Confusão à vista no Moto
A briga nos bastidores do Moto entre o diretor de futebol César Castro e o vice-presidente Carioca só está começando. Estive na eleição do presidente Cléber Verde e senti que a receptividade não seria das melhores para o vice-presidente. A maioria dos conselhelheiros dobrou a boca quando surgiu o nome de Carioca. Queriam apenas o Cléber Verde.
Daí em diante começou um processo de isolamento do vice. Tudo porque alguns membros da diretoria começaram a atribuir o vazamento de informações na imprensa a Carioca. Daí em diante, as decisões tomadas pelo diretor de futebol César Castro e o diretor administrativo Carlos Henrique Paixão não chegam a Carioca.
Esse é o problema. Cléber Verde foi eleito, assumiu, esteve no Moto uma única vez e passou a bola para Carioca. O vice quer a mídia, afinal com o presidente do Moto sempre em Brasília é o vice quem estaria responsável por tocar o barco rubro-negro. César Castro e Paixão estariam aparecendo mais do que ele, principalmente Castro por conta das contratações de jogadores. O que é bem normal em uma equipe de futebol.
Além da receptividade por parte dos conselheiros que não foi boa, agora surgiu esse problema que apesar de pequeno deve ser logo resolvido pelos dirigentes rubro-negros. No Moto é assim quando alguém não é bem-vindo inicia-se logo um processo de isolamento.
Não estou fazendo a defesa de ninguém, mas uma coisa precisa se dita. Se escolheram o Carioca como vice-presidente, agora não tem como escondê-lo. Se o Carioca fala demais. É preciso ensinar a ele os segredos do futebol.
Vou aguardar os próximos capítulos dessa novela que promete ser bem longa.