Por Dr Xavier de Melo • quinta-feira, 19 de março de 2009
Acabei de chegar de um evento cardiológico em Lisboa. Lá pude me deparar com a cultura portuguesa. Lidar com toda origem de nosso povo, o lado não indigena e não africano do brasileiro.
Rio Tejo
Lá pude deliciar seus pratos típicos como: bacalhau, polvo fatiado, molho de camarão e sempre regados à um bom vinho do Porto. Esses pratos fizeram jus à fama da gastronomia lusitana. Por alguns momentos me transportei a minha querida São Luis e lá tive a certeza que os portugueses que aqui estiveram tentaram recriar um pouco do seu Portugal amado.
Ter a certeza de pisar o chão da terra de Fernando Pessoa é necessário ir ao Bairro do Chiado apertar sua mão e deliciar do bacalhau do João do Grão.
Saí para conhecer a cidade, a beleza da arquitetura, o casario, praças com suas estátuas imensas, a rotunda do Marquês de Pombal, a Torre de Belém, de onde supostamente Cabral teria iniciado a viagem do descobrimento. Provei dos pastéis de nata de Belém e deliciei-me do conforto do bairro das Amoreiras.
E como todo católico, não pude perder a a oportunidade de visitar o belíssimo Sántuário de Fátima.
Em alguns momentos procurei andar solitariamente pelas ruas de Lisboa, rever os nomes que serviram para fundar algumas das cidades brasileiras. Um banho de cultura, impressionar-me com monumentos históricos, sua manutenção, o que faz necessário uma pergunta. Por que São Luis é mesmo patrimonio histórico da humanidade, pois nem seu povo nem seus governantes, tem alguma responsabilidade com este título auferido a nossa capital.
Categoria 1 • Turismo
Por Dr Xavier de Melo • domingo, 29 de junho de 2008
Recentemente estive viajando a Santiago do Chile, e encontrei o país num verdadeiro boom econômico. Espremido entre o Oceano Pacífico e a Cordilheira dos Andes, é uma região incomum.
“Chile, uma louca geografia”, resumiu com muita propriedade o poeta Pablo Neruda ao descrever seu país natal. A extensão do território no mapa sul-americano 4 300 quilômetros de norte a sul e apenas 175 quilômetros de largura máxima lhe permitiu ter de tudo um pouco, nas quatro estações do ano. Quer frio em pleno verão? Simples, vá até a Patagônia e visite as maiores geleiras do continente. Deseja calor em pleno inverno? Percorra os meandros e as trilhas do Atacama, uma região na qual o sol aparece, em média, 300 dias por ano. A primavera faz parte da vida de Arica, cujo slogan é, justamente, “a cidade da eterna primavera”. Mesma coisa em Viña del Mar, chamada de Cidade Jardim. O Chile tem lagos, parques nacionais e regiões de verde intenso e constante. E também tentações difíceis de recusar, como vinhos de qualidade mundialmente reconhecida, frutos do mar únicos e deliciosos, como a macha e o côngrio, e uma gastronomia tão especial quanto simples. E não esqueça os esportes de inverno nas fartas pistas de esqui do centro e do sul do país, ou a pesca esportiva nos milhares de lagos e nos rios Aysen e Punta Arenas.
Não bastasse tudo isso, os chilenos têm enorme carinho pelos brasileiros. Somos para eles a alegria contagiante, um ar fresco e deliciosamente tropical, um sorriso que se devolve em dose dupla. No Chile o brasileiro está em casa, diferentemente de Buenos Aires. O Chile está aberto todo o ano, não tem alta nem baixa estação quando se trata de receber bem. Afinal, uma das canções folclóricas mais populares diz: “E verás como querem no Chile ao amigo quando é forasteiro”.
Categoria Turismo