O programa Bolsa-Atleta, do governo federal, vai destinar até o final deste ano R$ 40 milhões para os mais de três mil atletas nacionais e internacionais que não recebem qualquer tipo de patrocínio para treinar no Brasil. Segundo o Ministério do Esporte, esse compromisso foi assumido pelo governo federal.

Hoje (17), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da solenidade de assinatura do Termo de Adesão do Programa Bolsa-Atleta, realizado no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo. Durante a cerimônia, o presidente fez elogios ao programa e criticou a iniciativa privada, que “patrocina atletas já famosos ou que dão retorno econômico”.

O presidente também disse que pretende expandir o programa, levando a idéia para ser discutida com os prefeitos em Brasília, na Marcha dos Prefeitos. “Cada prefeito, se quiser, tem a sua pequena Bolsa-Atleta e pode criar condições para que os atletas de sua cidade possam competir”.

Embora ainda não seja uma realidade nos municípios brasileiros, a idéia do Bolsa-Atleta passará a ser adotada já no Estado de São Paulo. Segundo o governador José Serra, a idéia é que a bolsa seja destinada aos atletas paulistas que não conseguiriam receber o apoio federal.

Segundo o atleta Misael Conrado Oliveira, campeão paraolímpico do futebol de cinco para cegos, elogiou o programa. O Bolsa-Atleta “contribuiu para que nós tivéssemos, cada vez mais, o esporte virando política de Estado neste país”.

Segundo o ministro do Esporte, Orlando Silva, está é a primeira vez no programa que todos “os atletas que se qualificaram para receber a bolsa puderam recebê-la”.

“O orçamento que, há quatro anos era de R$ 6 milhões, este ano ultrapassou os R$ 40 milhões e permite que os atletas, sejam estudantes ou olímpicos, nacionais ou internacionais, possam receber a bolsa e todos os meses ter um apoio para continuar treinando e competindo”, disse o ministro.

Segundo o Ministério do Esporte, o programa oferece quatro categorias de bolsa: a olímpica e paraolímpica, com bolsas de R$ 2,5 mil; a internacional, de R$ 1,5 mil; a nacional, de R$ 700; e a estudantil, com bolsas de R$ 300.

Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil

A vantagem de jogar por um empate na segunda partida da decisão do Campeonato Maranhense agora é do Moto. O rubro-negro venceu o Sampaio por 1 a 0, ontem no Nhozinho Santos, e agora, basta que o Papão não sofra gols no jogo de volta, que será campeão.

Se o torcedor Tricolor, que foi ao estádio não gostou do resultado, o técnico Vinícius Saldanha também ficou insatisfeito. O Sampaio voltou a ter o mesmo problema da Série C deste ano: a falta de um homem-gol. O “Mais Querido” teve mais volume de jogo, mas a bola teimou em não entrar. E esse aspecto negativo foi criticado pelo técnico boliviano.

– Não adianta você mandar no jogo e sair de campo com um resultado negativo. Essa foi uma derrota que não estava no nosso contexto de trabalho. Temos mais 90 minutos e a gente só pode reverter isso com muito trabalho – disse Saldanha.

Saldanha ainda reclamou do juiz Edilson Santiago Cardoso, que segundo o treinador, não usava um mesmo critério para as duas equipes. Para o treinador do Sampaio, o Papão parava o jogo com muitas faltas e ninguém era punido. Saldanha questionou a marcação das penalidades a favor do Moto.

– É difícil falar de arbitragem, mas a convicção que este rapaz (o juiz) marcava faltas para o Moto era um negócio impressionante. Quando há um rodízio de faltas, um árbitro de qualidade dá logo amarelo. Mas eu estou mesmo impressionado com a convicção na marcação dos pênaltis. O segundo (pênalti) foi na minha frente e o cara se atirou – criticou o treinador.

O técnico do Tricolor confia no seu elenco e acredita que, na partida do próximo domingo, o Sampaio tem todas as chances de sair com a vitória após ver o seu time ter rendimento um pouco mais que o Papão.

– O Moto jogou fechado saindo no contra-ataque. E veio mais fechado no segundo tempo. O jogo estava ataque contra defesa. O Moto tem um time de qualidade e soube explorar os contra-ataques. É uma equipe bem treinada e bem armada, mas a gente não conseguiu fazer os gols. A gente pode render mais. Tem mais 90 minutos e nada está perdido – finalizou.

Redação: Paulo de Tarso Jr. / Imirante

As meninas do Boa Vontade comemoraram o empate de 1 a 1, contra o Sacramenta-PA que garantiu o time maranhense na terceira fase. No primeiro jogo, o BV havia vencido por 2 a 1, no Nhozinho Santos. O adversário agora será o Newton Lins, do Amazônia. A partida de ida será amanhã, 20, no Estádio Vivaldo Lima, em Manaus. O jogo de volta será no sábado, às 19h, no Nhozinho Santos.