Celso Teixeira é o novo técnico do Sampaio
Para se classificar, o Sampaio precisa vencer os três jogos e torcer por uma série de combinações de resultado.
Teixeira dirigirá a equipe no clássico de domingo contra o Maranhão. Ele deverá formar uma nova comissão técnica, mas isso será definido a partir de amanhã durante reunião com o presidente Sérgio Frota.
O novo treinador Tricolor tem o estilo linha dura e foi contratado para dirigir a quipe também o Campeonato Maranhense. Teixeira estava no CSA-AL de onde saiu na segunda-feira após ficar fora da decisão do primeiro turno do alagoano.
Sérgio Frota garantiu que de agora em diante assumirá toda decisão sobre contratação no clube, inclusive de jogadores.
Perfil
Nome: Celso Luiz Teixeira
Nascimento: 18/04/1961, em Campinas-SP.
Desde quando começou sua carreira como técnico de futebol, Celso Teixeira conviveu sempre com grandes ídolos do futebol. Logo que assumiu as escolinhas de futebol da prefeitura de Campinas, em 1990, o treinador conheceu o potencial de um garoto, que mais tarde se tornaria ídolo da Ponte Preta: o meia Dionísio.
Em 1992, Teixeira estava no Guarani e lá comandou um dos melhores atacantes do futebol brasileiro, Luizão, que depois passou por Palmeiras, La Coruña, da Espanha, e Seleção Brasileira.
Naquela oportunidade o Bugre era quase imbatível, tendo vencido os Jogos regionais e os Jogos Abertos do Interior, mas perdeu a final do Campeonato Paulista.
“Jogamos 25 vezes no Paulista, vencemos 20 e empatamos quatro. Perdemos apenas a final para a Portuguesa”, lembrou Celso Teixeira.
Quando dirigiu os juniores da Ponte Preta, o técnico se encontrou novamente com Dionísio. Junto com ele, outros jogadores conhecidos estavam no elenco da Macaca como Claudinho, o goleiro Alexandre e o zagueiro Alex.
Outra grande estrela do futebol brasileiro lançado por Teixeira foi o atacante Leandro, da Portuguesa. Em 1994, a Lusa foi campeã do torneio de aspirantes batendo o Santos na final e Leandro foi um dos destaques do torneio.
Mas o grande orgulho de Celso Teixeira foi ter colocado o então meia Fábio Luciano, da Ponte Preta, para atuar na zaga. O treinador se lembra dessa data com precisão.
“Em 1998, a Ponte iria estrear no Brasileiro em um dérbi, contra o Guarani. Eu estava com o time pronto, mas na sexta-feira à tarde, o seu Pepe (auxiliar técnico) veio me dizer que o Renato Carioca não poderia jogar porque foi expulso no Brasileiro da Série B”, lembra Teixeira.
O técnico pensou muito em um substituto, até que teve uma idéia. “Pensei comigo mesmo, vou fazer uma loucura. Aí chamei o Fábio, que era meia. Ele treinou 20 minutos, no sábado e foi para o jogo. Perdemos por 2 a 0, mas poderíamos ter ganho fácil.
Depois contra o Internacional, o Christian (atacante do Inter), não pegou na bola”, afirmou o treinador. Agora, Teixeira vê com orgulho o novo zagueiro lapidado por ele.
“Todo mundo achou que era uma loucura, mas quando a Ponte o vendeu para o Corinthians eu perguntei: ele foi vendido como meio-campista ou zagueiro?”, brincou o técnico.
Como jogador, sua primeira participação em uma equipe como profissional foi em 1980, no União Barbarense. Depois de rodar por alguns clubes, Celso Teixeira acabou se transferindo para o futebol da Bolívia, na equipe do Jorge Willsterman.
Foi lá que Celso Teixeira terminou sua curta carreira como jogador profissional. Não aconteceram problemas de adaptação, mas complicações extra-campo. Depois de sofrer de uma forte hepatite, Teixeira não conseguiu sua transferência de volta para o Brasil, pois a Bolívia vivia uma época de inflação muito alta. Seu passe ficou muito caro e ele se viu obrigado a voltar e trabalhar em outras áreas. Com isso, o futebol perdia o talento de Celso Teixeira, que pendurava as chuteiras com apenas 24 anos
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É, devia ser esse nosso tecnico desde o começo do ano…presidente inexperiente, mas é assim mesmo, a gente aprende errando!