Nas ondas do rádio

3comentários

Tenho ouvidos as nossas FMs nestes últimos dias e confesso que alguma coisa errada está acontecendo. Está tudo muito parecido. Como ouvinte, corro o dial para lá e para cá e… acabo tendo que ouvir um bom CD no carro ou em casa.

Antes de escrever sobre este assunto procurei de conversar com o produtor e pesquisador musical Pedro Sobrinho.

O Pedrinho me disse: “Eu acho um absurdo. Você fica sem opção. Eu não acho legal. Você ouve uma é reggae, ouve outra e a terceira também. Os programas deveriam acontecer em horários diferentes. À tarde seria o melhor horário. Eu não sei se o ouvinte da noite quer ouvir esse tipo de música, além disso os programas são muito parecidos”.

Tenho exatamente a mesma opinião do Pedro Sobrinho. Não estamos dizendo que esse ou aquele tipo de música é melhor. Apenas constatamos que está tudo muito igual. Não vou entrar na discussão besta que sempre ocorre aqui sobre o reggae. Poderia dizer o mesmo em relação aos domingos pela manhã. O dial é tomado pelo samba ou ainda sobre os horários de flashback que se multiplicam no dial das FMs. E aí vão dizer também que não gostamos de samba ou de flashback, enfim que não entendemos e gostamos de música.

Não é nada disso. Acho que tudo demais acaba enchendo saco. Gosto de um rádio que me faça companhia e de preferência boa companhia. Mas para que eu possa ter uma idéia melhor sobre tudo isso gostaria de conhecer a sua opinião. Você concorda comigo ou estou completamente errado?

3 comentários para "Nas ondas do rádio"


  1. Samir Ewerton

    Olá Zeca
    Um assunto muito bem abordado e vale realmente uma boa reflexão.
    Ainda bem que com o advento da internet, não ficamos restritos as nossas Fms e suas programações cansativas e idênticas.
    Ainda bem que temos raras e honrosas exceções no meio radiofônico local, que merecem todos os nossos elogios.

    Abraço.

  2. Anônimo

    Concordo com as premissas de Zeca. De tão iguais, a diferença passa tão somente pela distância entre as frequências. Quando não é reggae é forró, e vice-versa. Bons e saudosos tempos aqueles da 96,1 maranhense com programação afinada com a sua homônima brasiliense – 96,1 – Nacional FM..

    Jonas Vianna
    Repórter – Rede TV! – São Paulo

  3. talvane lukatto

    olá meu caro zeca
    esse seu comentário sobre as rádios clones de são luis,realmente tem sentido.é uma pena que esteja faltando no rádio do maranhão criativa,ideias e acima de tudo conhecimento.não quero aqui dizer ,que não tenham essoas capazes em são luis de fazer um rádio diferente.
    o pior de tudo ,é que o ouvinte tem que suportar pornofonia,musicas de pessima qualidade,programações indenticas,locutores com o mesmo estilo,entre outros.
    deixo aqui minhas saudações radiofônicas ao nobre radialista e vamos discutir mais sobre esse tema.
    um abraço.

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