Anotem aí: faltam apenas dois dias para o final do horário eleitoral obrigatório no rádio e na televisão. Os candidatos tiveram 40 dias para apresentar suas propostas aos eleitores. Foram 50 minutos pela manhã e tarde, no rádio e mais 50 minutos pela tarde e noite na TV. E eles ainda acharam pouco. Além dos programas, os partidos tiveram as inserções nos intervalos comerciais.
Ouvi alguns candidatos dizendo que o tempo foi pequeno e por isso não conseguiram mostrar o que pretendem fazer. Coisa de quem está atrás do nosso voto. Por outro lado, vi muita gente aproveitando o tempo que tinha e dando o seu recado direitinho. De fato, os candidatos reclamam do tempo porque este é utilizado para troca de acusações e denúncias. Poucos apresentam e debatem suas propostas com os eleitores. E haja repetição dos programas.
Durante a campanha, os programas gravados para a televisão acabam sendo utilizados pela maioria dos candidatos para a propaganda no rádio. E você é obrigado a ouvir coisas do tipo: “Eu quero o seu voto para… Vote…. O Meu número é… Conto com você”. Falam como se no rádio você estivesse vendo a pessoa. Imagina isso na TV? Sem imagem e somente com o som não dá.
Terminada a campanha, acho que os partidos, candidatos e o próprio TRE deveriam repensar o modelo atual de propaganda. Poderiam ouvir os profissionais de rádio e TV, por exemplo.
É por isso que defendo um estudo para que se possa melhorar o modelo atual. Caso contrário, o desinteresse pela propraganda eleitoral no rádio e na TV será cada vez maior. E você o que acha? Você gostou do que viu e ouviu este ano?
Também concordo com os seus comentários.
Fui!!!
Por que o estimado escriba não responde aos meus e-mails??
Zeca você tem toda a razão. Tirando os presidenciáveis ninguém teve a preocupação de fazer um programa com uma linguagem específica para o rádio. Nem parece que as coligações e os candidatos gastam “rios” de dinheiro contratando “profissionais” para fazer os programas. A impressão que dá é que esses “profissionais” só estão interessados em fazer seu “pé de meia”. rsrsrsrs.