– Quero mostrar que sou o mesmo jogador, principalmente no espírito e na vontade de defender a seleção brasileira. Estou em um bom momento e cheio de disposição. O que ultimamente me falta compenso com o coração – diz ele, acrescentando que ainda precisa melhorar.

Segundo Bernardinho, Nalbert volta à equipe como um soldado. Antes capitão, agora o atacante terá que batalhar pelo seu espaço. E a primeira fase da Liga Mundial é o melhor momento! Sem os jogadores titulares, que estão sendo poupados para a fase final, ele poderá colocar sua experiência em quadra.

“Ele não é só importante dentro de quadra. Fora, exerce uma função muito importante. É um líder! A experiência que tem é fundamental”
Serginho, líbero da seleção

– Sei que sou capaz. Vejo que os jogadores acreditam em mim. Estou disposto a dar tudo para levar o Brasil à final, e sei que vou conseguir. Não sou um cara de desistir fácil. Passei por muita coisa, e, no entanto, estou aqui – conta o ex-capitão.

Confiança no amigo

Os jogadores que ficaram no Brasil estão felizes pela volta de Nalbert à seleção. Para eles, a presença do ex-capitão na equipe é praticamente a certeza da classificação para a fase final da Liga Mundial. De acordo com Serginho, que se recupera de uma artroscopia no joelho esquerdo, o atacante é um gás a mais.

– Ter o Nalbert na equipe é muito bom. Ele não é só importante dentro de quadra. Fora, exerce uma função muito importante no time. É um líder. A bagagem que carrega, a experiência que tem, é fundamental em certas horas – garante o líbero, que tem o mesmo discurso do oposto André Nascimento.

André Heller, descrito por Nalbert como o melhor amigo que uma pessoa pode ter na vida, é mais cauteloso em relação à volta do jogador.