Vinho. Uma bebida saudável

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Desde 450 anos antes de Cristo já era considerado uma bebida saudável. Em Roma, foi usado como desinfetante para tratar as feridas dos gladiadores. Em 1865, o cientista francês Louis Paster afirmou que ele era a mais higiênica das bebidas. No mundo moderno, foi na década de 1990 que o vinho ganhou status de protetor do coração, principalmente o vinho tinto, rico num potente antioxidante: o resveratrol. Encontrado na casca da uva, eleva o colesterol bom, baixa a pressão arterial, rejuvenesce as artérias, ajuda a controlar a glicemia no sanguee, em laboratório, impediu a multiplicação de células cancerígenas, segundo pesquisadores da Universidade da Calabria.
Segundo pesquisadores, os melhores vinhos são os tintos de uvas tannat, merlot e cabernet sauvignon, porque contêm maior teor de resveratrol. Além dele, os vinhos são ótimas fontes de ferro, zinco, cobre, cromo, selênio, cobalto, iodo, mangânes, molibdênio e fluor.
Mas não se iluda pensando que se beber uma taça é bom para o coração, então é melhor tomar logo a garrafa toda. Há uma curva que correlaciona a quantidade de álcool ingerida com a mortalidade cardiovascular. Em baixas doses(150 ml para mulheres e 225 ml para homens por dia), protege as artérias e o nosso coração, mas em doses elevadas ele aumenta a pressão e o risco de derrame. Ou seja, vinho em excesso faz mal. Lembre-se que o vinho contém álcool, que é tóxico e um agressor do fígado.

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Ovos não devem ser consumidos em excesso.

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Eles não devem ser consumidos em excesso, pois possuem gordura de alimento animal. A gema, ainda que rica em colesterol, apresenta colina, um nutriente vital para o bom funcionamento do cérebro e raro em outros alimentos. Outra justificativa para o seu consumo é a presença do aminoácido triptofano, um componente precusor da serotonina, substância associada à sensação de prazer. O ovo ajuda a prevenir a doença degenerativa da mácula dos olhos na velhice, pois é fonte dos antioxidantes luteína e zeaxantina, protetores da visâo. Portanto, a regra é consumir ovos com parcimônia. Um omelete com dois ovos em uma das refeições no lugar de outro alimento animal, pode completar as exigências nutricionais de uma dieta equilibrada.

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A Medicina, sexualidade e as grandes invenções

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A grande invenção do século passado talvez tenha sido o anticoncepcional, que permitiu a liberação das mulheres ao evitar que a gravidez indesejada. Por outro lado, tivemos a pílula para a disfunção erétil para os homens. Isso mudou o comportamento de alguns homens. Aumentou a incidência dos caos de Aids em homens com mais de 70 anos, segundo patologistas. São pessoas que estão se beneficiando das inovações farmacêuticas para a disfunção erétil, mas não têm a mesma mentalidade sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis que gerações mais jovens.
A disfunção erétil pode esconder outros problemas.No consultório, por exemplo, a partir de um dado do paciente sobre disfunção erétil, pode-se descobrir que este paciente também tem um problema coronariano. O sexo desperta interesse, é muito importante. A disfunção tem um componente orgânico. Pode estar associada a disfunções metabólicas como a diabetes, mas, na grande maioria das vezes, também há problemas psicológicos. Por isso, ao abordamos esse tema, é preciso multidisplinaridade, representantes da área da psiquiatria, psicanálise, que envolve comportamento, e um urologista.
E a longevidade. O que está mudando? As pessoas morriam de fome, de peste… Depois houve a transição epidemiológica, foi a época das doenças degenerativas, ligadas ao estresse, em um mundo com pressa. Na próxima transição, o que se espera é que se viva mais e com mais qualidade. É o processo do envelhecimento ativo. Antigamente se morria aos 70 e as pessoas falavam “ele descansou, já era idoso”.
Antigamente, o médico tinha uma imagem de Deus, com quem nada se questionava. Depois, a medicina passou ser mais a estatura do médico, mas a do pé-direito do prédio da instituição para qual trabalha. Ou seja, iam a uma instituição de grande porte esperando ter grandes médicos. E atualmente entramos numa era em que, mais do que ser multidisciplinar, temos que ser multi e interdisdciplinar. É aquilo que chamamos de time médico. Para abordar um paciente que deseja para de fumar, são necessários psicólogos, nutricionistas…
Muitas vezes o paciente já vem com pesquisa pronta. O Dr Google é a nova vedete. O médico não tinha antes a interferência da internet. Hoje o paciente chega ao consultório informado. Há muita coisa boa na rede, mas também há lixo. No entanto, desprezar o que o paciente está trazendo pode quebrar a relação com o médico. O paciente gastou seu tempo precioso fazendo a pesquisa afinal..

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Termogênico x Ergogênico

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Ainda existe muita confusão em relação aos termos TERMOGÊNICO e ERGOGÊNICO. Compreendendo-se a etimologia destas palavras, poderemos decidir com maior precisão sobre os usos dos suplementos termogênicos e aqueles suplementos ergogênicos.

Muitas pessoas que realizam atividades físicas em academias usam suplementos nutricionais sem a orientação de um nutricionista e de um educador físico. Por mais que estas pessoas achem que estão obtendo um resultado positivo desta prática, a médio ou à longo prazo poderão surgir problemas de ordem nutricional que vão refletir na saúde, desequilibrando a homeostase fisiológica e bioquímica do organismo.

A palavra termogênico é derivada do grego: Thermos significa calor; e gen, significa produzir. Logo, um suplemento termogênico serve para produzir calorias no organismo a partir da queima de gordura.

A palavra ergogênico, também é derivada do grego: Ergo significa trabalho, e gen significa produzir. Logo, um suplemento ergogênico é aquele cuja finalidade é a realização de um trabalho físico de resistência ou de força.

Dependendo o tipo de exercício (ou trabalho) o educador físico avaliará a aptidão física do praticante para sua realização plena. Isto pode certamente evitar problemas de lesões musculares sérias. O nutricionista avaliará o praticante quanto a alimentação e a suplementação adequada para o praticante perder massa gorda se necessário (termogênese), e aumento de força muscular para a adequada realização dos exercícios (ergogênese).

Com isto os praticantes de exercícios nas academias poderão obter um resultado melhor sem comprometer a sua saúde.

Exemplos de nutracêuticos termogênicos:

Cafeína*

Capsaicina

Gengibre

Piper nigrum

Exemplos de nutracêuticos ergogênicos:

Cafeína*

BCAA

Creatina

Whey protein

* A cafeína manifesta tanto o efeito termogênico como o efeito ergogênico.

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Por que a água do mar é salgada?

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Se você foi à praia nestas férias e levou um popular “caldo”, sentiu na garganta e nos olhos a quantidade de sal que existe na água do mar. O que pode ter levado a se perguntar por que, afinal, a água dos oceanos é salgada.

Para saber a resposta, é preciso voltar no tempo, cerca de 4 bilhões de anos. “Durante a formação da Terra, enormes quantidades de vapor de água foram liberadas por vulcões e se acumularam em uma atmosfera primitiva”, afirma o oceanógrafo Ricardo Cardoso, do Aquário de São Paulo.

“Conforme a temperatura do planeta foi baixando, ocorreu a condensação desse vapor e a Terra passou por extensos períodos de chuvas. A superfície terrestre foi literalmente lavada e grandes quantidades de minerais foram carregados para se acumular com a água nas depressões mais fundas do planeta”, diz o especialista.

Quanto sal?
Segundo o U.S. Geological Survey, centro de pesquisas ligado ao governo norte-americano, não é fácil calcular a quantidade de sal presente nos oceanos. Muitos cientistas estimam que seja algo em torno de 50 trilhões de toneladas. Se tudo isso fosse retirado da água e distribuído sobre a superfície terrestre, a camada teria aproximadamente 150 metros de profundidade. Ou seja: é muito sal.

Como cerca de 97% da água do planeta está nos oceanos, dá para concluir que os rios e as chuvas não são suficientes para alterar a salinidade. Vale lembrar que o sal não evapora com a água, por isso a chuva é “doce”.

De um modo geral, a água do mar apresenta cerca de 35 gramas de sal para cada litro. Mas essa proporção pode variar um pouco, dependendo da região. Perto dos polos, por exemplo, a salinidade é menor por causa do derretimento constante do gelo e da precipitação.

Já no Mar Morto, a concentração chega a cerca de 300 gramas por litro. “É um mar restrito, isolado dos oceanos e que recebia um aporte de água doce oriundo do Rio Jordão. Porém, esse aporte foi reduzido drasticamente pelo aumento de captação de água do rio, que é a única fonte de água doce da região”, diz o oceanógrafo Ricardo Cardoso. Sem a chegada de água suficiente do rio, o Mar Morto vem perdendo volume e sua concentração de sais vem aumentando.

Ainda de acordo com o U.S. Geological Survey, o cloreto de sódio (popular sal de cozinha) constitui pouco mais de 85% dos sólidos dissolvidos na água do mar. Já nos rios, representa menos de 16%. Os rios também possuem bem mais cálcio, bicarbonato e sílica que o mar, o que pode ser explicado, em parte, por criaturas marinhas que extraem esses elementos para construir suas conchas, casas e esqueletos.

Dessalinizar é difícil
A enorme quantidade de sal presente na água do mar a torna inviável para matar a sede. E transformar esse líquido em potável ainda é algo muito caro. Segundo o oceanógrafo do Aquário de São Paulo, o processo é demorado, os filtros são muito sofisticados e a produção é pequena perto do resíduo gerado.

Pelo método mais moderno, chamado de osmose reversa (utilizado em alguns países do Oriente Médio, por exemplo), são necessários dois litros de salmoura (líquido cheio de sal) para gerar apenas um litro de água doce. Para resolver o problema da falta de água em grandes cidades, como São Paulo, a quantidade de resíduo seria tão grande que, possivelmente, contaminaria o solo ou outras fontes de água.

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Curiosidade do dia: a origem da gravata

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Todo homem elegante tem em seu guarda-roupas algumas belas opções de gravatas. Hoje, são muitas as opções disponíveis nas lojas: gravata borboleta, gravatas lisas, estampadas. Tem gravata para todo tipo de gosto. Mas, como terá surgido essa peça do guarda-roupas masculino?

A gravata foi inventada na França, no final do século XVII. A peça era uma adaptação de um elemento do vestuário masculino do exército da Croácia.

Os franceses se inspiraram numa espécie de cachecol masculino para criar a gravata em 1668. O adereço conquistou grande popularidade e logo passou a ser fabricado em linha ou renda.

A gravata começou a ser usada com um nó no centro, e duas pontas longas soltas no peito. A peça recebeu o nome de cravate, tradução de croata em francês.

A gravata ganhou o mundo no século XX, quando passou a ser usada em diversas formas e cores. A peça virou moda e passou a fazer parte do look de grandes nomes da história, tendo sido, inclusive, usada pelo rei Luis XIV.

A gravata moderna, que conhecemos nos dias de hoje, surgiu em 1860. Na segunda metade do XIX, a gravata passou a ser fabricada em escala industrial.

Em 1926, Jesse Langsdorf, de Nova Iorque, passou a cortar a gravata num tecido em diagonal e em três partes. Em seguida, a peça passou a ser parte fundamental dos acessórios de empresários e homens da alta sociedade.

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Remédio descongestionante pode ser solução e a causa para entupimento

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A principal função do nosso nariz é aquecer, filtrar e umidificar o ar que vai para os pulmões. Sendo assim, é importante que a saúde desse órgão tão importante esteja perfeita para ele funcionar da melhor maneira. Os otorrinolaringologistas Marcelo Hueb e Francini Pádua vieram ao Bem Estar nesta quinta-feira (8) para explicar algumas questões relacionadas ao tema.

Quando respiramos pela boca, o ar chega frio e seco aos pulmões e isso pode provocar broncoespamos, bronquite e asma. Tal prática só é tolerada quando praticamos exercícios físicos e precisamos de uma maior quantidade de ar nos pulmões.

Respirar pela boca também pode trazer maiores prejuízos à saúde. Se alguém crescer com esse hábito, o céu da boca pode ficar mais ovalado, a função do maxilar pode ser prejudicada e os dentes podem entortar. Além disso, o sono pode ser afetado e, em crianças, problemas de sono afetam o crescimento. Nos adultos, noites mal dormidas podem resultar em falta de atenção, prejudicando, principalmente, seu desempenho na vida profissional.

Em casos de sangramento, fratura ou congestionamento nasal, o ideal é sempre buscar a ajuda de um médico, principalmente quando for necessário o uso de medicamentos. Em alguns casos, pode haver a necessidade da realização de cirurgias para correção de septo.

Remédios descongestionantes podem ser a solução para um descongestionamento – mas também podem ser a causa do problema. Se usado sem necessidade, ele provoca um efeito rebote. Ou seja, ele sana o problema, mas, o congestionamento retorna depois.

Uma dica para quem é viciado em remédios descongestionantes é pingá-lo em apenas uma das narinas durante aproximadamente 40 dias para acostumar o nariz a ‘esquecer’ da vontade de pingar o medicamento.

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Cientistas desenvolvem chip contraceptivo que dura até 16 anos

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Imagine um anticoncepcional que funciona por até 16 anos e não precisa ser tomado todos os dias. Pois a ideia está próxima da realidade, segundo uma equipe de cientistas norte-americanos. Eles criaram um chip eletrônico que, implantado sob a pele, libera doses diárias de contraceptivo.

Os implantes que existem hoje no mercado duram no máximo cinco anos. Além disso, precisam ser trocados com um procedimento que muitas vezes é doloroso. Já o chip em desenvolvimento, além durar mais, pode ser ligado e desligado por um controle remoto.

Um dos cientistas envolvidos na novidade é Robert Langer, do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Feito com titânio e ultrafino, o chip pode ser adaptado para liberar outros medicamentos e já foi testado em pacientes com osteoporose, segundo reportagem publicada no jornal britânico Daily Mail.

O hormônio utilizado nos estudos é o levonorgestrel, bastante utilizado em pílulas anticoncepcionais. A fabricante de microchips que abraçou a causa espera que o novo contraceptivo chegue ao mercado em 2018.

Novos métodos para evitar a gravidez indesejada são sempre bem-vindos, ainda mais quando se leva em conta que algumas mulheres esquecem de tomar a pílula todos os dias.

Mas é sempre bom lembrar que, assim como os implantes existentes hoje, é preciso ter certeza de que a paciente reage bem à substância liberada, já que se trata de um método duradouro e que exige um procedimento para ser retirado. Quando uma mulher não se adapta à pílula, por exemplo, basta interromper o uso.

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Conselho Federal de Medicina libera uso de composto da maconha

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Conselho Federal de Medicina libera uso de composto da maconha Neurologistas, neurocirurgiões e psiquiatras poderão prescrever canabidiol.Nova regra veda a prescrição da cannabis in natura para uso medicinal.

Medicamento Canabidiol tem substâncias derivadas da maconha. O Conselho Federal de Medicina autorizou o uso do canabidiol – composto da maconha – no tratamento de crianças e adolescentes que sejam resistentes aos tratamentos convencionais. A prescrição é restrita a neurologistas, neurocirurgiões e psiquiatras. A resolução que regulamenta a medida foi encaminhada nesta quinta-feira (11) para o Diário Oficial da União, para publicação.

Segundo a entidade, os médicos autorizados a prescrever a substância deverão ser previamente cadastrados em uma plataforma online. Já os pacientes serão acompanhados por meio de relatórios frequentes feitos pelos profissionais.

É um avanço diante do que a gente tinha, mas um atraso perto do que poderia ser”Norberto Fischer, pai de uma menina que usa canabidiol, questionando a limitação no uso da substânciaPela norma, pacientes ou os responsáveis legais deverão ser informados sobre os riscos e benefícios do uso do canabidiol e, então, assinar o termo de consentimento. Além disso, a decisão do conselho deverá ser revista no prazo de dois anos.

O canabidiol deve ser prescrito a pacientes de epilepsia ou que sofram de convulsões que não tiveram melhoras no quadro clínico após passar por tratamentos convencionais.

De acordo com o conselho, o uso da substância deve ser restrito a crianças e adolescentes menores de 18 anos – mas quem eventualmente use o medicamento antes dessa idade pode continuar o tratamento mesmo após ficar maior de idade.

As doses variam de 2,5 miligramas diários por quilo de peso do paciente a até 25 miligramas, dependendo do caso. A estimativa do conselho é que o limite diário total fique entre 200 miligramas e 300 miligramas por paciente.

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Risco cardíaco aumenta depois que a mulher entra na menopausa

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Na vida da mulher, existem duas fases marcantes: a primeira e a última menstruação. Essses são momentos de grandes transformações corporais, que também deixam as emoções à flor da pele. A menarca(primeira menstruação) ocorre por volta dos 12 ou 13 anos, e é quando o corpo sofre várias mudanças e começam as visitas ao ginecologista. Já a menopausa (última menstruação) chega normalmente após os 45 anos. Mas, em algumas mulheres, esses dois períodos podem vir precocemente.
Depois da menopausa, o coração feminino exige ainda mais atenção. Isso porque o hormônio feminino estrogênio, entre outras funções, atua como um protetor do sistema cardiovascular. Depois que ele se esgota, portanto, podem começar os problemas. Por isso, é importante visitar um especialista regularmente.
Também é importante fazer exames de rastreamento mamário, como ultrassom, a partir dos 35 anos e ficar sempre atenta no autoexame à presença de qualquer cisto, nódulo ou algo diferente. No caso da mamografia, ela deve ser feita após os 40 ou 50 anos, dependendo de cada caso e do histórico familiar.

Entre os motivos que levam uma mulher a parar de menstruar antes do tempo, estão: tabagismo, laqueadura tubária (ligadura das trompas), histerectomia (retirada do útero), retirada dos ovários, quimioterapia, medicamentos para disfunções na tireoide ou diabetes, e histórico familiar.

Os principais sintomas da menopausa são: irregularidade menstrual, ausência de desejo sexual, ressecamento vaginal, calorões (fogachos), irritabilidade, ansiedade, depressão, suores noturnos, insônia, cansaço, incontinência urinária, dores de cabeça, perda de memória, aumento de peso e perda de força muscular e de massa óssea (risco de osteoporose).

Lembra também dos outros fatores de risco cardiovascular para a mulher, como hipertensão, tabagismo, obesidade, sedentarismo, colesterol, diabetes e histórico familiar. E para algumas mulheres que não tenham contra-indicações e sejam sintomáticas orienta-se a necessidade de reposição hormonal.

Já em relação à menarca precoce, os fatores que contribuem para isso são: genética, alimentação, alterações hormonais e obesidade.

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