Romário foi o primeiro a chegar. Uma hora antes do horário marcado para a festa, o Baixinho jantava com a esposa Isabella e amigos íntimos no local. Os convidados apareciam aos poucos e eram recebidos pelo atacante, que estava bastante emocionado com as homenagens que recebeu nos últimos dias.

– Estou muito feliz com esse momento mágico em minha vida e em minha carreira. O carinho que tenho recebido é emocionante. É um momento muito legal na minha vida. É um feito histórico, o melhor momento da minha vida. Foi um cara realizado – disse.

Horas antes da festa, Romário foi homenageado pela CBF e pelo governador do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. O atacante recebeu uma medalha comemorativa e uma camisa da seleção brasileira com o número 1.000 com a assinatura de vários atletas, como Kaká e Ronaldinho Gaúcho. Além disso, foi convidado para ser embaixador do Rio na candidatura para Copa de 2014 e recebeu o troféu comemorativo ao gol 1.000.

– As homenagens foram de coração. Até agora tenho sentido tudo isso. Sou agradecido.

Nada de aposentadoria

Os companheiros de Vasco e a cúpula da diretoria prestigiaram a comemoração. O presidente Eurico Miranda era um dos mais animados.

– Romário é um craque. Vai jogar no Vasco até quando quiser – disse o dirigente vascaíno..

O técnico Joel Santana, o atacante Alex Dias e o meia Petkovic eram alguns dos amigos presentes na comemoração. A hora passa e a música aumenta. Moniquinha, filha mais velha do craque, comanda a pista de dança. Em um lugar mais reservado, Isabella e Romário também dançam com amigos.

– Fiz questão de vir, porque trata-se de uma homenagem a um craque. Na área, nunca vi um jogador igual a ele – diz Pet, lamentando apenas nunca ter jogado ao lado do Baixinho.

E no som de hip-hop, Romário se esbalda. Mas a partir de segunda-feira o atacante promete voltar a se dedicar aos treinos e seguir em frente. Ajudando o Vasco no Campeonato Brasileiro. Parar? Nem pensar…

Ela é acusada de errar de forma proposital contra o time, ao invalidar dois gols da equipe na partida em que foi eliminada da final da Copa do Brasil pelo Figueirense, quarta-feira no Maracanã.

Os dirigentes alvinegros chegaram ao prejuízo com a desclassificação tomando por base o prêmio pelo título, de R$ 1,2 milhão, e de uma arrecadação estimada em cerca de R$ 600 mil em cada um dos dois jogos finais da competição.

– Não sei se vai dar em alguma coisa, mas queremos mostrar que, moralmente, estamos reagindo. Ao menos, ela terá de desembolsar dinheiro com advogados e virá depor. É o mínimo que poderemos fazer – afirma o mais revoltado dos dirigentes, Carlos Augusto Montenegro.

– Quero mostrar que sou o mesmo jogador, principalmente no espírito e na vontade de defender a seleção brasileira. Estou em um bom momento e cheio de disposição. O que ultimamente me falta compenso com o coração – diz ele, acrescentando que ainda precisa melhorar.

Segundo Bernardinho, Nalbert volta à equipe como um soldado. Antes capitão, agora o atacante terá que batalhar pelo seu espaço. E a primeira fase da Liga Mundial é o melhor momento! Sem os jogadores titulares, que estão sendo poupados para a fase final, ele poderá colocar sua experiência em quadra.

“Ele não é só importante dentro de quadra. Fora, exerce uma função muito importante. É um líder! A experiência que tem é fundamental”
Serginho, líbero da seleção

– Sei que sou capaz. Vejo que os jogadores acreditam em mim. Estou disposto a dar tudo para levar o Brasil à final, e sei que vou conseguir. Não sou um cara de desistir fácil. Passei por muita coisa, e, no entanto, estou aqui – conta o ex-capitão.

Confiança no amigo

Os jogadores que ficaram no Brasil estão felizes pela volta de Nalbert à seleção. Para eles, a presença do ex-capitão na equipe é praticamente a certeza da classificação para a fase final da Liga Mundial. De acordo com Serginho, que se recupera de uma artroscopia no joelho esquerdo, o atacante é um gás a mais.

– Ter o Nalbert na equipe é muito bom. Ele não é só importante dentro de quadra. Fora, exerce uma função muito importante no time. É um líder. A bagagem que carrega, a experiência que tem, é fundamental em certas horas – garante o líbero, que tem o mesmo discurso do oposto André Nascimento.

André Heller, descrito por Nalbert como o melhor amigo que uma pessoa pode ter na vida, é mais cauteloso em relação à volta do jogador.

Alonso fez sua melhor volta em 1m15s940, superando o finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari. O espanhol vinha sendo pressionado por Hamilton, até que a agressividade e a inexperiência do atual líder do Mundial fizeram com que ele se chocasse violentamente na barreira de pneus quando se preparava para diminuir seu tempo. Com a batida, o inglês ficou com o terceiro lugar.