O primeiro check-up

1comentário

A avaliação de saúde do adolescente tem recomendações específicas, mas também se baseia no perfil de risco individual.

O primeiro check-up, na realidade, é o que ocorre durante o pré-natal ou, então, o teste do pezinho. Mas não é desses rastreamentos que estamos falando, e, sim, daquele que procura detectar doenças que são prevalentes na vida adulta e que já podem se manifestar na adolescência.

Tais condições, quando reconhecidas em fase inicial, num momento em que ainda não existem sintomas, podem ser mais bem controladas. Essa busca proativa, no entanto, precisa ocorrer de maneira criteriosa, com base na análise do perfil de risco de cada indivíduo e com a utilização dos exames apropriados, além de ser associada a medidas de prevenção primária.

Para as crianças, já está bem estabelecida a necessidade de uma consulta pediátrica por ano para o acompanhamento do ganho de peso e estatura. Embora não haja uma idade-padrão para iniciar o check-up na adolescência, o seguimento clínico anual deve ser mantido na população de 10 a 20 anos de idade, quando, porém, a avaliação também precisa considerar fatores de risco para doenças cardiovasculares, doenças sexualmente transmissíveis e neoplasias.

O importante é que, a partir das primeiras consultas, a atitude preventiva que o check-up configura passe a permear toda a vida do indivíduo, dada a permanente transformação de seu perfil de risco.

pag7_1.jpg

1 comentário »

Cigarro eletrônico

0comentário

cigarro150wikimedia.jpg 

Já ouviu falar dos cigarros eletrônicos? Um novo método para ajudar fumantes a pararem com o vício? O objeto consiste num tubo de metal com uma câmara que contém nicotina líquida em um cartucho recarregável. A novidade é a seguinte: eles aspiram a nicotina, mas não acendem o cigarro. Com isso, é possível contornar a lei que proíbe o fumo em lugares fechados, explicou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O órgão afirmou ainda que não há evidências de que o método seja eficaz e seguro para os fumantes. Os cigarros eletrônicos foram criados na China e sua maior fonte de comercialização é, atualmente, a internet, em países como Brasil, Reino Unido, Canadá e Israel.  Ainda que este método esteja se valorizando, a OMS afirma que precisa de aprovação regulatória. 

“A OMS não conhece evidência científica de nenhum tipo que confirme que o cigarro eletrônico é um dispositivo seguro e efetivo para o fim do tabagismo. Não foram realizadas provas de toxicologia e ensaios clínicos sobre este produto”, declarou Douglas Bettcher, atual diretor da Iniciativa Livre do Tabaco da OMS.

Para a instituição, o cigarro eletrônico ainda precisa provar que é uma terapia legítima, como os chicletes, por exemplo. A OMS reiterou que os fabricantes do produto deveriam estimular os testes rigorosos para comprovar a qualidade do método. Além disso, o órgão informou também estar preocupado com o fato de alguns fabricantes usarem o nome e o logotipo do órgão nas embalagens e propagandas do cigarro eletrônico. As empresas focavam exatamente no respaldo que o produto tem em relação à lei que proíbe o fumo em lugares fechados.

sem comentário »

Confirmados 301 casos de leptospirose

0comentário

Vinte e seis dos 47 municípios atingidos pelas chuvas que castigaram o estado de Santa Catarina, no final de novembro passado, registraram 301 casos de leptospirose. A confirmação foi feita nesta terça-feira pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, que tem notificados 1.900 casos suspeitos da doença. Com relação a outras doenças, foram registrados apenas um surto de diarréia em Ilhota e dois casos isolados de acidentes com animais peçonhentos.

Das 301 pessoas contaminadas, 68,4% são homens e 31,6%, mulheres, entre crianças de três anos até adultos de 74 anos. No entanto, a contaminação é mais freqüente em pessoas com cerca de 30 anos de idade. Os sintomas mais comuns entre os casos confirmados foram mialgia (90,5%), febre (98,8%), dor de cabeça (89,3%), dor na panturrilha (38,5%), prostração (27,3%), vômito (23%), diarréia (13,9%), icterícia (8,9%) e congestão conjuntiva (8,1%).

Segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde, o surto de doenças diarréicas agudas foi registrado na localidade do Morro do Baú com 78 casos. A provável fonte de infecção foi a água de poço não-potável, utilizada pelas pessoas após a diminuição das cheias. As amostras de água analisadas indicaram a presença de coliformes fecais acima da quantidade permitida. Todas as pessoas já receberam tratamento e, do ponto de vista epidemiológico, a situação está sob controle.

Os dois acidentes com animais peçonhentos ocorreram com cobras. Uma cobra coral mordeu uma criança de quatro anos e uma cobra não-identificada atacou um adulto. As duas vítimas receberam soro e passam bem.

sem comentário »

ONU: Brasil é o 3º maior consumidor de inibidores à base de anfetamina

0comentário

O Brasil é terceiro maior consumidor de remédios inibidores de apetite produzidos à base de anfetamina do mundo, segundo um relatório publicado nesta terça-feira pelo Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crimes (UNODC).

Segundo o documento, o consumo deste tipo de estimulantes do grupo anfetamínico (ATS) foi de dez doses diárias por mil habitantes em 2004-06. Na Argentina – país que ocupa o primeiro lugar no ranking- o consumo foi de 17 doses diárias por mil habitantes.

De acordo com a UNODC, entre os biênios de 2000-02 e 2004-06, o consumo dos estimulantes do grupo anfetamínico (ATS) produzidos legalmente aumentou em 57% nas Américas – de 7 para 11 doses diárias por mil habitantes.

Segundo o relatório, o consumo desses estimulantes foi maior do que a média em países da América do Sul, Central e do Caribe. De acordo com o documento, isso seria resultado da disponibilidade e abuso desses produtos por fontes lícitas. No Brasil, por exemplo, a anfetamina pode ser consumida legalmente, já que é a principal substância de diversos remédios para perda de peso e estimulantes.

“Esse aumento representa um padrão preocupante que indica abuso no número de receitas, o que no passado já foi associado a um risco maior de abuso”, diz o documento.

  Drogas sintéticas

O relatório alerta que o consumo de drogas sintéticas como o ecstasy, anfetaminas e metanfetamina, apesar de estável na maioria dos países desenvolvidos, aumentou nos países em desenvolvimento, especialmente no leste e sudeste asiáticos e no Oriente Médio.

De acordo com o documento, o consumo permaneceu estável ou apresentou redução em países da América do Norte, Europa e Oceania, mas o problema se espalhou para novos mercados.

A Ásia é responsável por uma grande demanda. Em 2006, cerca da metade dos países asiáticos registraram aumento no consumo de metanfetaminas. No mesmo ano, a Arábia Saudita apreendeu mais de 12 toneladas de anfetamina – o que representa 25% de todos os ATS apreendidos no mundo. Em 2007, esse número subiu para 14 toneladas.

Esses dados se refletem no consumo global anual das drogas sintéticas, que superou o da cocaína e da heroína. Segundo as estimativas da UNODC, o mercado global dos estimulantes sintéticos movimentou cerca de US$ 65 bilhões (R$112 bi).

Ao apresentar os dados em Bangcoc, o diretor da UNODC, Antonio Maria Costa, alertou para o perigo de considerar as drogas sintéticas como “inofensivas” e comentou a transformação no modo de produção desses estimulantes.

“Há uma década, as drogas sintéticas eram uma indústria pequena. Agora, é um grande negócio, controlado por grupos criminosos organizados e que envolve todas as fases do comércio ilícito – do contrabando de substâncias químicas à produção e ao tráfico”, disse Costa.

  Prevenção

A divulgação do relatório foi acompanhada pelo lançamento de um novo programa da UNODC para tentar difundir informações sobre os estimulantes do grupo anfetamínico.

Chamado de Monitoramento Sintético Global: Análise, Relatos, Tendências (Smart, na sigla em inglês), o programa será direcionado aos governos – principalmente em países mais vulneráveis – para melhorar a capacidade de coletar, analisar e trocar informações sobre esses estimulantes, seu consumo e rotas de tráfico.

Segundo a UNODC, essas informações poderão ajudar os países a desenvolver programas de prevenção mais eficientes e melhorar o combate à produção dessas drogas.

sem comentário »

EUA declaram inválido teste de nível de nicotina em cigarros

0comentário

fast_food_11131.jpg 

Método usado desde os anos 60 não leva em conta mudanças nos cigarros e no comportamento dos fumantes

  A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) rescindiu na quarta-feira, 26, uma norma emitida há 42 anos e que permitia que a indústria do cigarro fizesse alegações sobre teores de alcatrão e nicotina em seus produtos.

A indústria usa um teste chamado Método do Filtro de Cambridge, e a comissão decidiu que esse processo tem falhas. A comissão também disse que o material publicitário gerado a partir dos resultados dos testes poderia levar os consumidores a acreditar que os cigarros de baixos teores são mais seguros.

Como resultado, toda a publicidade futura que apresentar o teor de alcatrão do cigarro não poderá mais usar termos como” pelo método da FTC”.

“Nossa decisão garante que as companhias do tabaco não poderão mais embalar suas taxas enganosas de nicotina e alcatrão num manto de patrocínio0 governamental”, disse um membro da comissão, Jon Leibowitz. “Em resumo,a FTC não vai mais servir como cortina de fumaça para os métodos vergonhosos de marketing das empresas de cigarro”.

A comissão rescindiu a norma por uma votação de 4 a 0.

Sob o sistema usado nos EUA, cigarros com mais de 15 miligramas de alcatrão são chamados de “sabor completo”. Níveis de menos de 15 miligramas são “baixos” ou “light”. Abaixo de 6 miligramas, “ultra baixo” ou “ultra light”.

O Instituto Nacional do Câncer dos EUA descobriu que mudanças na fabricação dos cigarros reduziram os níveis de alcatrão e nicotina auferidos pelo Método de Cambridge, mas que não houve redução nas doenças sofridas pelos fumantes. A máquina não mede as mudanças no comportamento do fumante, como o uso de mais força para tragar, a fim de extrair mais nicotina.

sem comentário »

Queda no número de abortos nos Estados Unidos

1comentário

abortions.jpg

Houve uma queda no número de abortos no período referente de 1973 a 2005, principalmente entre a mulheres mais jovens(20-24 anos) e um incremento entre as mulheres a partir dos 40 anos. 

1 comentário »

Café em excesso pode reduzir seios

0comentário

Um estudo sueco sugere que o consumo de café em excesso pode provocar uma diminuição no tamanho dos seios de algumas mulheres.A pesquisa publicada na revista científica British Journal of Cancer indica que a diminuição ocorre por conta de uma variação genética que atinge cerca de 50% das mulheres e apenas entre aquelas que tomam três ou mais xícaras de café por dia e não usam pílulas anticoncepcionais.Segundo o estudo, a mutação genética seria a responsável pela relação entre o consumo de café e o tamanho dos seios por afetar os hormônios femininos.

Uma das explicações oferecidas pelos cientistas é de que o café contém estrogênios que poderiam afetar diretamente os hormônios das mulheres e causar um impacto no tamanho dos seios.

“Beber café pode ter um impacto grande no tamanho dos seios”, disse a coordenadora do estudo, Helena Jernstrom, da Universidade de Lund, na Suécia.

Pesquisa

Para realizar o estudo, os pesquisadores analisaram 300 mulheres que não tomavam pílulas anticoncepcionais e não tinham histórico de câncer. Entre elas, 50% possuíam a variante genética.

Durante dez anos, as voluntárias responderam questionários periódicos sobre consumo de café, uso de contraceptivos e hábitos como o fumo, por exemplo.

Além disso, os pesquisadores mediram os níveis hormonais e o tamanho dos seios das mulheres. Os seios foram medidos como se fossem pirâmides – multiplicando o tamanho da base e das laterais para indicar o volume.

Ao final da pesquisa, os cientistas observaram que as mulheres com a variação genética e que tomam uma quantidade moderada ou alta de café (pelo menos três xícaras por dia) apresentaram uma diminuição no tamanho dos seios.

No entanto, os pesquisadores alertam que as mulheres que bebem café não precisam se preocupar porque a diminuição não é repentina e não fará com que os seios percam todo o volume.

 

sem comentário »

Tomar sol, na verdade, pode proteger contra o câncer, afirma pesquisa

0comentário

vitamin_d_1111.jpg 

A exposição ao sol aumenta o risco de câncer de pele, mas, ao mesmo tempo, ela é a melhor fonte de vitamina D, que, entre outras coisas, protege contra outros tipos de tumores. Para um grupo de pesquisadores noruegueses, fugir do sol pode, na verdade, ser mais perigoso do que se expor a ele.

Há muitas evidências de que o sol realmente aumenta a incidência de melanomas na pele. Para começar, a doença é muito mais comum no Hemisfério Sul, mais banhado pela luz solar, do que no Norte, entre pessoas com tons de pele parecidos. Isso é facilmente verificável quando se compara a incidência desse tipo de tumor na Austrália e na Noruega, ambos países com população majoritariamente branca, mas com climas opostos. E mais: antes do topless se popularizar pelo mundo, as mulheres raramente tinham câncer de pele no seio. Agora, isso é cada vez mais comum.

Por outro lado, a exposição solar é, de longe, a principal forma de se obter vitamina D, que protege contra tumores internos, como os de mama, próstata, cólon e pulmão.

Os pesquisadores do Instituto para a Pesquisa do Câncer e da Universidade de Oslo, na Noruega, calcularam a incidência e a mortalidade de diversos tipos de câncer, de pele e internos, ao redor do mundo. Segundo eles, é injusto transformar o sol no vilão do câncer.“Pode haver mais efeitos benéficos do que adversos de uma exposição moderadamente aumentada ao sol”, afirmam eles no estudo publicado na revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a “PNAS”.

Preste atenção: uma “exposição moderadamente aumentada”. Ou seja, apenas um pouco maior. Ficar fritando na areia ao sol do meio-dia continua não sendo um comportamento em nada recomendável.

sem comentário »

A história da gripe

0comentário

Atribui-se a Hipócrates, em 412 a.C., os primeiros relatos sobre uma certa doença respiratória, de curta duração.
Foi assim que o Pai da Medicina descreveu pela primeira vez um quadro de gripe. A partir daí, outras civilizações antigas, como os egípcios e os chineses, também demonstraram conhecimento sobre a gripe e aprenderam a desenvolver tratamentos principalmente à base de plantas e ervas.

A partir do século XII, foram relatados centenas de casos de gripe na Europa, embora o registro oficial da primeira epidemia de gripe naquele continente viesse a acontecer apenas em 1580. Mesmo que a primeira epidemia mundial tenha ocorrido no final do século XIX (Gripe Asiática, de 1889 a 1892), foi apenas no século XX que três epidemias assumiram de fato grandes proporções e alcançaram a condição de pandemia.

Por terem sido causadas por um novo tipo de vírus, ainda desconhecido da população, cujo sistema imunológico ainda não estava preparado para enfrentá-lo, essas epidemias foram muito graves. Juntas, as três fizeram mais vítimas que as duas Guerras Mundiais! Ao contrário das outras epidemias, as graves complicações das epidemias de gripe atingiram também jovens e adultos em bom estado de saúde – e não apenas as populações de risco.

Grandes epidemias mundiais

081111_flu_dl-dynamiclead.jpg

Apesar de seu número relativamente baixo, as epidemias mundiais de gripe foram extensas e de bastante gravidade, propagaram-se rapidamente e atingiram grande número de pessoas.

Você sabia?
Endemia
é a presença constante de uma doença entre os membros de uma comunidade ou região, por um período de tempo prolongado e em uma época determinada?… 
Epidemia é a ocorrência rapidamente crescente, em determinada comunidade ou região, de um grande número de casos de certa doença e que costuma acontecer quando surge um novo tipo de vírus ou bactéria naquele local?… 
Pandemia é uma epidemia de grandes proporções, que se espalha por vários países e em mais de um continente?
 

O século XX contra a gripe

  • 1918/1919 – GRIPE ESPANHOLA. Causada pelo vírus H1N1, foi a mais devastadora epidemia que se tem notícia, matando mais de 40 milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo 675.000 nos Estados Unidos. Estima-se que no Brasil a gripe tenha feito mais de 35.000 vítimas, 18.000 apenas no Rio de Janeiro. O então Presidente do Brasil, Rodrigues Alves, também morreu em decorrência da gripe espanhola.    
                                              
  • 1957 – GRIPE ASIÁTICA. Causada pelo vírus H2N2, essa pandemia teria sido responsável pela morte de mais de dois milhões de pessoas.
  • 1968 – GRIPE DE HONG-KONG. Causada pelo vírus H3N2, um vírus transmitido pelas aves, causou a morte de cerca de um milhão de pessoas no mundo.
sem comentário »

Soja é esperança para coração

0comentário

soja.jpg 

O combate às doenças cardiovasculares pode ganhar um aliado de peso no futuro próximo: a soja geneticamente modificada. O experimento, que já foi aprovado na primeira fase de testes, poderá ser usado em iogurtes, barras de cereais, molhos para saladas, entre outros. A tecnologia da plantação, adotada também para aumentar os rendimentos, é resistente a pragas e eficiente até mesmo em regiões secas. A eficácia desta soja foi testada por pesquisadores da Universidade da Dakota do Sul (EUA). Eles mediram os níveis de ômega-3, encontrado principalmente em peixes como atum e salmão, no sangue de 30 voluntários após o consumo do alimento geneticamente modificado.
Os resultados da pesquisa, publicada na revista acadêmica Lipids, mostraram que foi registrado um aumento de 5% na concentração de ômega-3 no sangue dos participantes. Segundo o professor William Harris, que liderou o estudo, isso poderia levar a uma queda de 50% o risco de ataques cardíacos. A previsão é que o uso da soja geneticamente modificada seja autorizada pelo Food and Drug Administration (FDA) até 2011. Já no ano seguinte, os supermercados devem trazer produtos fabricados com o novo ingrediente.

sem comentário »
https://www.blogsoestado.com/xavierdemelo/wp-admin/
Twitter Facebook RSS