Remédios mais consumidos

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O que tem na sua caixinha de remédios? Descongestionantes, vitaminas, analgésicos à base de dipirona, pílula anticoncepcional, antigripais e calmantes, ao menos de acordo com pesquisas de mercado feitas pela consultoria IMS Health e pela Associação Brasileira de Medicamentos Isentos de Prescrição, que mostram os medicamentos mais vendidos nas farmácias do país.

A pedido da reportagem, especialistas comentam os riscos e os benefícios de algumas das categorias de drogas entre as mais procuradas pelos brasileiros.

Lydia Megumi/Editoria de Arte/Folhapress

ANALGÉSICO

Medicamentos à base de dipirona sódica, como o Dorflex, estão entre os mais populares no país.

O mecanismo de ação da dipirona, introduzida no mercado em 1922, ainda não é conhecido, mas estudos mostram que a droga faz seu trabalho de forma similar a outros analgésicos, inibindo a formação de substâncias envolvidas na inflamação e na sensação de dor.

Segundo o médico Anthony Wong, diretor do Ceatox (Centro de Assistência Toxicológica do HC de São Paulo), a dipirona baixa a febre com mais rapidez do que o paracetamol (Tylenol). Wong destaca que o paracetamol pode causar danos ao fígado e que a aspirina aumenta o risco de sangramentos e problemas no sistema digestivo.

“A aspirina, no entanto, é importante para quem tem problemas como trombose, infarto e artrite reumatoide, e estudos mostram que o uso preventivo pode evitar o surgimento de alguns tumores.”

Nos EUA, a dipirona foi retirada do mercado, na década de 1970, após estudos ligarem o uso do remédio à agranulocitose (redução da produção de células do sangue pela medula). Anos depois, esses estudos foram questionados. Outro efeito colateral da dipirona e de outros analgésicos é a síndrome de Stevens-Johnson, caracterizada por erupções nas mucosas.

CALMANTE

O Rivotril ou clonazepam foi o sexto medicamento mais vendido no país entre 2011 e 2012, isso apesar de exigir receita controlada.

A substância é da classe dos benzodiazepínicos, drogas que agem no cérebro, aumentando a ação de um neurotransmissor que inibe a atividade e a conectividade dos neurônios. Isso causa o efeito sedativo. No entanto, ainda há pontos nebulosos no mecanismo de ação da droga, vendida desde os anos 60.

As indicações principais do Rivotril são para tratar convulsões, transtorno de ansiedade e depressão, mas ele tem se tornado cada vez mais uma “droga social”, segundo o médico Anthony Wong, diretor do Ceatox do HC.

Para ele, a presença do medicamento entre os dez mais vendidos do país é “inadmissível”. “Ele tem grande potencial de criar dependência.”

VITAMINAS

No ranking de remédios isentos de prescrição que mais geram volume de venda, aparecem dois multivitamínicos: o Gerovital, que contém ginseng, vitaminas A, C, D, E e as do complexo B, além de minerais como ferro, e o Targifor C.

O uso de vitaminas como complemento nutricional é controverso. Segundo o nutrólogo Celso Cukier, só pessoas com deficiências precisam de uma dose extra. “A maioria das dietas já atinge as necessidades diárias.”

Entre os que podem precisar de suplementação estão os idosos. “Nesses casos, trabalhamos com vitaminas específicas em doses maiores.”

A ingestão exagerada pode causar efeitos colaterais. O excesso de vitamina A, por exemplo, pode causar danos ao fígado. Mas, segundo Cukier, problemas graves só vão acontecer se a pessoa usar altas doses por um período prolongado.

Segundo o médico, muitos dos efeitos esperados pelo consumidor de vitaminas não são comprovados. “Não há evidência de que vitamina C previna doenças, a não ser em caso de atletas de alta performance.”

Cukier afirma que o cansaço é um sintoma importante que leva à procura das pílulas. “O cansaço pode ser sintoma de uma cardiopatia, uma doença inflamatória. Tomar o polivitamínico pode retardar um diagnóstico.”

ANTIGRIPAL

O Neosoro, solução nasal contendo cloreto de sódio, cloreto de benzalcônio e cloridrato de nafazolina, foi o remédio mais vendido nas farmácias no último ano. Os “fãs” das gotinhas se reúnem em grupos no Facebook (“Neosoro” e “Clube dos viciados em Neosoro”), onde lamentam a rapidez com que dão cabo de um frasco.

Segundo o clínico Paulo Olzon, da Unifesp, o máximo que essa solução pode fazer é aumentar o conforto respiratório quando o ar está seco.

Além do sal, a fórmula tem um vasoconstritor e um antisséptico. Anthony Wong, do Ceatox, diz que o abuso da solução pode levar à hipertrofia da mucosa. “O nariz fica obstruído pela reação inflamatória, e não há remédio que vá desentupir.” Para Wong, é melhor usar soluções só com cloreto de sódio, para evitar efeitos colaterais

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Patentes das drogas mais lucrativas começam a cair no nosso país

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As patentes que protegem os medicamentos biológicos de segunda geração -classe de remédios mais lucrativa hoje- estão começando a deixar de valer no Brasil, e a chance de produzir drogas similares a eles já movimenta a indústria farmacêutica.

Embora os biológicos correspondam a apenas 1% dos medicamentos do SUS, eles consomem 43% dos recursos destinados à compra de remédios. A estimativa do Ministério da Saúde é que, só neste ano, o gasto com eles chegue a R$ 4 bilhões.

São os remédios considerados de ponta para o tratamento de doenças como câncer, esclerose e artrite reumatoide. Mas criar versões “genéricas” deles é bem mais complexo do que fazer o mesmo com outras drogas.

Ocorre que esses fármacos são feitos com substâncias produzidas por células vivas. Eles têm moléculas muito mais longas e complexas do que os remédios comuns, feitos por processos químicos.

Por isso, embora seja viável desenvolver remédios com ação muito parecida, é praticamente impossível que uma farmacêutica diferente da que criou o produto chegue a algo exatamente igual.

Como não são rigorosamente idênticos, não podem ser chamados de genéricos, mas sim de biossimilares.

OS PRIMEIROS

Já há no mercado biossimilares de produção mais simples (de biológicos de primeira geração), como insulinas e heparinas. Mas o “filé mignon” da indústria, como os caros anticorpos monoclonoais, ainda está para chegar.

No país, as primeiras patentes de biológicos de segunda geração a perderem a validade foram as do etanercepte, para artrite, e do rituximabe, para linfoma não Hodgkin (câncer).

Devido ao longo, caro e complexo esquema de produção, muitas das empresas interessadas em vender versões dessas drogas têm apostado nas parcerias.

A Merck, em parceria com a sul-coreana Hanwha Chemical, está desenvolvendo um similar do etanercepte.

A primeira joint venture da indústria nacional no ramo foi a BioNovis, que reúne Aché, EMS, Hypermarcas e União Química, e também deve apostar inicialmente nos dois medicamentos com patente expirada em 2012.

Mesmo com tanta gente de olho nesse mercado, para o presidente da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), que reúne fabricantes de 80% dos medicamentos de referência no país, não há motivo para preocupação.

“A queda de patentes é como um ciclo de vida. Os medicamentos nascem e, depois de um tempo, as patentes morrem”, diz Antônio Britto. “O importante é que se cumpra a regulamentação.”

Os parâmetros para biossimilares de segunda geração ainda estão em discussão em todo o mundo, mas a OMS (Organização Mundial da Saúde) já estabeleceu os critérios básicos. A Europa é hoje a principal referência nesse tipo de legislação.

Desde 2005, e com uma atualização em 2010, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já têm parâmetros para os biofármacos.

“Nossa legislação é avançada, mas é incompleta”, avalia Denizar Vianna, presidente do Clapbio (Centro Latino-Americano de Pesquisa em Biológicos).

Para ele, o ponto mais frágil é a questão dos testes clínicos, que precisam de regulamentação mais específica para mostrar que os biossimilares equivalem aos originais.

Tais testes, que avaliam a ação da droga em humanos antes da comercialização, são uma das fases mais caras da criação de um remédio, e teme-se que possam encarecer ou até inviabilizar a produção de alguns biossimilares.

Independentemente disso, especialistas afirmam que não se deve esperar uma redução no custo final dos medicamentos equivalente à que houve com a chegada dos genéricos, devido à complexidade da produção.

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Falha de dentição afeta a auto estima e pode trazer a complicações

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Um belo sorriso eleva a autoestima,  atrai olhares, facilita a aproximação de outras pessoas, abre portas para novos  relacionamentos e ajuda na conquista de melhores trabalhos. Ele traduz de forma  clara o nosso bem estar. Enfim, o ato de sorrir é essencial em nosso  cotidiano. Para ter um sorriso contagiante e  agradável é preciso cuidar da saúde bucal, principalmente da higiene. Com o  passar do tempo, a má higienização pode ocasionar doenças nas gengivas e até  mesmo a perda de dentes.

Quando esses problemas começam a  surgir, a tendência é parar de sorrir. E se agravam quando ocorre a falha na  dentição. Mas esse não é somente um problema estético e social. É também um  problema funcional. A perda de dentes pode causar diversas complicações à saúde,  entre elas: problemas gástricos, causados pela má mastigação; doenças do  coração, ocasionadas pela inflamação na gengiva e dores de cabeça.

A solução para quem sofre com a  falha de um ou mais dentes é o  implante. Os implantes dentários são suportes ou estruturas de titânio, posicionadas cirurgicamente  no osso maxilar abaixo da gengiva para substituir as raízes dentárias. Uma vez  colocados, permitem ao especialista fixar uma coroa que imita um dente natural. Os implantes oferecem estabilidade  às próteses fixadas. Existem diversos tipos de implantes e a indicação depende  da saúde bucal do paciente. Para receber um implante e obter sucesso é preciso  ter gengivas saudáveis, ossos adequados para sustentá-lo, realizar higiene bucal  e visitas regulares ao dentista.

O tipo de implante mais recomendado  na atualidade é o ósseo integrado que se mostrou uma revolução no tratamento de pacientes parcial  ou totalmente desdentados. Nesse  processo, os implantes de titânio são fixados aos ossos de suporte da região  afetada onde ficam retidos e estimulam o crescimento ósseo ao seu redor. Esse  processo que torna osso e implante um bloco único e uniforme é chamado de  osseointegração e pode demorar até 6 meses para ser finalizado, dependendo da  quantidade de osso de cada paciente para ocorrer em menos tempo.

Embora o tratamento com Implantes  Osseointegrados ainda seja oneroso, a realidade está mudando e o tratamento tem  se tornado mais acessível à população. O país hoje é um dos maiores fabricantes  de implantes de titânio do mundo. A possibilidade da utilização de implantes  nacionais, que são imunes às oscilações do mercado financeiro externo, pode  reduzir em até 50% o valor do tratamento.

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Menopausa pode levar ao acúmulo de gordura na região do abdômen

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A Sociedade Internacional de Menopausa acaba de divulgar o resultado de uma grande revisão que relaciona o período após a menopausa a um maior ganho de peso. O estudo, que avaliou o impacto da flutuação hormonal em mulheres de 55 a 65 anos, identificou que as alterações hormonais comuns a este período podem levar ao acúmulo de gordura na região do abdômen. A principal conclusão foi que, independentemente de se ganhar ou não peso na meia-idade, após a menopausa as mulheres apresentam uma mudança na localização de suas reservas de gordura, que passam a se concentrar mais no abdômen, em relação ao período fértil. Esta alteração deve-se à queda nos níveis de estrogênio. – As flutuações hormonais há muito tempo são responsabilizadas pelo ganho de peso entre as mulheres de meia-idade, mas o que esta revisão demonstrou é que há uma mudança na forma em que a gordura é distribuída, conduzindo ao aumento de gordura na barriga. Assim, é um mito considerar que a menopausa por si só provoque o ganho de peso – explica o ginecologista Edimund Baracat, professor titular da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP. De acordo com o especialista, o aumento de peso após a menopausa é uma consequência de fatores ambientais e do próprio envelhecimento.] – O estudo também observou que, ao contrário da opinião popular, a terapia hormonal com estrogênios não causa ganho de peso às mulheres e de que há boas evidências de que a essa terapia possa prevenir o aumento de gordura abdominal após a menopausa – afirma Baracat. Obesidade, um forte fator de risco Outro alerta apontado pela revisão é de que mulheres obesas tendem a sentir mais gravemente os sintomas da pós-menopausa. O controle de peso na pré e na pós-menopausa são essenciais para prevenir uma variedade de doenças, incluindo diabetes e doenças cardiovasculares. As doenças cardíacas são, de longe, as principais causas de morte das mulheres na pós-menopausa e este risco é aumentado pelo excesso de peso. Globalmente, cerca de 1,5 bilhão de adultos estão acima do peso e, destes, cerca de 300 milhões são de mulheres obesas. Além de prevenir os famosos “pneuzinhos”, a terapia hormonal com estrogênios tem sido associada a outros benefícios para a saúde: alivia os sintomas do climatério, estimula o metabolismo do açúcar e ajuda a preservar a saúde do endotélio, o revestimento interno das artérias. O uso correto de hormônios, sempre sob supervisão médica, colabora também para o equilíbrio das gorduras no sangue e atua na prevenção da osteoporose, já que o estrogênio é responsável pela fixação do cálcio nos ossos. Estudos recentes têm associado à falta de estrogênio também ao Mal de Alzheimer.

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Novo exame para detectar câncer de mama

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Um novo equipamento de tomossíntese –   facilita a identificação precoce de  lesões mínimas da mama. Com a nova tecnologia, é possível detectá-las a partir de imagens que representam um plano de 1 mm da  mama, eliminando a superposição dos tecidos, e que poderiam passar despercebidas  na mamografia. A tecnologia permite uma avaliação mais precisa das  características benignas ou malignas e é um preventivo contra o câncer de mama.

A inovação abre novas fronteiras no combate à doença, sobretudo  para pacientes de alto risco e também para o estudo de mamas densas, nas quais  mesmo a mamografia digital de alta resolução apresenta resolução diagnóstica  limitada.

A dose de radiação  necessária para realizar uma tomossíntese pode ser até 60% inferior a da  mamografia convencional (analógica) ou com digitalização posterior, variando  conforme a densidade e espessura da mama.

O avanço tecnológico melhora a  confiabilidade na interpretação das imagens, abrindo espaço para que se diminua  o número de biópsias desnecessárias e de incidências complementares quando  surgem dúvidas na interpretação das mamografias.

A técnica, que na última década começou a ser desenvolvida no Massachusetts General Hospital (Boston, Estados Unidos) pelo doutor Daniel Kopans e foi aperfeiçoada pela doutora Elizabeth Rafferty, finalmente chegou a um estado de aplicação prática que chamou atenção de grandes fabricantes. Vários já desenvolveram seus equipamentos de tomossíntese.

De acordo com o doutor Aron Belfer, médico radiologista da unidade Premium do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), em São Paulo, além de permitir a detecção de tumores menores, o método apresentado reduzirá de forma relevante o número de pacientes submetidas a biópsias por conta de falsos positivos.

– A tomossíntese representa um importante avanço na detecção do câncer da mama. Como o Brasil conta com centros e profissionais que são referência internacional na área de mastologia, é natural que a introdução dessa nova tecnologia para diagnóstico de câncer da mama ocorra simultaneamente a outros centros de referência mundial – diz Belfer.

Dados do Instituto Nacional do Câncer revelam que as taxas de mortalidade por câncer de mama no Brasil continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágio avançado. Em 2010, há projeção de quase 50 mil novos casos da doença, sendo que para mais de 11 mil mulheres o câncer de mama será fatal.

– É sempre importante ressaltar que mulheres com mais de 40 anos – ou mais cedo, se houver histórico familiar – devem se submeter à mamografia anualmente. O método continua sendo muito eficiente na detecção precoce de câncer da mama, podendo reduzir consideravelmente o índice de mortalidade, o custo do tratamento e, principalmente, o desgaste emocional da paciente – diz o radiologista.

Em termos de tecnologia, a mamografia digital 2D é um avanço importante em relação à mamografia analógica, convencional. Já a tomossíntese, de acordo com estudos recentes, surge como uma tecnologia capaz de detectar lesões que antes passariam despercebidas na mamografia digital 2D.

Vale lembrar que a detecção de tumores menores permite recorrer a cirurgias menos mutilantes, resulta em menor custo global do tratamento, maior sobrevida e melhor qualidade de vida das pacientes.

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Alimentos valiosos

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Ácido elágico,  graxo-linolênico, lignina, saponinas e fitatos. Pode parecer que estamos falando  uma nova língua, mas não: essas palavras fazem – ou deveriam fazer – parte dos  alimentos que compõem as nossas refeições. Estes são apenas alguns dos  componentes presentes nos alimentos funcionais, aqueles que, além das funções  nutricionais básicas, quando consumidos como parte da dieta normal, produzem  efeitos benéficos à saúde. Mas como essas propriedades interessantes, podem  significar realmente uma mudança radical na qualidade de vida das pessoas?

A nutricionista Cátia Cristina  Guerbali, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, criou uma espécie de manual para quem  deseja embarcar nessa ideia, listando 16 alimentos essenciais para a dieta e que  são capazes de prevenir problemas de saúde. Basta incorporá-los ao cardápio  diário.

Para quem ainda não se convenceu do  poder desse tipo de alimentação, Cátia avisa: “Os alimentos funcionais possuem  componentes ativos, capazes de reduzir o risco de certas doenças como as  cardiovasculares, alguns tipos de câncer e doenças  intestinais”.

Além disso,  oferecem melhora importante na função imunológica do corpo e tem propriedades  antioxidantes. “A dieta rica em alimentos de origem vegetal, hortaliças, frutas,  chás, trigo e peixes pode oferecer melhora na imunidade celular contra  diferentes microorganismos e células doentes. Já os produtos ricos em vitamina  C, zinco, vitamina E e betacaroteno protegem organismo contra a oxi­dação  provocada pelos radicais livres”, acrescenta.

Os  eleitos

Segundo a  nutricionista, é possível listar os principais produtos que podem manter a dieta  funcional. São apenas 16 itens que podem ser facilmente inseridos nas  refeições.

Alimentos  arroxeados: As propriedades  funcionais dos alimentos arroxeados e azulados, que contém ácido elágico,  promovem o retardo do envelhecimento e neutralizam as substâncias cancerígenas,  prevenindo diversos tipos de câncer.

– Berinjela:  Antioxidante, anti-inflamatória, rica em proteínas, cálcio, fósforo, ferro,  potássio e vitaminas A, C e do complexo B. É uma aliada ao  bom funcionamento das funções vitais, e na pre­venção do câncer e estimulação do  sistema imunológico. Suas fibras reduzem a ação de gorduras sobre o fígado e são  ideais para o bom funcionamento intestinal.

Alimentos  amarelos: Man­tém o  sistema nervoso saudável, ajudam na prevenção do câncer de mama, tem ação  antioxidante e retardam o envelhecimento. São ricos em vitamina B-3, ácido  clorogênico e também possuem beta­-caroteno.

– Cenoura:  Por seu alto teor de fibras, auxilia na redução do colesterol, protege contra o  câncer, possui grande quantidade de vitamina A, nutriente essen­cial para a  saúde dos cabelos, pele, olhos e ossos.

– Espinafre:  Suas folhas possuem nutrientes antioxidantes bioflavonoides que ajudam a  bloquear as substâncias causadoras de câncer, rico em carotenoides como  betacaroteno e luteína. Boa fonte de vitamina A, C e  potássio.

Alimentos verdes:  As propriedades funcionais dos alimentos de cor verde promovem a desintoxicação  celular, inibição de radicais livres, tem efeito anti­cancerígeno, protegem o  coração, cabelo e a pele, melhoram o siste­ma imunológico, além de serem  importantes para os ossos e contração muscular. Contêm cálcio, clorofila,  vitamina C e vitamina A.

– Semente de  linhaça: Além de seus  nutrientes básicos como carboidratos, proteínas, gorduras e fibras, possui  elementos que podem diminuir o risco de algumas doenças. Seu uso contínuo pode  proporcionar aumento da defesa do organismo e redução do ritmo de envelhecimento  celular. Também apresenta funções antioxidantes e antican­cerígenas, e, por ser  rica em ácido graxo-linolênico e lignina, possui ação semelhante aos  isoflavonóides e estrógeno, que a torna importante comple­mento para mulheres na  menopausa.

– Salmão:  Peixe rico em ácidos graxos e Omega-3 que evitam a formação das placas que  obstruem as artérias, reduzem o colesterol e combatem os triglicerídeos. Para  aproveitar os benefícios do Omega-3, recomenda-se o consumo diário de 180g em  diversos preparos: assado, grelhado e também em forma de  sashimi.

– Gergelim preto:  Excelente fonte de proteínas, por ser rico em gorduras monoinsaturadas e elevada  concentração de fi­bras. Umedece e lubrifica os intestinos em função da presença  de ácido linol, aumentando o peristaltismo intestinal, o trânsito do bolo  alimentar e ativando a circulação sanguínea na parede intes­tinal. Apresenta  grande quantidade de cálcio, fósforo, ferro e vitaminas do complexo  B.

– Manga:  Possui alto teor de fibras, ferro e potássio, apresenta baixo teor de calorias.  Excelente fonte de betacaroteno, vitamina C, vitamina E, niacina e  pectina.

– Pimenta  dedo de moça: Entre as propriedades da pimenta estão as vitaminas A e C,  minerais, ferro, com ação antioxidantes e imunológicas, defendem o organismo  contra o envelhecimento

– Manjericão:  Rica em magnésio, ferro, cálcio, potássio e vitamina C, E, B3, B6 e zinco.  Devido a presença do magnésio, melhora a saúde do sistema cardiovascu­lar.  Apresenta função anti-inflamatória, estimulante digestivo, calmante, previne  infecções no intestino e também flavonoides, que protegem as estruturas  celulares contra os efeitos dos radicais livres.

– Tomate:  Fonte de Potássio e das vitaminas A e C, possui licopeno, um carotenoide que  reduz os efeitos dos radicais livres, estimulando o sistema imunológico. Age na  oxidação do colesterol e também auxilia na prevenção do câncer de próstata,  estimula a secreção gástrica e depurativa do sangue, auxilia no tratamento da  pele, gota, reumatismo e prisão de ventre. Quando processa­do apresenta maior  concentração de licopeno.

– Soja:  Auxilia no combate aos radicais livres por conter antioxidantes, possui ácidos  graxos poli-insaturados, compostos fitoquímicos como isofla­vona, saponinas e  fitatos. Excelente fonte de minerais como cobre, ferro, fósforo, potássio,  magnésio, manganês, enxofre, cloro e vita­minas A,C, E, e do complexo B. Possui  fibras que são de extrema importância para o funcionamento adequado do intestino  e têm a capacidade de captar partículas maiores de gordura, levando-as a passar  direto pelo in­testino, sem serem absorvidas. Pode ser consumida em várias  formas como grãos, fari­nhas, extrato (leite de soja), óleo, tofu, missô, shoyo,  lecitina de soja e proteína texturizada de soja. Indica-se o consumo diário de  60g em forma de grão ou 200 ml em forma de extrato.

– Alcachofra:  Oferece diversos benefícios à saúde, com excelentes propriedades nutritivas e  medicinais. Possui elevado teor de fibras, vi­taminas do complexo B, vitamina C,  potássio, cálcio, fósforo, iodo, sódio, magnésio e ferro. Apresenta como  princípios ativos a cinarina e o ácido caféico, que estimulam a formação da bili  hepática, responsável pela redução do colesterol e dos triglicerídeos, promove  saciedade, melhora no trânsito intestinal e  diurese.

-Chia:  Concentra altos teores de fibras solúveis, que além de colaborar para saúde  cardiovascular, promove sensação de saciedade e portanto auxilia na manutenção  do peso saudável. Possui grande concentração de ômega 3, vitaminas do complexo  B, cálcio, magnésio, potássio, fonte de proteína de alto valor biológico.  Pode-se consumir o alimento in natura ou nas formas de farinha e óleo, em  receitas de bolos, pães e tortas. Previne o envelhecimento precoce, aumento na  imunidade, redução do colesterol e da glicemia.

Alimentos  vermelhos: São ricos em  cálcio, fósforo, potássio e vitaminas A e C. As frutas vermelhas contém licopeno  e flavonoides, que funcionam como antioxidante e promovem benefícios como a  redução do risco de doenças car­diovasculares, redução do colesterol e  fortalecimento do sistema imunológico.

– Amora:  Auxilia no combate às doenças cardíacas e osteoporose, au­menta a taxa de  colesterol bom do sangue, regulando os níveis de antioxidantes do organismo.  Ajuda a amenizar os sinto­mas da tensão pré-menstrual e melhora a função da  memó­ria. Tem propriedades diurética e laxativa e é rica em vitaminas A, B e C,  minerais como fósforo, potássio e cálcio.

– Framboesa:  Auxilia na prevenção de doenças cardíacas e câncer, contribui para controlar os  níveis de colesterol e prisão de ventre. Rica em fibras, contém antocianinas,  ácido fólico, ferro e potássio.

– Morango:  Atua na prevenção de problemas de pele, aparelho diges­tório, sistema nervoso e  reumatismo. Protege os ossos, má formação dos dentes, auxilia na resistência aos  tecidos age contra infecções, além de ajudar a cicatrização. Possui vitamina B5,  ferro e grande quantidade de vi­tamina C.

 

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Coração e Álcool.

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Existem muitos dados na literatura médica sobre a interação entre o consumo de álcool e as doenças cardiovasculares (angina, infarto do miocárdio, miocardiopatia – doença que enfraquece o músculo cardíaco -, acidente vascular cerebral e doença vascular periférica).O propósito deste texto é esclarecer qual o potencial favorável do consumo leve a moderado de bebidas alcoólicas sobre o sistema cardiovascular sem perder de vista seus muitos malefícios.

A ideia de que o consumo rotineiro de bebidas alcoólicas é benéfico para o sistema cardiovascular ganhou força após a publicação de artigo médico que sugeria que a despeito do maior consumo de gordura saturada e de mais altas taxas de tabagismo entre os participante do estudo, os franceses teriam menos doenças cardiovasculares. Como se sabe, os franceses têm como hábito o consumo diário de vinho tinto. Deste estudo surgiu o termo “Paradoxo Francês”.

Muito foi pesquisado desde então e os dados disponíveis permitem afirmar que existe uma relação salutar entre o consumo leve a moderado de álcool e as doenças cardiovasculares. Dito de outra forma, as pessoas que consomem leve a moderadamente bebidas alcoólicas possuem risco reduzido de desenvolver doenças cardiovasculares quando comparadas às abstêmias. Alguns estudos demonstraram redução de risco de doença arterial coronária de até 30%. Porém tal benefício restringe-se a determinadas doses de álcool, que diferem entre homens e mulheres.

A literatura é clara em afirmar que homens podem consumir de uma a duas doses de álcool por dia e as mulheres no máximo uma dose. É muito equivocada a crença de que se pode consumir no final de semana o que não se consumiu durante a semana. Este consumo traz muitos malefícios, como, por exemplo, o aumento do risco de morte súbita. Os dados mostram ainda que o impacto do consumo leve a moderado é positivo naqueles que não possuem doenças cardiovasculares bem como naqueles que já tiveram eventos vasculares, como por exemplo, um infarto agudo do miocárdio.

O que é considerada uma dose de álcool? Aceitam-se as seguintes medidas: 350 ml de cerveja, 150 ml de vinho tinto ou 40 ml de destilado. Assim, um homem pode beber duas latas de cerveja por dia, enquanto as mulheres apenas uma. A ingestão deve ser, preferencialmente, junto de uma refeição.

E quanto ao tipo de bebida alcoólica? Alguma bebida proporciona mais benefícios cardiovasculares do que outras? O vinho tinto teria um adicional em comparação com outras bebidas: a presença de substâncias, em especial resveratrol e flavonóides (efeitos antitrombóticos e antioxidantes). Porém, nenhum estudo foi eficaz o suficiente para provar que o vinho tinto efetivamente é superior em relação a outras bebidas. Em resumo, o benefício parece ser do álcool propriamente dito, já que outros tipos de bebidas mostraram o mesmo efeito que o vinho tinto. Mais relevante que o tipo de bebida é a quantidade e a forma do consumo.

Sabe-se que o álcool aumenta os níveis do colesterol ligado a proteínas de alta densidade (HDL), considerado o bom colesterol. O HDL é responsável pela remoção do colesterol ligado a lipoproteínas de baixa densidade (LDL), o que previne a ocorrência de aterosclerose. O consumo de até aproximadamente 30g/dia de álcool diminui os níveis de fibrinogênio em até 7.5 mg/Dl. O fibrinogênio, que está associado ao processo de coagulação e formação de trombos (coágulos de sangue), leva à redução do risco de desenvolver problemascoronarianos em até 12,5%.

Resumidamente, pode-se concluir que o consumo leve a moderado de bebidas alcoólicas, independentemente do tipo de bebida, é potencialmente proveitoso para homens e mulheres desde que respeitadas as doses recomendadas. Caso contrário, existem grandes chances de complicações cardiovasculares, como infarto agudo domiocárdio, acidente vascular cerebral, hipertensão arterial sistêmica, e de problemas hepáticos como cirrose, problemas neurológicos (demência inclusive) e hematológicos (anemia e carência de vitamina).

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New York aprova veto contra refrigerantes “gigantes”

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O conselho de saúde da cidade de Nova York aprovou nesta quinta (13) uma regra que proíbe a venda de refrigerantes gigantes e outras bebidas adoçadas em restaurantes, cinemas, lanchonetes, cafés e estabelecimentos similares.

A norma, proposta pelo prefeito Michael Bloomberg e aprovada por um painel de especialistas em saúde, impõe um limite de 473 ml em copos e garrafas de refrigerante não dietético, chás adoçados e outras bebidas com alto teor calórico.

A medida se aplica a lanchonetes, teatros, cinemas, cantinas em escritórios e outros locais que vendem comida pronta e refeições. Assim, não estão incluídos os supermercados e as lojas de conveniência.

A indústria de bebidas e de restaurantes diz que o plano é equivocado. Eles dizem que os especialistas estão exagerando o papel das bebidas adoçadas no aumento da obesidade nos EUA.

Alguns moradores da cidade também ridicularizaram a nova norma. Muitos acham que o veto é uma intromissão indevida do governo na vida do cidadão e dezenas de milhares assinaram uma petição, circulada pela indústria, declarando oposição à medida.

A medida é mais uma de uma série proposta por Bloomberg. Algumas foram seguidas em outras regiões dos EUA, como fazer as redes de fast food colocar a contagem de calorias dos sanduíches em local visível nos cardápios.

Nesta quarta, o McDonald’s anunciou que vai começar a apresentar as calorias nos letreiros luminosos nos EUA e na América Latina

Uma lei federal americana vai obrigar todas as redes a fazer o mesmo em 2013.

Nova York também vetou gorduras trans artificiais em restaurantes e tomou medidas duras para desencorajar o tabagismo.

Neste mês, dezenas de hospitais vão pedir às mães de recém-nascidos para escutar argumentos pró-amamentação, para evitar o uso de leite artificial.

A mudança nos refrigerantes pode reduzir o consumo de calorias, dizem os defensores da medida. Uma coca de 473 ml tem 200 calorias. A de 590 ml tem 240 calorias. Para alguém que toma um copo por dia, a diferença é de 14.600 calorias em um ano, ou 70 barras de chocolate, o suficiente para acrescentar 1,8 kg de gordura no corpo de uma pessoa.

Especialistas em nutrição e médicos dizem que a proposta estimula um debate que pode levar a mudanças de hábito alimentares. Ainda que haja muitos fatores influenciando a obesidade, “no fim, é uma questão de cultura e de dar os primeiros passos”, afirmou Jeffrey Mechanick, professor da Escola de Medicina Mount Sinai que estudou o efeito de regulamentações do governo sobre a epidemia de obesidade.

Fabricantes e vendedores dizem que o plano põe, de forma injusta, a culpa do problema de obesidade dos EUA em cima dos refrigerantes, além de ser um excesso do governo na regulamentação do comportamento das pessoas. A regra seria cheia de furos e inútil, segundo eles. Por exemplo, o veto se aplica a um refrigerante vendido em um estádio mas não um vendido em uma loja de conveniência.

A aprovação da norma não deve ser a palavra final sobre a proposta.

Um grupo patrocinado pela indústria de refrigerantes chamado New Yorkers for Beverage Choices, que afirma ter juntado 250 mil assinaturas contra o veto, diz que estuda abrir um processo na Justiça e procura opções na legislação para contestar o plano.

A nova regra não se aplica a bebidas com baixa caloria, como água ou refrigerante diet, a bebidas alcoólicas ou que tenham mais de 50% de leite ou 70% de suco sem açúcar.

Uma violação da norma, que entra em vigor daqui a seis meses, pode render multa de US$ 200.

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Mais da metade dos adultos nos EUA será obesa

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A obesidade nos Estados Unidos crescerá dramaticamente durante os próximos 18 anos, fazendo com que mais da metade da população adulta em 39 estados seja de obesos em 2030, segundo um estudo apresentado nesta quarta-feira

De acordo com o relatório “F as in Fat: How Obesity Threatens America’s Future”, elaborado pela América’s Health (TFAH) e a Fundação Robert Wood Johnson (RWJF), em 2030 o índice de obesidade em adultos ultrapassará 60% em 13 estados do país.

“Em cada nível do governo devemos perseguir políticas que preservem a saúde, previnam as doenças e reduzam os custos dos serviços de saúde. Nada menos do que isso é aceitável”, afirmou a doutora Risa Lavizzo-Mourey, presidente e diretora-executiva da RWJF.

Segundo as projeções do estudo, baseadas nos dados dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), o estado mais afetado pela epidemia de obesidade será Mississipi, onde quase sete de cada 10 adultos (66,7%) serão obesos dentro de 18 anos.

Além dos dados dos CDC, os pesquisadores analisaram tendências recentes de índices de obesidade para concluir que em 2030 todos os estados do país terão índices de obesidade de adultos acima de 44%.

“Este relatório destaca que as políticas de aumentar o tempo de atividade física nas escolas e tornar as frutas e vegetais mais baratos podem ajudar na adoção de decisões mais saudáveis”, assinalou Jeff Levi, diretor-executivo do TFAH.

O relatório afirmou ainda que a obesidade tem graves consequencias para a saúde e que os casos de doenças relacionadas ao excesso de peso, desde embolias até artrites, podem duplicar até 2030.

A Califórnia, por exemplo, quase terá duplicado sua proporção de pessoas adultas obesas neste ano se os hábitos de vida de seus moradores não mudarem.

Se a Califórnia reduzir em 5% o índice de massa corporal de sua população terá economizado cerca de US$ 81 bilhões em custos de saúde até 2030.

“Nos próximos 20 anos, nove estados podem ver seus custos de serviços de saúde relacionados com a obesidade aumentaram em mais de 20%”, assegurou o estudo.

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Tamiflu já pode ser vendido sem retenção da receita

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O oseltamivir, princípio ativo do medicamento Tamiflu, foi excluído da lista das substâncias sujeitas a controle especial. O medicamento é utilizado para o tratamento da Influenza A (H1N1).

A partir de agora o medicamento pode ser comercializado sem retenção da receita, isto é, por meio de uma receita simples que deve ser apresentada ao farmacêutico no ato da compra. Para o uso do medicamento, continua sendo necessário o acompanhamento médico.

A RDC 39/2012  foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (10/7) e atualiza o Anexo I da Portaria SVS/MS nº 344/98.

 

 

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