De acordo com Paulo Reis, vice-presidente jurídico do Vasco, o vínculo do jogador com o clube da Colina, até o final do ano, está novamente validado. O dirigente espera que Leandro Amaral se reapresente ao clube. Mas, caso isso não aconteça, o Vasco não deverá obrigá-lo a vestir a camisa cruzmaltina contra a sua vontade. A idéia é negociar o atacante com outra equipe.
– Conseguimos cassar a liminar, foi mantida a verdade. Acredito que assim ficará por muito tempo, porque não temos mais feriados (o jogador obteve sua liminar na véspera de um feriado prolongado). O contrato do Leandro é com o Vasco, mas sou da opinião de que não devemos obrigá-lo a treinar e jogar pelo clube. Não queremos prejudicá-lo, mas também não sairemos prejudicados – afirma.
O advogado Mário Bittencourt, que representa o Fluminense no caso, ainda não tinha conhecimento oficial da decisão judicial até o fim da manhã.
No dia 19, o desembargador Alexandre Teixeira Bastos, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), concedeu um mandado de intimação permitindo ao jogador ficar livre do vínculo com o Vasco. No mesmo dia, representantes do Fluminense tentaram inscrever o jogador na Federação, mas encontraram a entidade fechada.
Na última segunda-feira, o presidente da Fferj, Rubens Lopes, alegou que o documento judicial não informava em nome de qual empregador o atleta deveria ser inscrito e adiou a regularização, solicitando ao desembargador que informasse oficialmente o nome do clube. Resposta que era esperada pelos advogados do jogador e do Fluminense para esta quinta-feira.
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