Fim da crise no Moto, só depois do Carnaval
A diretoria do Moto só deve resolver o problema envolvendo o vice-presidente Carioca e os diretores Carlos Henrique Paixão (administrativo) e César Castro (futebol) depois do Carnaval.
Na reunião realizada na sexta-feira à tarde, os dirigentes resolveram manter o técnico José Carlos Brasília até pelo menos a partida contra o Náuutico, dia 4 de março, pela Copa do Brasil. A reunião marcada para a parte da noite e que discutiria a crise administrativa não aconteceu.
O presidente Cleber Verde deverá aproveitar o Carnaval para refletir antes de tomar uma decisão. O certo é que ele precisa mostrar para que veio. No ano passado, o Moto teve como presidente o deputado Antonio Bacelar. Sempre ausente por conta das atividades políticas, o deputado acabou arrumando uma desculpa para deixar o Papão.
Agora, com presidente Cleber Verde quase sempre em Brasília, o vice Carioca quer administrar o clube. Imagina ele que futebol é como uma prefeitura. Quando o prefeito viaja, o vice assume. Não é assim.
Cleber Verde tem no diretor Administrativo, Carlos Henrique Paixão a sua pessoa de confiança. No departamento de futebol, o homem-forte é César Amim. Sem ter o que fazer, Carioca resolveu reclamar e colocou na mídia um problema que poderia ter sido resolvido sem confusão.
A torcida rubro-negra já se manifestou contrária à permanência de Carioca, mas não tenho dúvida de se depender dos dirigentes ele deverá continuar. O grande exemplo é o caso do técnico Brasília. Os dirigentes deixaram claro que iriam mudar o treinador após a derrota para o São José. Veio a reunião com Cleber Verde e a decisão de manter o treinador.
No Moto é sempre assim. Primeiro vem o desgaste, depois o jeito é começar tudo de novo.