– Eles estão de parabéns. Fizeram tudo aquilo que trabalhamos nos treinamentos. Nós conseguimos neutralizar o ponto forte deles que é a jogada pelas laterais e saímos para o jogo com velocidade. Isso foi fundamental para que a gente conseguisse o resultado – afirmou.

Celso Teixeira disse que não há favorito no clássico de domingo.

– Não há favorito algum apesar deles jogarem pelo empate, finalizou.

O Sampaio abre o placar aos 13 minutos do 1º tempo. Válbson bate falta o goleiro Ronílson falha. A bola bate no travessão e na sobra Robinho manda para o fundo do gol.

O Tricolor segue pressionando e aos 23 minutos faz o segundo. Paulo César bate falta no travessão, a bola sobra para Kena que chuta duas vezes para marcar.

O Sampaio mantém o ritmo de jogo ma etapa final e aos 15 minutos, grande jogada de Paulo César que lança Tica. Ele acha Kena que marca o terceiro.

Com 3 a 0 no placar, o Tricolor procurou administrar o placar e ainda esteve bem perto de marcar por duas vezes.

Dimas Filgueiras surpreendeu a escalar Reinaldo no ataque ao lado de Luiz Carlos, deixando Vavá no banco de reservas. Zacarias, que seria novamente titular da equipe, abandonou a concentração e deve deixar o alvinegro.

Logo aos 15 minutos, O Ceará abriu o marcador. Cleisson cruzou da esquerda e Luiz Carlos cabeceou com força, 1 a 0. Apesar da vantagem, o Ceará não conseguia jogar bem, demonstrando intranqüilidade em campo. O Guarani até criou boas chances, mas sempre pecando na finalização. Aos 43, Marcelinho cruzou e, novamente de cabeça, Cleisson ampliou para o Vovô, 2 a 0, placar do primeiro tempo.

Na etapa final, o Ceará deu uma acomodada. O Guarani cresceu e criou pelo menos duas boas chances de diminuir o marcador. Porém, foi o Ceará que voltou a marcar. Em novo cruzamento na área, Luiz Carlos ampliou para o alvinegro, 3 a 0. Ainda houve tempo para o 4º. Luiz Carlos passou por dois adversários e marcou seu terceiro gol na partida, chegando a dez no campeonato, 4 a 0.

Com a vitória, o Ceará chegou aos seis pontos e, o mais importante, reencontrou-se com a vitória, aliviando a crise em Porangabuçu.

Fortaleza x Itapipoca

A festa estava pronta, mas o primeiro jogo na história do Fortaleza em seu estádio acabou de uma forma que o torcedor tricolor não esperava. O 3 a 3 não agradou ao público, que esperava um vitória leonina. Juninho, Rogerinho e Márcio Azevedo marcaram para o Fortaleza, enquanto Popó (2) e Maraíma fizeram os gols do Itapipoca.

Logo aos seis minutos, o primeiro lance de perigo para o tricolor. Simão driblou um marcador e chutou com perigo, mas a bola passou sobre a meta de Eufrásio. Dois minutos depois, a resposta do Itapipoca. Gildásio bateu de fora da área, obrigando Tiago Cardoso a trabalhar.

Aos 18 minutos, o Fortaleza marcou o primeiro gol em jogos oficiais no estádio. Após cobrança de escanteio, Taílson tocou na bola e, na pequena área, o zagueiro Juninho empurrou para as redes, fazendo 1 a 0 para o Leão.

Aos 25 minutos, Simão roubou a bola na área de defesa do Itapipoca e tocou para Rômulo. O atacante chutou rasteiro, quase ampliando para o tricolor. Três minutos depois, Batata recebeu de costas para o gol, virou rapidamente e chutou. Tiago Cardoso espalmou para escanteio.

Na cobrança, Popó antecipou-se ao goleiro tricolor e empatou a partida, 1 a 1. Dois minutos depois, em contra ataque rápido, Popó recebeu cruzamento rasteiro e virou o jogo para a equipe da cidade dos três climas, 2 a 1.

Aos 38 minutos, Rômulo recebeu dentro da pequena área, mas chutou mal, facilitante a defesa de Eufrásio. O Fortaleza pressionava buscando o empate. Aos 45 minutos, Juninho Cearense cruzou da esquerda e Rômulo cabeceou por cima do gol.

No intervalo, Juninho, contundido, deu lugar a Leandro. Erandir passou então a compor a defesa com Preto. A outra substituição foi a entrada do jovem revelação Marcos Bambam no lugar de Juninho Cearense. Aos nove minutos da etapa complementar, Simão fez falta e acabou tomando o segundo cartão amarelo no jogo, deixando o Fortaleza com um homem a menos.

Aos 13, em seu último lance no jogo, Taílson cabeceou mal, sem perigo à meta itapipoquense. Em seguida, Heriberto da Cunha sacou o atacante, colocando o lateral Michel, para compor a defesa. Aos 17 minutos, Bambam fez bela jogada individual e achou Rogerinho livre. O meia dominou e bateu forte, sem chances para Eufrásio, 2 a 2.

Mesmo com um homem a mais, o Itapipoca não conseguia criar boas chances e acabava dominado pelo Fortaleza. Mas a vantagem numérica só durou até os 29 minutos, já que Dema também recebeu o segundo amarelo, deixando o Itapipoca também com 10.

O jogo

Depois da homenagem ao ex-árbitro Lourival Dias Filho, o Vitória começou em ritmo acelerado. Logo aos 2 minutos conseguiu balançar as redes com Michel, mas o gol foi bem anulado. A pressão seguiu forte até que a torcida rubro-negra tomou um susto. Samuel, do Poções, cobrou falta de longe e abriu o placar no Barradão, aos 7 minutos. Mas a vantagem não duraria muito.

Mesmo com as boas defesas do goleiro Marivaldo, o Leão chegou ao empate aos 14 minutos, após linda cobrança de pênalti de Ramon. Depois de igualar a partida, o time de Oswaldo Alvarez seguiu pressionando mas não conseguiu a virada, graças ao camisa um do Poções, em noite inspirada. No fim da primeira etapa o Rubro-Negro ainda ficou me vantagem numérica após a expulsão do outro Marivaldo Silva, o zagueiro.

Vitória leva o segundo no fim

Para segunda etapa, o time de Vadão veio disposto a fazer valer o mando de campo e sua melhor posição na tabela de classificação. Mas, mesmo com um jogador a mais, o Leão não encontrava o caminho do gol do Poções e ficava muito exposto nos contra-ataques. Apesar da pressão, o Vitória carecia de maior organização e seguia esbarrando nas defesas de Marivaldo.

A partida

O Porto tomou a iniciativa desde o início do jogo, incentivado pelos avanços do lateral-direito Val. Logo aos sete minutos, o jogador fez grande jogada e cruzou para Paulista, livre na área, mas o atacante se enrolou com a bola e mandou para fora. Aos 15, Márcio foi mais feliz. Em novo curzamento de Val, Leandro Biton cochilou e o atacante do Porto só precisou empurrar a bola para as redes.

O Coral tentava reagir, mas esbarrava na boa marcação do time adversário. A melhor chance veio com Thomaz Anderson, aos 21. O atacante recebeu na entrada da área e mandou a bomba para a bela defesa do goleiro Danilo. Como o Santa partiu desesperadamente para o ataque, o Porto tinha espaço para o contra-ataque. Aos 26, Márcio fez boa jogada e chutou. Guego, que estava no meio do caminho, desviou, marcando o segundo da equipe.

Percebendo a apatia da equipe, o técnico Fito Neves substituiu o meia Alan por Müller, aos 28. O Santa tentou chegar com mais eficiência ao ataque, mas não conseguiu marcar antes do final do primeiro tempo.

Segundo tempo morno

O segundo tempo começou idêntico à primeira etapa. O Porto, mesmo com a boa vantagem no placar, partiu com tudo para o ataque e logo levou perigo. Aos 3 minutos, Marlos entrou sozinho, driblou Paulo Musse e chutou, mas chutou pra fora. Dois minutos depois, Paulista driblou Paulo Musse e tocou para Marlos. O atacante chutou, mas o goleiro do Santa conseguiu se recuperar a tempo. Juninho pegou a sobra e escorou de cabeça para o gol, mas o juiz marcou impedimento.

O zagueiro foi transferido, posteriormente, para uma clínica particular, onde foram realizados exames cardiológicos. De acordo com o cardiologista José Roberto Marot, foi constatada uma discreta alteração no eletrocardiograma do atleta.

Gilvan relatou ter sentido as pernas pesadas após ser atingido pelo raio, além de perder a visão logo antes de cair no gramado. Para o jogador, estar vivo é quase um milagre. Ainda assim, o atleta, que foi liberado da clínica às 20h30m, terá condições de participar da continuação do jogo.

– Estou aliviado por estar com vida. Pelo que o médico falou, devo a Deus ainda estar com vida – disse Gilvan à Globonews, bastante emocionado.

O árbitro Kléber Elias interrompeu a partida aos 18 minutos da segunda etapa, quando o jogo estava empatado por 2 a 2. Além do incidente com Gilvan, a chuva também prejudicou bastante o estado do gramado, que não tem boa drenagem, e atrapalhou a iluminação, já que o local também não conta com refletores.

Será que os dirigentes de Sampaio, Moto e Maranhão aprovariam esta fórmula se a reunião do conselho arbitral acontecesse hoje?

Se o objetivo foi apenas reduzir as despesas desses três clubes uma vez que os demais continuam gastando com viagens, acho que alguém poderá afirmar que ele foi alcançado. Podem não ter gasto dinheiro, mas também não ganharam absolutamente nada com a fórmula atual.

E ainda vão perder mais. Dois desses chamados “grandes” ficarão fora do quadrangular decisivo e também da Série C até o domingo. E vão amargar um grande prejuízo o restante do ano. Não será o Campeonato Maranhense a salvação.

A nossa grande competição é a Taça Cidade. Ela vale mais porque estão em disputa duas vagas para o Campeonato Brasileiro. Por isso, deveria ter sido pensada em dois turnos. Assim, os clubes poderiam investir mais e teriam tempo maior para colher os resultados.