Com Dinamite, Lopes e estátua de Romário podem cair no Vasco

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014931342-dp00.jpgDois dias após ver a sua chapa eleger 120 nomes para o Conselho Deliberativo do Vasco, o candidato da oposição, Roberto Dinamite, conversou com a imprensa acompanhado de alguns membros de sua diretoria. No bate-papo, o ex-jogador, que está se preparando para o embate final com Eurico Miranda, não abriu muito o jogo sobre os possíveis reforços para o time, de parceiros ou de futuros profissionais para compor o departamento de futebol. Mas deu a entender que duas mudanças vão acontecer logo que assumir o cargo, caso consiga vencer o pleito da próxima sexta-feira, na sede da Lagoa. O técnico Antônio Lopes e a estátua de Romário dificilmente vão permanecer no clube.

Roberto Dinamite não falou abertamente, mas nos exemplos que deu aos jornalistas deixou bem claro que não é a favor do tipo de homenagem feita a Romário. Certo mesmo é o retorno da camisa 11 à equipe cruzmaltina.

– Vamos nos reunir em um primeiro momento para ver a real situação do Vasco. A primeira causa, não por quem fez, mas pelo que significa, é a volta da camisa 11 ao time vascaíno. A forma de homenagear um atleta não é guardando uma camisa no armário, mas sim sendo utilizada por outros atletas. A estátua não é prioridade para nós, mas se colocarmos estátuas de todos os ídolos, a gente teria que colocar uma do Ademir, do Barbosa, do Vavá e até minha – diz o dirigente, contrariado com a homenagem feita a Romário.

Sobre o técnico Antônio Lopes, Roberto elogiou o atual comandante vascaíno e disse não se importar com a amizade que existe entre o profissional e o atual presidente vascaíno. Para ele, não é o momento de falar de nomes de treinadores e atletas, mas manda o seu recado para o atual treinador.

– Conheci o Lopes no início da década de 80, mas, com todo respeito a ele, quando chegou ao Vasco eu já era o Roberto Dinamite. Ele era estagiário, saiu para trabalhar no Olaria e depois voltou para comandar o Vasco em 1982. Temos uma relação ótima, de respeito e profissional. Ele sempre me deu abertura para falar. Não é o momento de falar disso agora – afirma Dinamite.

No último sábado, a chapa de oposição conseguiu eleger 120 nomes para o Conselho Deliberativo. Além dos 150 membros natos e dos eleitos por Roberto Dinamite, 30 são escolhidos pelo atual presidente Eurico Miranda, que saiu derrotado no fim de semana. Agora, na próxima sexta-feira, na sede do clube na Lagoa, Zona Sul do Rio de Janeiro, os 300 conselheiros vão ter a missão de apontar o nome do novo mandatário vascaíno.

Leia a reportagem de Márcio Iannacca, no Globoesporte.com

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Renato: ‘Um título desses não tem preço’

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014947726-dp00.jpgSe o técnico Renato Gaúcho, nas últimas semanas, já fazia questão de fixar na cabeça dos jogadores a importância da conquista do título da Libertadores para a história de cada um deles e do Fluminense, a chegada a Quito fez o treinador tricolor reforçar ainda mais o discurso. O frio, a altitude, a velocidade da bola e as palavras de Renato tornam impossível a possibilidade de algum jogador perder o foco.

– É a final mais importante da história de cada um. Todo mundo tem de se doar porque não há nada que pague um título desses. Se formos campeões daqui a cem anos todo mundo vai continuar sabendo que estes jogadores aqui foram os que conquistaram o primeiro título da Libertadores da história do Fluminense – diz Renato.

Sempre perguntado sobre os perigos da altitude, o treinador tricolor foi bastante sincero em sua resposta.

– Numa hora dessas, tudo é ruim. A altitude, o frio, tudo. Mas não tem desculpa. Time que quer ser campeão tem de superar todos os obstáculos.

No primeiro treino da equipe no Equador, no Estádio Atahualpa, houve até espaço para brincadeira. Renato, que participou da atividade, estava ofegante ao seu final e teve que ouvir gracinhas dos comandados, mas respondeu na mesma moeda.

– Eles falaram que eu não ia agüentar, mas já passei por isso, joguei em La Paz com 3.800 metros de altitude e fui campeão. Agora é a hora deles e quero ver se vão fazer a mesma coisa. Lá no Olímpico, em Porto Alegre, eles viram como sou tratado pelos gremistas. Sabe por quê? Porque ajudei a conquistar o título mais importante da história do Grêmio. Agora quero que eles façam a mesma coisa, pois é uma alegria que não tem preço. Temos de colocar essa faixa no peito de qualquer jeito.

Leia a reportagem de Caio Barbosa, do Globoesporte.com

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Romário: ‘Estou acostumado às palhaçadas do futebol’

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Baixinho afirma a jornal não se importar com possibilidade de Roberto Dinamite tirar a homenagem aos mil gols de São Januário

romario.jpgEmbora tenha se emocionado muito no dia em que sua estátua em homenagem aos mil gols foi inaugurada em São Januário, Romário fez pouco caso da possibilidade de Roberto Dinamite tirá-la do estádio do Vasco, caso tenha confirmada pelo Conselho Deliberativo do clube a sua eleição para presidente. O Baixinho não se mostrou surpreso e afirmou que este tipo de coisa não o magoa.

– O que eu posso falar é que eu mando na minha casa e cada um manda na sua. Essas coisas do futebol não me magoam. Estou acostumado às palhaçadas do futebol – diz em entrevista ao jornal “O Dia”.

Mas o Baixinho fez questão de mostrar que suas palavras não significam desdém pela estátua:

– Se ela continuar lá em São Januário, eu vou achar bacana. Mas, se quiserem tirá-la de lá, ninguém vai morrer. Sou um cara realizado. Eu vou continuar feliz. Minha mulher, minha mãe, meus filhos vão continuar felizes do mesmo jeito que são hoje.

Perguntado se achava que a estátua ficaria definitivamente em São Januário, Romário respondeu:

– Não só eu, como todo mundo pensou isso, né? Mas eu não vivo mais isso. Construí uma vida paralela ao futebol. Tenho uma vida.

O ex-jogador disse ainda não torcer nem para Roberto Dinamite, seu ex-companheiro de ataque no Vasco, nem por Eurico Miranda, seu amigo com quem teve leve estremecimento quando deixou o clube depois de uma frustrada passagem como técnico do time este ano. E avisou que não haverá jogo de despedida.

Por fim, ele disse que quando pode assiste aos jogos da seleção brasileira, demonstrou sua confiança no trabalho do amigo Dunga e opinou sobre a convocação de Ronaldinho Gaúcho para os Jogos Olímpicos de Pequim:

– Se ele quiser voltar pra valer, será importante para a seleção. Qualidade para jogar, ele tem.

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Série C: Santa com trabalho de espionagem

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Para conseguir começar o Campeonato Brasileiro da Série C com o pé direito, diante do Campinense/PB, no dia 6 de julho, em Campina Grande, o Santa Cruz irá contar com a ajuda de alguns “espiões” para passar informações sobre o adversário da estréia.

Todos os “informantes” são ex-jogadores do Treze/PB, grande rival da Raposa do Nordeste. Ao total, a equipe é composta por cinco integrantes: o lateral-direito Marcos Vinícius, os volantes Garrinchinha e Reinaldo, o atacante Cléo, além do zagueiro Wescley, que veio do Barbalha/CE, mas defendeu as cores do Galo da Borborema no Campeonato Paraibano.

Os agora corais já passaram alguns segredos ao treinador Fito Neves sobre a maneira de atuar do adversário na estréia da Terceirona.

Apesar das informações repassadas, a “equipe de investigações” do Tricolor não guarda boas lembranças do Campinense. No Estadual deste ano, o Treze conquistou o primeiro turno da disputa e era tido como favorito ao título, porém, a Raposa do Nordeste venceu a outra metade da competição e forçou uma final.

Na grande decisão, o Rubro-negro paraibano atropelou a equipe formada pelos atualmente atletas corais, e venceu as duas partidas da finalíssima, por 3×0 e 2×0, respectivamente. Com a conquista, o Campinense chegou ao seu 17° estadual, dois a mais que o Galo da Borborema.

Mas apesar da conquista, a diretoria da Raposa não conseguiu segurar alguns atletas importantes da campanha vitoriosa do Paraibano, como o trio de atacantes Marquinhos Marabá, Fábio Júnior e Almir, com este último tendo deixado o clube na semana passada para atuar no futebol coreano. “Os principais atletas, decisivos no Estadual já se foram, no entanto, as peças do sistema defensivo ficaram”, disse o pequenino Cléo, que mede 1,59 metro.

Procura

A 12 dias do início da Terceirona, a diretoria coral corre para conseguir contratar o tão sonhado meia armador, pedido do treinador Fito Neves e prioridade dos dirigentes corais.

A explicação dos cartolas é que não há peças disponíveis no mercado da bola. Para piorar, sem conseguir contratar, o Tricolor ainda pode perder mais um jogador anunciado como reforço.

O goleiro Alexandre Fávaro ainda não recebeu a liberação do presidente do Mirassol/SP, seu atual clube.

Fonte: Folhape

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Cambistas se aprimoram, torcedor sofre

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A clonagem de ingressos, que resultou na prisão de cinco pessoas em Curitiba, no sábado, em operação conjunta entre as polícias do Paraná e do Rio de Janeiro, não é a única modalidade de fraude na comercialização de bilhetes para jogos de futebol no Brasil. Desvio de ingressos verdadeiros, venda de meia-entrada com preço de inteira e adulteração de bilhetes de partidas anteriores estariam entre as formas de ação do grupo detido no fim de semana.
– Existem vários modus operandis destas quadrilhas organizadas. Em Curitiba só pegaram um item – diz Válter Balsaneli, diretor da BWA e da Ingresso Fácil, empresas que prestam serviço de emissão de tíquetes e manutenção de catracas em diversos estádios do Brasil, entre eles o Couto Pereira.
Segundo a investigação da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas (DEDC), a quadrilha fabricava cargas extras de ingressos dos jogos realizados no Alto da Glória e reproduzia os bilhetes para partidas disputadas em outros estados (assita no vídeo como funcionava o esquema). Nos dois casos, as entradas eram repassadas para cambistas. Caberia a Jurimar César Domakoski, representante da BWA em Curitiba, validar os códigos dos ingressos, garantindo que eles não fossem rejeitados nas catracas.
Quando foi detida, a quadrilha se preparava para clonar ingressos do jogo Fluminense x LDU, marcado para 2 de julho, no Maracanã, pela final da Libertadores. Na semana passada, o grupo já havia reproduzido entradas para Brasil x Argentina, válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

Globoesporte.com e Gazeta do Povo Online

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Paulo Bassul diz que tentou alertar Iziane

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O corte de Iziane da seleção brasileira foi um dos assuntos principais do “Bem, Amigos!”, do SporTV. Nesta segunda-feira, o técnico Paulo Bassul esteve no programa e relatou que há anos tem problemas com a jogadora. Segundo o treinador, desde a época de juvenil, quando os dois trabalharam juntos pela primeira vez, ele tenta alertar a atleta que os seus conceitos estavam trocados.

– Ela não tem um título no currículo. No ano passado, conversei com ela e perguntei: “Até quando você vai continuar sendo cestinha de todas as competições que disputa, mas sem título?” A ordem de prioridade dela está invertida, mas ela verbaliza isso. Fala que os seus contratos são baseados em cestas, que os clubes vão olhar quem é a cestinha e que ela não quer saber, pois é assim que ela é – lamenta ele.

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Ave, Lenilson. Maranhense brilha no Remo

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Ronaldinho do Baenão curte dia de príncipe após o triunfo

2227431600_514be049de_m.jpgLenilson provou na decisão do segundo turno do Campeonato Paraense-2008 que, quando enfrenta o Paysandu, é mesmo o cara. Foi assim contra os rivais pela quinta rodada do primeiro turno, quando marcou um dos dois gols em uma vitória por 2 a 1. No último domingo, o cabeludo, apelidado por alguns torcedores de “Ronaldinho Gaúcho do Baenão”, anotou dois gols no triunfo por 3 a 2.

Sem tempo para descansar e curar a ressaca do triunfo no returno, Lenilson se apresentou ontem à tarde ainda comemorando os bons resultados. “Fico muito feliz em saber que o trabalho vem dando resultado. Pude realizar uma grande partida e contribuir de forma fantástica para a conquista do título do returno. Espero seguir assim e ajudar muito mais a minha equipe a seguir em um caminho de vitórias”, declarou.

Sobre os apelidos depreciativos, como “Ronaldinho Paraguaio”, recebido pouco tempo depois de chegar ao Baenão, Lenilson apontou o assunto como “superado”. “Ainda bem que pararam de me chamar de ‘Ronaldinho Paraguaio’. Minha inspiração no final de semana começou com a vitória do Felipe Massa, que venceu a corrida na França e assumiu a liderança do mundial de Formula 1”, revelou.

1204545504.jpgNos braços da torcida, o meia garante que pode fazer mais pelo Leão. “Quando você tem o carinho do torcedor fica difícil medir o tamanho da felicidade na medida em que os bons resultados vão sendo alcançados. Quero mais e, se nos concentrarmos corretamente, afinando o time para as duas decisões, temos boas chances de levantar mais um troféu”, garantiu o camisa 10.

Dentre os objetivos do meio-campista, tocar o trabalho no Leão no Estadual e seguir para a disputa da Série C dão a tônica. “Minha família deve estar orgulhosa de mim lá no Maranhão. Confesso que fiquei sem palavras durante o apito final, mas, quando a ficha caiu, me dei conta de que com a união que tivemos o resultado não poderia ter sido outro”, finalizou.

Leia a reportagem de Ronaldo Gillet, do Diário do Pará

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Dário Lourenço assume o Paysandu

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bol3246.gifNinguém resiste a um mau resultado no Re-Pa. A perda do título do segundo turno do Campeonato Paraense para o arqui-rival Remo, domingo passado, vitimou o técnico Charles Guerreiro, que não ficará no comando do Paysandu para o restante do ano. A cúpula bicolor, no entanto, correu rápido e anunciou, no início da tarde, o nome do carioca Dário Lourenço, 49, como substituto.
A justificativa dos dirigentes foi que, para o Nacional, as apostas deveriam recair sobre um comandante mais experiente. Segundo informou ao Bola o assessor direto da presidência, Rui Salles, Lourenço foi opção única. Ele chegará hoje a Belém com o auxiliar técnico Russo, ex-jogador do Volta Redonda (RJ), e o preparador físico Marcelo Dezane, que trabalhará com Fernando Silva.
Desta forma, a diretoria – que antes havia garantido que Charles Guerreiro continuaria no cargo para a Série C do Campeonato Brasileiro, que começa no próximo mês – mudou de idéia. Guerreiro, que foi comunicado em sua própria casa, ontem pela manhã, que estava fora dos planos do clube, reagiu com surpresa.

Dário Lourenço é todo otimismo para assumir o comando técnico. O novo treinador – o quarto neste primeiro semestre na Curuzu – prevê dias de glória na Terceira Divisão e a subida do clube para a Série B. Sem temer as armadilhas a cada fase do torneio, Lourenço, que tem no currículo a proeza de ter levado o Volta Redonda ao vice-campeonato carioca de 2005, sonha em se consagrar no Papão e deslanchar a biografia – que inclui uma rápida passagem pelo Vasco. Na Colina, ele se desentendeu com Romário e perdeu na queda-de-braço com o Baixinho. Ontem à tarde, por telefone, ele falou com a reportagem direto de Macaé, interior do Rio.

BOLA – Como você recebeu o convite para vir dirigir o Paysandu?
DL – Vejo como uma grande oportunidade para alavancar a minha carreira. Fui chamado em outras duas oportunidades, mas estava com compromisso em outros clubes, uma delas no Bacabal, no Maranhão, onde conquistei este ano a Taça São Luís. Agora estou rescindindo o meu contrato com o Macaé e viajo amanhã (hoje) para Belém. Por sua história e tradição, o Paysandu merece ser recolocado na Série B e trabalharemos forte para isso.

BOLA – De que forma costumam atuar suas equipes?
DL – Gosto de time no esquema tradicional, o 4-4-2, com dois atacantes, laterais que saibam defender bem e apoiar com eficiência. Tem que ser uma equipe forte. Não há como ser diferente numa competição difícil como a Série C.

BOLA – E contratações? Já existem nomes agendados?
DL – Não. O grupo do Paysandu tem bons jogadores e faremos uma avaliação. Devemos fechar com alguns nomes. Quero ter à disposição atletas em condições de brigar por uma vaga no time. Um bom banco é importante para a caminhada no Brasileiro. Não faço questão de ter gente no banco só para fazer número.

BOLA – Como avalia a Terceirona nesta temporada?
DL – Será uma competição complicada, com fases classificatórias, como num mata-mata. Vai ser assim até o octogonal. O grau de dificuldade é grande, mas eu gosto desse sistema. O nosso objetivo é subir de divisão.

BOLA – O Paysandu estréia contra o Bacabal no dia 6 de julho, seu ex-clube. Isso facilita seu trabalho?
DL – Acho que houve mudanças desde que saí de lá, mas o time é forte, tem bons jogadores e a prefeitura local está investindo na equipe. O Bacabal agora é adversário e preciso vencê-lo para começar bem a competição. É uma motivação maior de minha parte.

Diretoria pode anunciar nomes

Dário Lourenço não traz nenhum jogador a tiracolo, mas a administração alvi-azul já se movimenta para fechar negócio com quatro novatos a qualquer momento. Um zagueiro, um volante, um meia e um atacante estão sendo sondados pelo assessor da presidência, Rui Salles, e pelo diretor de Futebol Antônio Cláudio Costa.
Os possíveis reforços têm a intermediação do agente Mauro Morishita, que se encontra em Belém e cuja base de ações fica em São Paulo. Morishita, que faz transações com atletas locais para outros Estados desde 1991, não identificou o quarteto, mas não escondeu que alguns nomes estão na Série B e outros no futebol paulista.

Leia a reportagem de J. R Rodrigues, do Diário do Pará

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Exclusivo: Paulo César é ‘perdoado’ no Sampaio

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paulocesarblog1.jpgO que ninguém mais imaginava vai acontecer hoje. O meia Paulo César será a principal novidade no treinamento do Sampaio. Quem duvidar é só conferir daqui há pouco no CT do Turu.

O jogador e o técnico conversaram demoradamente nesta segunda-feira. Durante a conversa, o treinador decidiu ‘perdoar’ o ex-capitão Tricolor que agora terá que reconquistar a condição de titular da equipe.

Segundo o treinador Celso Teixeira, antes mesmo da partida contra o Moto ele já vinha estudando a possibilidade de reintegrar o jogador.

– Essa situação ficou muito ruim tanto para mim quanto para o Paulo César. Eu cheguei à conclusão que deveria dar nova oportunidade até pelo que o Paulo já fez no futebol e não seria justo ele praticamente encerrar a carreira por minha causa. Conversamos agora à noite e ele voltará a treinar pela manhã – explicou.

Durante a conversa com Celso Teixeira, Paulo César explicou que foi mal interpretado e disse que as colocações que fez no vestiário tinham a única intenção de ajudar a melhorar o rendimento da equipe.

Paulo César foi afastado do Sampaio no mês de maio ao criticar o treinador no vestiário após a partida contra o Nacional pelo 1º turno do Campeonato Maranhense.

Celso Teixeira disse ao BLOG que mesmo com a volta de Paulo César, o capitão da equipe continuará sendo o goleiro Rodrigo Ramos.

– O Rodrigo é uma pessoa hoje da minha inteira confiança. Ele vai continuar como capitão do time, mesmo com a volta do Paulo – afirmou.

Adãozinho descartado

Celso Teixeira praticamente descartou o retorno do meia Adãozinho do clube.

– O Adãozinho me ligou e eu falei com o Sérgio Frota. Ele queria explicar sobre os jogadores que estiveram no Sampaio recentemente e que parece que teriam usado o nome do Adãozinho e durante a conversa ele manifestou interesse em retornar ao clube – disse.

O treinador disse que o time do Sampaio tem algumas carências e uma delas é um meia de criação. Mesmo com o retorno de Paulo César, o técnico Celso Teixeira disse que insistirá na contratação de um outro jogador para a posição.

Celso Teixeira também deixou escapar que até o início do Campeonato Brasileiro Série C o Sampaio deverá contratar mais um volante e um outro atacante.

Preocupação com Piá e Maurício Pantera

O treinador do Sampaio manifestou a sua preocupação com o rendimento dos dois jogadores no clássico com o Moto. Piá foi substituído no intervalo da partida e o atacante Pantera não deu um chute sequer a gol.

– Eles realmente não estiveram bem e por enquanto a cobrança é mais minha embora alguns torcedores tenham reclamado. O Piá e o Pantera até pelo nome que possuem precisam render mais. Já conversei com os dois e vamos trabalhar para melhorar o desempenho deles nos jogos – admitiu.

Gols de bola parada

Celso Teixeira disse aos jogadores após a partida que um time como o Sampaio não pode tomar tantos gols de bola parada.

– Nós temos treinado isso quase todos os dias e com a altura dos nossos três zagueiros (Mimica, Leandro e Toninho) não podemos tomar gols de bola parada. Foi assim contra o Santa Quitéria e no jogo com o Moto. Vou corrigir o posicionamento nos próximos jogos, mas é importante que eles redobrem a atenção durante os noventa minutos, senão acontece tudo de novo – explicou o técnico do Sampaio.

Ivanzinho é o novo titular

O atacante Ivanzinho deverá iniciar a partida contra o São José no time titular no lugar de Kena. Segundo o técnico Celso Teixeira isso só não vai acontecer se o jogador não se recuperar de uma pancada que levou na canela no lance que originou o gol de empate no clássico com o Moto.

– Ele entrou e resolveu outra vez. Se ficar recuperado da pancada que levou vai para o jogo logo de início – finalizou.

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