Onde andará o Zeca Baleiro?
Onde andará o Zeca Baleiro?
Para quem vivia me perguntando onde andava o autor de “Por onde andará Stephen Fry”, hoje é dia de reencontro com o cantor e compostitor maranhense Zeca Baleiro. E não poderia ter um local melhor, senão o palco do Teatro Artur Azevedo. Zeca Baleiro é a atração do Projeto MPB Petrobras. Na abertura, a novidade será o cantor e compositor Beto Pereira.
No show Zeca Baleiro em Concerto, o maranhense terá a companhia no violão do excelente Tuco Marcondes. E no repertório canções como Vô Imbolá, Telegrama, Heavy Metal do Senhor, Lenha, Salão de Beleza, entre outras.
Zeca Baleiro mostrará algumas músicas do CD Baladas do Asfalto e Outros Blues, lançado em 2005 como: Alma Nova, Flores no Asfalto, Meu Amor Minha Flor Minha Menina, Balada do Céu Negro e Versos Perdidos, além de algumas canções inéditas como sempre faz em seus shows e fazia nos intervalos das nossas aulas no curso de jornalismo, na Universidade Federal do Maranhão. Que bons tempos!!!
Trajetória
Com cinco discos de ouro (Por onde andará Stephen Fry?, Vô Imbolá, Líricas, Perfil e Raimundo Fagner e Zeca Baleiro), três prêmios Sharp em 98 na categoria pop-rock (melhor música, melhor disco e revelação), duas indicações para o Grammy Latino e Melhor Cantor pela Associação Paulista de Críticos de Arte (98 e 2003), Zeca Baleiro traz na bagagem a versatilidade de um artista plural, que transita por diversos estilos musicais, a exemplo do rock, do reggae, passando pelo samba, embolada, baião e blues, sem perder a originalidade e o compromisso com a qualidade da sua música.
A versatilidade do cantor e compositor Zeca Baleiro se estende a outras áreas do universo cultural em que está inserido. Além de atuar como produtor musical, lançou em 2005, em parceria com sua empresária Rossana Decelso, o selo Saravá Discos, que tem a intenção de resgatar e documentar obras essenciais da produção musical do país. Com distribuição independente, o selo foi inaugurado com o CD Cruel, de Sérgio Sampaio, artista capixaba falecido em 94, que deixou um registro de músicas inéditas.
Outro projeto que merece destaque, desenvolvido por Baleiro e lançado pelo selo, é Ode Descontínua e Remota para Flauta e Oboé, de Ariana para Dionísio, onde o artista musicou poemas da escritora paulista Hilda Hilst e contou com a interpretação das cantoras Ângela Maria, Ângela Ro Ro, Jussara Silveira, Maria Bethânia, Mônica Salmaso, Na Ozzetti, Olívia Byington, Rita Ribeiro, Verônica Sabino e Zélia Duncan. Mais dois CDS estão programados para chegar ao mercado pelas mãos de Zeca Baleiro: o Samba é Bom, CD de estréia do cantor e compositor maranhense Antônio Vieira, de 82 anos, gravado ao vivo em 2001, no Teatro Arthur Azevedo, em São Luís do Maranhão; e um CD de inéditas do também maranhense Lopes Bogéa, com participação de Beth Carvalho, Alcione e Rita Ribeiro.
O mais recente trabalho solo do artista é Baladas do Asfalto AO VIVO, que acaba de chegar às lojas de todo o país. Trata-se do primeiro registro de um show de Baleiro em CD. Baseado no repertório do disco anterior, este álbum ao vivo traz o amadurecimento das canções, que estão na estrada desde novembro do ano passado, e releituras, a exemplo de Palavras, de Erasmo e Roberto Carlos. Ainda este mês, chega às lojas o DVD, gravado em junho no SESC Pinheiros/São Paulo.