Conheça cinco alimentos que “escondem” açúcar

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É consenso entre médicos e pacientes que a ingestão excessiva de açúcar é extremamente prejudicial para a saúde. Porém, o que pouca gente sabe é que alimentos que aparentemente são vendidos como ‘saudáveis’, na verdade, contêm altas doses da matéria-prima.

Segundo uma pesquisa realizada por cientistas americanos e publicada em 2012, o consumo mundial do açúcar triplicou nos últimos 50 anos e está ligado a inúmeras doenças, como obesidade, diabetes e câncer. Uma nova campanha da ONG Action on Sugar, divulgada pela BBC, elaborou uma lista em que figuram alguns alimentos que ‘escondem’ grandes quantidades de açúcar.

O objetivo, além de conscientizar o público, é pressionar os fabricantes a reduzir a quantidade do subproduto da cana.

Confira alguns alimentos industrializados que “enganam” os consumidores:

Alimentos com 0% de gordura

Não possuem, necessariamente, 0% de açúcar. Este é o caso dos iogurtes. Nesses alimentos, o açúcar normalmente é adicionado para dar sabor e cremosidade ao produto quando a gordura é removida.

Um iogurte de 150 gramas com 0% de gordura pode ter, por exemplo, até 20 gramas de açúcar – o equivalente a cinco colheres de chá, alerta a Action on Sugar. Esse valor equivale à metade da quantidade diária de açúcar recomendada para mulheres, que é de 50 gramas. Nos homens, a taxa diária é um pouco superior, de 70 gramas.

Polpa de tomate

Aquelas compradas em mercados, normalmente enlatadas, podem ser cheia de açúcar, diferentemente da polpa de tomate caseira que possui muitos nutrientes e é feita com frutos frescos. O carboidrato é as vezes adicionado para que a polpa fique menos ácida. Um terço de uma lata de 150 gramas, por exemplo, pode ter até 13 gramas de açúcar, valor equivalente a três colheres de chá.

Maionese

Inimiga de quem quer combater o consumo excessivo de açúcar, uma única colher de maionese pode conter até quatro gramas do ingrediente, assim como outros molhos em geral.

Água

Depende do tipo. Alguns tipos de “águas vitaminadas” têm adição de açúcar. Um copo de 500 ml de algumas marcas pode conter até 15 gramas de açúcar, o equivalente a cerca de quatro colheres de chá, diz a Action on Sugar.

Pão

É um dos alimentos que mais ‘escondem’ açúcar, destaca a ONG. Uma fatia de pão processado pode ter, em média, até três gramas de açúcar. O açúcar presente no pão, aliás, é normalmente formado no processo natural de fermentação, mas também pode ser adicionado durante a fabricação do alimento. O fato de um alimento ser salgado não influencia no teor de açúcar, o qual ainda pode ser elevado.

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Palavra de Médico: a largura da vida

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Estabelecido que a nossa chance de longevidade depende de como vivemos e, em muito, do que comemos, deparamos com uma ciranda de culpados num infindável revezamento. Assim, o pobre ovo já foi considerado o execrável fomentador do infarto, anos depois transferido para uma prisão albergue e, há pouco, completamente inocentado. Agora, a gema já pode escorrer outra vez entre os grãos de arroz sem sentimento de culpa.

Mas a controvérsia não termina por aí. As demonstrações, consideradas inequívocas do dano provocado pela carne vermelha, por exemplo, nunca explicaram por que a incidência de coronariopatias não é maior na Argentina, o país com o mais alto índice de consumo de churrasco por milhão de habitantes do planeta.

No colesterol, todo mundo bateu muito, e ele só não foi acusado de formação de quadrilha. Depois, houve certo constrangimento entre os médicos que impunham restrições e entre os pacientes que abdicavam de muitos prazeres da gula para manter o colesterol abaixo de 200 mg/dl, quando se descobriu que os esquimós, com dieta riquíssima em gordura animal, desfilam frajolas com um índice médio de 1.000 mg/dl. A propósito, ficou claro que colesterol alto, desacompanhado de estresse, é quase inofensivo. Como parecia impensável um esquimó estressado olhando a monotonia daquelas geleiras, tudo se explicava.

Nos anos 70, ainda se fumava nos hospitais, e o seu Osório, internado na velha enfermaria 29, piorava a cada dia. Apesar da insistente recomendação médica, não conseguia parar de fumar. O estagiário responsável por ele pediu socorro ao professor Rigatto, grande mestre, e ferrenho opositor ao fumo. O professor, do alto de sua sapiência, ensinou: “Convencer o paciente depende do nosso grau de convicção. Venha comigo!”.

Quando se acercaram do leito, o velho dava mais uma pitadinha. O professor foi enfático: “Seu Osório, será que o senhor não percebe que este maldito cigarro está reduzindo a extensão da sua vida?”. O pobre paciente, um pouco constrangido pelo fogo cerrado, argumentou: “Me desculpe, professor, mas nunca ouvi dizer que a vida tivesse extensão. Sempre achei que fosse só largura!”.

O Reinaldo tem 70 anos e é um italianão meio tosco, com a simplicidade de quem sempre viveu na colônia. Quando sentou para ouvir as recomendações do clínico que, lhe alertaram, era um grande especialista, nem imaginava o rosário de restrições: “Seu Reinaldo, sua saúde não está nada bem. Quatro coisas precisam ser modificadas. Primeiro, com o colesterol em 400, o senhor não pode mais comer queijo, salame. E copa, nem sonhar. Segundo, os exames do fígado impedem que o senhor tome vinho. Terceiro, com uma glicose de 390 mg/dl, o senhor está diabético e não poderá mais comer massa, pão, esses carboidratos. E quarto…”

O gringo saltou da cadeira e, em pé, encheu a sala de sotaque: “Pode parar. Não quero saber da quarta proibição. Com as três primeiras, já prefiro morrer”. E foi embora com alguma curiosidade pela última, que devia ser a mais terrível, senão não teria ficado para o fim. Pelo menos estava livre do quarto sentimento de culpa. Sozinho, riu desta sensação.

J. J. Camargo

Professor de cirurgia torácica na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Doutor em pneumologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde se formou em 1970, fez especialização na Clínica Mayo (EUA).

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Comissão Europeia propõe mudanças em perfumes para evitar alergias

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As grandes empresas de perfumaria europeias deverão reformular a composição de suas fragrâncias para ajudar na luta contra as alergias cutâneas que afetam 15 milhões de europeus, anunciou nesta quinta-feira a Comissão Europeia.

Com base em uma revisão de dados científicos, o executivo europeu visa proibir três ingredientes altamente alergênicos, o sintético HICC e duas essências naturais extraídas de musgos, usadas em perfumes como Chanel nº 5. Estes compostos estão relacionados a milhares de casos de reações alérgicas, especialmente eczemas.

As perfumarias também deverão limitar a concentração de 12 outros ingredientes, tais como rosa e limão, e serão obrigadas a indicar no rótulo a presença de 106 compostos capazes de provocar uma reação alérgica.

— Não apontamos nenhum perfume em particular, não é uma questão de proibir o Chanel nº 5 — indicou o comissário de Política do Consumidor, Neven Mimica.

Se a UE aprovar a proposta da Comissão, a composição de alguns perfumes, incluindo clássicos da indústria, terão de “reformular” até 2015 suas composições, disse Mimica.

As medidas propostas pelo executivo europeu também afetam a indústria de biocosméticos que, “de acordo com estimativas do setor, deverá modificar mais de 90% dos seus produtos”, segundo uma fonte europeia.

De acordo com Mimica, uma vez aprovadas estas medidas, as empresas terão um período de dois a cinco anos para se adaptar a elas, a fim de “preservar sua liderança global”.

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Anvisa proíbe venda de quatro suplementos alimentares para atleta

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Resoluções da ANVISA suspendem, a partir desta segunda-feira a distribuição e a venda, em todo território nacional , de 4 suplementos alimentares para atletas. 

O primeiro deles, Alimento para Atletas da marca ISOFAST-MHP, fabricado por Maximum Human Performance Inc. e importado por Macroex Comercial Importadora e Exportadora Ltda, foi suspenso por apresentar BCAA (aminoácidos de cadeia ramificada) e por não se enquadrar em nenhuma das classificações previstas pela agência.

Já o Suplemento de Cafeína para atletas, marca ALERT 8-HOUR-MHP, fabricado por Maximum Human Performance Inc. e importado por Macroex Comercial Importadora e Exportadora Ltda, foi suspenso por conter taurina em sua composição.

O produto Carnivor, fabricado por MuscleMeds e distribuído por Nutrition Import Comércio Atacadista de Suplemento Ltda, foi suspenso por apresentar teores de vitamina B12 e B6 acima da ingestão diária recomendada e por apresentar as substâncias glutamina alfa-cetoglutarato (GKC), ornitina alfa-cetoglutarato (OKG), alfa-cetoisocaproato (KIC), que não foram avaliadas quanto à segurança de consumo como alimentos.

Por fim, o produto Probolic-SR-MHP, fabricado por Maximum Human Performance Inc. e importado por Commar Comércio Internacional Ltda, foi suspenso por não haver comprovação de segurança de uso.

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Exercício moderado reduz risco de derrame nas mulheres

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As mulheres não precisam correr maratonas ou fazer aeróbica intensa para reduzir o seu risco de AVC. Exercícios de intensidade moderada – como caminhada rápida ou jogar tênis – são o suficiente, de acordo com pesquisa apresentada na International Stroke Conference.

— Fiquei surpresa quando a atividade física moderada foi fortemente associada com um risco reduzido de acidente vascular cerebral. Os exercícios mais extenuantes como correr, por outro lado, não proporcionam o mesmo efeito— diz a cientista Sophia Wang.

Os pesquisadores analisaram informações de 133.479 mulheres para ver quantas haviam sofrido um acidente vascular cerebral entre 1996 e 2010. Aquelas que relataram fazer atividade física moderada nos três anos antes de se candidatar à pesquisa tiveram uma probabilidade de 20% a menos de sofrer AVC do que as mulheres que relataram nenhuma atividade.

Mulheres na pós-menopausa que faziam uso de hormônios tiveram um risco de 30% a mais de sofrer AVC do que aquelas que nunca administraram medicamentos. Depois que as mulheres pararam de tomar os hormônios, o risco começou a diminuir.

— Você não tem que fazer um campo de treinamento extremo. Os tipos de atividades que estamos falando são acessíveis para a maioria da população— afirma Sophia, recomendando que as mulheres incorporem algum tipo de atividade física em sua rotina diária.

O estudo também descobriu que as mulheres com diabetes apresentaram risco elevado de sofrer AVC, embora este grupo abrangia as mulheres que também estavam com sobrepeso.

— Exercícios físicos, obesidade e diabetes estão altamente correlacionados um com o outro. A prevenção de AVC entre os diabéticos é, portanto, uma questão científica particularmente importante para se resolver— declarou a cientista.

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Remédio vencido pode perder eficácia e até causar doença nos rins

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Existem medicamentos que se transformam em substâncias tóxicas à medida que envelhecem?

Embora os maiores riscos do uso de medicamentos vencidos sejam outros, uma doença rara que afeta os rins, chamada acidose tubular renal foi descoberta como resultado do uso do antibiótico tetraciclina velho o bastante para que se degradasse em outras substâncias químicas.

O caso inicial reportado, envolvendo uma forma do medicamento que não é mais utilizada, foi publicado na revista científica “Annals of Internal Medicine”, em 1963.

Desde então ocorreram uma série de incidentes subsequentes, que levaram ao alerta constante sobre o uso de medicamentos com o prazo de validade vencido.

Um estudo publicado em 2004, que revisava a literatura sobre a tetraciclina e antimicróbicos similares, sugeriu que pode ser difícil determinar quando uma doença nos rins é causada por um medicamento desse tipo.

Eficácia menor

Um problema considerável com o consumo de medicamentos com o prazo de validade vencido é o fato de que eles talvez não sejam capazes de fornecer uma dose suficiente do princípio ativo para que sejam eficazes. Alguns medicamentos são tão instáveis que eles precisam ser refrigerados ou misturados pelo farmacêutico pouco tempo antes de serem utilizados.

Todavia, um programa do Departamento de Defesa em parceria com a FDA revelou que muitos medicamentos permanecem eficazes por muito tempo depois do fim de seu prazo de validade, desde que armazenados em condições ideais.

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Pesquisa mostra queda no número de fumantes

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O tabagismo é um problema de saúde pública, entretanto recente pesquisa mostra uma queda de 42% em 32 anos do consumo da droga entre mulheres. A parcela de homens fumantes caiu de 41% para 31%; a de mulheres foi reduzida de 10,6% para 6,2%.

O estudo foi publicado pela revista da Associação Médica Americana e realizado entre 1980 e 2012, em 187 países.

A redução do número de fumantes foi expressiva nesse período, em especial entre 1996 e 2006, quando a taxa anual de queda do tabagismo foi mais alta. 

A pesquisa encontrou três fases nessa redução do tabagismo: um progresso só modesto entre 1980 e 1996, uma aceleração nos dez anos seguintes e uma queda mais lenta de 2006 a 2012, com uma aparente alta da fatia de fumantes entre homens a partir de 2010.

Essa desaceleração na redução das taxas de fumantes pode ser explicada, em parte, pelo aumento do número de fumantes a partir de 2006 em países grandes como Bangladesh, China, Indonésia e Rússia.

No Brasil, dados da pesquisa telefônica Vigitel, do Ministério da Saúde, mostram queda de 20% na proporção de fumantes no país entre 2006 e 2011, quando 14,8% dos brasileiros fumavam.

A maior redução tem sido entre os homens, e a população com menos anos de escolaridade é a que mais fuma por aqui: o percentual chega a 18,8% entre os brasileiros com até oito anos de escolaridade e cai para 10% entre os que têm 12 anos ou mais de estudos.

Ainda que o percentual de fumantes no mundo tenha caído, o aumento da população com mais de 15 anos de idade fez o número absoluto de homens e mulheres que fumam diariamente crescer.

Em 1980, o mundo tinha 721 milhões de fumantes; em 2012, já eram 967 milhões.

Nesses 32 anos, o número de cigarros consumidos por ano aumentou 26%.

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Mamografias anuais preventivas não reduzem mortes

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Uma pesquisa divulgada na terça-feira, pelo British Medical Journal, aponta que as mamografias anuais feitas de forma preventiva por mulheres entre 40 e 59 anos não reduzem a mortalidade por câncer da mama mais do que os exames físicos ou o cuidado habitual.

Uma equipe do Estudo Nacional de Mamografias do Canadá, acompanhou um grupo de mulheres por 25 anos e dividiu elas em dois grupos. O primeiro grupo realizou exames preventivos periódicos, e o outro apenas exame clínico das mamas. O resultado mostrou que 22% dos cânceres detectados por mamografia eram, na realidade, inofensivos e não teriam causado sintomas ou a morte das pacientes.

Além disso, uma em cada 424 mulheres que se submeteram a mamografias para o estudo foi vítima do diagnóstico, exposta à radiação e ao desgaste emocional da descoberta de um tumor, desnecessariamente, concluíram os cientistas.

Para os especialistas, a expectativa de sobrevivência de mulheres com pequenos tumores não palpáveis, detectados por mamografias, são melhores do que as mulheres com cânceres palpáveis. Porém, para eles, não está claro que essa diferença se explique pelos controles mamográficos periódicos.

Eles destacam ainda que os resultados não podem ser considerados para todos os países, mas embora a educação, o diagnóstico precoce e o excelente atendimento clínico devam continuar, recomendam aos governos que revejam seus programas de mamografias anuais dentro das estratégias nacionais de combate ao câncer de mama.

Em resposta a este estudo, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) divulgou uma nota de posicionamento onde expressa a necessidade de continuação do rastreamento mamográfico para todas as mulheres brasileiras entre 40 e 69 anos, conforme consta em lei.

Segundo a SBM, a pesquisa confirma informações de análises anteriores (de não redução da mortalidade), mas aponta que mais mulheres estudadas, e que não realizaram a mamografia, apresentavam câncer de mama de maior tamanho, com tumores acima de 2 cm, e acabavam falecendo devido ao estágio avançado da doença. A Sociedade assinala ainda que 8% a mais de mulheres do grupo que fez mamografia estavam vivas.

“Talvez do ponto de vista coletivo, essa diferença não tenha tido impacto na mortalidade por câncer de mama, o que basicamente traduz uma fórmula matemática, mas por outro lado, do ponto de vista individual, deve ser observado que o número de mulheres que tiveram câncer de mama e que sobreviveram após 25 anos por terem sido submetidas à mamografia de rastreamento foi significativamente maior e a diferença de 8% não é desprezível, devendo ser considerada como um resultado positivo e uma indicação a mais para que as mulheres entre 40 e 59 anos façam mamografia rotineiramente”, disse em nota.

Para a entidade, a realidade do Canadá e o Brasil é diferente, o serviço público no país está longe de ser o ideal e “ainda não conseguiu diminuir a taxa de mortalidade por câncer de mama”, índice que é alto no Centro-Oeste e no Norte, mas que “é possível verificar uma estabilização e discreta redução nas mortes no Sul do país, onde há rastreamento mamográfico mais adequado”.

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Se for viajar, evite trazer uma trombose como lembrança

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Previna-se da trombose, causada pela imobilidade prolongada, comum em viagens que obrigam a pessoa a ficar sentada por horas na mesma posição

Rodar estradas e olhar as paisagens. Voar rumo ao descanso. É difícil que algum contratempo estrague o prazer de viajar nas férias. Mas fique atento se você é portador de doença cardíaca, tem varizes e não costuma dar aquela paradinha para esticar as pernas. A trombose pode ser a lembrança ruim de um de seus passeios.

Causada pela imobilidade prolongada, comum em viagens aéreas e terrestres que obrigam a pessoa a ficar sentada por horas na mesma posição, a trombose venosa profunda é causada por pequenas lesões nos vasos das pernas. Também é comum em casos de repouso longo por doença e após cirurgias.

Acontece muito nessa época do ano, quando as pessoas colocam os pais mais idosos no carro, em viagens de seis a oito horas. É importante saber que tem de parar a cada duas horas, fazer exercícios, evitar álcool e sedativos e tomar água.

Paradas para caminhar são importantes na viagem

Fazer uma paradinha e caminhar por cinco minutos, em média, ajuda a estimular a panturrilha, que faz a função de coração periférico. Ou seja: quando a pessoa se movimenta, impulsiona o sangue em direção ao coração. No caso de pacientes que se encontram em repouso prolongado, a recomendação é iniciar caminhadas e fazer fisioterapia o quanto antes. A dica vale não só para idosos: os mais jovens também devem se cuidar. Principalmente se, além de problemas cardíacos, ortopédicos e varizes, a pessoa tiver alterações hormonais, diabetes ou for gestante. Em todos esses casos, é recomendado usar a meia elástica.

O motivo para a preocupaçã é que o coágulo em uma veia da perna pode subir para o pulmão e pode causar uma embolia fatal.

Pílula pode causar trombose?

Atualmente as pílulas têm baixa dosagem de hormônios e, de modo geral, em pessoas saudáveis e não fumantes, não há risco de trombose.

A contraindicação é se a pessoa tem alguma doença tromboembólica ou algum outro problema de saúde grave, como cirrose, hepatite, ou outras doenças do fígado. Para a população em geral, não existe contraindicação pela chance de tromboembolismo. O tipo de hormônio utilizado como método contraceptivo deve ter indicação médica.

Risco de trombose

Pessoas idosas, com varizes, doença cardíaca, câncer, diabetes, fumantes, gestantes ou que fazem reposição hormonal são potenciais desenvolvedores de trombose e devem atentar para a prevenção.

Prevenção

Evite ficar muito tempo sentado ou em pé na mesma posição. Faça caminhadas e repouse com as pernas elevadas. O uso da meia elástica, trocada a cada seis meses, também é recomendado.

Sintomas

Dor, inchaço e vermelhidão.

Tratamento

Para identificação, é indicado consultar um cirurgião vascular. O diagnóstico é feito com exame clínico com auxílio do Ecodoppler e o tratamento é realizado com o uso de anticoagulante. Em casos graves, o cateterismo pode ser utilizado.

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Confira 10 alimentos que parecem saudáveis, mas não são

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1 – Peito de peru – O peito de peru é muito escolhido para compor dietas por conter baixo teor de gordura, mas o que muitas pessoas não sabem é que ele, além de conter muito sódio, possui nitritos e nitratos – conservantes prejudiciais à saúde.

 

0099056f Foto: Divulgação

 

2 – Pão integral – Existem no mercado pães integrais ótimos com 100% farinha integral, sem açúcar refinado. Mas é de total importância tomar cuidado nos ingredientes dos pães. Muitos têm em sua composição mais farinha refinada do que farinha integral, baixa quantidade de fibras e grande quantidade de açúcar refinado. É importante ressaltar que a lista de ingredientes é em ordem decrescente. O primeiro ingrediente é aquele que está em maior quantidade no produto e o último, em menor quantidade, por isso a farinha integral deve ser o primeiro alimento listado.

 

0060d6db Foto: Frances Magee/Stock.xchng

 

3 – Barra de cereal – Existem muitas barras de cereais que são consideradas adequadas, como as opções sem glúten e sem lactose, que contêm mais oleaginosas e cereais como chia, quinua, amaranto. Muitas barrinhas, no entanto, contêm grande quantidade de gordura saturada, açúcar e corantes. É superimportante analisar os rótulos e os ingredientes que compõe os alimentos.

 

0027f5c0 Foto: Elise Bozzeto

 

4 – Sucos light de frutas – A quantidade de adoçantes presentes nos sucos artificiais é grande. Alguns adoçantes (ciclamato, sacarina) têm níveis altos de sódio. O ideal é sempre pensar nos benefícios que os alimentos irão proporcionar ao nosso organismo. É interessante que os sucos de frutas contenham fibras, o que não acontece com a maioria dos sucos em pó light.

 

0066e85b Foto: stock.xchng

 

5 – Bolachas integrais – É superimportante analisar o rótulo dos alimentos. Muitos biscoitos integrais contêm em sua composição mais farinha refinada do que integral, baixa quantidade de fibras e grande quantidade de gordura saturada.

 

6 – Requeijão – Costuma ser um dos mais escolhidos quando o assunto é reeducação alimentar. Mas deve-se ter cautela no uso, pois possui grande quantidade de gordura saturada.

 

7 – Legumes em conserva – As opções in natura são ótimas por serem ricas em fibras, mas os legumes em conserva acabam tendo grande quantidade de sódio, podendo ser prejudiciais à saúde.

 

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8 – Shakes substitutos de refeições – Substituir uma refeição completa por um shake não é saudável. Além de não manterem a saciedade por muito tempo, essas bebidas nem sempre possuem as quantidades necessárias de micronutrientes (vitaminas e minerais) e, em muitos casos, esses shakes contêm alta quantidade de carboidrato e baixa quantidade de proteínas.

 

0050e45f Foto: Stock.xchng

 

9 – Suco de soja – A soja para as mulheres é bacana por conter isoflavona – composto da soja, também chamado de fitoestrogênio, sua estrutura química é semelhante ao estrógeno, melhorando o equilíbrio desse hormônio. Para homens e crianças pode ser prejudicial justamente pelo mesmo motivo. Homens devem evitar soja, pois no organismo o fitoestrogênio se transforma em estrógeno (hormônio feminino), baixando os níveis de testosterona. Já as crianças, podem entrar na puberdade precocemente por causa deste componente da soja. Além disso, os sucos de soja contêm significativas quantidades sódio e açúcar.

 

10 – Molhos prontos para salada – Consumir salada é supersaudável, mas o ideal é evitar a colocação de molhos prontos e industrializados, pois contêm grandes quantidades de conservantes, gordura e sódio.

Nutricionista Marcele Policarpo

 

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