De acordo com a decisão publicada nesta segunda no Diário do Poder Judiciário, os dirigentes do Bahia devem ser afastados por terem permitido que eventos desportivos fossem realizados na Fonte Nova, “mesmo tendo conhecimento prévio das precárias e estarrecedoras condições do estádio, bem como por ter-se omitido quanto à adoção das diligências necessárias para garantir a segurança dos torcedores”.

A ação civil pública também pede várias providências em relação à tragédia da Fonte Nova. O Bahia será obrigado a contratar segurança privada para reforçar o policiamento de acordo com o número de torcedores e elaborar um plano de ação junto a CBF, exigência do estatuto do torcedor.

Já contra a CBF, a liminar exige que a entidade seja proibida de realizar eventos em locais que não tenham estrutura adequada.

– Esta é uma noite especial para mim. Sonhei em me tornar profissional e jogar na seleção, apenas isso. A Bíblia diz que podemos ter mais do que pensamos, e foi isso que aconteceu comigo – afirmou Kaká ao receber o troféu das mãos de Pelé.

Esta é a oitava vez que o prêmio vai para um jogador brasileiro. Antes de Kaká, foram eleitos Romário (1994), Ronaldo (1996, 1997 e 2002), Rivaldo (1999) e Ronaldinho Gaúcho (2004 e 2005).

Kaká era o favorito ao prêmio da Fifa, principalmente depois de receber no início do mês a Bola de Ouro, tradicional troféu da revista “France Football” para o destaque do futebol europeu. Mais uma vez, ele ficou na frente de Cristiano Ronaldo e Messi.

Todos os vencedores

2007

1º Kaká -Brasil -Milan-ITA – 1047 votos
2º Lionel Messi – Argentina – Barcelona-ESP – 504 votos
3º Cristiano Ronaldo – Portugal – Manchester United-ING – 426 votos

2006

1º Fabio Cannavaro – Itália Real – Madrid-ESP – 498 votos
2º Zinedine Zidane – França – Real Madrid-ESP – 454 votos
3º Ronaldinho Gaúcho – Brasil – Barcelona-ESP – 380 votos

2005

1º Ronaldinho Gaúcho – Brasil – Barcelona-ESP – 956 votos
2º Frank Lampard – Inglaterra – Chelsea-ING – 306 votos
3º Samuel Eto’o – Camarões – Barcelona-ESP – 190 votos

2004

1º Ronaldinho Gaúcho – Brasil – Barcelona-ESP – 620 votos
2º Thierry Henry – França – Arsenal-ING – 552 votos
3º Andriy Shevchenko – Ucrânia – Milan-ITA – 253 votos

2003

1º Zinedine Zidane – França – Real Madrid-ESP – 264 votos
2º Thierry Henry – França -Arsenal-ING – 186 votos
3º Ronaldo – Brasil – Real Madrid-ESP – 176 votos

2002

1º Ronaldo – Brasil – Real Madrid-ESP – 387 votos
2º Oliver Khan – Alemanha – Bayern de Munique-ALE – 171 votos
3º Zinedine Zidane – França – Real Madrid-ESP – 148 votos

2001

1º Luis Figo – Portugal – Real Madrid-ESP – 250 votos
2º David Beckham – Inglaterra – Manchester United-ING – 238 votos
3º Raúl – Espanha – Real Madrid-ESP – 96 votos

2000

1º Zinedine Zidane – França – Juventus-ITA – 370 votos
2º Luis Figo – Portugal – Real Madrid-ESP – 329 votos
3º Rivaldo – Brasil – Barcelona-ESP – 263 votos

1999

1º Rivaldo – Brasil – Barcelona-ESP – 538 votos
2º David Beckham – Inglaterra – Manchester United-ING – 194 votos
3º Gabriel Batistuta – Argentina – Fiorentina-ING – 79 votos

1998

1º Zinedine Zidane – França – Juventus-ING – 518 votos
2º Ronaldo – Brasil – Inter de Milão-ITA – 164 votos
3º Davor Suker – Croácia – Real Madrid-ESP – 108 votos

1997

1º Ronaldo – Brasil – Inter de Milão-ITA – 480 votos
2º Roberto Carlos – Brasil – Real Madrid-ESP – 85 votos
3º Dennis Bergkamp – Holanda – Arsenal-ING – 62 votos
Zinene Zidane – França – Juventus-ITA – 62 votos

1996

1º Ronaldo – Brasil – Barcelona-ESP – 329 votos
2º George Weah – Libéria – Milan-ITA – 140 votos
3º Alan Shearer – Inglaterra – Newcastle-ING – 123 votos

1995

1º George Weah – Libéria – Milan-ITA – 170 votos
2º Paolo Maldini – Itália – – Milan-ITA 80 votos
3º Jurgen Klinsmann – Alemanha – Bayern de Munique-ALE – 58 votos

1994

1º Romário – Brasil – Barcelona-ESP – 346 votos
2º Hristo Stoichkov – Bulgária – Barcelona-ESP – 100 votos
3º Roberto Baggio – Itália – Juventus-ITA – 80 votos

1993

1º Roberto Baggio – Itália – Juventus-ITA – 152 votos
2º Romário – Brasil – Barcelona-ESP – 84 votos
3º Dennis Bergkamp – Inglaterra – Arsenal-ING – 58 votos

1992

1º Marco Van Basten – Holanda – Milan-ITA – 161 votos
2º Hristo Stoichkov – Bulgária – Barcelona-ESP – 88 votos
3º Thomas Hassler – Alemanha – Roma-ITA – 61 votos

1991

Dos chamados “grandes” da Ilha, o Maranhão Atlético Clube é o único que tem participação garantida em uma competição nacional do ano que vem (estréia na Copa do Brasil contra o São Caetano), disputa a final do estadual deste ano e ainda é o mais recente campeão maranhense. Mas, com tudo isso, fica apenas em terceiro lugar, na preferência torcida de São Luís, muito distante dos dois líderes. Curioso é o fato de 82,9% dos ludovicenses apaixonados por futebol terem em primeiro lugar no coração um time do Rio de Janeiro ou de São Paulo, contra apenas 17,1%, que, em primeiro lugar, ficam com a Bolívia Querida, o Papão do Norte ou o Bode Gregório.

A mais recente pesquisa Escutec/O Estado, que esteve nas ruas da capital entre terça e quinta-feira da semana passada, ouviu 467 pessoas, 84,2% homens e 15,8% de mulheres. O objetivo da consulta foi avaliar o momento atual do futebol maranhense, e a constatação é a de que, por estar há muito tempo fora do circuito nacional e em razão de um campeonato estadual pouco interessante, hoje nem 2% das duas maiores torcidas sabem qual foi a última escalação do seu time. A inclusão dos clubes da outras cidades maranhenses na consulta serviu para medir o tamanho das colônias interioranas em São Luís. Imperatriz, a segunda maior do estado, mas a 630 km de distância, perde para as representações de Santa Quitéria, Bacabal e Chapadinha.

Quando a pesquisa quer medir a paixão dos entrevistados pelo futebol, apura que 56,1% dos ludovicenses gostam muito do esporte mais popular do Brasil; 13,9% gostam, mas nem tanto, e apenas 9,8% não dão valor. A segunda pergunta aplicada foi sobre o gosto do torcedor pelos times maranhenses, vencendo a nação boliviana (como é chamada a torcida do Sampaio Corrêa), com apenas 1,8% de vantagem sobre os que gostam mais do Moto Club. Simpatizantes do Maranhão Atlético Clube são cerca de um terço da massa torcedora de cada um dos dois mais populares, não tão pouco assim para persistir a afirmação de que a torcida maqueana é suficiente apenas para lotar uma Kombi.

Sampaio Corrêa e Moto Club estão fora do estadual e pararam mais cedo este ano. Talvez em razão disso menos de 2% de seus torcedores seriam capazes de citar a última escalação dos seus times. Do Maranhão, que entra em campo hoje contra o Imperatriz, para fazer o primeiro jogo da decisão do campeonato deste ano, pelo menos 18,8% dos torcedores entrevistados dizem que sabem perfeitamente o time do camisa 1 ao 11.

Nota baixa também para a organização do futebol maranhense, diante do ponto de vista do torcedor da capital. Somadas as notas de 7 a 10, apenas 31,5% consideram o futebol local organizado, enquanto 22% são os que atribuem notas 5 e 6 e 46,4% formam os que dão notas que reprovam, de 4 para baixo. Apesar disso, 42,7% se dão notas de 7 a 10 quando a pergunta é sobre o grau de interesse de cada um pelo futebol maranhense, 19,9% são das notas 5 e 6 e 37,5% se atribuem conceitos de 4 para baixo, revelando, com isso, pouco interesse pelo futebol do estado.

Estrutura

O conceito “melhor estrutura”, do ponto de vista do torcedor, pode estar sendo confundido com tamanho de torcida e conquistas acumuladas nos últimos anos. Sampaio Corrêa e Moto Clube, que atualmente penam até por falta de voluntários para formar suas diretorias, são colocados à frente de todos, inclusive do Maranhão Atlético Clube, dono do Parque Valério Monteiro, sabidamente a melhor estrutura de um clube profissional do estado. A Sociedade Atlética Imperatriz, que também vive de “casa alugada”, mas que tem vencido nos gramados, fica como o terceiro lugar, também à frente do MAC.

Outra sinalização de que o futebol maranhense precisa se reciclar vem da manifestação de cada um sobre o seu apego por Moto, Sampaio, MAC e companhia nos dias atuais. Chegam a 58% os que dizem que já se interessaram mais pelo futebol do estado no passado do que no presente e somente 11,6% dizem o contrário, que hoje têm mais gosto pelo futebol timbira do que em outros tempos. É nessa baixa de interesse que os times do Rio de Janeiro e de São Paulo tomam conta dos torcedores de São Luís.

Os torcedores ressaltaram a bravura dos jogadores atleticanos comandados pelo técnico Meinha. E conclamaram a ajuda dos torcedores do Moto e Sampaio para a partida da próxima quinta-feira.

Lindoval, Aélcio e Cristiano serão os reforços do Cavalo de Aço para a partida decisiva da próxima quinta-feira, às 20h30, no Estádio Nhozinho Santos. Os três cumpriram a suspensão e retornam ao time colorado.

O Imperatriz perdeu para o MAC de 1 a 0 e terá que vencer por dois gols de diferença para conquistar o título estadual pela segunda vez.

No MAC, o técnico Meinha não quer festejar nada por antecipação. “Esse é um jogo de 180 minutos. Saímos na frente nos primeiros 90 minutos, mas temos um outro jogo e nada está definido”, alertou.

Meinha lamentou os gols perdidos, ainda no primeiro tempo por Niltinho e Raimundinho e que poderiam ter sido fatais para o Imperatriz. Seria muito difícil para o Cavalo de Aço tirar uma vantagem de quatro gols, mas vencer o MAC por dois gols de diferença em São Luís não é coisa de outro mundo.

Lembro que a principal conquista do Imperatriz que foi o título de 2005 teve como palco o Nhozinho Santos. Mas é necessário lembrar que o cenário era outro. O Time estava motivado por havia vencido o Moto por dois gols de diferença em casa.

Agora, o Bode poderá até perder por um gol de diferença que mesmo assim ficará com o título. O gol do Maranhão foi marcado por Lúcio, aos 26 minutos do primeiro tempo.

A outra vaga será decidida entre Timon e Itinga. O Timon terá que vencer para garantir o acesso. O Itinga precisa de um simples empate.

Classificação

1 – Itinga – 11 pontos
2 – Timon – 9 pontos
3 – Ribamar – 8 pontos
4 – Babaçu – 0 ponto

Resultados

Domingo, 16 de dezembro

São José de Ribamar 3 x 1 Timon
Babaçu O x W Itinga

Próximos jogos

Domingo, 23 de dezembro

Kaká, que provavelmente será anunciado como melhor jogador do mundo nesta segunda-feira, fez o que se espera de um brasileiro diante de um time argentino: arrebentou. Ele marcou um (o terceiro, assista ao lado) e deu passe para os dois de Inzaghi, além de infernizar a defesa do Boca. Para completar a festa brasuca, Emerson e Cafu, que começaram no banco, também entraram, para poderem tirar também sua casquinha sobre os maiores rivais.

Foi uma goleada histórica que vingou os italianos da derrota para esses mesmos rivais em 2003, marcou a primeira conquista européia neste novo formato de disputa, e consagrou Kaká como melhor jogador do mundo em 2008.

Equilíbrio

Os primeiros minutos em Yokohama foram de forte marcação do Boca. Mas o Milan, aos poucos, começou a encontrar espaços. Aos cinco, numa bobeira da defesa, Seedorf deu belo passe para Inzaghi que, livre na direita, tocou cruzado fraco, rente à trave de Caranta.

O Boca, bem postado na defesa, tentava chegar em contra-ataques, mas sem muito perigo. O maior susto para a defesa milanista foi uma saída errada de Dida aos 10 minutos.

Os argentinos, com o passar do tempo, começaram a se abrir e a buscar mais o jogo, e aos 20 minutos, saiu dos pés de Palermo o primeiro chute a gol argentino.

Mas a resposta italiana foi mortal e imediata, e na jogada seguinte, Inzaghi, após bela jogada de Kaká pela esquerda, abriu o placar.

O jogo finalmente ganhava em emoção. E um minuto depois, o Boca empatou. Palacio recebeu um cruzamento da esquerda de Morel Rodriguez na pequena área, Dida não saiu e viu o argentino cabeçear e igualar tudo.

A segunda metade da primeria etapa foi bem melhor. O Milan era superior, mas o Boca tornava-se mais perigoso nos contra-ataques, e a torcida argentina, sentindo a melhora, não parava de incentivar.

O Milan tinha mais posse de bola e opções de ataque, mas o Boca aos poucos conseguia chegar com mais perigo no ataque, principalmente graças a falhas na defesa italiana.

Os últimos minutos tiveram emoções fortes para os dois lados. Aos 42, Kaká chutou, mas bola resvalou na zaga e foi a escanteio. Dois minutos depois, Seedorf bateu de fora da area para defesa firme de Caranta. E nos acréscimos, Palacio, em contra ataque rápido, marcou, mas o bandeira marcou impedimento, e os dois times foram para os vestiários com o 1 a 1.

Emoção e tensão

O segundo tempo começou com tudo, e aos 4 minutos Nesta desempatou para os rubro-negros. Com a vantagem o Mllan cresceu e assumiu o controle da partida. Kaká passou a arriscar mais, e os italianos levavam cada vez mais perigo ao gol do Boca.

Mas com um time como o Boca não se pode dar mole. E aos 13, Ibarra, de fora da área, botou na trave de Dida.

Parecia que os argentinos iam se animar, mas aos 15, Kaká fez jogada pela esquerda, chutou fraco, e Caranta aceitou. Após o gol, o brasileiro exibiu uma camiseta por baixo com mensagem religiosa, o que é proibido pela Fifa, mas o juizão deixou passar e não o advertiu.

Com 3 a 1, o título ficava mais perto. E ficou mais ainda quando Inzaghi, após outro passe de Kaká, fez o quarto.

Aos 30, Kaladze fez falta violenta em e foi expulso, deixando o Milan com um a menos. O Boca cresceu, e, aos 35, Dida impediu que Palermo diminuísse.