Mulheres que assistem a programa de culinária têm IMC maior

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Se você é fã de programas de comida na televisão, não há problema em se divertir assistindo com as receitas. Mas um estudo publicado pela revista Appetite apontou que pode ser perigoso incluir as refeições da telinha na rotina. — Comida de TV deve ser apenas uma experiência de visualização, não uma experiência culinária.

Cálculo do IMC é diferente para quem já passou dos 60. O estudo investigou 501 mulheres, com idade entre 20 e 35 anos. Elas forneceram informações sobre peso, altura e alimentação e responderam com que freqüência preparavam refeições inspiradas em receitas de programas de TV.As mulheres que faziam comida de acordo com a televisão tiveram índice de massa corporal (IMC) maior e registraram, em média, 10 quilos a mais que as outras mulheres. A explicação está no baixo valor nutritivo que as receitas apresentadas em programas têm, dizem os pesquisadores.

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Homens e mulheres sentem dor com intensidades diferentes

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Elas passam pela dor do parto e garantem que não há nada mais sofrido. Eles afirmam que a pior dor do mundo é um chute entre as pernas. Para elas, a sensibilidade a uma enxaqueca muda conforme o período do mês. Para eles, costuma ser estável e aguda. Quando o assunto é dor, a ciência não deixa dúvidas: a igualdade de gêneros não tem vez. São eles os que resistem mais.

O impacto da dor segundo o sexo do paciente é um assunto que ainda intriga a ciência. Já é consenso que as mulheres sofrem com maior intensidade e frequência mesmo quando são acometidas pelas mesmas doenças que os homens — sejam elas uma artrite, dor de cabeça ou muscular. As explicações para isso são muitas e estão ganhando novos contornos.

Durante muito tempo, acreditou-se que os grandes responsáveis eram os hormônios. Como elas possuem menor concentração de testosterona (hormônio masculino que ajuda na redução da dor), teriam um limiar muito mais baixo para o problema.

Mas novos estudos mostraram que as diferenças são muito mais complexas e podem estar também em outro lugar: o cérebro. Ao induzir voluntários a diferentes estímulos dolorosos, pesquisadores da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, acompanharam a resposta cerebral por ressonância magnética e concluíram que os circuitos de interpretação da dor não são os mesmos em homens e mulheres.

Como consequência, estratégias para interromper a sensação dolorosa podem funcionar para eles, mas não para elas. Mesmo assim, ainda hoje as recomendações para tratamentos seguem sendo as mesmas para ambos os sexos.

Muito mais do que aliviar a curiosidade, essas descobertas estão abrindo as portas para o desenvolvimento de novos tratamentos, focados nas características de cada gênero.

Foi a partir dos anos 1990 que o tema das diferenças de gênero sobre dor e analgesia ganharam maior destaque clínico e científico. Além da constatação de que as mulheres são mais sensíveis, estudos epidemiológicos do Instituto Nacional de Saúde, nos Estados Unidos, indicaram que elas também são as mais suscetíveis a uma série de doenças, como artrite, fibromialgia e distúrbios nas articulações da face. Saiba o que a ciência tem investigado sobre o assunto.

Oscilações hormonais

Conforme dados reunidos pela Associação Internacional para o Estudo da Dor, a oscilação hormonal tem consequências para as mulheres muito mais sérias do que as mudanças no humor tão comuns na TPM.

Há estudos que mostram que determinadas fases do ciclo menstrual estão relacionadas com a maior sensibilidade à dor. Curiosamente, esses efeitos não são encontrados em mulheres que usam contraceptivos orais, que passam a ter um perfil hormonal mais estável. Isso sugere que os hormônios sexuais podem desempenhar um papel importante para explicar a variação no limiar da dor

Os hormônios sexuais influenciam todo o sistema nervoso periférico e central e, provavelmente, contribuem de forma importante para as diferenças entre gêneros na percepção da dor. Para elas, além das mudanças mensais, os níveis hormonais se alteram significativamente durante e após a gravidez e a menopausa. Enquanto isso, os homens estão expostos a flutuações muito menores nos níveis hormonais ao longo da vida.

Fatores sociais e psicológicos

A sensação de dor também é envolta em aspectos subjetivos, como a relação com as emoções e o contexto social.A percepção da dor está diretamente ligada a questões emocionais. A dor é uma experiência sensorial e emocional, sempre de aspecto individual. Ela é influenciada pela estrutura de personalidade, pelo estado de humor e pelo nível de ansiedade de cada um. E isso independe do gênero.

O aspecto cultural é o que traz muito impacto..Pela forma como as meninas são criadas, existe uma tendência de aceitar mais que a mulher demonstre seus sentimentos, entre eles a dor. E isso tem um lado positivo, que é o fato de elas se sentirem mais à vontade para buscar tratamentos. Já o homem reluta mais em admitir que precisa de auxílio, e isso pode prejudicar a saúde.

Diferentes interpretações no cérebro

Uma hipótese levantada por um grupo de 21 cientistas e publicada na revista científica Nature Neuroscience em junho deste ano reforçou que as diferenças entre eles e elas estão também no circuito de interpretação da dor, que vai desde o sistema imune até a forma como as informações são recebidas e decodificadas no cérebro.

Experimentos feitos em ratos já haviam mostrado que as micróglias, células que fazem parte do sistema de defesa do organismo, exerciam uma importante função no processamento da dor. Quando ativadas por inflamações e ferimentos, entre outros fatores, elas estimulavam o cérebro a sentir dor. Só que, enquanto nos machos o alívio dos sintomas era interrompido quando o funcionamento dessas células era bloqueado, nas fêmeas o mesmo não ocorreu.

Nelas, é outra célula do sistema de defesa (as chamadas células T) a responsável por dar o mesmo sinal de dor. Por essa razão, interromper o funcionamento das micróglias era inútil para as fêmeas.

Existe um mecanismo alternativo ligado ao sistema imune de ratas fêmeas, que mantém a dor e sugere a importância de individualizar as pesquisas por sexo. Descobrir que elas processam a dor de modo diferente ajuda também a focar em terapias diferenciadas para cada gênero.

O futuro dos tratamentos

As descobertas recentes sobre o tema têm elucidado muitas questões sobre a dor, mas convergido para uma dúvida em comum: os tratamentos precisam, então, mudar de acordo com o sexo?

Conforme especialistas, pesquisas mostram, por exemplo, que machos apresentaram melhores respostas aos opioides — analgésicos à base de ópio — do que fêmeas. Isso já está induzindo muitos médicos a ajustar as doses de analgésicos conforme o gênero do paciente.

Esse é um começo, mas futuramente teremos muitas mudanças para fazer a partir dessas descobertas, focando as terapias conforme as diferentes respostas de cada sexo.

Dores mais comuns neles
— Dor causada por doenças cardíacas coronarianas
— Pancreatite crônica
— Gota (um tipo de artrite)
— Dores musculares e ósseas decorrentes de traumas

Dores mais comuns nelas
— Enxaqueca
— Dores na coluna
— Fibromialgia
— Dores abdominais

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Por que beijamos (e outros animais não)?

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Analisando friamente, beijar é algo um tanto estranho: a troca prolongada de saliva com outra pessoa aumenta a possibilidade de transmitir até 80 milhões de bactérias com um único gesto.
Ainda assim, praticamente todo mundo se lembra de seu primeiro beijo, com todos os detalhes íntimos e deliciosos. E beijar continua sendo uma parte importantíssima do romance.

Quem vive nos países do Ocidente pode pensar que o beijo na boca é um comportamento humano universal.
Mas um estudo recente, realizado por especialistas das Universidades de Nevada e Indiana, nos Estados Unidos, sugere que menos da metade das culturas do mundo adota o gesto. Beijar também é extremamente raro entre os bichos.
De onde vem o beijo, então? Se é algo útil, por que não é adotado por todos os humanos e outros animais?

Invenção recente

Bem, pode ser justamente o fato de outros não beijarem o que explicaria nossa preferência pelo gesto.
Segundo o estudo americano, que analisou 168 sociedades em todo o mundo, apenas 46% delas cultivam o hábito do beijo como uma demonstração romântica. Anteriormente, pensava-se que seriam 90%. A pesquisa excluiu o beijo entre pessoas da mesma família e se concentrou apenas no beijo na boca entre casais.

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Muitas sociedades que se baseiam na caça não demonstraram interesse em beijar, e algumas até consideram o ato repugnante. A tribo dos Meinacos, que vive no Xingu, teria se referido ao ato como “nojento”, de acordo com os pesquisadores americanos.
Como esses grupos são os que possuem um estilo de vida mais próximo do de nossos ancestrais, é possível imaginar que o beijo tenha sido uma invenção recente.
Segundo o antropólogo William Jankowiak, um dos autores do estudo, o gesto parece ser um produto das sociedades ocidentais, passado de uma geração a outra.

‘Aspirar a alma’

Algumas evidências históricas ajudam a comprovar essa tese.
O psicólogo Rafael Wlodarski, da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, passou um pente fino em inúmeros estudos para encontrar indícios de como o beijo mudou ao longo do tempo.
O sinal mais antigo de um comportamento parecido com o beijo vem de textos em sânscrito védico hindu de mais de 3,5 mil anos atrás. Neles, beijar é descrito como “aspirar a alma um do outro”.

Por outro lado, hieróglifos egípcios retratam pessoas perto umas das outras, mas não com seus lábios colados.
Será, então, que o beijo é algo natural que algumas culturas reprimiram?
A melhor maneira de descobrir é observando os animais.

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Os machos da aranha viúva negra conseguem sentir pelo olfato o melhor momento de copular

O poder dos odores

Os chimpanzés e os bonobos, nossos parentes mais próximos, se beijam.

O primatólogo Frans de Waal, da Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, já presenciou várias cenas de chimpanzés se beijando e se abraçando após um confronto. Para eles, o beijo é uma forma de reconciliação, e é mais comum entre machos. Ou seja, não é um ato romântico.

Já os bonobos se beijam com mais frequência e costumam usar suas línguas no gesto. Isso talvez não seja surpreendente porque essa espécie é altamente sexual: quando dois seres humanos são apresentados pela primeira vez, provavelmente trocam um aperto de mão; já os bonobos fazem sexo. Portanto, seus beijos não são necessariamente românticos.

Esses dois primatas são uma exceção. Até onde se sabe, outros animais não beijam. Alguns podem esfregar os rostos mas não trocam saliva ou estalam seus lábios.

Em vez disso, as espécies exalam odores tão fortes para atrair o sexo oposto que elas não precisam se aproximar para senti-lo. O principal componente desse odor são os feromônios, que despertam o desejo de acasalar.

Mamíferos como o javali, o hamster e o rato têm um olfato apurado e seguem o rastro dos odores para conseguir encontrar parceiros geneticamente diferentes.
Até mesmo as aranhas são dotadas do mesmo recurso: o macho da viúva negra consegue sentir o cheiro dos feromônios liberados pela fêmea que sinalizam se ela está de barriga cheia. Ele só se acasala com ela se entender que ela não está faminta e não o matará após a cópula.

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Os elefantes demonstram afeição usando as trombas

Ou seja, os animais não precisam chegar muito perto uns dos outros para encontrar um bom parceiro em potencial.

O ser humano possui um olfato bastante rudimentar. Portanto, chegar bem perto de outra pessoa pode ser uma vantagem. E estudos mostram que, apesar do odor não ser o único sinal que usamos para avaliar se um parceiro é apropriado, ele tem um papel fundamental nessa escolha.

Suor masculino

Um estudo publicado em 1995 mostrou que as mulheres, assim com os camundongos, preferem os odores dos homens geneticamente diferentes delas. Isso faz sentido, já que a mistura de genes distintos tende a produzir filhotes mais saudáveis. Ou seja, beijar pode ser uma ótima maneira de se estar próximo o suficiente para farejar os genes do parceiro.

Em 2013, Wlodarski entrevistou centenas de voluntários sobre suas preferências na hora do beijo. A importância do cheiro foi citada pela maioria deles, e aumentava ainda mais quando as mulheres estavam em seu período mais fértil.

Cientistas descobriram que os homens também produzem uma versão do feromônio que é tão atraente entre os animais. O hormônio está presente no suor masculino e, quando as mulheres o percebem, tendem a ficar ligeiramente mais excitadas.

Segundo Wlodarski, os feromônios são essenciais na escolha de parceiros entre os mamíferos, e nós, humanos, temos alguns deles.

Desse ponto de vista, o beijo seria apenas uma maneira culturalmente aceitável de se chegar perto o suficiente de alguém para detectar seus feromônios.

Em algumas culturas, esse comportamento evoluiu para o contato físico entre os lábios. “É difícil saber quando exatamente isso aconteceu, mas o objetivo do beijo é o mesmo do farejar entre os animais”, conclui o cientista.

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Saiba como podemos desacelerar o envelhecimento

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Envelhecer é uma coisa que nos acontece, mas é principalmente algo que infligimos a nós mesmos. Está nas nossas mãos, desde os anos de juventude, colocar rédeas no processo e forçá-lo ao trote, ou deixar que desembeste, a galope solto. A diferença entre as duas atitudes pode ser brutal, como revela um estudo recém-publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

Realizado por um grupo internacional de pesquisadores, liderados pelo especialista em envelhecimento humano Daniel Belsky, o trabalho demonstrou de forma inédita que as pessoas envelhecem em ritmos espantosamente distintos — e que isso já é perceptível quando elas ainda são jovens.

O objeto da pesquisa foram 954 neozelandeses da cidade de Dunedin, todos da mesma idade, acompanhados pela ciência desde que eram bebês. A equipe de Belsky verificou como eles estavam envelhecendo, em diferentes momentos, ao longo de 12 anos, por meio de 18 marcadores biológicos com potencial para medir a deterioração de diversos órgãos e sistemas do organismo. Apesar de a carteira de identidade afirmar que todos os participantes tinham idade cronológica de 38 anos ao final do estudo, os cálculos dos cientistas revelaram que suas idades biológicas variavam desde os 28 até os 61 anos.

Décadas antes de se tornarem idosos, demonstrou o trabalho, os indivíduos com envelhecimento mais veloz já apresentavam físico debilitado, declínio cognitivo e saúde periclitante, bem como piores indicadores cardiovasculares, metabólicos, imunológicos, renais, pulmonares e de deterioração do DNA. Em outro teste, concluiu-se que as pessoas com idade biológica avançada eram também aquelas a quem, a partir da aparência, voluntários atribuíam uma faixa etária mais alta. Segundo a publicação assinada por Belsky e outros 14 pesquisadores, o estudo indica que “intervenções para desacelerar o envelhecimento humano devem ser aplicadas quando os indivíduos ainda são jovens”.

Processo quase personalizado

Felizmente, há muito a fazer para brecar o declínio do organismo. Diferentes estudos sugerem que 25% do ritmo é ditado pela genética. Quanto a isso, somos impotentes. Mas os outros 75% da aceleração no envelhecimento são de responsabilidade individual. Estão relacionados principalmente ao que se chama de “santíssima trindade”: nutrição, atividade física e estresse.

A idade cronológica não é o mais importante. Ela é um fator probabilístico, porque é mais provável ter doenças e disfunções com o avançar dos anos. Mas o envelhecimento é quase personalizado. As pessoas têm um nível de controle sobre ele. Não conseguimos pará-lo nem fazê-lo voltar, mas podemos acelerá-lo ou desacelerá-lo. É como um carro. Nós somos o motorista. A decisão é entre acelerar ou desacelerar. E é possível desacelerar muito.

Em pesquisas, há jovens que tinham marcadores biológicos de idoso e com idosos que apresentavam índices quase de adolescente. Alimentação, exercícios, gestão das emoções, exposição ao sol e hábitos como fumar ou beber — os chamados fatores ambientais — explicam a diferença por intervir no nível de desgaste do organismo.

Há um padrão de envelhecimento característico para cada espécie. Só que, na medida em que o organismo passa tempo no ambiente, ocorrem variações que fazem com que cada indivíduo se modifique de uma maneira. Se pegarmos gêmeos univitelinos que viveram em ambientes distintos, os dois terão as mesmas características genéticas, mas depois de um tempo vamos perceber que um está diferente do outro.

O desgaste biológico pode se dar de muitas formas, por sermos compostos de várias partes e sistemas que entram em declínio de maneira desarmônica. Eles não envelhecem ao mesmo tempo. Uma implicação disso é que o jeito de colocar o processo em câmera lenta também terá de ser personalizado.

O mais importante é ter consciência do que está envelhecendo mais rapidamente no corpo e o que se pode fazer em relação a isso. Não é difícil de identificar, porque será aquilo que começa a apresentar disfunções. Há quem tenha um problema no joelho e diga: “Ah, então não faço mais nada”. Está errado. Aí, sim, é que tem de fazer alguma coisa. Além disso, desde os 20 anos, é legal conferir como vão a glicose e o colesterol. Depois disso, tem de fazer exames preventivos, conforme a idade.

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Combinação de diabetes, doenças cardíacas e derrame pode reduzir a expectativa de vida em 20 anos

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Por meio de uma análise de 135 mil mortes, pesquisadores concluíram que a expectativa de vida pode ser significativamente menor quando problemas como diabetes, doenças do coração e derrame surgem ao mesmo tempo. O estudo, publicado no periódico JAMA, foi realizado por uma equipe da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e envolveu mais de um milhão de participantes.

Evidências anteriores já mostraram que cada uma dessas doenças, por si só, já são suficientes para a redução da vida útil. O que se concluiu com as novas observações foi de que duas ou três condições combinadas podem diminuir a expectativa de vida em cerca de 20 anos. As observações também descobriram que esse risco pode ser ainda maior se as três doenças surgirem juntas até os 40 anos.

— Quanto mais cedo a pessoa adquire as doenças, menor pode ser a expectativa de vida — comenta Emanuele Di Angelantonio, da Universidade de Cambridge.

Além disso, a autora também descobriu que, no caso de diabetes e ataque cardíaco, quando combinados, a redução da expectativa de vida pode chegar a uma década, enquanto que pessoas com 60 anos que apresentam os três problemas podem ter a vida útil reduzida em cerca de 15 anos.

A equipe estima que 10 milhões de adultos nos Estados Unidos e na União Soviética são diagnosticados com duas ou mais doenças ao mesmo tempo.

— Nossos resultados reforçam a importância de medidas para prevenir doenças cardiovasculares em pessoas que já têm diabetes e vice-versa, assim como para alertar pessoas com mais de um problema — afirma a especialista.

Praticar exercícios físicos, manter uma dieta equilibrada, evitar o tabaco, entre outras medidas que estimulem hábitos de vida saudável, ajudam de forma considerável para a diminuição do risco dessas doenças.

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Trânsito barulhento pode aumentar risco de AVC e morte

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A exposição a um tráfego particularmente barulhento aumenta ligeiramente o risco de morrer por doença cardiovascular, assim como o risco de ser hospitalizado por um acidente vascular cerebral (AVC), de acordo com um estudo publicado na revista European Heart Journal.

Analisando cerca de 8 milhões de pessoas que viviam na grande Londres entre 2003 e 2010, pesquisadores britânicos estabeleceram uma relação entre um trânsito muito barulhento e uma taxa elevada de AVC.

Segundo os pesquisadores, as pessoas que vivem numa zona onde os barulhos gerados pelo tráfego passam dos 60 decibéis durante o dia têm um risco aumentado de morte na ordem de 4% com relação àquelas que vivem em áreas mais calmas. O barulho agravaria a hipertensão, os problemas do sono ou o stress que são fatores de risco conhecidos das doenças cardiovasculares.

Os adultos que moram perto de vias particularmente barulhentas durante o dia também tiveram um risco aumentado de 5% de serem hospitalizados por um AVC, porcentagem que chega aos 9% entre os idosos. Nas áreas barulhentas durante a madrugada, contudo, apenas as pessoas mais velhas apresentaram um risco aumentado de AVC, na casa dos 5%.

Segundo Jaan Halonen, da London School of Hygiene & Tropical Medicine, que coordenou as pesquisas, este é o primeiro estudo a estabelecer uma relação entre o barulho e os acidentes vasculares cerebrais no Reino Unido.

— O resultado do estudo se une ao número cada vez maior de dados que sugerem que uma redução de barulhos gerados pelo tráfego poderia ser benéfica para nossa saúde — disse.

Em Londres, mais de 1,6 milhão de pessoas vivem nas áreas onde o barulho ultrapassa os 55 decibéis durante o dia. Os cientistas reconhecem, contudo, que além do barulho, vários outros fatores como a obesidade, o sedentarismo, a hipertensão e a diabetes desempenham um papel importante para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares

— Este estudo não prova que o barulho está na origem das doenças cardiovasculares, mas é coerente com outras pesquisas que mostram seu impacto no aumento da hipertensão e pode, assim, contribuir para seu desenvolvimento — explicou Tim Chico, professor de cardiologia da universidade de Sheffield.

Chico afirma que o risco associado ao barulho é “bem menor” do que o relacionado ao tabagismo, à obesidade ou ao sedentarismo.

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Metade da população mundial deve ser alérgica nos próximos 10 anos

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Do álcool gel à comida pasteurizada, dos antibióticos ao aspirador de pó, do sabonete bactericida aos banhos diários: a verdade é que nunca estivemos tão limpos. O nosso estilo de vida, que evita ao máximo o contato com micro-organismos que podem causar doenças, está nos deixando cada vez mais imunes às ameaças do ambiente. Mas uma delas, em especial, tem traçado o caminho inverso.

Com uma prevalência cada vez maior na população mundial, a alergia — em suas mais variadas formas — é hoje considerada a doença da vida moderna. Nos Estados Unidos, ela ocupa o quinto lugar no ranking de doenças crônicas. No Brasil, estima-se que, nas últimas três décadas, o número de alérgicos tenha aumentado em 50%.

A estimativa mundial é de que uma em cada três pessoas sofra de algum tipo de reação alérgica — um número muito maior que o da época de nossos avós. E essa incidência, preveem especialistas, pode chegar a alcançar metade da população mundial nos próximos 10 anos.

Há cerca de quatro décadas, as doenças alérgicas deixaram de ser condições até certo ponto raras, atingindo, nos dias atuais, uma proporção epidêmica, o que as têm levado a ser consideradas um problema sério de saúde pública.

Muitas teorias surgiram ao longo dos últimos anos para explicar o curioso fenômeno, mas cientistas acreditam que agora estão no caminho certo para desvendar a origem do mistério.

Células de defesas mais confusas

Todos somos cobertos de bactérias da cabeça aos pés, por dentro e por fora do corpo. Elas se alojam em nossa pele, cobrem olhos e boca e se multiplicam em nossos órgãos, excedendo, em muito, o número de nossas próprias células.

Ainda que algumas sejam nocivas para o organismo, grande parte delas não só ajuda, como é fundamental para o aprimoramento do nosso sistema imunológico. Para muitos pesquisadores, o estilo de vida moderno, tão asséptico, diminuiu nossa exposição a muitos micro-organismos, impedindo o nosso corpo de aprender, corretamente, quem são os verdadeiros inimigos a combater. Isso causa uma confusão nas nossas células de defesas, que podem passar a reagir violentamente (na forma de uma alergia) a coisas que não nos causam mal, como um amendoim, uma flor ou até mesmo o pó.

Chamada de “hipótese da higiene”, essa teoria já existe há algum tempo e ainda causa alguma controvérsia no meio acadêmico, mas estudos recentes têm se unido a uma gama de pesquisas que convergem nos resultados.

Um dos últimos foi conduzido pela Universidade de Helsinque, na Finlândia. Para demonstrar que a falta de contato com a natureza poderia estar contribuindo com o aumento do número de pessoas asmáticas, alérgicas e portadoras de outras doenças inflamatórias, pesquisadores monitoraram os hábitos de vida de 118 adolescentes no leste do país. Como resultado, encontraram que aqueles que viviam em regiões mais verdes, como fazendas ou próximos de florestas, possuíam uma maior diversidade bacteriana na pele e uma menor sensibilidade a alérgenos do que adolescentes que viviam em áreas urbanas. As conclusões, publicadas na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), somam-se a diversas pesquisas que seguem na mesma linha.

Já se sabe que o fato de não apresentarmos infecções tão frequentes como antigamente leva nosso sistema imunológico a não desenvolver células reguladoras, que inibem tanto as alergias como as doenças autoimunes. Essas reações que observamos hoje são manifestações de um sistema desregulado, menos tolerante a fatores externos.

Especialistas dão algumas dicas de como se prevenir. Confira

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Festa Junina e suas Origens

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Origem da Festa Junina

Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades que ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.

De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).

Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.

Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.

Festas Juninas no Nordeste

Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Em São Luis também se homenageia São Marçal. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.

Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.

Comidas típicas

Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.

Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.

Tradições

As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.

No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.

Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.

Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

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Uso excessivo de celulares tem aumentado os casos de tendinite

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Nos bancos das praças, dentro dos ônibus, caminhando pelas ruas e até na solidão de quartos escuros, as pessoas digitam usando freneticamente os polegares na tela dos smartphones. Quando estão com o celular em mãos, se isolam do mundo, com a visão focada nas pequenas telas iluminadas e, às vezes, plugadas em fones de ouvido. O hábito que permite e facilita a interação virtual, porém, quando em excesso, pode provocar uma série de prejuízos à saúde. Desde problemas de visão até inflamação nos tendões da mão, passando por lesões no aparelho auditivo e dores no pescoço e na coluna. Não é difícil imaginar a dimensão do problema quando se considera que, no Brasil, o número de telefones móveis já ultrapassa o de habitantes.

O ortopedista Pedro José Pires Neto, eleito para ser o próximo presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão (SBCM), alerta que o principal vilão é o WhatsApp. “As pessoas usam o polegar com mais intensidade para digitar e ocorre a sobrecarga nessa articulação”, explica. O médico faz uma diferença entre as pessoas que precisam digitar no telefone para trabalhar e as que estão apenas se divertindo. As primeiras correm mais riscos. Quando alguém está, por exemplo, fechando um negócio, costuma ficar ansioso, o que eleva a carga de tensão. “Se o assunto é sério, a musculatura fica mais tensa e, às vezes, há queixas de dor na raiz do polegar”, conta. “Quem usa os celulares de forma mais lúdica, no ônibus ou no banco de praça, está sorrindo, teoricamente feliz, e não chega a ter problemas.”

Para evitar a dor, segundo o ortopedista, a dica é simples: reduzir o uso. “Trata-se de uma questão de causa e efeito. Se o efeito é a dor, precisa-se cessar a causa”, detalha. Se não for possível ficar sem usar os aplicativos, a solução pode ser trocar o equipamento por um tablet com a tela maior ou um notebook. Outra dica é mudar a posição e digitar usando outros dedos, como o indicador. A postura inadequada, com o pescoço abaixado e a coluna curvada, também pode levar a dores. “Todo vício de postura pode provocar desconforto”, destaca o ortopedista. Contra isso, uma alternativa é aumentar a letra das mensagens para melhor visualização, evitando, assim, a inclinação da cabeça. Controlar a força do toque, procurando empregar baixa pressão, também ajuda a prevenir dores.

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Saiba como emagrecer, ganhar massa muscular e aumentar a resistência

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Emagrecer, ganhar massa muscular e aumentar a resistência são as três principais metas de quem alia exercícios físicos à alimentação para manter uma vida saudável. Confira cada um destes objetivos:

EMAGRECER

O ponto chave do emagrecimento é manter o balanço energético negativo

> Para quem deseja emagrecer, tanto exercícios aeróbicos (aulas de dança, corrida, natação) quanto exercícios de força, como a musculação, trazem bons resultados.

> Atividades na sala de musculação em forma de circuito são uma boa alternativa. Uma recomendação é acrescentar três dias de atividades aeróbicas, o que aumenta a quantidade de mitocôndrias nos músculos – é nelas que acontece a oxidação de gorduras.

> No lanche pré-treino, é a dupla carboidrato e proteína que deve entrar em ação, mas com alguns cuidados. A refeição deve ser feita, ao menos, uma hora antes das atividades, e a preferência vai para os carboidratos de baixo índice glicêmico. Eles dão uma sensação de saciedade por mais tempo porque o corpo leva mais tempo para digeri-los. Durante o treino, esses nutrientes fornecem energia, reduzindo a fadiga dos músculos.

> Como após o exercício a sensibilidade dos músculos à insulina está aumentada, ou seja, nossos músculos e organismo estão “famintos” por carboidrato e proteína, o lanche deve incluir principalmente uma fonte de proteína de alto valor biológico (carnes magras ou suplemento proteico, este sob recomendação de um especialista) e uma fonte alimentar que contenha carboidrato de baixo índice glicêmico para repor a energia e manter a sensação de saciedade por mais tempo.

> Ao longo do dia, quem quer emagrecer o importante é controlar a fome, onde sugere-se comer a cada três horas a fim de manter a saciedade, evitando o consumo de maiores porções de alimentos durante as refeições.

GANHAR MASSA MUSCULAR

Para ocorrer a hipertrofia, o balanço energético deve ser positivo

> A solução é o exercício com sobrecarga (musculação) para quem quer ganhar músculos.

> O foco deve ser uma alimentação abundante e rica em proteínas, carboidratos de moderado e alto índice glicêmico e gorduras boas (poli e monoinsaturadas) ao longo do dia. O que diferencia a dieta para hipertrofia em relação ao emagrecimento é a maior quantidade de alimentos que será consumida.

> A refeição pós-treino visando à hipertrofia deve ser rica em alimento proteico, e aqui elas são a bola da vez. Também é recomendada a reposição de energia com proteínas associadas a carboidratos de alto índice glicêmico, mas em menor quantidade.

> Para quem realiza treinamento diário, pode ser indicado o consumo de aminoácidos essenciais (BCAA – aminoácidos de cadeia ramificada) no pré e no pós-treino, além de outros suplementos disponíveis no mercado. Eles ajudam na recuperação muscular, mas só devem ser consumidos sob orientação de um profissional.

AUMENTAR A RESISTÊNCIA

Para atletas de alto desempenho, organização, persistência e boa alimentação são as palavras-chave

> Atletas de alto desempenho – como corredores, ciclistas, maratonistas e todos os que realizam treinos de longa duração – devem ter cuidados extras tanto com a alimentação quanto com o corpo.

> Para um melhor desempenho nestes exercícios, os carboidratos devem ser companheiros inseparáveis antes, depois e durante os treinos. Eles serão os responsáveis por recompor os estoques de glicogênio nos músculos

> Quem realiza exercícios de longa duração deve se organizar para manter a energia durante o percurso. Em uma corrida, por exemplo, a hidratação entra como ponto importante. Beba água, e se a temperatura estiver alta ou o ritmo forte, consuma também uma bebida esportiva, que é composta de eletrólitos (minerais) e carboidrato.

> O carboidrato deve entrar em ação sempre que necessário para manter o aporte de energia necessário. Ele pode ser ingerido na forma de géis, lanches ou bebidas esportivas, dependendo da disponibilidade da prova e da recomendação de um profissional. Muitas provas fornecem frutas para os atletas como forma de reposição de minerais e carboidratos.

>Os atletas em competição devem, ainda, consumir alimentos ricos em antioxidantes naturais como vegetais, frutas, leguminosas, cereais e hortaliças, que ajudam na luta contra os radicais livres, liberados durante a produção de energia. Mas, para que tragam benefícios, eles devem ser consumidos no momento correto, ou seja, em horário distante das sessões de treinamento, para não interferir nos benefícios do exercício.

> Para se preparar para exercícios de longa duração, o aporte alimentar pode se iniciar pelos menos três horas antes, podendo ser consumidos sucos com frutas e bebidas energéticas. A refeição imediatamente anterior pode conter banana, cereais e aminoácidos ou almoço leve (macarrão com molho de tomate)

> O essencial no pós-treino é repor glicogênio hepático e muscular, consumindo carboidratos de baixo índice glicêmico com alguma quantidade de proteína.

Onde encontrar

Alimentos com carboidratos de baixo e moderado índice glicêmico: Frutas (abacate, ameixa vermelha, carambola, cereja, damasco, figo, goiaba, laranja, maçã, pera, pêssego, tangerina), Vegetais (Abobrinha, acelga, agrião, aipo, alface, alho, almeirão, aspargo, berinjela, bertalha, brócolis, broto de alfafa, broto de bambu, cebola, cebolinha, cenoura, entre outros). Cereais integrais (arroz, massa integral e pães integrais, batata doce), Leguminosas (Feijão, lentilha, ervilha, soja, grão-de-bico), Carnes (cortes magras, sem gordura, peixes e frangos sem pele), Leites e derivados desnatados, Oleaginosas (nozes, amendoim, castanhas, linhaça, chia, gergelim).

Alimento com carboidratos de alto índice glicêmico: banana, bebidas isotônicas, pão branco, barra de cereal, milho, mel, geleia, batata inglesa, tapioca, mandioca, biscoito, pães brancos, bolo, melancia, chocolate, mariola.

Alimentos com proteína de alto valor biológico: carne, peixe, aves, ovo e laticínios

Alimentos com gorduras boas (poli e monoinsaturadas): azeite de oliva extra-virgem, oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas, linhaça, gergelim, chia), abacate, semente de girassol.

Alimentos ricos em antioxidante naturais: açaí (polpa de fruta), mirtilo, uva, cenoura, mamão, damasco, goiaba, tomate, laranja, limão, sementes e castanhas, farelo de aveia, couve, brócolis, alho, cebola, pimenta, peixes ricos em ômega 3 (salmão selvagem, sardinha, atum, arenque)

Fontes: Nutricionista Tatiana Galdino, Mestre em Gerontologia Biomédica pelo IGG/PUCRS, e André Luiz Lopes, Doutor em Ciências do Movimento Humano pela UFRGS

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