Imperatriz

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É preciso paciência…

A diretoria do Cavalo de Aço ficou desapontada com o pequeno público que compareceu ao Estádio Frei Epifânio D’Abadia para acompanhar o amistoso entre e Tuna Luso no último domingo. Os dirigentes esperavam algo em torno de 10 mil torcedores.

Não é assim. O time é novo e precisa readquirir a confiança do torcedor colorado. Toda vez que o monta uma equipe logo o torcedor lembra 2005. Tenho dito que o time agora é outro e o momento também.

Até os jogadores da temporada 2005 não estão rendendo a mesma coisa, mas uma verdade precisa ser dita. Ainda assim, eles são melhores dos que tem sido contratados. Talvez este seja o motivo da desconfiança do torcedor do Cavalo.

Eles se tornaram mais exigentes após a temporada 2005. E estão certos. Querem os melhores jogadores e títulos. Não seria diferente em outro clube. Se o time vai bem, o estádio lá fica sempre cheio. Então, se o time vai mal o estádio não enche.É preciso paciência do torcedor e prudência dos dirigentes e comissão técnica na hora de montar a equipe.

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Moto pode ficar fora do Campeonato Maranhense

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Pode parecer piada, mas faltando apenas uma semana para começar o Campeonato Maranhense, a diretoria da Junta Governativa do Moto convocou o Conselho Deliberativo para uma reunião neste sábado. A pauta não poderia ser outra senão a participação do clube na competição.

Depois de cansativas reuniões onde não se decidia absolutamente nada, o Moto conseguiu enfim escolher a sua diretoria. Anunciaram que o clube iria participar do Estadual, pediram o adiamento dos dois primeiros jogos, mas esqueceram o mais importante que foi a montagem do time.

Até trouxeram um novo técnico que poderá sair antes mesmo do início da competição. O gaúcho Ronaldo Bagé estaria insatisfeito com a condição do clube. Dos nove jogadores solicitados pelo treinador, apenas um chegou e mesmo assim se tivesse que jogar neste domingo não teria condição de jogo.

O presidente da Junta, Biné Borges deverá dizer ao Conselho Deliberativo amanhã que não tem condições financeiras de comandar o time rubro-negro. E aí a novela vai recomeçar. O Moto ficará mais uma vez sem presidente e praticamente fora do Estadual.

Se isso acontecer, o Moto deverá ser rebaixado para a 2ª divisão do futebom maranhense como nunca aconteceu. A torcida do Papão do Norte não aguenta mais tanta indefinição.

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Um passeio no Maracanhã

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Botafogo goleia o Vasco por 4 a 0 e assume liderança do Brasileirão

O Botafogo sobrou em campo. E mostrou quem é o verdadeiro líder do Brasileirão. O Alvinegro venceu com facilidade o clássico com o Vasco nesta quinta-feira, no Maracanã, em jogo antecipado da 12ª rodada, e assumiu o primeiro lugar na classificação, com 14 pontos. O placar de 4 a 0 foi até pouco pelo futebol apresentado pelas duas equipes. Com o resultado, o Vasco caiu para o terceiro lugar, perdendo uma posição também para o Corinthians no saldo de gols (cinco a três). Foi o terceiro jogo em que o Botafogo saiu vitorioso em cima do Vasco nesta temporada. Antes, o time venceu por 2 a 0 na Taça Rio, e após o empate de 4 a 4 na semifinal eliminou o rival do Campeonato Carioca nos pênaltis.

Na próxima rodada, o Botafogo enfrenta o Náutico, no domingo, no Maracanã. O Vasco encara o São Paulo, no Morumbi, também no domingo.

Bastaram 17 minutos para o Botafogo construir a vitória. Logo no primeiro ataque, o Alvinegro abriu o placar. Zé Roberto fez jogada pela direita e cruzou rasteiro. Dodô dominou livre na área e chutou forte no ângulo esquerdo de Sílvio Luiz, sem chance para o goleiro.

O Vasco chegava com perigo pela esquerda, sempre com Guilherme. Mas não conseguia concluir as jogadas. O Botafogo era mais objetivo. E na segunda vez que foi ao ataque ampliou o placar. Falta na intermediária. Juninho soltou a bomba no ângulo direito de Sílvio Luiz, que chegou tarde na bola: 2 a 0.

Sem jogada no meio-campo e com marcação muito frágil, o Vasco parecia entregue. Aos 31 minutos, o Botafogo quase fez o terceiro gol. Falta na entrada da área. Desta vez, Lucio Flavio ajeitou a bola e cobrou. Sílvio Luiz se esticou todo para espalmar a bola. Aos 40 minutos, Zé Roberto entrou livre pela esquerda, driblou Thiago Maciel e ficou à frente de Sílvio Luiz. Mas o meia alvinegro escorregou e chutou fraco para a defesa do goleiro vascaíno.

Totalmente perdido em campo, o Vasco agradeceu pelo fim do primeiro tempo. As vaias mostraram como o time jogou mal. Roberto Lopes errava passes. Renato estava sumido. O goleiro alvinegro Julio César não precisou fazer uma defesa. As palavras de Romário ao descer para o vestiário resumiram bem a atuação do Vasco.
– Faltou tudo neste primeiro tempo. O Vasco tem que voltar a ser o Vasco.

Para o segundo tempo, Celso Roth tirou o volante Thiaguinho e pôs o atacante Leandro Amaral. O Vasco passou a jogar no 4-3-3, com André Dias e Leandro Amaral abertos e Romário centralizado. Mas o problema cruzmaltinho não estava no ataque, e sim no meio-campo. E o Botafogo fez a festa.

Logo aos quatro minutos, Leandro Guerreiro aproveitou uma sobra da defesa vascaína e acertou uma bomba no ângulo direito de Sílvio Luiz. A bola ainda bateu no travessão antes de entrar: 3 a 0. Alguns torcedores do Vasco que começaram a deixar o Maracanã nem viram o quarto gol de Dodô pouco tempo depois, aos 12. Cruzamento na área, e o atacante apareceu livre na segunda trave apenas para desviar e marcar o quarto. Foi o oitavo gol do artilheiro com a camisa do Botafogo em seis jogos contra o Vasco. Além disso, ele nunca saiu de campo perdedor: são quatro vitórias – contando a desta quinta-feira – e dois empates.

A torcida vascaína protestava na arquibancada, criticando a diretoria e chamando o técnico Celso Roth de burro – nem Romário escapou das vaias ao ser substituído aos 18 minutos do segundo tempo. Protestava também no campo – um torcedor invadiu e, contido pelos policiais, acabou levado para o Juizado Especial Criminal (Jecrim). Mas quem mais sofreu foi o volante Roberto Lopes, perseguido pelos protestos desde o primeiro tempo. O único que se salvou no Vasco foi Abedi, que arriscou bons chutes. Um deles acertou o travessão.

Aos 26 minutos vieram os primeiros gritos de olé da torcida alvinegra. Aos 30 minutos, Lucio Flavio foi expulso, mas não tirou o brilho da vitória. O meia saiu aplaudido.

Fonte: Globoesporte.com

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