0 ponto

Próximos jogos

Quinta-feira
20h30 – São José x Sampaio

Domingo
15h45 – JV Lideral x Sampaio 

Colaboração: Luís Victor Saldanha, Imirante.
Foto: A. Pinheiro

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JV e São José jogam mesmo hoje

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A confusão sobre o local da 2ª partida pelo triangular decisivo do 1º turno só atrapalhou a divulgação por parte da imprensa. A partida será em São Luís ou Imperatriz? Sábado ou domingo? Enfim, o JV recebe o São José, hoje, às 15h45, no Walter Lira.

O time de Imperatriz perdeu para o Sampaio, na abertura do triangular por 3 a 3. O JV fez três jogos em casa e tem 100% de aproveitamento. No último domingo, o time do técnico Sandow Feques goleou o MAC, no Camaçari por 5 a 1.

O São José do técnico Braide Ribeiro terá quatro grandes desfalques por motivo de suspensão: Beto, Kléo, Carlinhos Silva e Ari não enfrentam o JV. O time de São José de Ribamar aposta no bom retrospecto em jogos na região tocantina. Na semana passada, o São José goleou o Imepratriz, em João Lisboa por 4 a 1.

O triangular final do 1º turno prossegue na quinta-feira, às 20h30, com a partida entre São José e Sampaio, no Estádio Nhozinho Santos.

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Sampaio é favorito na opinião do internauta

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JV Lideral 31.4%
Sampaio 56.1%
São José 12.3%

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