O técnico Dário Lourenço resolveu inovar. Em um treino fechado para a imprensa realizado no campo do Kaza, ontem à tarde, em Ananindeua, o treinador mudou o Paysandu dos pés a cabeça.
A equipe que enfrenta o Sampaio, na tarde do próximo domingo, fora de casa, pode sair do 4-4-2 para o 3-6-1, além de apresentar novidades na composição do time titular da defesa ao ataque.
Segundo o comandante alviceleste, que preferiu não confirmar os titulares para o duelo contra o Tubarão Maranhense, o Bicola não medirá esforços para garantir os três pontos, mesmo jogando longe de seus domínios. Dentre as prováveis mudanças no time titular, Bernardo pode aparecer no miolo-de-zaga ocupando o posto de Tales, Daniel tem possibilidades de entrar no meio-campo, assim como o volante Mael de estrear desde os primeiros minutos de bola rolando.
“ Sabemos que se trouxermos os três pontos, trazemos a classificação, mas, se empatarmos, também não vou considerar um resultado ruim”. “É importante entrarmos em campo focados em arrancar pontos deles para, dentro de casa, conseguirmos a vaga na terceira fase”, declarou Dário referindo-se ao encontro com o Águia de Marabá, na próxima quarta-feira, no Mangueirão.
Sobre as chances de mudança radical na disposição dos jogadores dentro de campo, com o time atuando pela primeira vez diferente do 3-6-1, o comandante do Papão avisa que o grupo está preparado para atuar em qualquer sistema. “Gostei da equipe no 3-6-1 e no 4-4-2 também. É importante o time corresponder das duas formas, já que variações podem acontecer durante a partida”, finalizou.
Descaso
A decisão da comissão técnica do Paysandu em comandar um treino de portões fechados, ontem à tarde, no campo do Kaza, em Ananindeua, irritou jornalistas que cobrem o dia-a-dia do clube. Tudo por conta da displicência da assessoria de imprensa do clube que não anunciou a decisão às equipes de reportagens que se dirigiram ao local do treinamento. Márcio Lage, responsável pela assessoria, admitiu em entrevista à Rádio Clube que não avisou ninguém sobre o trabalho de portões fechados, mesmo depois de ter sido comunicado sobre o fato no dia anterior. (R.G)
Ronaldo Gillet, Diário do Pará