O Sampaio completa hoje, 86 anos de glórias e conquistas no futebol maranhense. O time de futebol mais antigo do estado foi campeão brasileiro duas vezes e por 28 oportunidades conquistou o título de campeão maranhense. O Tricolor é o representante maranhense na Série C. Está no Grupo “A” e vai estrear contra o Paysandu, no dia 24 de maio, em Belém.
Saiba mais sobre a história e os principais títulos conquistados pelo Mais Querido.
História
O nome Sampaio Corrêa surgiu em homenagem ao hidroavião Sampaio Corrêa II, que apontou na cidade de São Luís, na Praia do Caju, atual Avenida Beira Mar, no dia 12 de dezembro de 1922, sob o comando do piloto brasileiro Pinto Martins e do americano Walter Hinpton. Os dois tentavam realizar a primeira ligação aérea entre as Américas, levantando vôo dos Estados Unidos para o Brasil.
O uniforme oficial do clube foi inspirado na camisa do Fluminense do Rio de Janeiro, e estilizado por Gervásio Sapateiro, nas cores amarelas, verde e vermelha. Os calções eram de cor cáqui e meiões cinza, baseados nos macacões e polainas dos pilotos Walter Hinpton e Pinto Martins, que usavam também camisas verde/amarela e vermelha I branca inspiração das bandeiras brasileira e norte-americana. O Sampaio Corrêa é também conhecido por diversas denominações.
Primeiramente foi Aurirubro, devido a camisa ser amarela com detalhes vermelhos; Posteriormente como Tricolor de São Pantaleão, Esquadrão de Aço, Tricolor de Aço, Mais Querido da Cidade, Bolívia Querida, Tubarão.
Títulos
Competições estaduais:
Campeonato Estadual: 1933/34, 40, 42, 53/54, 56, 61, 62, 64/65, 72, 75/76, 78, 80, 84/85/86/87/88, 90/91/92, 97/98, 2002/03.
Taça Cidade de São Luís: 1939, 50, 83 e 2007.
Competições nacionais:
Campeão Brasileiro (Série B): 1972
Campeão Brasileiro (Série C): 1997 (invicto)
Competições interestaduais:
Campeão da Copa Norte: 1998
Campeão do Torneio Maranhão-Piauí: 1964
Campeão do Torneio Maranhão-Pará: 1973 (invicto)
Hino
Sampaio Corrêa,
a Bolívia querida de maior torcida desse Maranhão,
Sampaio Corrêa,
do nosso esporte o mais antigo esquadrão
Sua camisa encarnada verde e amarelo
Veste o gigante do esporte em constante duelo
Sampaio Corrêa, time de escol
maior torcida tradição e futebol.
Com informações do site do Sampaio
Nao existe nenhum comentario sobre o GOLEIRO BALTAZAR que jogou no sampaio correia nos anos 50. Ele fez muito sucesso naquela epoca e foi considerado um dos melhores goleiros do Brasil. Gostaria que isto fosse registrado na historia do sampaio correia futebol clube. Nao podemos deixar que a memoria se apague.
Muito obrigada,
Angela
Bricadeira tem hora jorge, o morto clube foi campeão do que em 1947 ? do nordeste conta outra por quer essa não cola. depois vc diz que o morto clube foi campeão mundial, na C B F quem esta lá como campeão é o TUBARÃO DEVORADOR DE PATO.
João Carlos, essa disputa entre america e sampaio, em 98, nada mais foi que uma seletiva para a copa Conmebol.
Não foi uma disputa do norte-nordeste, copa essa disputada nas decadas de 40, 50 e 60, e conquistada em 47 pelo Moto Club, unico maranhense que ja conquistou essa competição.
Motense ( Jorge ) tu estás enganado quando o Tubarão ganhou a copa norte 1998 e o américa a copa nordeste 1998 foi colocado em jogo o norte e nordeste, para tua tristeza o tubarão levou, AGORA TU PODE CHORAR
Pra esses motenses frustados, tudo bem nas últimas decisões o Morto levou vantagem, mas dexa pra lá.
O mais importante nos ultimos anos foras as “chalapada” de 4 que o Mortinho levou em 2007, fora da serie C de 2007 e o gol olímpico de Valbson em 2008 que deixou a “carnoça” fora da série C de 2008, 2009, 2010….
Para time recheiado de glória um estadual a mais ou um a menos não faz diferença, pensamos grande, então em disputar a serie C foi mais gratificante do que esses estaduais do Morto, estaduais o Bolivão tem um 500.
Afinal, todos os estaduais que o Sampaio está sempre na final, praticamente 95% deles, por isso é que digo: é o Bolivão contra o Resto.
Bolivão o único time maranhense que pode chegar à serie B em 2009, o resto é ficar chupando dedo e morrendo do coração a cada vitoria boliviana.
Zeca, afinal, qual a história do teu Morto Clube, nunca houvi falar, só ouço sobre o Sampaio, do Hidroavião e tudo mais, é na ESPN, GLOBO, BAND e outras mais do Morto sinceramente nunca vi falar.
Nós nunca esquecemos Sr. João Carlos, o que adianta ganhar de quatro e perder em decisões…toda vez eu ganho, então eu não choro, apenas fico feliz em saber que sempre ganho da Bolívia Sofrida.
Antes de mais nada, queria parabenizar o filho do moto por mais um ano de vida de muito sofrimento, como já disse o boliviano Wender.
E só corrigindo o tópico, Zeca, o campeão do nordeste de 98 foi o América de Natal e não o sampaio.
O sampaio ganhou a Copa Norte.
Motense atento tu já esqueceu que te colocamos de quatro á poucos dias e te demos quatro CRÉUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU OTÁRIO E COM CERTEZA TU GOSTOUUUUUUUUUUUU
Melo, se for por regulamento ou os cambal, o JV não jogaria em campo de fundo de quintal, imagina a última partida JV e Sampaio lá no fundo de quintal deles, sem segurança, sem alambrado, torcedor tipo em campo do interior, na beira do gramado, com certeza o JV pode arrancar a canela do tico mineiro na hora de marcar um gol, mais o juiz não marcará um penalty nem lá nem na china.
é um periogo esse ultimo jogo no fundo do quintal do JV, só a FMF pra aceitar.
O JV tem é que jogar bola e deixar de se meter onde não é chamado.
Zeca, eis aqui o relato pormenorizado da grande viagem feita por Euclides Pinto Martins, Walter Hinton e o glorioso Sampaio Corrêa II.
Já perguntastes, alguma vez, qual foi o primeiro avião a cruzar o céu do Brasil vindo dos EUA? E quem pilotava? Pois foi um cearense chamado EUCLIDES PINTO MARTINS. Na verdade, ele era o co-piloto, mas lhe foi cedida a honra de assumir a nave no espaço aéreo brasileiro por seu colega o piloto WALTER HILTON. A aeronave foi um hidroavião biplano cedido pela jornal “The New York Word”!
A viagem começou em 4 de Setembro de 1922 e terminou a 8 de Fevereiro de 1923.
Euclides Pinto Martins nasceu em Camocim, no Ceará, a 15 de abril de 1892. Entretanto, só foi batizado três meses depois, (28 de julho de 1892), na Igreja Matriz de Macau, Rio Grande do Norte. O fato ocorreu porque seu pai, Antônio Pinto Martins, natural de Mossoró, naquele estado, foi convidado para representar a Companhia de Salinas Mossoró Assú, em Macau. Por isso, Pinto Martins foi batizado na Matriz de Macau e registrado no Cartório Civil daquela cidade.
Sua mãe chamava-se Dona Maria Araújo do Carmo Martins e dedicou-lhe muito amor e carinho. Euclides era um menino bem criado e de inteligência incomum. Aos cinco anos, (1897) já começava a estudar na escola pública local.
Três anos depois, (agosto de 1900), seus pais se mudaram para Natal e o jovem teve que continuar seus estudos primários no Colégio Americano, conhecido como Colégio das Capas Verdes.
Em 1903, já com 11 anos, se transferiu para o Colégio Atheneu Norte Rio Grandense e, paralelamente, ingressou num curso noturno de náutica. Observem aí, o seu gosto pelas viagens e aventuras.
Quatro anos mais tarde, (1907), embarcou no navio “Maranhão” saindo no ano seguinte, para ser segundo piloto do navio “Pará”. Infelizmente, um acidente de bordo interrompeu esta rápida carreira naval e, Euclides, com problemas na carótida, desembarcou em Natal sendo aconselhado pelos médicos a abandonar a carreira.
No início de 1909, seu pai mandou-o para os EUA com US$300,00 e uma recomendação para que uma empresa de amigos lhe repassasse uma certa quantia mensal para sua manutenção. Euclides não perdera tempo, matriculou-se no “Drexell Institute” na Filadélfia onde, três anos depois se formaria em Engenharia Mecânica. (1911). Além de estudar, Pinto Martins trabalhava como estagiário na “Baldwin Locomotive”, uma fábrica de vagões. Ali, o jovem aprendeu a falar inglês rapidamente e se inseriu na sociedade local, conquistou uma namorada e se casou com a Srta. Gertrudes Mc Mullan.
Nosso herói regressou ao Brasil logo após a formatura, (1911) desembarcou do navio “Booth Line”, em Fortaleza. Convidado por seu pai, viajou para Natal, onde passou a trabalhar como engenheiro na “Inspetoria Federal de Obras Contra a Seca” e na Estrada de Ferro.
Como seu pai era maçom, Euclides Pinto Martins acompanhou-o e ingressou na loja maçônica “21 de Março”.
Em Natal – Rio Grande do Norte, nasceu em 1914 sua primeira filha: Ceres, que viria a morrer, tragicamente, aos 31 anos de idade num acidente de avião em Porto Rico, com seu marido.
A vida de Euclides Pinto Martins foi marcada por constantes viagens e mudanças. No final da 1º Grande Guerra, (1917) ele se mudou para Recife onde viveu por 2 anos. Ali, ingressou na Loja “Segredo e Amor” (Loja Maçônica). A maçonaria foi outro fato marcante na vida de Pinto Martins e isto será tema de um novo trabalho.
Em 1918, faleceu sua jovem mulher e Euclides, muito sentido, retornou aos EUA. Apesar da dor da perda, acalentava no peito o desejo de uma grande aventura entre o Brasil e EUA.
Procurou parcerias e acabou se associando a Ladislau do Rego, que juntos, compraram um navio com a idéia de criar, no Brasil, uma companhia de navegação de cabotagem. Lamentavelmente, o negócio não deu certo, pois o navio afundou…
Euclides permaneceu na América, enquanto seu sócio neste negócio fracassado, voltou ao Brasil terminando assim, sua primeira tentativa de fazer algo grandioso.
Euclides não esmoreceu, casou-se novamente com uma americana Adelaide Sulivan. Adelaide era advogada e doze anos mais velha que seu marido, tendo lhe dado em 1920, uma filha: Adelaide Lillian.
O Avião
Euclides Pinto Martins não se conformou apenas com a navegação marítima. Colocou seu foco na aviação que se desenvolvia de forma espetacular por causa da guerra. Como parte desta idéia, Euclides entrou num curso de aviação e conseguiu o “brevet” de piloto em 1921. Com sua entrada no meio aeronáutico, conheceu um veterano na área: Walter Hilton, instrutor de vôo na Flórida. Com este novo amigo e a afinidade de idéias, Euclides resolveu confidenciar a respeito de um velho sonho: Atravessar o Atlântico numa viagem de avião Nova Iorque-Rio de Janeiro desbravando assim, essa rota aérea. A idéia encontrou eco na mente de seu colega e, juntos, começaram a trabalhar. Lutaram com força de vontade e, finalmente, conseguiram um banqueiro: Andrew Smith Jr. que asseguraria verbas para o atrevido projeto. Assim, contrataram da Fábrica Curtis um hidroavião biplano com 28 metros de envergadura e dois motores “liberty” de 400 hp, cada. A máquina voadora pesava oito mil quilos! Depois do avião pronto decidiram batizá-lo de “Sampaio Corrêa” em homenagem ao Senador e Presidente do Aeroclube do Rio de Janeiro.
Tudo pronto, avião novinho em folha! A tripulação: Piloto Walter Hinton, co-piloto – Euclides Pinto Martins, mecânico de bordo – Jonh Edward Wilshusen da Fábrica Curtiss e para retratar a travessia George Thomas Bye, jornalista do “New York Word” e o cinegrafista John Thomas Baltzel da Pathé News.
A Viagem
O hidroavião com sua equipe deveria decolar no dia 16/08/1922, mas ao colocá-lo no Rio Hudson, houve uma pequena avaria na asa esquerda, adiando então sua partida. Por fim, no dia 17 de agosto de 1922, decolou do estuário do Hudson o majestoso “Sampaio Corrêa”, aplaudidos por milhares de pessoas!
A meteorologia que iniciava seus estudos, previa riscos de tempestades mas a equipe, afoita, não se importou e decolou sumindo no horizonte, assistidos das margens do Rio Hudson entre as ilhas de Manhatam e New Jersey. Vamos ver o depoimento da “Revista Semana” do Rio de Janeiro, sobre a decolagem:
” A Doca do North River, diante da Rua 86, parecia mais um formigueiro humano. Mais de um milhão de pessoas havia se aglomerado de encontro ao cais com os olhos fixos no grande pássaro mecânico. O hidroavião Sampaio Corrêa, pintado de novo, ostentava nos flancos as bandeiras consteladas das duas grandes repúblicas irmãs. Às 15:00 horas contadas uma por uma nos relógios da cidade, os possantes motores começaram a roncar soturnamente. Com quatro ou cinco manobras hábeis o aparelho movia-se, evoluía entre embarcações apinhadas de gente, procurando a parte mais ampla e livre do rio. Houve então um prodígio. Erguendo-se daquele milhão de almas em desatino, dez talvez cem milhões de vivas atroaram os ares. Concentraram-se neles, durante largo tempo, todos os rumores da metrópole tumultuosa e fervilhante. Nova Iorque que palpitou naquele brado, partido daquelas bocas de todas as idades, de todos os feitios, de todas as condições.
Dir-se-ia que era a boca da cidade que gritava”.
A verdade é que, apesar de saberem estar na época de grandes temporais, nossos afoitos aventureiros, se atreveram a iniciar a viagem. Neste mesmo dia, 17 de agosto, o avião foi obrigado a pousar em Nanten, por causa de um forte temporal. Pernoitaram ali, e decolaram de manhã com destino a Southport, onde chegaram dia 19/08. Prosseguiram viagem e dia 20 chegaram em Charlston, sem dificuldades. Reiniciaram a viagem e tiveram que pousar em West Palm Beach devido a outro temporal. Partiram dia 21 às 11:00 horas e amerissaram em Nassau, onde pernoitaram, seguindo de manhã com destino a Porto Príncipe no Haiti. Neste trecho foram surpreendidos por forte borrasca, perderam altitude e caíram no mar por volta das 20:00 horas, ao leste da ilha de Cuba, além do Cabo Maisi.
As coisas nesta noite ficaram pretas! Nossos aventureiros estavam em pleno Atlântico, escuridão total, riscos de tubarões e afogamento. Felizmente, não ficaram feridos na queda. O “Sampaio Corrêa” ainda flutuava e eles localizaram as pistolas sinalizadoras, encontradas com dificuldades no escuro. Assim os fogos de artifícios iluminaram os céus do oceano, naquela noite, num desesperado pedido de socorro! Lamentavelmente, estes sinais não foram vistos… A situação tendia a complicar, pois no avião entrava água por buracos feito pela colisão com o mar. Foi neste clima de preocupação, que Pinto Martins com seus bons conhecimentos de náutica, lembrou-se que tinham uma lanterna grande, a qual achou numa parte do avião, ainda seca. O jovem intrépido subiu no nariz da nave naufragando e passou a fazer sinais luminosos de socorro. Não demorou muito, pois perto dali, a Canhoneira da Marinha Americana “Denver”, viu os sinais luminosos e apitou, seguindo em socorro dos náufragos. Foram feitas tentativas, em vão, de rebocar o “Sampaio Corrêa” que acabou indo para o fundo do mar sob os olhares tristes de nossos aventureiros…
O próprio Pinto Martins deu a seguinte declaração ao Jornal do Brasil: “…sendo piores possíveis as condições atmosféricas, os aparelhos de altitude perderam a precisão. Reinava forte cerração e quando acreditávamos estar muito acima do nível das águas, nela batemos com violência. Com a força do choque o aparelho furou e foi invadido pela água…”
Avião perdido. Os náufragos foram levados para a Base Naval de Guantânamo, em Cuba.
Pinto Martins e seus amigos não enfraqueceram, continuaram com a idéia de provar que uma rota aérea ligando as Américas (norte e sul) era viável. Assim, acabaram conseguindo que o Jornal “The New York Word” lhes dessem um outro avião para continuação da viagem. Viajaram para Flórida, Escola Naval de Pensacola, onde outro avião adquirido pelo Jornal os esperava. Era um hidroavião com seis anos de uso, que pertencera a Base. Graças a esta doação, em 04 de Setembro do mesmo ano, em São Petersburgo, na Flórida receberam a nave e batizaram-na de Sampaio Corrêa II.
Nossos aventureiros continuavam afoitos e logo decolaram da Flórida, pousando em Porto Príncipe no Haiti em 07/09. Ali, com problemas no sistema de refrigeração do avião ficaram 30 dias parados, até que peças de reposição chegassem de navio dos EUA. Aos sete dias do mês de outubro, decolam novamente com destino a São Domingos, República Domenicana, onde pernoitam, seguindo para Porto Rico. Continuaram a viagem, chegando em Guadalupe e partiram para Martinica onde pousaram em 12 de outubro. Avião no ar novamente, com muitas dificuldades causadas por chuvas, chegam em Port Spain, Trindad e Tobago, dia 15 de outubro. Ali, perderam mais 30 dias com troca de hélices e outros consertos. Em 21 de novembro, decolam para Georgetown na Guiana Inglesa, dali para Paramaribo, Guiana Holandesa, Caiena , Guiana Francesa e, finalmente em 1º de Dezembro, pousam no Brasil, Estado do Pará, no Rio Cunani, ao norte da foz do Rio Amazonas.
Os rapazes ávidos por aventuras e estas não faltavam, prosseguem para a Ilha de Maracá, Belém, e Bragança onde obrigados por um temporal pousam no Rio Caeté. Passaram três dias em Bragança seguido viagem para São Luis. Às 12:00 horas do dia 14 de Dezembro, o Sampaio Correia desce na Baia de São Marcos desembarcando na ilha de São Luis, no Maranhão, dia 14, onde ficaram até dia 19.
Finalmente, quatro horas e meia depois da decolagem, (dia 19 de Dezembro) pousam em Camocim, terra natal de Pinto Martins. Depois das muitas já conhecidas homenagens, partem no dia seguinte para Aracati, sem pousar em Fortaleza por dificuldades de amerissagem nas águas agitadas da enseada do Mucuripe. Pernoitaram em Aracati e voaram para Natal onde dormiram um sono reparador. Logo bem cedinho, decolavam em direção ao sul. Mal viajaram 50 milhas quando o motor de bombordo apresentou um problema. Estavam sobrevoando ainda o território Potiguar, perto de Conguaretama, Bahia Formosa, e uma grave pane no motor esquerdo que forçou-os a amerissar na citada Baía. Analisado o motor descobriram que algumas engrenagens estavam irremediavelmente danificadas e tinham que ser substituídas. Só conseguiram o conserto das peças em Pernambuco, mais exatamente em Recife. Pinto Martins, que havia viajado para resolver o problema retornou, dias depois, com as peças para reparar o motor.
Foi com muita dificuldades que decolaram de Bahia Formosa, rumo a Recife. Nova pane os forçou descer em Cabedelo, sendo que desta vez a coisa era bem pior. A viagem quase terminou por ali, não fosse o Comandante da Aviação Naval, Capitão de Mar e Guerra, Protógenes Guimarães que, vendo a situação desesperadora dos viajantes com o motor irrecuperavelmente danificado, doou-lhes um novo! Esta simpática doação possibilitou a continuação da viagem.
O futuro mostraria que este Comandante teria pela frente uma bela carreira e chegaria a ser Ministro da Marinha.
Trocado o malfadado motor, eles decolam de Cabedelo e pousam no Recife. Ali, como em todos os lugares que pararam, foram muito bem recebidos, com festas, visita ao Governador enfim, todas as honrarias de heróis. Euclides, em Recife, teve a alegria de abraçar seu pai e suas duas irmãs, Abgail e Carmen. Daí para frente, a viagem seria tranqüila pois estavam no nordeste e a possibilidade de mal tempo era mínima.
Ficaram em Recife por 3 dias e seguiram viagem às 11:00 horas rumo as Alagoas, pousando em Maceió onde permaneceram até o dia seguinte. Dali até Salvador, após as festas costumeiras, foram apenas 3 horas e 50 minutos. Na capital baiana, as festas e homenagens foram muitas. Autoridades diversas, inclusive o Cônsul Americano que prestigiou as cerimônias de saudações aos conquistadores da travessia!
Partiram no final da semana, 04 de fevereiro, às 12:55 pousando em Porto Seguro às 16:30h. Após reabastecer o avião e tendo tido uma noite tranqüila, partem de manhã, 8:50h para Vitória no Espírito Santo. Eram 12 horas e 12 minutos quando tem inícios as festividades de recepção aos “viajores” do ar!
A Chegada
Faltava pouco para a chegada ao Rio de Janeiro e era necessário programar pois, uma esquadrilha da Aviação Naval, planejava escolta-los ao local da chegada!! Autoridades estariam presentes, afinal seria a grande conquista de uma rota que viria a ser explorada, no porvir, por grandes empresas de aviação mundial!!
Partiram, ansiosos, às 12:30 h., com destino a Cabo Frio e depois Rio de Janeiro! Amerissaram em Cabo Frio às 15:15 horas em 7 de fevereiro onde pernoitaram.
Às 10:35 h. decolaram voando sobre Araruama, Saquarema, Maricá e demais localidades costeiras fluminenses. Finalmente, às 11:32 horas do dia 8 de fevereiro de 1923. o avião é avistado sobrevoando a Baía da Guanabara! Ao pousar foram recebidos na lancha “Independência” do Ministério da Marinha onde o primeiro a ser abraçado pelo Senador Sampaio Correia foi Pinto Martins seguido por Hilton, o piloto, George Thomas, o jornalista e por fim o cinegrafista, John Thomas que, afinal, filmava o evento!!
Vários dias de festas e glórias aconteceram no Rio de Janeiro…..
Ref. Theofilo G. de Oliveira, Tácito. Pinto Martins. Fortaleza – Ceará – 1977.
Agradecimentos à Biblioteca Municipal de Camocim.
Pinto Martins por Ralph Cooper
Parabens BOLIVIA SOFRIDA,parabens por todas as decisões q vcs perdem para o MOTO,parabens pela sua existencia pois sem ela,não teria como me alegrar com o choro de vcs,BOLIVIA SOFRIDA(Segundo Wender),TIME DE MERDA,TORCIDA DE MERDA(Segundo Artuzinho) DE JOGADORES E TORCEDORES BEIJOQUEIROS(segundo video já mostrado neste blog),time de diretor q só contratava jogador bonito(segundo um ex-treinador Celso Freitas),meus eternos parabens ,sem vcs não teria graça o futebol maranhense
PARABENS SAMPAIO PELO ANIVERSÁRIO……. ´SÓ FALTA FAZER TIME QUE PRESTE, NAO ADIANTA PENSAR SÓ NO PATRIMONIO, SE NAO TIVER TIME BOM TUDO VAI POR AGUA ABAIXO.
PARABÉNS SAMPAIO CORREA E TODO SEU UNIVERSO TRICOLOR, QUE CURRICULO, TEM ALGUM TIME NO ESTADO QUE CHEGUI PELO MENOS NO RASTRO, POR ISSO FALO,A BOLIVIA QUERIDA FAZ A DIFERENÇA, MORRAM DE INVEJA, FUI
olha ai como teria que ser a faze do triangular, ate jogo 29 quem for perdendo ou ganhando vai se foramndo a outra partida, após isso que terminar a faze de ida, la em baixo diz que a faze de volta só inverte os campos…. jornalpequeno, isso regra de tabelas, qualquer profissional de educação fisica sabe, como é que é ida e volta, se do jeito que ta a tabela, que 1 time vai jogar em casa 3 vezes, sendo uma contra o mesmo time, nao existe, ta tudo errado, e só vão ver isso, quando o sampaio perder para o jv lideral ou empatar, pois ai o sampaio vai jogar 3 fora, sendo 2 com sao josé, só nao vao reclamar pq é no mesmo estadio e isso que a federação ta querendo complicar, pois só complicaria o jv lideral nesse caso que nao é da capital…
TABELA DO TRIANGULAR FINAL
IDA
Dia 26/03 – QUINTA-FEIRA
Sampaio x JV Lideral – 20 h30 – São Luís
Dia 29 ou dia 30/03 – DOM ou SEG
Perdedor de JV Lideral e Sampaio x São José
Dia 02/04 – QUINTA-FEIRA
São José x Vencedor de Sampaio x JV Lideral
VOLTA
Repetição dos jogos com mando de campo invertido
caro zeca, uma comissao formada por empresarios patrocinadores do jv lideral estar entrando com uma açao na justiça contra a forma de disputa do triangular final, pois no art. 02 diz que o time de melhor campanha jogará as duas ultimas partidas em casa, mas se o jv chegar a perder, no segundo jogo ja joga em casa, entao ta errado, outro erro vergonhoso na tabela, no jogo 31 o 2º indice pega o perdedor do jogo 30, como ? ai ti dou um exemplo, o jv lideral vence amanha do sampaio, ai no jogo 29 o 2º indice enfrenta o vencedor do jogo 27 ou seja, jv lideral, ai no jogo 31 o 2º indice enfrenta o perdedor do 30 e ai o jv perde e ai? o sao josé vai jogar 2 partidas dentro de casa com mesmo time??? erradissimo, ate o jogo 29 a tabela ta certa, após esse jogo que é a faze de ida, todos os jogos de volta só inverte, nao tem negocio de perdedor ou vencedor nao…. analisa isso ai… entramos na federação pra mostrar isso e nao aceitaram a correção qeu é o certo, entao os empresarios, patrocinadores e advogados do clube vai entrar em orgãos maiores querendo seu direito de melhor campanha do campeonato…. responda isso pra gente e coloca em seu blog…
Parabéns, Bolívia QUERIDA !
É um time coroado de triunfos. Único time maranhense com projeção internacional.
RUMO À SÉRIE B!!!!!!!!!!