Boa sorte ao novo Sampaio
O presidente do Sampaio, Manoel Ribeiro enfim assinou a tão esperada carta renúncia. O destino do clube está agora nas mãos dos conselheiros que escolherão a nova diretoria em dezembro.
Manoel Ribeiro dirigiu o Mais Querido durante 10 anos. Deu ao clube a sua mais importante conquista – o título de campeão brasileiro da Série C em 1997 conquistado de forma invicta.
Levou o Sampaio à semifinal de uma competição sul-Americana, a Copa Conmebol e cnquistou a Copa Norte, além de títulos estaduais.
O maior público de uma partida de futebol envolvendo clubes maranhenses foi para Sampaio e Santos pela Conmebol. O Sampaio fez o Castelão ficar pequeno.
Também caiu com o tricolor para a Série C em 2001. E a partir daí nada mais deu certo. Foram montados vários projetos para trazer o clube de volta à Série B, mas sem nenhum sucesso.
Podemos dividir a era Manoel Ribeiro em duas etapas. De 1997 a 2000 foram anos de grandes conquistas. De 2001 para cá não podemos dizer o mesmo. E ninguém melhor do que os próprios tricolores para explicar o que aconteceu.
Para eles, a ausência do presidente foi determinante para os insucessos nos últimos anos. Por conta dos compromissos pessoais e da sua saúde, Manoel Ribeiro continuou na presidência, mas delegou poderes aos seus assessores acreditando que o ano de 1997 se repeteria.
Agora, ao renunciar a presidência do clube mais popular do Maranhão, Manoel Ribeiro sai com a sensação do dever cumprido e como Tricolor que é já avisou que ajudará a nova diretoria a levar ao clube ao lugar de nde nunca deveria ter saído. E antes de finalizar não vou entrar no mérito se a passagem de Manoel Ribeiro no clube foi boa ou ruim. Diria apenas que acabou um ciclo no clube como em tudo na vida.
Espero que os novos dirigentes consigam mudar o panorama atual do Sampaio. Isso será determinante para que outros clubes e principalmente a Federação Maranhense de Futebol sigam o mesmo caminho. E aí o nosso futebol será outro.