A Federação levou à Coroatá toda a sua estrutura para viabilizar a competição – arquibancada, redes – num projeto pioneiro no Brasil que incentiva o crescimento da modalidade pelo interior do Estado.”Temos um trabalho pioneiro que em nenhum outro lugar é feito, da gente montar uma arena móvel e iniciar este trabalho. E a colaboração que as prefeituras estão dando, a de Coroatá, como deu a de Viana e vai dá a de Imperatriz para que o beach soccer cresça é muito importante”, disse Eurico Pacífico, presidente da Federação Maranhense de Beach Soccer.

Para que o evento aconteça as responsabilidades são divididas.”A parte do município é dá suporte a toda esta estrutura, fornecendo tudo aquilo que a Federação necessita para que o evento seja um evento de qualidade”, disse Benedito Pereira, coordenador de Esportes em Coroatá.

Equipes

Ontem, 29, oficialmente começaram os jogos. Até o próximo domingo 35 equipes, nas categorias escolar, elite e regional, masculino e feminino, estarão se enfrentando na busca pelo título.

Caça-talentos

Além de ver o futebol de areia crescer em todo o Estado, o presidente da Federação Maranhense de Beach Soccer, Eurico Pacífico, está buscando talentos para a seleção maranhense que tem jogos a partir do final de novembro.”É mais uma cidade onde o beach soccer está chegando e com esta competição nós poderemos, mais uma vez, a exemplo do que aconteceu lá em Viana, descobrir atletas que poderão vir a fazer parte da seleção maranhense”, disse.

Sobre os critérios utilizados na hora da escolha Pacífico alertou.”O principal critério é a questão técnica. É importante que o atleta tenha interesse, tenha condições de desenvolver a prática do beach soccer, mas a federação também avalia a dedicação, a disciplina e o atleta, tendo estas características pode iniciar um trabalho na seleção maranhense”, esclareceu o presidente.

Sonhos

E é pensando nisso que muitos jogadores entraram na competição. Joseanderson da Silva, 17 anos, planeja ser o representante de Coroatá na seleção maranhense, mesmo que isso não aconteça dessa vez.”Isso mexe com o imaginário do jogador, falou em seleção, pode ser da escola, do município, isso é muito importante e eu vou demonstrar esse dom maravilhoso que Deus me deu, que é jogar bola, para ver o quê que dá. Meu sonho é representar o meu Estado”, frisou o jovem jogador que já esteve no Marília, mas retornou à Coroatá porque,segundo ele, não suportou a saudade e o isolamento.