Bolsa-Atleta investe no Boliche e classifica três para o Pan

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O Boliche brasileiro tem um parceiro de força para continuar crescendo no país: o programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte. Prova deste compromisso, é a confirmação da equipe da modalidade que vai representar o Brasil nos XV Pan-americanos. Dos quatro atletas selecionados, três utilizaram o recurso federal em sua preparação: Roseli dos Santos, Jacqueline Costa, Fábio Resende.

O presidente da confederação Brasileira de Boliche, César Maciel, destaca como o apoio do programa tem colaborado para o desenvolvimento da modalidade no país. “A gente comprova a importância do Bolsa-atleta quando, depois de uma eliminatória longa e bem disputada como foi a do Pan, três, das quatro vagas que havia, foram conquistadas por atletas beneficiados pelo programa”.

A jogadora Roseli dos Santos faz sua estréia em Pan-americanos. Em sua melhor fase no esporte, a novata treina forte para não desapontar nos Jogos. São cinco horas diárias, entre trabalhos musculares, aeróbicos e de pista. Beneficiada pelo Bolsa-atleta, Roseli recebe R$ 1.500,00 mensalmente. Com o recurso, ela financiou viagens para participar das seletivas do Pan e trocou parte de seu equipamento.

“O Bolsa-atleta tem me ajudado bastante nesta fase preparatória. O programa permite a nós, atletas, maior dedicação aos treinos e também planejamento e profissionalismo, a medida que temos uma verba certa todo mês”, ressaltou a atleta.

Quem também confirmou presença no Pan foi a veterana Jacqueline Costa. Contemplada com o financiamento desde o início do programa, a atleta vai competir seu quarto Pan-americano. Para Jacqueline, o programa, apesar de não suprir todas as despesas com o esporte, serve de estímulo para continuar treinando.

A atleta destaca que desde a sua estréia no esporte, pela primeira vez, vê um governo investir na formação do atleta de alto nível.“O boliche é um esporte em que é difícil conseguir patrocínio. O Bolsa-atleta é o primeiro programa de governo de ajuda aos atletas. Espero que a Lei de Incentivo atraia maiores investimentos na área”, afirma.

Para a preparação, a Confederação pretende contratar um técnico estrangeiro, fazer um intercâmbio de uma semana em um dos melhores centros de treinamento da modalidade, na Flórida – EUA e participar de dois campeonatos internacionais, um para homens outro para as mulheres. O quarto convocado para o Pan é o atleta Rodrigo Hermes. Ele já seguiu os passos de suas colegas e se inscreveu para concorrer a Bolsa no ano de 2007. O benefício poderá ser pleiteado até 31 de março pelo site do Ministério do Esporte (www.esporte.gov.br).

O programa Bolsa-Atleta foi criado em 2005 com o intuito de garantir uma manutenção para que esportistas sem patrocínio se dediquem exclusivamente aos treinos e às participações em competições. Nos dois anos de operação, o Bolsa-Atleta já distribuiu 1810 bolsas nas categorias Estudantil (R$ 300), Nacional (R$ 750), Internacional (R$ 1,5 mil), Olímpica e Paraolímpica (R$ 2,5 mil).

Fonte: Ministério do Esporte

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