Gestantes não devem ingerir qualquer quantidade de álcool, diz academia Americana de Pediatria

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Nenhuma quantidade de álcool pode ser considerada segura durante qualquer período da gravidez: é o que recomenda a Academia Americana de Pediatria, um dos órgãos de saúde mais influentes do mundo.

A indicação foi embasada por estudo publicado na edição de novembro da revista científica Pediatrics, divulgada nesta segunda-feira, que associa ingestão de bebidas alcoólicas durante a gravidez a problemas neurocognitivos e comportamentais em crianças. O conjunto desses transtornos relacionados ao consumo de álcool por gestantes é chamado de fetal alcohol spectrum disorder, em português, desordens do espectro alcoólico fetal.

Os autores do estudo também relacionam a exposição ao álcool no período pré-natal a problemas de funcionamento e formação do cérebro, coração, rins e ossos, e transtornos como hiperatividade, déficit de atenção e problemas de aprendizagem. No primeiro trimestre da gravidez, o risco para a criança de desenvolvimento de transtornos é 12 vezes maior do que gestantes abstêmias. Para mulheres que consomem álcool durante toda a gestação, a probabilidade é 65 vezes maior.

Um levantamento da entidade americana indica que metade das gestantes nos Estados Unidos revelaram ter consumido bebidas alcoólicas no último mês, e quase 8% relataram uso constante de álcool durante a gestação.

– A pesquisa sugere que a escolha mais inteligente que uma mulher grávida pode fazer é evitar consumo de álcool completamente – declara Janet F. Williams, uma das autoras do estudo que embasou a recomendação do órgão norte-americano.

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Emagrecer ficou mais difícil nas últimas décadas

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Perder peso nem sempre é uma tarefa fácil. Mas, acredite: ela já foi menos trabalhosa em décadas anteriores. Fatores como estilo de vida, poluição, genética e até uso de medicamentos são cruciais para essa mudança, aponta um estudo realizado pela Universidade de Nova York.

Para realizar a pesquisa, foram analisados dados de cerca de 34,4 mil americanos coletados entre 1971 e 2008.

— Observamos que, para uma determinada quantidade de comida ingerida, as pessoas estavam 10% mais pesadas em 2008 em comparação a 1971 — concluiu uma das autoras da pesquisa, Ruth Brown.

O resultado não surpreende a nutricionista Joselaine Strumer. Com 25 anos de experiência, ela percebe que, apesar da infinidade de recursos disponíveis atualmente, nunca foi tão difícil perder peso:

— As pessoas estão muito sedentárias, elas não saem mais por medo. Além disso, nunca se tomou tanto antidepressivo como hoje, e sabemos que esses medicamentos estimulam a comer mais doces e carboidratos.

Além desses fatores, a especialista ainda aponta o estresse e a ansiedade como desencadeadores da compulsão alimentar — quando o indivíduo procura na comida um antidepressivo “natural”. Dietas radicais e modismos também são motivos dessa alteração:

— As pessoas fazem dietas da moda e não se reeducam. Sabemos que isso não emagrece. Elas voltam a comer e acabam engordando novamente. No entanto, o efeito rebote é muito maior.

Outra questão levantada pelo estudo está relacionada à dobradinha mais comum do emagrecimento: comer menos e se exercitar mais.

— É como dizer que um investimento se resume a depósitos e retiradas, sem considerar as flutuações do mercado, do câmbio e taxas do banco — resume a professora Jennifer Kuk.

Pesquisadores acreditam que, a longo prazo, a combinação se mostra ineficiente. Isso porque a conta não é tão simples como somar e subtrair calorias, é preciso levar em conta uma série de variáveis do estilo de vida de cada pessoa.

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Por que a carne processada aumenta o risco de câncer ?

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SSSSS

Após a OMS (Organização Mundial da Saúde) ter lançado nesta semana um relatório oficial em que classifica a carne processada – bacon, linguiça, salsicha, carne seca, entre outras – como alimento “sabidamente carcinogênico”, isto é, que favorece o aparecimento de câncer, em especial o câncer de intestino a internet veio abaixo. Comentários do tipo: “vou ter que parar de comer carne processada para sempre?”, ou “comer só um pouquinho faz mal?” pipocaram por todos os cantos.

De acordo com o Ministério da Saúde, a ingestão diária ideal de carnes seria de uma porção correspondente a 100 gramas.

A ingestão em demasia de carne vermelha, embutidos e álcool pode estar relacionada ao surgimento do câncer colorretal.

Para entender o assunto, primeiro é preciso esclarecer que a carne processada é um alimento que passa por um longo processo (perdoem a repetição) de conservação para prolongar sua vida útil e realçar o sabor. Grosso modo, isso equivale a afirmar que é um produto fresco de origem animal que é transformado, sofrendo alteração de cor e textura, por exemplo. Também é importante dizer que não há nenhum método de conservação (salmoura, defumação etc.) que ofereça menos riscos.

Além disso, essas carnes podem receber aditivos além do sal, como os compostos fixadores de cor (nitrato), que fazem mal à saúde. Mesmo as linguiças que são feitas artesanalmente estão na mira da OMS.
Samuel Aguiar Junior, cirurgião oncologista e diretor do Núcleo de Tumores Colorretais do A. C. Camargo Cancer Center, em São Paulo, explica que o processamento da carne pode formar compostos químicos cancerígenos, como os N-nitrosos e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, que são nocivos ao organismo. “Esses aditivos causam danos nas células da mucosa intestinal e afetam a estrutura do DNA. Com isso, elas podem se multiplicar de maneira desordenada”, explica.

Mas será que consumo moderado desse tipo de carne também é prejudicial? No documento, a OMS afirma que 50 gramas de carne processada por dia (o equivalente a duas fatias de bacon ou uma salsicha) aumentam o risco de desenvolver câncer colorretal em 18%. A avaliação foi feita pelo IARC (Agência Internacional de Pesquisa do Câncer), instituto de pesquisa ligado à entidade, que analisou o risco que esses alimentos apresentam de provocar doenças. Logo, a carne processada foi inserida no Grupo 1, junto com o tabaco e outras substâncias.

Mas que fique claro: a carne processada entrou na mesma categoria do cigarro porque foram feitos estudos que demostram o seu potencial carcinogênico em seres humanos, ou seja, está claro que causam câncer. Entretanto, fumar cigarro aumenta o risco de câncer (de cabeça e pescoço, de pulmão, entre outros) em mais de 2000%, número bem superior aos 18% do risco de consumir carnes processadas. “Por isso é preciso muito cuidado ao interpretar essa mudança. Fumar faz muito mais mal que consumir carne processada. Só a fumaça do cigarro tem mais de 4 mil substâncias tóxicas”, esclarece o dr. Samuel.

Ainda assim, na opinião do médico, não existe um consumo aceitável de carne processada. Contudo, não é necessário ser radical a ponto de excluir totalmente esse tipo de alimento de sua dieta da noite para o dia. Comece eliminando-a aos poucos e priorize opções mais saudáveis. A ideia é não fazer da carne processada sua única opção de proteína.

“Se para a carne vermelha o preconizado é consumir cerca de 70 gramas diários, o que representa um bife bem pequeno, a carne processada teria que ser consumida somente uma vez por mês, no máximo. O ideal seria evitá-la e procurar não inseri-la no cardápio do dia a dia”, enfatiza o oncologista.

Segundo o médico, não foram analisados os efeitos das carnes processadas de frango e peru (incluindo o peito de peru), portanto eles são desconhecidos.

E a carne vermelha?

Essa também entrou no estudo. Toda carne que vem dos músculos de qualquer mamífero (boi, cavalo, porco, cordeiro, entre outros) é considerada vermelha. Portanto, aves e peixes não entram na lista. No estudo da OMS, a carne vermelha passou a ser considerada “fator de risco provável para câncer”. No entanto, ainda não há consenso.

Dr. Fernando Maluf, diretor de oncologia clínica do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, explica que nesse estudo foi demonstrado que para cada 100 gramas de carne vermelha ingeridas, existe um risco de 17% de câncer de intestino. Ela também pode estar associada ao risco de câncer de próstata. “Mas isso não significa que esse tipo de carne deva ser eliminada do cardápio, até porque ela contém ferro, proteínas e vitaminas que são essenciais para o organismo. Deve ser consumida, no máximo, de duas a três vezes por semana.”

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Emagrecer ficou mais difícil nas últimas décadas

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Perder peso nem sempre é uma tarefa fácil. Mas, acredite: ela já foi menos trabalhosa em décadas anteriores. Fatores como estilo de vida, poluição, genética e até uso de medicamentos são cruciais para essa mudança, aponta um estudo realizado pela Universidade de Nova York.

Para realizar a pesquisa, foram analisados dados de cerca de 34,4 mil americanos coletados entre 1971 e 2008.

— Observamos que, para uma determinada quantidade de comida ingerida, as pessoas estavam 10% mais pesadas em 2008 em comparação a 1971 — concluiu uma das autoras da pesquisa, Ruth Brown.

O resultado não surpreende a nutricionista Joselaine Strumer. Com 25 anos de experiência, ela percebe que, apesar da infinidade de recursos disponíveis atualmente, nunca foi tão difícil perder peso:

— As pessoas estão muito sedentárias, elas não saem mais por medo. Além disso, nunca se tomou tanto antidepressivo como hoje, e sabemos que esses medicamentos estimulam a comer mais doces e carboidratos.

Além desses fatores, a especialista ainda aponta o estresse e a ansiedade como desencadeadores da compulsão alimentar — quando o indivíduo procura na comida um antidepressivo “natural”.

Dietas radicais e modismos também são motivos dessa alteração

— As pessoas fazem dietas da moda e não se reeducam. Sabemos que isso não emagrece. Elas voltam a comer e acabam engordando novamente. No entanto, o efeito rebote é muito maior.
Outra questão levantada pelo estudo está relacionada à dobradinha mais comum do emagrecimento: comer menos e se exercitar mais.

— É como dizer que um investimento se resume a depósitos e retiradas, sem considerar as flutuações do mercado, do câmbio e taxas do banco — resume a professora Jennifer Kuk.

Pesquisadores acreditam que, a longo prazo, a combinação se mostra ineficiente. Isso porque a conta não é tão simples como somar e subtrair calorias, é preciso levar em conta uma série de variáveis do estilo de vida de cada pessoa.

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Como sair do sedentarismo e não abandonar os exercícios

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Mesmo para quem tem a atividade física um hábito, é comum aquela vontade de “matar” o treino. Cansaço, dor nas costas e muitas coisas para fazer em casa parecem bons motivos para desistir só por um dia. Mas quem conhece a si mesmo também sabe que poucos minutos de exercícios são capazes de oferecer energia, uma mente mais clara e disposição para dar conta de tudo.
A pesquisadora Michelle Segar, que dirige o Centro de Política e Pesquisa de Atividades Esportivas e de Saúde da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, defende que encarar o exercício como algo positivo e restaurador e que não é feito por obrigação, e sim, porque faz bem, aumenta as chances de continuar praticando, mesmo naqueles dias em que não há muita vontade.

Psicóloga, Michelle é especialista em ajudar as pessoas a adotarem e manterem o hábito do exercício regular, além de autora de No Sweat: How the Simple Science of Motivation Can Bring You a Lifetime of Fitness (Sem Esforço: Como a Simples Ciência da Motivação Pode Estimulá-lo a Se Exercitar Para Sempre, em tradução livre). Sua pesquisa mostrou que até aqueles que dizem odiar ou já desistiram da prática física várias vezes podem aprender a sentir prazer na atividade e continuar a praticá-la.
Uma pesquisa de Michelle e outros autores realizada há três anos concluiu que estimular qualquer atividade física para prevenir ou controlar doenças, emagrecer ou moldar o corpo, e prescrita em doses como se fosse remédio, não incentiva as pessoas a fazê-la nem a manter o hábito.

— A boa saúde não é a melhor maneira de tornar a atividade física relevante nem interessante o suficiente para se tornar prioridade na correria da vida — comentou ela em entrevista.

Embora pareça contraditório, estudos mostram que as pessoas que querem emagrecer e melhorar a saúde são as que passam menos tempo se exercitando. Isso vale até para os mais velhos, como indica a análise do comportamento de 335 homens e mulheres com idades entre 60 e 95 anos.
As recompensas imediatas que melhoram o dia a dia — mais energia, mais disposição, menos estresse e mais oportunidades de se encontrar com amigos e familiares — motivam muito mais, como concluíram Michelle e seus colegas.
— Prefiro encarar a atividade física como uma forma de revitalização e renovação.

É como se fosse o combustível que me permite aproveitar melhor a vida e obter sucesso naquilo que mais importa — diz ela.
Em seu livro, Michelle descreve estratégias para tirar até os mais sedentários do marasmo, começando com maneiras para superar fracassos passados e sentimentos negativos que fazem com que a atividade física pareça mais castigo do que prazer.

Conheça:

NA ROTINA

TUDO CONTA

Em vez de recomendar meia hora por dia ou 10 minutos de doses de exercícios moderados três vezes por dia durante praticamente toda a semana, Michelle sugere que a pessoa se concentre na ideia do “tudo conta”, ou seja, subir pelas escadas em vez de pegar o elevador, limpar o jardim, dançar e até caminhar ao bebedouro. Aproveite as oportunidades que existem de movimentação no espaço da sua rotina e encare-as como algo que vale a pena.

PEQUENAS AMOSTRAS

A autora também defende a aplicar a abordagem da alimentação nas atividades: tenha prazer com “pequenas amostras” de exercícios que estimulem o aumento gradual de seu “consumo”. É como as calorias dos petiscos, tudo conta. Ela compara essa escolha aos diversos sabores de um bufê de sorvete: opte pelo “sabor” da atividade física mais adequada para aquele momento. A neurociência da recompensa mostra que esse tratamento pode gerar e reforçar sentimentos positivos em relação à atividade física.

CUIDADO PESSOAL

Também é importante permitir-se fazer do cuidado pessoal, por meio dos exercícios, uma precedência. Michelle escreve: “Quando não priorizamos o nosso bem-estar porque estamos ocupados servindo a terceiros, nossa energia não se renova. Com isso, estamos sempre cansados, e nossa capacidade de prover para os outros fica comprometida”.

ABRIR ESPAÇO

Aqueles que fazem da atividade física uma prioridade não necessariamente têm mais tempo que os outros. A diferença é que eles fazem questão de abrir espaço para ela porque sabem que melhora o desempenho e a qualidade do dia a dia. Quanto mais energia você emprega para cuidar de si mesmo, mais energia terá para o resto.

EM GRUPO

Para aqueles que acham que estão negligenciando a família em nome da boa forma, ela sugere um programa em grupo. A rotina pode ajudar a criar, inclusive, uma cultura saudável de atividade física na juventude.

INTENÇÃO DE APRENDIZADO

Mesmo aqueles que têm as melhores intenções estão fadados ao fracasso se estabelecem objetivos inatingíveis. Em vez de definir metas de desempenho, Michelle sugere uma “intenção de aprendizado” — isto é, aprender a ser flexível e deixar a preguiça de lado quando necessário.

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Saiba como se tornar um adepto da corrida

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Democrática, desafiadora e repleta de benefícios para a saúde. Essas são apenas algumas das características que tornaram a corrida um dos esportes preferidos de muita gente. A prática cresce em ritmo acelerado.
Especialistas também fazem coro: a corrida contribui para a saúde principalmente dos músculos, do coração e dos pulmões e pode ser uma importante aliada para uma vida mais saudável. Mas, mesmo com tantas vantagens, é preciso ter atenção: por se tratar de um exercício intenso, exige preparação e pode não ser indicado para todo mundo.

Uma pesquisa publicada no Journal of the American College of Cardiology apontou, inclusive, que correr pode reduzir a expectativa de vida. James O’Keefe, cardiologista e um dos autores do estudo, analisou corredores entre 20 e 93 anos e concluiu que, nos casos em que a frequência de corrida e o pace (ritmo por quilômetro) eram muito altos, houve redução do tempo de vida. Segundo ele, a caminhada seria o exercício ideal para quem quer viver mais.
Controvérsias à parte, em um ponto os especialistas são unânimes: para se tornar um adepto da corrida é preciso ter uma avalição do estado de saúde e respeitar as individualidades do organismo. Conheça, a seguir, os principais caminhos para a linha de chegada.

Dê a largada

Calçar um tênis e sair correndo parece uma atividade simples, mas não é. O exercício requer técnica e demanda preparo cardiorrespiratório e muscular. O primeiro passo é realizar uma boa avaliação médica para saber se seu corpo está preparado para correr e, assim, prevenir lesões.

É preciso saber se a pessoa não corre algum risco cardíaco ou vascular, ou dos sistemas de músculos, ossos e articulações. Depois, é realizada uma avaliação da performance, que serve para direcionar o treinamento. Sempre que possível, isso deve ser feito com o acompanhamento de um educador físico, que vai definir o treino e a periodicidade do exercício para que haja evolução técnica e um menor risco de lesões .

O exame que pode fornecer as informações básicas sobre a saúde de quem deseja começar a correr é o teste de esforço, indispensável para os aspirantes. Também aconselha-se investir na chamada ergoespirometria, que avalia como está a captação de oxigênio do organismo, e como ele está sendo levado ao sangue e para todo o corpo.

Com esses dados, o educador físico consegue saber quais são os limites da pessoa e pode realizar um treinamento personalizado para que ela alcance os seus objetivos.

As duas coisas mais importantes da corrida são a técnica e o planejamento. Assim, o praticante pode atingir suas metas de treino sem lesões.

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Concentre-se no trajeto

Toda corrida começa com uma caminhada, essa é a regra número um da atividade. A indicação dos especialistas é iniciar intercalando caminhada e corrida, sem extrapolar 40 minutos de exercícios no total.

A caminhada deve ser intensa, mas não pode ultrapassar uma velocidade em que já se poderia correr, conforme explica o preparador físico Rodrigo Gomes da Rosa:
Caminhar em velocidade muito alta pode ser prejudicial. Quando a pessoa passa dos 7 km/h caminhando, está fazendo uma força articular maior do que se estivesse correndo.

A escolha do ambiente também é importante. A esteira é aliada em dias de chuva ou de temperaturas extremas, mas a corrida na rua costuma ser mais atrativa. Além disso, há algumas diferenças na intensidade do exercício.

Na esteira, o chão passa pela pessoa, então não se usa tanto a propulsão. Na rua, é preciso fazer força para se deslocar.

Atividades de força, como a musculação, também são importantes no processo. Entretanto, o treino de um corredor é diferente daquele executado por quem deseja apenas moldar os músculos. O objetivo entre os praticantes de corrida é fortalecer as articulações e a estrutura do corpo como um todo, sem promover grande aumento de massa muscular.
Depois do treino, é fundamental descansar. Correr diariamente é uma tarefa indicada somente para quem já tem um bom preparo físico.

Aproveite a linha de chegada

É inegável que praticar exercícios físicos faz bem para a saúde do corpo e da mente. E quando o assunto são os benefícios, a caminhada e a corrida são donas de uma lista extensa. Ambas trabalham o corpo todo e estimulam coração, pulmões e sistema músculoesquelético.
São dois exercícios importantes para o aparelho cardiorrespiratório, o que sinaliza um bom estado de saúde. Quanto melhor estivermos nesse aspecto, menor o risco de doença, e a tendência é ter mais longevidade.

Diferentemente da caminhada, com a qual estamos familiarizados desde bebê, a corrida requer técnica. É preciso aliar movimentos que vão desde a pisada à organização dos joelhos, quadris e braços. A atividade exige, também, um preparo maior da musculatura, principalmente de membros inferiores.

A corrida tem apoio de um pé só, com saltos à frente, o que demanda uma potência muscular maior e exige mais sangue no músculo, resultando em uma maior frequência de batimentos cardíacos.
Com essa ativação maior dos sistemas do corpo, a corrida acaba produzindo melhores resultados do que a caminhada.
Se essa pessoa estiver bem de saúde, os estudos mostram que uma intensidade maior dos exercícios traz também uma resposta maior. É preciso ter os seus cuidados, porque quanto mais intenso fica o exercício, mais nos aproximamos de uma lesão. Mas não existe uma fórmula, cada pessoa tem de ser analisada em todos os aspectos.

NA PISTA

TIPO DE PISADA
Para começar a correr, é fundamental saber qual é seu tipo de pisada. Essa informação permite escolher o tênis adequado, que proteja os pés do impacto. A compra do calçado também deve considerar a frequência de treinamento e o nível de performance.

RESPIRAÇÃO
Durante a corrida, respire com a boca entreaberta. Assim, o ar que não entrar pelo nariz pode ser aspirado pela boca.

MÚSCULO TIBIAL
Uma das dores mais comuns em iniciantes é a do músculo tibial, a chamada canelite. Para tratá-la, é preciso fazer reforço muscular. A tendência é de que, com a adaptação ao exercício, o incômodo desapareça.

DOR
Outra dor comum é aquela que aparece na altura das costelas, mas que nada tem a ver com a respiração. Trata-se de uma fadiga por falta de oxigenação muscular, e o baço é o órgão que mais sente este desgaste.

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Saiba por que você precisa passar menos tempo do seu dia sentado

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Foram necessários milhões de anos de evolução até que o homem pudesse ficar de pé, mas hoje em dia o que ele faz mesmo é permanecer sentado. Começa cedo, na mesa do café da manhã, passa para o assento do carro ou do ônibus e depois dedica-se a uma longa jornada na cadeira do escritório. O grand finale ocorre à noite, no sofá de casa, diante de uma tela qualquer. Sentar é sua posição natural. É o que ele mais faz na vida.

De uns anos para cá, no entanto, um sólido conjunto de trabalhos científicos revelou os riscos desse comportamento e fez soar o alarme entre autoridades médicas de países desenvolvidos.

A questão passou a ser encarada como um problema sério de saúde pública. Já há especialistas que definem ficar sentado como o novo cigarro. No Reino Unido, por exemplo, o Sistema Nacional de Saúde publicou recomendações oficiais com o objetivo de reduzir o tempo que os britânicos gastam em cadeiras, bancos e sofás.

Evidências preocupantes não param de surgir. Um dos estudos mais recentes, publicado em julho no European Heart Journal, apontou que o hábito de passar muitas horas sentado produz aumento do colesterol e da glicose mesmo entre pessoas que se exercitam regularmente. Vários outros trabalhos concluíram que mais horas diárias de sedentarismo — palavra que vem do termo em latim para “sentar” — correspondem a risco maior de morte.

Diante desse quadro, copiar nossa linha evolutiva e ficar ereto tornou-se uma necessidade. Começam a se multiplicar em muitos países, por exemplo, as empresas equipadas com estações de trabalho que permitem executar as tarefas de pé.

O problema é que trocar uma posição pela outra não resolve o problema. O que governos e especialistas têm alertado é para a necessidade de alternar posições.

Do ponto de vista da evolução, a natureza selecionou nosso corpo para se movimentar, para enfrentar adversidade, para se deslocar. Nos últimos 20 ou 25 anos, uma grande mudança ocorreu. Com exceção dos recém-nascidos, que ainda não sabem usar um tablet, as pessoas pararam de se mexer. O sedentarismo virou uma epidemia. Isso não quer dizer que a pessoa não pode ficar parada. Passar o dia inteiro sentado faz mal para a saúde, mas ficar sempre de pé também. O que a fisiologia ensina é que precisamos da alternância de posturas.

Todo mundo se queixa da dor nas costas, mas o desconforto na coluna parece até bobagem quando comparado a outros males provocados pelo hábito de viver sentado. Mesmo o câncer, talvez a mais temida das doenças, tem sido associado em pesquisas recentes às longas jornadas com os glúteos acomodados sobre algum assento.

Um desses estudos foi feito no ano passado, na Universidade de Regensburg, na Alemanha. A pesquisadora Daniela Schmid realizou uma análise que compreendeu 4 milhões de pessoas e 68.936 casos de câncer. Descobriu que quanto mais tempo alguém passa diante da TV ou em outras atividades que se praticam sentado, maior o risco do aparecimento de certos tumores. Cada duas horas extras na cadeira significariam risco adicional de 8% para câncer de cólon, 10% para endométrio e 6% para pulmão.

Com base nesses achados, os programas de saúde pública deveriam encorajar as pessoas a reduzir o hábito de ver TV e o tempo que se gasta sentado. Haveria um impacto benéfico na prevenção ao câncer.
Foram identificados vários mecanismos biológicos que explicariam o maior risco para sedentários, como obesidade, alterações hormonais e danos em funções celulares. Favorecidos pela rotina de ficar sentado, esses problemas são considerados possíveis gatilhos de tumores. Para quem é obrigado a passar o dia trabalhando em frente a uma mesa, sugere-se algumas atitudes simples:
De tempos em tempos, recomendo levantar e fazer alguma atividade leve. Por exemplo, em vez de telefonar a um colega, caminhe até a mesa dele.

A rotina de permanecer sentado também foi associada por trabalhos científicos a males cardiovasculares. A relação foi notada já nos anos 1950, quando percebeu-se que os motoristas de ônibus de Londres tinham duas vezes mais chance de sofrer ataque cardíaco do que os auxiliares que trabalhavam de pé. Há quatro anos, outro estudo britânico indicou aumento de 147% nos problemas cardiovasculares e de 90% nas mortes provocadas por tais eventos entre as pessoas que passavam mais tempo sentadas. Se eu me mexo ou caminho, a contração e distensão dos músculos ajudam a bombear o sangue. O coração tem uma exigência menor. É por isso que dizemos que a musculatura é um coração periférico.

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Por que a ponta do nariz fica vermelha no inverno?

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O nariz tem um papel muito importante no processo de respiração. Ele é responsável por aquecer, umidificar e filtrar o ar que entra em nosso corpo e vai até os pulmões para que lá ocorram as trocas gasosas.

Quando a temperatura do ambiente em que estamos fica muito baixa, como acontece no inverno, o corpo precisa de uma ajuda extra para aquecer o ar que entra pelo nariz.

Para isso, o cérebro manda uma quantidade maior de sangue para a região, fazendo com que a ponta fique mais vermelha que o normal.

Essa “ruborização” da pele é conhecida como vasodilatação, e nada mais é, como o próprio nome já diz, um aumento momentâneo (uma dilatação) do diâmetro dos vasos sanguíneos. Por causa desse aumento, mais sangue passa a circular pela região.

É por conta da vasodilatação que o nariz também fica vermelho em outras ocasiões, como em crises de rinite ou resfriado.

Segundo os otorrinolaringologistas, no resfriado, por exemplo, a infecção viral faz com que o nariz tenha uma vasodilatação maior para que os fatores de defesa do corpo cheguem mais rápido até a região nasal.

Já em quadros de rinite ou alergias respiratórias, quando entra poeira em nossas cavidades nasais, o organismo libera algumas enzimas, conhecidas como mediadores químicos, que fazem o nariz entupir, escorrer e espirrar.

Tais mediadores existem na corrente sanguínea e são liberados quando existe um estímulo alérgico. Quanto mais mediadores são liberados, mais vermelho fica o nariz.

Outras partes do corpo

Mas a “ruborização” em temperaturas frias não acontece apenas na pele que reveste o nariz. Quando a temperatura dos tecidos cai por causa do frio, o músculo liso da parede vascular, encontrado no interior dos vasos sanguíneos, fica paralisado e ocorre uma acentuada vasodilatação.

Este mecanismo de vasodilatação acontece com maior frequência em extremidades como dedos e nariz, por terem uma superfície maior que o volume e, portanto, com vasos sanguíneos mais periféricos.

E por que espirramos mais durante o inverno?

Além do nariz vermelho, o espirro passa a ser mais constante em temperaturas frias. Mas por que isso acontece?

Todo o sistema respiratório é coberto por uma mucosa com pequenos pelos, chamados de cílios, que ficam vibrando com o objetivo de “varrer” os microrganismos para fora do corpo através do espirro.

Em temperaturas baixas, a vibração dos cílios cai bastante, facilitando a entrada dos invasores.

Quando nosso organismo detecta a presença desses microrganismos, logo providencia um espirro (ou muitos!) para expulsá-los do corpo.

A baixa umidade do ar é outro fator determinante para o aumento dos espirros.

A redução da umidade do ar pode provocar irritações nas vias aéreas e, consequentemente, prejudicar a camada de muco que reveste os órgãos do sistema respiratório. Por conta disso, o reflexo mais conhecido é o aumento dos espirros como uma forma de eliminar essas partículas estranhas.

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Interferência do Celular em portadores de Marca-Passo e CDI (Cardiodesfibrilador Implantável).

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A maior incidência de interferência foi observada quando o telefone celular está colocado diretamente sobre o próprio
gerador do marca­passo. Entretanto, o uso do telefone no ouvido foi associado com a menor incidência de interferência, sem qualquer evento clinicamente significativo.
Dados de um estudo demonstraram que telefones celulares não interagem com CDI, mesmo quando o telefone celular encosta a pele que recobre o gerador.

Em geral, recomenda­-se manter uma distância mínima de 15 cm para os telefones celulares, devendo ser utilizados no ouvido
contralateral à localização do gerador. No caso de implante
peitoral, não se deve portar o telefone próximo ao gerador.

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Menopausa antes do tempo

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Caso antes dos 40 anos você note sintomas como ondas de calor, irregularidade menstrual, insônia e irritabilidade, fique atenta. Pode ser a menopausa que chegou antes da hora.
A menopausa é um período temido por grande parte das mulheres. É o nome que se dá à última menstruação e normalmente acontece dos 40 aos 55 anos. Porém, quando ocorre antes da idade inicial prevista, é chamada de menopausa precoce ou falência ovariana prematura.

Esse problema acomete aproximadamente 1% das mulheres do mundo com menos de 40 anos. Pode surgir através de fatores genéticos, doenças autoimunes, tireoide, infecções que atingem os ovários, doenças metabólicas, como o diabetes mellitus e fatores iatrogênicos (por tratamentos médicos como quimioterapia, radioterapia e retirada cirúrgica dos ovários). Fumantes também apresentam risco maior de desenvolver a menopausa precoce.

Os sintomas podem ser variáveis, como irregularidade menstrual (principalmente atraso menstrual), ondas de calor, irritabilidade, instabilidade emocional, depressão, aumento do peso e ressecamento vaginal ou da pele. Insônia, cansaço, dores no corpo, articulações e músculos, cefaleia, palpitação, formigamento e dificuldade de engravidar naturalmente por um período maior ou igual a 12 meses também figuram nessa lista.

De acordo com Ricardo Luba, ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana, apesar de a menopausa precoce ser uma das causas da infertilidade, a chance de gestação existe. “Nesse caso, o mais indicado é a fertilização in vitro, podendo ser necessário o uso de óvulos de doadora em casos mais graves. Mulheres com histórico familiar de falência ovariana prematura devem considerar a possibilidade de congelamento dos seus óvulos ou embriões, pois ainda não existem testes inteiramente confiáveis para determinar quando a menopausa pode ocorrer”.

Tratamento A menopausa precoce deve ser tratada com reposição hormonal se não houver contraindicações, como doenças cardíacas, câncer de mama, doenças hepáticas, tromboembólicas, lúpus, entre outras. “A reposição hormonal pode ser feita por via oral, dermatológica (adesivos e cremes para a pele), e por implantes subcutâneos e dispositivos intrauterinos”, complementa Luba.

Atividades esportivas também colaboram para o tratamento, conforme explica Jomar Souza, especialista em medicina do exercício e do esporte e membro da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. “Ajuda a evitar ou amenizar a osteoporose, que costuma estar associada a esse tipo de caso. Exercícios aeróbicos de impacto, como caminhada ou corrida, e os exercícios resistidos, como o pilates ou a musculação, são os mais indicados. Entretanto, a mulher deve primeiro ser avaliada por seu médico e verificar se não existem outras alterações que possam contraindicar aquelas atividades”, aconselha.

A menopausa precoce traz grande impacto para a mulher, especialmente na vida reprodutiva e sexual e, por isso, merece atenção especial. Para evitar problemas, procure fazer acompanhamento contínuo com o seu médico. E procure adotar um estilo de vida mais saudável, com uma alimentação balanceada e a prática de esportes. São regras básicas que trarão mais equilíbrio e sensação de bem-estar para a sua vida.

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