Técnico perdoa a atleta, mas diz que incompatibilidade entre os dois impede que eles trabalhem juntos, e afirma que assunto é página virada
No meio da euforia pela conquista da vaga para as Olimpíadas de Pequim, o técnico Paulo Bassul, da seleção brasileira feminina de basquete mostrou a sobriedade costumeira para analisar a situação da ala Iziane, que recusou-se a entrar em quadra na partida contra a Bielorrússia e foi desligada da equipe na véspera da partida contra Angola, que classificaria o Brasil para a disputa da última vaga em pequim contra Cuba.
– Iziane é página virada, aé pelos problemas que aconteceram antes deste Pré-Olímpico Mundial. Nós temos formas diferentes de trabalhar, e a essência de tudo não mudou. No meu grupo ela não joga mais. Ela nem precisa me pedir desculpas, até porque não pediu até agora. Ela está desculpada, justamente por essa não ser uma questão pessoal. Estou muito tranqüilo para dizer que comigo no comando do grupo, ela não joga – disse, em entrevista à ESPN Brasil.
Muito emocionado, Bassul aproveitou para agradecer à Confederação Brasileira de Basquete, que segundo ele, apoiou integralmente sua decisão de cortar Iziane do Pré-Olímpico.
– Gostaria de ffazer um agradecimento público à direção da CBB, que me apoiou integralmente. Após o ocorrido, me foi feita uma única pergunta: se eu estaria tranqüilo e de cabeça fria. Diante da minha confirmação, o que me foi dito foi que eu teria todo o apoio da Confederação, e foi o que aconteceu. Sou grato por esse voto de confiança.
O treinador também analisou os últimos dias da equipe, após a derrota para a Bielorrússia.
– Esse grupo merecia mais algum tempo para trabalhar. Após a derrota para a Bielorrússia, eu disse às joadoras que o resultado não foi uma catástrofe, mas sim uma oportunidade a mais que ganhamos. Após a vitória sobre Angola, ficamos entre o céu e o inferno. Escolhemos o ceu, e fomos para cima das cubanas. A derrota para a Bielorrússia foi merecida, e a volta por cima foi mais merecida ainda – finalizou o treinador, que classificou o Brasil para as quintas Olimpíadas seguidas.
Fonte: Globoesporte.com
É lamentável a atitude da Iziane. Ela revelou-se, no mínimo, uma pessoa egocêntrica e muito mal-educada. Precisa calçar as sandálias da humildade e se penitenciar muito pela atitude irresponsável. Se não fosse esse ato estúpido, todos a defenderiam contra o técnico que a manteve por muito tempo fora do jogo, mas depois dessa, ninguém a defenderá e ela só volta à seleção quando o inferno congelar.