Por Zeca Soares • terça-feira, 28 de novembro de 2006
A Folha de S. Paulo publicou em editorial do último dia 24 críticas à exigência do diploma para o exercício da atividade jornalística, apoiando assim a liminar concedida pelo STF.
O jornal já se destacava na defesa dos princípios consagrados nos vários artigos da Constituição de 1988 que aniquilam a sanha controladora: liberdade de expressão; liberdade de profissão; proibição de embaraço legal à liberdade de informação jornalística. O Brasil está entre as raras nações que optaram por sujeitar também os profissionais de imprensa a uma tutela incompatível com a livre circulação de idéias, opiniões e informações, afirma o editorial.
A Folha ainda classificou de “policialescas” as ações de entidades como os sindicatos e a Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), que lutam pela exigência do diploma.
Fonte: Coletiva.net
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Por Zeca Soares • terça-feira, 28 de novembro de 2006
De acordo com o ministro das Comunicações, Hélio Costa, a TV digital não deve ser interativa nem brasileira em sua estréia, prevista para 3 de dezembro de 2007. Segundo ele, os primeiros conversores, equipamentos que permitem receber o sinal digital em televisores analógicos, devem vir sem o middleware, software que garante a interatividade. A peça é uma das principais inovações propostas pelos consórcios brasileiros que participaram da pesquisa contratada pelo governo. “O middleware é obrigatório, mas ainda não teremos a ferramenta para o ano que vem”, disse Costa, durante o lançamento do Fórum do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD-T). “Lá na frente, ele será incorporado. O primeiro conversor será muito simples e vai garantir a qualidade da imagem”, afirmou.
Costa garantiu que este conversor mais simples custará até R$ 100. “A Samsung garantiu que pode colocá-lo no mercado por US$ 43”, contou. O ministro estima que o mercado de conversores, também chamado set-top boxes, irá movimentar R$ 9 bilhões em três anos. Os consórcios do SBTVD-T também recomendaram a adoção da tecnologia MPEG-4 para compressão de vídeo. Os sistemas internacionais, inclusive o japonês ISDB, escolhido pelo governo, usam uma versão anterior, chamada MPEG-2. Mas, na estréia, os conversores também não devem ter MPEG-4. “Existe um problema de fabricação”, explicou Costa, “os componentes com MPEG-4 só estarão disponíveis na Europa em meados de 2007.” Mas ele garantiu que o MPEG-4 será adotado posteriormente e que não haverá problema de compatibilidade.
Sem middleware e sem MPEG-4, o sistema nipo-brasileiro será praticamente igual ao japonês. Em contrapartida, o assessor especial da Casa Civil, André Barbosa Filho, garantiu que os conversores terão o middleware. “O decreto 5820 diz que as inovações brasileiras são obrigatórias”, disse, referindo-se ao documento assinado pelo presidente Lula em 29 de junho.
Fonte: Coletiva.net
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