Wolfgang Amadeus Mozart não teria morrido de sífilis ou assassinado por seu colega Antonio Salieri, mas teria sido eliminado porque sabia quem tinha envenenado o imperador austríaco José 2º um ano antes.
A nova teoria é de um escritor italiano, Tito Gilberto, que acaba de publicar “Mozart: crimes em ré maior”, romance investigativo lançado pela editora Todaro após vários anos de pesquisas em arquivos austríacos.
O protagonista do livro é um médico italiano, encarregado de investigar as verdadeiras razões da misteriosa morte do compositor, ocorrida em 1791, um ano depois da repentina morte do soberano reformista, José 2º, aos 48 anos.
No final do Réquiem que Mozart deixou incompleto, o médico descobre um pentagrama que transcrito esconde, na realidade, uma mensagem a ser decifrada.
Gilberto, que é jornalista televisivo, tinha escrito até agora apenas um ensaio histórico sobre jornais e jornalistas na Itália após a onda de movimentos revolucionários de 1848. “José II foi eliminado para bloquear sua política reformista e Mozart sabia algo sobre a morte misteriosa do soberano e por isto foi eliminado?”, se pergunta o escritor que fazendo investigações em arquivos descobriu que a idéia não é tão vazia.
“Se tivesse que usar um termo musical para meu romance este seria o de um divertimento ‘alegre mas não muito'”, afirma Gilberto confessando que escreveu todo o livro escutando o Réquiem póstumo de Mozart.
Fonte: da Ansa, em Milão para o portal Terra