O atacante Tico Mineiro pegou toda a diretoria do Sampaio Corrêa de surpresa. O atacante havia marcado de se apresentar ao clube na noite desta terça-feira, em São Luís, mas ao invés disso desembarcou no rival Bacabal, clube que também irá disputar o Campeonato Brasileiro da Série C.

O jogador havia dito para diretoria do Sampaio Corrêa que estava com problema de saúde na familia, mas pelo visto a questão deve ser financeira. O técnico Celso Teixeira, que já trabalhou com o atacante no CRB e no Corinthians Alagoano, é o mais desapontado com o fato, e não poupou críticas ao atleta. 
 
“Eu havia indicado o jogador para diretoria que não mediu esforços para contratar o jogador, mas no futebol ainda tem gente mal carater, algum tempo atrás o Tico Mineiro estava largado e machucado, eu o ajudei colocando ele em minha casa e levando ele para fazer tratamento no Nivaldo Baldo em Campinas, faltou ética do jogador que já havia acertado com o clube”, desabafou irritado
o treinador.

A preferência do atleta para atuar pelo Bacabal foi o lado financeiro, uma vez que o atleta já havia se comprometido com o presidente do Sampaio, Sérgio Frota. O dirigente já deixou bem claro que para jogar no clube é necessário estar dentro da faixa salarial estipulada pela diretoria, que paga os salários sempre em dia.

De novo

Não é a primeira vez que o atacante deixa um clube na mão. Em 2007, Tico Mineiro deixou o Santo André repentinamente, após ficar somente um mês no clube, para espanto dos dirigentes do time do ABC. Neste ano, o jogador defendeu o Crac, de Catalão-GO no Campeonato Goiano, e marcou apenas dois gols e perdeu um pênalti, depois chegar com fama de artilheiro.

 Agência Futebol Interior

O futebol brasileiro pode comemorar mais um gol de placa. Ganhou neste fim de semana um estímulo importante. O programa ‘Globo Esporte’, da TV Globo, em parceria com o GLOBOESPORTE.COM, criou o Prêmio Friedenreich, que passará a ser entregue no fim do ano ao artilheiro da temporada. Todos os que disputam as Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro estão na briga. Além dos gols marcados nas três divisões da competição, serão contabilizados os feitos nos Estaduais, na Copa do Brasil, na Taça Libertadores da América e na Copa Sul-Americana. O maranhense, Kléber Pereira, lidera o ranking parcial da artilharia, com 21 gols marcados nesta temporada.

O vencedor receberá o troféu no dia da entrega do Prêmio Craque do Brasileirão. E terá motivos de sobra para lustrá-lo exaustivamente e guardá-lo com destaque. Representa a homenagem a um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro.

Artilheiro e cerebral

Se Charles Miller trouxe a bola para o país e deu, com isso, o pontapé inicial para aquela que se tornou a grande paixão nacional, Artur Friedenreich foi um dos pioneiros do talento “made in Brazil”. Tanto com a bola nos pés quanto na capacidade de mandá-la para as redes. Se há controvérsias sobre o número de gols marcados pelo atacante – uma estatística aponta 1.329, apesar de outras assegurarem pouco mais de 500 -, a história, seja pelos recortes de jornais ou pelos testemunhos dos já saudosos bisavós, confirma que Fried foi o jogador cerebral no início do século 20.

Antes de Leônidas da Silva, Tim e outros grandes atacantes geniais, Friedenreich já se desvencilhava dos zagueiros com o drible curto e o jeito moleque. Surgia nos anos 10, e se mantinha pelos anos 20 e 30, o primeiro craque do improviso. Terror dos goleiros com os chutes de efeito indefensáveis ele também foi. Filho de um comerciante alemão e uma lavadeira negra brasileira, nascido no bairro da Luz, em São Paulo, a 18 de julho de 1892, o mulato claro de olhos azuis driblou também o preconceito e começou a carreira no Germânia.

Depois, colecionou títulos. Sete de campeão paulista (seis pelo Paulistano, hoje apenas um clube social, e um pelo São Paulo da Floresta, que deu origem ao atual São Paulo Futebol Clube), uma Copa Rocca (1914) e dois Sul-Americanos (1919 e 1922) pela seleção brasileira. Na final de 1919, marcou o gol da vitória de 1 a 0 sobre o Uruguai e ganhou da imprensa internacional o apelido de “El Tigre”, pela técnica e valentia com que jogava.

Oito vezes artilheiro do Campeonato Paulista, “El Tigre” parou de jogar em 1935, aos 43 anos, defendendo o Flamengo em jogos de exibição. Morreu em 1969 com a frustração de não ter disputado uma Copa do Mundo – por pouco conseguiu em 1930, apesar dos 38 anos. Mas foi pioneiro de títulos na seleção brasileira e também na maior alegria do futebol. Gol era com ele mesmo. Por isso, seu nome na taça só valoriza o prêmio.

Os principais artilheiros do futebol brasileiro em 2008

Kléber Pereira – Santos – 21 gols
Vandinho – Avaí – 21 gols
Keirrison – Coritiba – 20 gols
Wellington Paulista – Botafogo – 19 gols
Mendes – Juventude – 19 gols
Alex Mineiro – Palmeiras – 19 gols
Diogo – União-MT – 18 gols
Hugo Henrique – Sergipe – 18 gols
Adriano – São Paulo – 16 gols
Alex – Internacional-RS – 16 gols
Tulio Maravilha – Vila Nova – 16 gols
Paulo Isidoro – Fortaleza – 16 gols
Geraldo – Náutico – 16 gols
Souza – Fluminense-BA – 16 gols
Tatu – Vitória da Conquista-BA – 16 gols
Romerito – Sport-PE – 16 gols
Pablo – Ivinhema-MS – 16 gols
Careca – Águia Negra-MS – 15 gols
Wellington – Náutico – 15 gols
Marcelo Moreno – Cruzeiro – 15 gols
Júnior Amorim – CRB – 15 gols

Três jogos foram realizados ontem à noite, pelo Campeonato Brasileiro Série B, na abertura da terceira rodada. O Vila Nova-GO beteu o CRB-AL por 2 a 1. O Criciúma em casa, também fez 2 a 1 contra o São Caetano. No outro jogo, o Marília empatou com o Paraná de 0 a 0. Foi o terceiro empate do time paulista e o primeiro pontinho conquistado pelos paranistas.

Com os resultados de ontem, Vila Nova e Criciúma chegaram a 6 pontos e passaram a dividri a liderança com o Corinthians. O Marília permanece na 15ª colocação com 3 pontos e o Paraná deixou a lanterninha e agora ocupa a 17ª colocação, mas ainda permanece na zona de rebaixamento.

Próximos jogos
23/05 – 20:30 Brasiliense-DF x América-RN
23/05 – 20:30 Bragantino-SP x Juventude-RS
23/05 – 20:30 Fortaleza-CE x Gama-DF
24/05 – 16:00 Ponte Preta-SP x Ceará-CE
24/05 – 16:00 Santo André-SP x Bahia-BA
24/05 – 16:00 ABC-RN x Corinthians-SP
24/05 – 20:30 Barueri-SP x Avaí-SC

“Coragem para enfrentar…”. É com esse lema, um verso da música “Viagem ao Fundo do Ego”, da banda Egotrip, que o Vasco vai entrar em campo nesta quarta-feira, às 21h50m, para enfrentar o Sport, na Ilha do Retiro, no jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil. A frase já foi entoada por Leandro Amaral e Edmundo às vésperas do importante jogo do torneio nacional e agora o time carioca precisa mostrar em campo que não vai faltar a audácia que a canção da década de 80 prega. No plano vascaíno, a palavra defender está no vocabulário, mas deixar de atacar jamais. Do lado do Sport, a idéia principal é a busca intensa por gols, muitos gols, para jogar no Rio de Janeiro, na próxima semana com mais tranqülidade.

A expectativa é de casa cheia na Ilha do Retiro. Os 32 mil ingressos colocados à venda estão praticamente esgotados e tudo indica que o caldeirão rubro-negro vai ferver nesta quarta-feira. .

– É preciso ter coragem para atacar e tentar ganhar o jogo mesmo fora de casa. Se conseguirmos um bom resultado aqui é meio caminho andado para conseguirmos a classificação – diz Edmundo.

Acompanhe o jogão de ida das semifinais da Copa do Brasil entre Vasco e Sport, na Ilha do Retiro, ao vivo pelo SporTV e em Tempo Real pelo GLOBOESPORTE.COM.

Coragem é o lema vascaíno na Ilha do Retiro

No Vasco, o técnico Antônio Lopes está com o time completo para encarar o Sport. Apenas o zagueiro Jorge Luiz e o atacante Leandro Amaral foram poupados do treinamento desta terça-feira, nos Aflitos. No entanto, os dois não vão ser problema para o confronto pela semifinal da Copa do Brasil. A maior preocupação do treinador são com as bolas paradas do Rubro-Negro pernambucano.

No últimos treinos, o técnico vascaíno procurou reforçar o poder de marcação do time, principalmente nas faltas próximas à área. Para ele, o Sport usa esse artifício para conseguir seus gols, o que ocorreu nos confrontos contra Palmeiras e Internacional. Confirmado na equipe titular, Leandro Amaral afirmou que o time não pode recuar e precisa atacar os rivais, sem ter receio de nada. Um gol fora de casa pode ser decisivo.

– A pressão pode ser a favor ou contra. Depende da nossa postura dentro de campo. Se a gente tiver uma postura agressiva com a bola no pé e fizer um gol fora de casa, com certeza a cobrança também vai ser muito grande em cima do time deles – diz Leandro Amaral.

Bolas paradas são a arma pernambucana

Na véspera do jogo contra o Vasco, em casa, os jogadores do Sport trabalharam muito as bolas paradas, principalmente as faltas na entrada da área. Carlinhos Bala foi o que teve melhor aproveitamento. No entanto, para os jogadores do Sport, o Vasco não é um time bobo e a dupla de ataque, formada por Leandro Amaral e Edmundo, preocupa.

– Temos que marcar em cima. Não adianta deixar os dois livres porque eles são perigosos – avalia Igor.

Assim como Antônio Lopes, o técnico Nelsinho Baptista não tem qualquer problema para escalar o Vasco para o confronto desta quarta-feira. A equipe pernambucana vai entrar em campo com força máxima. O quarteto ofensivo formado por Romerito, Carlinhos Bala, Enílton e Leandro Machado está cofirmado.

Leia a reportagem de Márcio Iannacca, do Globo esporte.com

Fluminense e o São Paulo decidem nesta quarta, às 21h50m, em um Maracanã com aproximadamente 80 mil torcedores, qual dos tricolores passará à semifinal da Libertadores. Na primeira partida, quarta passada, no Morumbi, o paulista venceu o carioca por 1 a 0, gol de Adriano, e agora pode empatar ou até perder por um gol de diferença – desde que faça pelo menos um – que passará à próxima fase. Já o Fluminense precisa da vitória por, pelo menos, dois gols – o que não consegue diante do rival desde 1968 – para garantir a vaga no tempo normal. Se vencer por 1 a 0, haverá disputa de pênaltis no Maracanã.
 
Thiago Silva treinou e pode voltar ao Flu No Fluminense, onde o jogo é considerado por muitos como o mais importante da centenária história do clube, assim como aconteceu no Morumbi, o técnico Renato Gaúcho tem uma dúvida importante. O atacante Dodô, que viajou para a Suíça na sexta-feira para prestar  depoimento sobre a acusação de doping, só chegou ao Rio no fim da tarde desta terça, não treina há cinco dias e não sabe se terá plenas condições para começar a partida.

Já o zagueiro Thiago Silva treinou normalmente, mostrou que tem condições de atuar e deve começar como titular, provavelmente no lugar de Roger.

– Minha vontade de jogar é muito grande. No treino de hoje (terça) fiz todos os movimentos e não senti dor alguma, o que me deixa feliz e confiante para estar em campo nesta partida. Mas se tiver que entrar em campo com um pouco de dor, entro, porque não sei quando será a próxima vez que estarei nas quartas-de-final da Libertadores pelo Fluminense – diz o zagueiro.

O treinador Renato Gaúcho não mostra preocupação com o fato do Flu não derrotar o São Paulo por dois gols de diferença há longos 40 anos.

– Tabu não importa no futebol, mesmo que fosse a nosso favor. Já quebramos vários e podemos quebrar mais um. Aliás, nem precisamos quebrar para garantir a vaga. Podemos vencer por 1 a 0 no tempo normal e depois no pênaltis – diz o técnico.

Apesar de jogar por um empate, o São Paulo não pretende ir ao Maracanã apenas para se defender. O técnico Muricy Ramalho garantiu que seu time vai  atacar o Fluminense.

– Vai ser como no Morumbi. Vamos marcar muito forte sem a bola e, quando estivermos com ela, vamos agredir para ganhar o jogo – explica o comandante do Tricolor Paulista.

Muricy faz mistério sobre a escalação de Jorge Wagner na partida do Maracanã O São Paulo soma 13 participações na Libertadores e tem três títulos. Já o Fluminense disputa o torneio pela terceira vez.

– Será uma guerra no Maracanã, porque a tradição do São Paulo na Libertadores não entra em campo. No gramado, são 11 contra 11. Será um jogo truncado o tempo todo – avalia o zagueiro Alex Silva.

Muricy Ramalho não divulgou a escalação, mas deu uma dica. O treinador contou aos jornalistas que pretende repetir o time que venceu o Flu no Morumbi. A única dúvida está no meio-campo. O técnico pode optar por Jorge Wagner, recuperado de um problema no joelho, no lugar de Hugo.

Leia a reportagem de Caio Barbosa e Joanna de Assis, do Globoesporte.com

De virada, o Botafogo saiu na frente na disputa por uma vaga na decisão da Copa do Brasil. Mesmo sem empolgar a torcida presente no Engenhão, o Alvinegro carioca bateu o Corinthians por 2 a 1, na noite desta terça-feira, e agora joga por um empate, no segundo jogo, em São Paulo, para chegar à decisão. Uma vitória por 1 a 0 classifica o Timão devido ao gol marcado como visitante. O vencedor do confronto disputa a taça contra Sport ou Vasco.

As equipes voltam a jogar na próxima quarta-feira, às 21h50m, no Morumbi. Antes, o Corinthians enfrenta o ABC-RN, sábado, às 16h, em Natal, pela Série B. O Botafogo faz o clássico contra o Vasco, domingo, às 18h10m, novamente no Engenhão, pelo Campeonato Brasileiro.

Felipe salva, e Carlos Alberto garante vantagem

Marcando forte a saída de bola do Corinthians, o Botafogo começou melhor a partida e perdeu duas grandes chances de abrir ótima vantagem para chegar à final. Logo aos seis minutos, a zaga do Timão marcou errado, Wellington Paulista recebeu lançamento de Zé Carlos pela esquerda da área e bateu cruzado, assustando Felipe.

A “blitz” carioca continuou surtindo efeito e, no minuto seguinte, mais uma oportunidade desperdiçada por Wellington Paulista, há seis jogos sem balançar a rede. Desta vez, frente a frente com Felipe. Eduardo Ramos saiu jogando errado e entregou um presentão ao atacante. Ele avançou totalmente sem marcação, invadiu a área, mas chutou em cima do goleiro.

Aos poucos, o Corinthians conseguiu igualar as ações e aproveitou a ótima fase do argentino Herrera para abrir o placar. Aos 22 minutos, o atacante deu lindo passe para o lateral-direito Carlos Alberto bater cruzado e colocar o Timão na frente. A bola ainda tocou na trave direita de Renan antes de entrar.

Ao corrigir a marcação na defesa, o Corinthians não só evitou qualquer reação do Botafogo como irritou a torcida rival, que pediu raça ao time. Aos 29, Diogo Rincón carimbou o travessão com uma forte cabeçada e por pouco não ampliou. Nos minutos finais, Herrera teve outras duas chances, mas não conseguiu ampliar. Antes de ir para os vestiários vaiado pela massa, o Fogão só assustou, aos 46, quando Alessandro chutou forte, e Felipe espalmou.

Bota melhora com Fábio e chega ao empate

No segundo tempo, o técnico Cuca apostou na entrada de Fábio no lugar de Zé Carlos. E, logo no primeiro lance, empurrado pela torcida, o atacante conseguiu uma falta perigosa. Lúcio Flávio bateu com estilo e a bola raspou à trave esquerda de Felipe.

Até então um dos destaques da partida, o lateral Carlos Alberto decidiu colaborar para o Botafogo chegar ao empate. Aos sete minutos, com o braço esquerdo, o jogador derrubou Jorge Henrique na área. Pênalti, que Lúcio Flávio bateu no meio do gol e deixou tudo igual outra vez.

Para tentar anular a mudança tática de Cuca, Mano Menezes sacou o meia Lulinha para a entrada do zagueiro Fábio Ferreira. A troca, porém, não surtiu efeito, e o Botafogo seguiu dominando. Fábio, aos 18, perdeu boa chance ao carimbar a zaga, sem marcação, na marca do pênalti.

Assim como na etapa inicial, o Corinthians foi melhorando e chegando com perigo. Aos 26, o goleiro Renan saiu errado após cobrança de falta, e Herrera cabeceou mal com o gol livre. Cinco minutos depois, Fabinho arriscou de longe, a bola bateu em Leandro Guerreiro e passou perto do travessão.

Quando a partida caminhava para terminar empatada, o Botafogo obteve a virada, aos 43. Alessandro cruzou da direita, a zaga cortou errado para o meio da área, e Jorge Henrique completou para o gol de Felipe.

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