O maranhense Abuda chegou em um momento em que o Avaí era cobrado pelos empates. Após a estréia do ex-vascaíno, o Leão conquistou três vitórias seguidas, e o atacante marcou duas vezes.
— Quero dar seqüência ao trabalho e os gols vão sair — diz.
Antes da estréia de Abuda, o Avaí havia vencido o Paraná, na primeira partida, e empatado os outros quatro jogos. Contra o Vila Nova, o atacante teve sua chance, e o Leão venceu por 4 a 1. A entrada do jogador marcou também a mudança de esquema: o time passou a usar o 4-4-2 em vez do 3-5-1.
Abuda só faria o primeiro gol no Avaí na segunda partida, contra o América. No confronto diante do Ceará, marcou novamente em um momento importante, quando o Leão perdia por 1 a 0.
— A boa fase do ataque se deve a dedicação nos treinos. Só assim conseguimos marcar — afirma Abuda.
O Avaí marcou 17 vezes e sofreu oito gols no campeonato. A maioria dos tentos, no entanto, foram feitos após a chegada de Abuda e a mudança de esquema tático: 11 vezes.
Os treinamentos de finalização estão sendo a tônica. Nesta terça-feira, após um trabalho com campo reduzido, Silas colocou o time para chutar e cabecear no gol. Nesta terça-feira, será realizado um coletivo com portas fechadas.
Nesta Série B, nenhum pênalti foi marcado a favor ou contra o Avaí. Mas Eduardo Martini manifestou-se sobre a polêmica da ‘paradinha’.
— A tática deixa o goleiro em uma situação ruim. Muitas vezes, o arqueiro, que não pode se adiantar, escolhe um canto e pula com força máxima. Fica ridículo, parece deboche. Acho que isso deveria ser revisto.