Suplemento de testosterona aumenta risco de derrame

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O número de prescrições para suplementos de testosterona saltou em todo o mundo na última década. Mas há receios de que o medicamento esteja sendo usado mais do que necessário e não seja seguro para a saúde.

Há um ponto na vida de um homem em que ele começa a se sentir desanimado. Cansado, mal humorado, apático. Nos Estados Unidos, os canais de TV estão repletos de anúncios de homens bonitões de meia idade com cabelo grisalho, cansados demais para jogar basquete e impacientes até quando estão em um encontro romântico com uma linda mulher.

Este anúncios estão vendendo uma nova doença para o público: “Baixa T” ou baixos níveis de testosterona – o hormônio produzido nos testículos, responsável pelo desenvolvimento e manutenção das características masculinas normais.

A síndrome até ganhou seu próprio site, isitlowt.com, criado pela empresa farmacêutica Abbvie, em que homens podem completar um quiz com perguntas do tipo: “Você está triste e/o mal humorado? Está com falta de energia? Você fica sonolento após o jantar?”

Isso pode parecer com quase todos os homens de meia idade que você conhece, mas se os usuários do site respondem “sim” à maioria das perguntas, são orientados a conversar com seu médico.

Mercado Nos Estados Unidos, onde o marketing direto de medicamentos é permitido (“Pergunte ao seu médico sobre nosso novo produto!”) as drogas são promovidas nas mais variadas formas, de comprimidos e injeções à cremes e gel.

Desde 2001, receitas de testosterona nos Estados Unidos para homens acima dos 40 anos mais do que triplicaram. Atualmente 1,7 milhão de homens são orientados a usar os suplementos hormonais.

“A questão é: há realmente um problema a ser tratado?”, indaga a médica Lisa Schwartz, do Dartmouth College. Conforme brinca o comediante Stephen Colbert, Baixa T é “uma condição de saúde identificada por uma farmacêutica que antigamente era conhecida como envelhecer”.

Médicos concordam que uma pequena proporção de homens (cerca de 0,5%) precisa de terapia com testosterona. Entre eles estão homens com doenças genéticas ou cujos testículos, onde a testosterona é produzida, não funcionam mais após tratamentos com quimioterapia. E foi para casos como esses que a Food and Drug Administration (FDA) autorizou a venda dos medicamentos nos Estados Unidos.

Mas esses homens não são os únicos com baixa testosterona e acredita-se que o crescimento vertiginoso no número de receitas, principalmente para o de gel roll-on esteja direcionado a um grande grupo de homens que não sofrem de problemas genéticos.

Os níveis de testosterona em homens tendem a cair constantemente após os 40 anos e podem flutuar de um dia para outro.

“Em qualquer momento da vida, a testosterona cai. Seja por doença ou qualquer outro motivo”, explica o médico Richard Quinton, endocrinologista da Royal Victoria Infirmary, em Newcastle, Inglaterra.

“Se você fica acordado a noite toda, no dia seguinte a sua testosterona vai cair. Até se você come demais”, afirma.

Quinton é um dos vários especialistas que acreditam que o baixo nível de testosterona, referida pelos médicos como “hipogonadismo”, não é uma razão para prescrever medicamentos na ausência de um problema físico observável ou de um diagnóstico clínico.

Por sua vez, a farmacêutica Abbvie defende a forma como comercializa seus medicamentos, argumentando que sua campanha de sensibilização para o problema é focada em “educar os homens sobre hipogonadismo e incentivar o diálogo com seu médico”.

Efeitos colaterais Muitos médicos, no entanto, apostam na capacidade da terapia de testosterona de fazer os homens se sentirem melhor. E alguns pacientes concordam.

Bill, um professor aposentado na Flórida que não quis divulgar seu sobrenome, sempre foi um homem ativo. Mas quando completou 60 anos, sentiu que seus níveis de energia caíram drasticamente.

“Era como se eu corresse uma maratona todo dia”, lembra ele. Seu desejo sexual e sentimentos românticos saíram “voando pela janela”, descreve ele.

Há quatro anos ele usa um gel de testosterona que aplica sobre o ombros e diz se sentir outra pessoa.

Mas, a exemplo do tratamento de reposição hormonal para mulheres, ligado ao aumento do risco de câncer de mama, ataques do coração e derrame, a terapia com testosterona também pode ter efeitos colaterais.

Um estudo publicado em novembro no Journal of American Medical Association analisou o histórico médico de 8,7 mil veteranos americanos, muitos deles com problemas cardíacos e todos com níveis de testosterona aparentemente baixos.

Os homens que haviam recebido tratamento com suplementos hormonais tiveram um risco 30% maior de derrame, ataque cardíaco e morte.

Um segundo estudo, publicado em janeiro no PLoS ONE, analisou os registros médicos de 55 mil homens que tinham sido prescritos com testosterona. Os especialistas concluíram que os homens com mais de 65 anos tiveram duas vezes mais riscos de sofrer um ataque cardíaco 90 dias depois de terem iniciado o tratamento.

Alguns pacientes entraram com ações na Justiça contra a Abbvie, alegando que a empresa não lhes avisou sobre os riscos.

Para Hugh Jones, Professor da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, a terapia com testosterona não é arriscada desde que os médicos façam o diagnóstico correto e monitorem o tratamento.

“Se você pegar o paciente certo e tratá-lo adequadamente, você pode mudar a vida de alguém”, diz ele.

Embora não haja nenhuma evidência conclusiva de que os medicamentos sejam prejudiciais à saúde, Richard Quinton defende que homens mais velhos e debilitados devem evitá-los.

“A testosterona não é o elixir da vida. É um ótimo tratamento para homens com verdadeira deficiência de testosterona, mas não prolonga a vida para aqueles que não são propriamente deficientes do hormônio.”

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Detalhes que Fazem a Diferença

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Certa vez, assisti uma palestra onde o professor chamava a atenção para estratégias de marketing e como somos induzidos ao consumo.
Passei a observar mais e me faço de cobaia eventualmente.
Para pacientes com dificuldade de controlar porções e ou o volume dos alimentos consumidos, sempre oriento que se sirvam apenas uma vez, durante as refeições rotineiras.
Aquele velho esquema de servir da salada e no mesmo prato, as porções de alimentos quentes ou da proteína, carboidratos, etc. Ouço com freqüência e concordo, que é muito difícil para algumas pessoas, comer a salada primeiro e depois, ter controle de quantidades dos demais alimentos, servindo em um prato vazio. Mas aqui temos um problema… Já observaram o tamanho dos pratos em restaurantes hoje em dia?
Interessante é que quando querem que a gente consuma, o prato e o copo são grandes, enormes, e quando oferecem o alimento já servido, as porções são micro (mini saladas, mini porções, mini sopas, mini sobremesas, etc).
Já pensou nisso? Porque lanchonetes oferecem o refrigerante em refil grátis, porque água e açúcar é muito barato… Ninguém te oferece uma taça enorme e diz que o consumo do suco ou vinho são grátis. Só quando convêm e como estratégia de marketing e ainda alguns pensam que estão em vantagem por isso!
Fique atento, comida boa e bebida boa, pequenas porções satisfazem.

Lenice Zarth Carvalho- nutricionista

 

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Por que tem tanta gente descobrindo que é intolerante à lactose?

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Porque não é todo mundo que tem a mutação genética que permite digerir a lactose. Essa mutação pode se expressar (ou não), determinando o tempo de produção da enzima que digere o açucar do leite, a lactase e a proporção.
Ou seja a condição pode variar em grau (do menor ao mais intolerante) e se manifestar em diferentes fases da vida. Depois dos 40 anos a produção da enzima diminui.
  No Brasil, estima-se que cerca de 25% da população sofra com a intolerância.
A descoberta da mutação foi revelada na Nature Genetics, em 2002. Há 9 mil anos, com a domesticação dos animais, e nos períodos em que era difícil caçar ou plantar, resistia quem conseguia tomar leite de vaca. Assim, essa mutação garantiu a sobrevivência da espécie e está mais presente nas regiōes de clima frio.

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Para que serve a dosagem dos níveis de ferritina?

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A ferritina é uma proteína de reserva do  ferro localizada essencialmente no fígado. Sua dosagem é solicitada para  avaliar as reservas de ferro do corpo. O exame costuma ser solicitado  com a dosagem de ferro e do índice de saturação da transferrina para detectar e avaliar a gravidade da deficiência ou excesso de ferro.

A  deficiência de ferro pode ser suspeitada através de um hemograma, o  qual pode mostrar uma redução da taxa dos glóbulos vermelhos  (hematócrito). Estes glóbulos vermelhos costumam ser descorados e menores (anemia  hipocrômica e microcítica). Os sintomas são raros antes que a hemoglobina  caia abaixo de certo nível (cerca de 10,0 g/dL). A taxa de hemoglobina  costuma corresponder a um terço do valor do hematócrito.

Entretanto,  com o progresso da carência de ferro, começam a surgir os sintomas, e o  médico poderá pedir a ferritina e outros exames que avaliam o metabolismo do ferro. Os sintomas  mais comuns de deficiência de ferro incluem: fadiga crônica, fraqueza,  tontura e dores de cabeça.A progressão da redução das reservas de ferro  poderá acarretar falta de ar, sonolência e irritabilidade. Se a anemia se  tornar acentuada, poderá ocorrer dor torácica, dores nas pernas, choque  (queda da pressão arterial) e insuficiência cardíaca (enfraquecimento do coração). As crianças podem apresentar dificuldades de aprendizagem.

A  ferritina pode também ser solicitada quando há suspeita excesso de ferro no  organismo. Neste caso, os sintomas variam e tendem a piorar com o tempo.  São resultado do acúmulo de ferro nos tecidos e podem incluir: dores  articulares, fadiga, fraqueza, falta de energia, dor abdominal,  diminuição da libido e problemas cardíacos.

Para  confirmar a sobrecarga de ferro, também podem ser pedidos outros exames  (ferro, índice de saturação da transferrina, etc.) e um teste genético  para hemocromatose hereditária, uma doença caracterizada por um acúmulo  anormal de ferro em orgãos como o fígado e o coração.

Os  níveis de ferritina são em geral avaliados em conjunto com outros  exames do ferro. Estão baixos em pessoas com deficiência de ferro e  elevados quando há hemocromatose ou outros distúrbios com excesso de  reservas de ferro ou que receberam múltiplas transfusões de sangue. A  maioria dos pacientes que apresentam uma ferritina elevada não apresentam excesso de ferro (nesses casos, o índice de saturação da transferrina não estará elevado).

A ferritina é uma proteína de fase aguda, e também poderá aumentar com  inflamação, doença hepática crônica, infecção crônica, distúrbios  autoimunes e alguns tipos de câncer.  Nesses casos, por ser um exame inespecífico,  não é usada para o diagnóstico ou monitoração do paciente. A esteatose hepática, ou seja, o acúmulo de gordura no fígado, é uma causa comum de ferritina elevada. Níveis muito elevados de ferritina levantam a suspeita da presença de hemocromatose, uma doença genética ou adquirida caracterizada por um acúmulo anormal de ferro em orgãos como o fígado e coração.

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O risco de cair na WEB.

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É inevitável: nos dias em que vivemos, não conseguimos nos conter diante da possibilidade de colocar as fotinhos dos nossos pimpolhos no Facebook. Atire a primeira pedra quem nunca o fez. O assunto sempre me inquietou. Não posso dizer que durmo tranquila. Acho que, por conviver com uma galera muito jovem, vejo posts que são de arrepiar. Fico pensando: será que as pessoas têm noção que o Face não é o quintal de casa? Pois foi no Face que descobri , uma mãe com dicas bem bacanas. E ela postou um manual, quase uma cartilha, que nos ajuda a pensar a questão com um olhar focado em segurança.

A infância é tão efêmera… Quando a gente vê, já passou. Deve ser por isso que nós, mães e pais, tiramos tantas fotos. Tentamos aprisionar o momento em imagens.

Mas vivemos a geração do compartilhamento, em que uma frase, uma foto se espalha entre milhares de pessoas numa questão de minutos. E aquela foto de seu filhote fazendo graça, que você postou para que seus amigos e familiares pudessem acompanhar o desenvolvimento do pequeno, acabou caindo nas mãos erradas.

Pedofilia, sequestro, roubo, bullying. Uma simples imagem pode dar uma dor de cabeça para uma vida toda.

É extremamente difícil controlar dados on-line: uma vez postada uma imagem, ela estará disponível para sempre, pois ainda que você a delete, alguém pode tê-la salvado.

Estar 100% seguro é quase impossível, mas seguindo as dicas abaixo ao postar fotos de crianças você diminui as chances de sua família ser vítima de gente mal intencionada.

10 FOTOS QUE JAMAIS DEVEM SER POSTADAS NA WEB

1) Fotos da criança nua, no banho ou de fraldas: Você não gostaria de saber que fotos de seu filho circulam pelas redes de pedofilia, que chegam a pagar mais de 1.000 reais por uma imagem, né?

2) Fotos da criança de uniforme: Pelo computador, tablet ou smartphone, é possível embaçar, pintar ou colar uma imagem sobre o logo da escola. Adoramos postar fotos das crianças felizes em ir à escola, mas de forma alguma queremos que um desconhecido mal intencionado saiba onde ela estuda.

3) Fotos que deem pista de onde a criança mora: a foto é de seu filho fazendo gracinha, mas ao fundo tem o número da casa, o nome de uma loja, um ponto de referência qualquer que dê pistas de onde a criança mora. Com o Google, é possível encontrar qualquer endereço.

4) Fotos que seu filho não gostaria de ver publicada quando ele estiver maior: Uma gracinha da criança hoje pode vir a ser o bullying no futuro. Imagine seu filho adolescente vendo a foto que você está publicando: ele se importaria? A imagem é dele, e é pela privacidade deste indivíduo que devemos zelar.

5) Foto que você não publicaria num outdoor: Aquilo que você não gostaria de ver exposto num outdoor no meio da cidade não deve ser publicado. O que é se posta na web fica registrado para sempre e jamais poderá ser totalmente deletado. Basta lembrarmos do caso da Cicarelli.

A internet é a rua: saiba mais sobre a segurança digital de sua família aqui.

6) Fotos de crianças sem que os pais tenham autorizado: Nós, empiricamente, conhecemos todas as pessoas de nosso círculo nas redes sociais. Mas e os amigos de nossos amigos? Portanto não faça com o filho dos outros o que você gostaria que fizessem com o seu. Antes de publicar a foto em que uma criança está presente, consulte seus pais previamente. E se a foto de seu filho foi compartilhada sem sua autorização, não hesite em pedir que a pessoa a retire.

7) Fotos que estejam marcadas pelo GPS do seu aparelho: redes sociais, como Facebook e Instagram, e algumas câmeras são capazes de registra e dar o local em que as fotos são tiradas. Desabilite esta função nas configurações do dispositivo (veja como fazer isso no Instagram), assim criminosos terão mais trabalho em saber onde está sua família neste momento.

8) Fotos que avisem onde você está: #partiupraia, “Até que enfim a viagem”, “Chegando a …”. Postagens deste tipo denunciam que sua casa está livre, e você vira presa fácil de gente mal intencionada.

9) Fotos compartilhadas publicamente: Quanto mais gente vir a foto, mais chance ela tem de cair nas mãos erradas. Por isso, ajuste as configurações de privacidade para que apenas seus amigos vejam suas fotos (veja como fazer isso no Facebook e no Instagram). Se quiser ser ainda mais específico, agrupe seus amigos em listas e compartilhe as fotos apenas com as listas em que você confia (veja como fazer isso no Facebook).

10) Fotos que não estejam guardadas numa pasta com senha: Mesmo sendo precavidos ao postar as fotos de nossos filhos, nossos aparelhos podem ser roubados, e nossos dados podem cair nas mãos de criminosos. Guardar nossas fotos em arquivos protegidos por senha dificulta o acesso, resguardando a privacidade de nossa família. Confira aqui apps para proteger as fotos de seu smartphone e como fazer isso no seu computador.

É excesso de zelo… Não sei.

Publicado no Blog da Diirce: http://diiirce.com.br/

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Infertilidade masculina

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Artwork of human male chromosomes & sperm

Ser viril e ter bom desempenho na cama não é garantia de fertilidade. Grande parte dos barbados inférteis nem mesmo chega a investigar o fato por associá-lo à performance sexual. Especialistas garantem, no entanto, que o problema nada tem a ver com disfunção erétil – e que a infertilidade atinge igualmente homens e mulheres.

O tabu de associar impotência a incapacidade de ser pai faz com que a dificuldade de engravidar recaia sobre elas, ainda que as estatísticas mostrem que dentro dos 10% de casais com dificuldades de concepção, 50% é por causa deles e 50%, delas, de acordo com o urologista, andrologista e professor da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) Ernani Luis Rhoden.

– Potência e capacidade reprodutiva são aspectos muito distintos, embora sejam culturalmente confundidos e sua associação gere reflexos psicológicos – complementa.

Para o urologista Fabio Firmbach Pascualotto, quando o homem recebe a notícia de que está infértil, na maioria das vezes não consegue isolar o fato de algum problema de ereção. Assim, o impacto da infertilidade, para alguns deles, pode ser semelhante ao baque do diagnóstico de câncer:

– Na cabeça dos homens, uma coisa é igual à outra (infertilidade e impotência). Por isso, evitam falar do assunto – alerta o especialista.

Mas uma questão não tem nada a ver com a outra. No rol de motivos que levam à infertilidade masculina estão disfunções hormonais, infecções genitais, causas congênitas e fatores como uso de anabolizantes, tabagismo, consumo de maconha, cocaína e exposição à radiação, a temperaturas elevadas e à poluição ambiental. Doenças sexualmente transmissíveis e inflamações nos testículos são outras causas.

No primeiro lugar do ranking das causas está a varicocele – um processo relacionado com a dilatação nas veias que fazem a drenagem de sangue dos testículos e que pode ser tratado com uma cirurgia ambulatorial (leia mais no texto no alto da página).

Por meio de tratamentos clínicos, procedimentos cirúrgicos e fertilização assistida, as chances de reverter um caso de infertilidade masculina são muito maiores hoje do que antigamente, de acordo com Rhoden.

Reversão de uma vasectomia

A realização de uma vasectomia (método contraceptivo cirúrgico masculino) é outro motivo que, aparentemente, pode impossibilitar que um homem se torne pai. Entretanto, por meio da cirurgia de reversão, é possível religar os dutos dos canais deferentes e voltar a ser fértil.

Da totalidade de homens vasectomizados, de 6% a 10% se arrependem e buscam a reversão. As principais causas são recasamento, morte de um dos filhos ou arrependimento do próprio casal. Dados da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva indicam que, com o passar do tempo, as chances diminuem.

Estatisticamente, com menos de três anos, a chance de aparecer espermatozoides na ejaculação é de mais de 90%. Um estudo realizado em 1991 mostrou que a chance de reversão da vasectomia chega a 97% com menos de três anos e a taxa de gravidez é de 76%. Com o tempo, a fertilidade cai. Para quem realiza a cirurgia de reversão mais de 15 anos após a cirurgia, a taxa de permeabilidade é de 71% e a taxa de gravidez, de 30%.

– A cirurgia funciona, mas quanto mais tempo deixar passar, menor é a chance de sucesso – explica o urologista Fabio Firmbach Pascualotto.

A vasectomia custa aproximadamente R$ 1 mil, e muitos convênios cobrem esse valor. Já a reversão pode variar de R$ 6 mil a R$ 15 mil, e o procedimento não é coberto pelos convênios.

Depois da chegada de seu primeiro filho, há 16 anos, Jeferson Rocha de Oliveira, 42 anos, achava que não veria a família crescer mais.

– Quando o Matheus nasceu, realizei operação de vasectomia para evitar a utilização de outros métodos contraceptivos. Na época, fiz uma cirurgia rápida de 30 minutos e tudo estava resolvido – disse o comerciário.

Passados 14 anos do nascimento do primogênito, Rocha e a mulher, Cíntia, mudaram de ideia e começaram a repensar a decisão. Queriam encomendar um irmão para Matheus e, por isso, decidiram reverter a operação, mesmo que as chances de fertilidade fossem pequenas em função do tempo já passado da vasectomia.

A cirurgia, dessa vez, foi mais demorada: durou cerca de cinco horas. Passada a operação, ele e a mulher tornaram-se pais novamente apenas três meses depois, quando nasceu Marina, para completar a família.

A grande vilã

Causa mais recorrente da infertilidade masculina, a varicocele é uma dilatação das veias testiculares. De 19% a 41% da população masculina apresentará alguma dificuldade de fertilidade por causa desse problema de anatomia. As veias do testículo esquerdo são maiores e, por questões anatômicas, mais suscetíveis à varicocele. Aparece, geralmente, no início da adolescência.

Qualquer homem que procura um urologista pode identificar por meio de diagnóstico clínico ou exames de imagem como ultrassonografia (ecografia testicular) e cintilografia dos testículos. Mas atenção: um contingente significativo dos homens que têm varicocele não apresenta problemas de fertilidade.

Para outros a infertilidade pode ser reversível após procedimento cirúrgico, que consiste em ligar as veias com auxílio de um microscópio cirúrgico, ao nível da região subinguinal, abaixo da virilha. É uma cirurgia ambulatorial, conhecida como varicocelectomia, que pode ser feita com anestesia geral ou local.

Fique atento

Quando o casal deve fazer exames de fertilidade?

Quando há atividade sexual sem proteção há mais de seis meses e não se consegue conceber, recomenda-se o início da investigação sobre a fertilidade. É indicado que, diante de qualquer sinal de doença sexualmente transmissível, o homem e a mulher procurem um médico para realizar avaliação urológica e ginecológica.

Sou um homem saudável. Por que devo procurar o médico?

O homem funciona de maneira um pouco diferente da mulher. Elas têm uma educação mais relacionada à avaliação ginecológica e se cuidam desde mais cedo, geralmente, quando ocorre a primeira menstruação. O homem só vai ao consultório quando enfrenta algum problema. A fertilidade sempre foi uma “responsabilidade da mulher”. No entanto, há problemas assintomáticos que podem causar a infertilidade masculina.

A que tipo de exames o homem é submetido durante a investigação de infertilidade do casal?

O principal é o espermograma, que avalia o volume do sêmen e também o número, a concentração, a movimentação e a forma (morfologia) dos espermatozoides, além da presença de inflamação ou infecções no sêmen.

Se vou fazer quimioterapia, devo congelar meus espermatozoides?

É indicado que se discuta e se ofereça a pacientes com câncer, especialmente jovens que ainda planejam ter filhos, a opção de congelamento de espermatozoides quando submetidos a quimioterapia (que pode ter efeito tóxico). Em alguns casos, o paciente pode ficar azoospermico (ausência de formação de espermatozoides) de forma definitiva e irreversível.

Quem tem impotência pode ser estéril?

Não necessariamente. A dificuldade de ereção, muitas vezes, pode ser solucionada com o uso de medicamentos que causam alguma alteração na movimentação do espermatozoide. Mas não é essa alteração que irá causar dificuldade de fecundar a mulher. Quando ministrado em baixa quantidade, o medicamento não será causador de infertilidade. Pílulas para impotência podem, sim, ser recomendados para uma tentativa de gravidez.

(Fonte: Fabio Firmbach Pascualotto, urologista)

Principais causas

O que pode deixar um homem estéril – Fatores congênitos, adquiridos antes ou logo após o nascimento – Anormalidades nos sistemas urológico ou genital – Infecções no sistema genital – Varicocele – Distúrbios endocrinológicos como obesidade, diabetes mellitus, alterações no colesterol, hipotireoidismo e hipertireoidismo – Problemas genéticos – Fatores imunológicos (doenças autoimunes) – Doenças sistêmicas como insuficiência renal e hepática, câncer – Fatores exógenos (medicamentos, toxinas, irradiação) – Fatores relacionados ao estilo de vida como tabagismo, uso de drogas, anabolizantes e esteroides – Doenças idiopáticas, sem origem conhecida

(Fonte: Diretrizes para o diagnóstico e tratamento da infertilidade masculina )

Entendendo um espermograma

– O manual da Organização Mundial da Saúde (OMS) é mundialmente utilizado por laboratórios de análise seminal. De 2010 para cá, ele preconiza que o volume total de sêmen deve ser de pelo menos 1,5ml a cada ejaculação. Em 1999, tinha sido estabelecido um mínimo de 2ml. Já a quantidade de espermatozoides por ml de sêmen, que antes era considerada normal quando acima de 20 milhões/ml, hoje, quando acima de 15 milhões/ml, já é aceitável.

– Outro parâmetro importante é a motilidade, que analisa o tipo de movimentos dos espermatozoides, dividindo-os em quatro grupos. O Grupo A (progressão linear rápida) é considerado o melhor por ter a maior chance de fertilizar o óvulo. O Grupo B (progressão linear lenta) é considerado bom e deve estar em uma proporção que, somado ao tipo A, totalize 32% segundo parâmetros atuais, menos rigorosos que os 50% de A+B exigidos anteriormente. O Grupo C (motilidade não progressiva) tem menor chance de fertilização, mas, ainda assim, tem chance. São considerados “espermatozoides móveis” o somatório dos grupos A, B e C que antes deveriam totalizar 60% e hoje somente 40%. O Grupo D é totalmente imóvel e incapaz de fertilizar o óvulo. Já a vitalidade, ou seja, a porcentagem de espermatozoides vivos, antes exigida de 75%, mudou para 58%.

– Por último, analisa-se a morfologia de Kruger: os espermatozoides com a cabeça de formato oval e com a parte intermediária e cauda perfeitas são os que têm maior chance de fertilização. Pelo critério antigo de Kruger, a morfologia deveria ser igual ou maior que 14% e hoje aceita-se 4%.

(Fonte: Clínica do Homem

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Situações inusitadas

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Curiosidades: o que é selfie

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A grande sensação do momento é o selfie, um tipo de auto-retrato que tomou conta da internet e das redes sociais. A palavra selfie vem do inglês e já foi adicionada ao dicionário Oxford, o mais importante da língua inglesa.

Selfie é uma fotografia que alguém tira de si mesmo. Para tirar essas fotos tão populares, os jovens usam smartphones ou webcam. Em seguida, vem a publicação do retrato na rede social preferida em busca de likes e comentários.

O selfie é um verdadeiro fenômeno global. A foto é tirada com o simples movimento de esticar o braço, segurar o celular apontado para o rosto, e depois compartilhar a foto no Instagram ou Facebook. O selfie demonstra um aspecto de autopromoção. Muitos famosos aderiram à moda do selfie.

O selfie é presença constante no mundo digital. Essa tendência mostra a relação entre a tecnologia e o comportamento dos jovens. Os selfies são usados por pessoas exibicionistas, pessoas que querem mostrar seu estado de espírito e pessoas que querem mostrar um lugar.

Segundo estudos, os selfies são mais produzidos por jovens com idades entre 13 e 24 anos. O primeiro aplicativo de selfie foi criado pelo vietnamita Joshua Nguyen.

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Manifestações

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Papa vs vento

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