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Países emergentes pedem que se mude a forma de controlar a Internet

A possibilidade de levar o controle da Internet para uma entidade mundial minimamente isenta e tirar o controle da norte-americana Icann (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers) foi descartada pela ONU. Segundo especialistas, o governo norte-americano tem controle demais sobre a Icaan e sobre a Internet, por conseqüência.

Países como o Irã, Brasil, Índia, China e outros emergentes pedem que a forma de governar a Internet seja democratizada e não fique nas mãos de uma nação específica. A Icann administra atualmente o sistema de endereços e nomes de domínio da Internet. A agência se apresenta “isenta de fins lucrativos”.

Além disso, ela se reporta apenas ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos, que em setembro passado anunciou que manteria poder de supervisão sobre a empresa por mais três anos.

O novo secretário-geral da União Internacional de Telecomunicações (UIT), Hamadoun Touré, anunciou que sua agência – ligada à ONU – não tem intenção de passar a administrar a rede e acredita que a criação de um novo fórum geraria controvérsias.

Ele confirma que “as questões levantadas pelo Brasil precisam ser analisadas, talvez por um acordo internacional. Mas não acredita que a UIT seria o local para isso ser tratado”. Ele acredita que sua organização nem mesmo teria os recursos necessários para governar a Internet. A agência tem 191 países membros e 640 membros vinculados ao setor privado.

Fonte: Coletiva.net

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