A euforia pela conquista da última vaga para o torneio feminino de basquete nas Olimpíadas de Pequim fez com que as jogadoras da seleção brasileira esquecessem até mesmo o maior problema que a equipe teve durante a disputa do Pré-Olímpico Mundial: a crise provocada pela ala Iziane. Para as atletas, no entanto, a jogadora fez parte do grupo e ajudou o Brasil a conquistar a vaga.
– A saída da Iziane foi um momento muito difícil, mas que mostrou o quanto esse grupo é unido. Gostaria de dizer a ela que o grupo gosta muito dela, e que ninguém a esqueceu. Gostaria que ela esfriasse a cabeça e conversasse com o Paulo Bassul. Sem dúvida, a Iziane seria muito importante em Pequim – disse a veterana Claudinha, de 32 anos, em entrevista à ESPN Brasil.
claudinha fez questão de agradecer o apoio da torcida que esteve presente a todos os jogos do Brasil, e também a quem teve de se ausentar da equipe por problemas de saúde ou pessoais.
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– Gostaria de agradecer e de mandar um beijo especial à Érika e à Karen, que não estiveram conosco por problemas de lesão, e ao Cesinha (auxiliar-técnico), que teve de voltar ao Brasil por problemas de saúde com a esposa dele. Vocês também fazem parte dessa equipe.
A pivô Êga, uma das mais falantes da equipe, definiu em uma palavra a luta do Brasil para chegar a Pequim: superação.
– Superamos todo tipo de dificulades a cada dia de treino. Passamos por diversos problemas, até mesmo o da saída da Iziane, e o grupo se mostrou fechado e muito unido. A vitória sobre Cuba e a conquista da vaga em Pequim é a recompensa por todo esse esforço.
Para Karla, que substituiu Iziane na equipe titular, a união das jogadoras foi fundamental para a conquista da vaga olímpica.
– Nós precisávamos nos fechar em torno do objetivo maior para que essa vaga viesse. Acho uma pena que a Iziane não esteja conosco nesse momento de alegria, que é muito grande.
A armadora Natália revelou que pagará uma promessa pela conquista da vaga em Pequim.
– Durante o Campeonato Sul-Americano, eu prometi que, se o Brasil conquistasse uma vaga em Pequim, eu subiria o Cruzeiro, em Aparecida do Norte, descalça. A vaga veio, então eu tenho que pagar a promessa – disse, rindo.
aff… não pode ser elogiada q já se acha uma estrela! essa não deve jogar nunca mais na seleção!
Ela tá se achando… Por isso nunca vai conseguir ser um ídolo do basquete, como foram Hortência, Paula, Janeth etc. Faltou respeito com o povo brasileiro!
Se esse Iziane jogasse o equivalente a sua feiura, o Brasil era campeão em tudo!