A ciência e os canhotos

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Inúmeros estudos científicos já estabeleceram relações entre canhotos e as mais variadas características e habilidades. Conheça alguns deles:

Memória

Canhotos e membros de uma família com grande incidência de canhotos tendem a se sair melhor lembrando eventos (detalhes de uma festa de aniversário ou de um jogo de futebol ocorridos há muito tempo, por exemplo), as chamadas memórias episódicas, do que fatos simples (memórias incidentais, coisas que você aprendeu ao acaso, como o nome do diretor de um filme assistido na semana anterior, a moeda do Japão, onde fica a Torre Eiffel), conhecidas como não-episódicas. O estudo da Universidade de Toledo, em Ohio (EUA), foi publicado na revista Neuropsychology.

Inibição

De acordo com pesquisa da Universidade de Abertay Dundee, na Grã-Bretanha, divulgada na revista New Scientist, canhotos estão mais propensos à ansiedade e à inibição. Quando prestes a fazer algo, tendem a hesitar — ao contrário dos destros, que se entregam à tarefa prontamente. Os resultados poderiam estar associados a diferenças nos hemisférios cerebrais. No caso dos canhotos, a metade direita do órgão é a dominante, e é este lado o responsável pelo controle dos aspectos negativos das emoções. Nos destros, o hemisfério esquerdo é o que comanda.

Câncer de mama

Mulheres canhotas estariam sob risco duas vezes maior de desenvolver câncer de mama em comparação com as destras, de acordo com um estudo da Universidade Medical Center Utrecht, na Holanda, publicado pelo British Medical Journal. Os pesquisadores avaliaram a doença em 12 mil pacientes de meia-idade, observando também medidas corporais e fatores de risco como classe econômica, tabagismo e histórico familiar. Cientistas que não participaram do estudo argumentaram que a amostragem analisada foi pequena, sendo necessário um levantamento maior para determinar as probabilidades de as mulheres com essa característica desenvolverem tumores.

Esportes

Se alguém chamá-lo para uma briga, diga que é canhoto — e o adversário pode repensar a proposta para o embate. Cientistas da Universidade de Montpellier, na França, em artigo divulgado na revista Proceedings of the Royal Society B, acreditam que canhotos são ótimos combatentes. Esses indivíduos, de acordo com a pesquisa, levariam vantagem em esportes como esgrima, tênis e beisebol. O passo seguinte foi especular que o melhor desempenho se manteria em contextos mais agressivos, como em uma guerra. Em uma fácil e rápida associação, poderia-se dizer que sociedades mais violentas, portanto, teriam um número maior de canhotos.

Cabelos

O hábito de reparar na cabeça dos outros em aeroportos e shopping centers inspirou Amar Klar, do Instituto Nacional do Câncer em Maryland (EUA), a dar contornos científicos ao passatempo despretensioso. De acordo com o pesquisador, é possível dizer se alguém é destro ou canhoto observando para que lado o cabelo cresce a partir do topo da cabeça. No caso dos destros, o sentido é horário, ou seja, para a direita, em 95% dos casos. Considerando-se os canhotos e os ambidestros (capazes de escrever com as duas mãos), não há um padrão definido, e os fios podem ir para qualquer direção. Klar ignorou os cabeludos e os carecas durante o levantamento.

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Checklist com 19 itens pode reduzir morte de pacientes em cirurgias

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Mero fato de médicos e enfermeiros se apresentarem ajuda, diz estudo.
Procedimentos mais óbvios incluem checagem de equipamentos.

Um checklist para equipes cirúrgicas, que inclui itens tão básicos como fazer com que os médicos e enfermeiros se apresentem uns para os outros, pode diminuir significativamente o número de mortes e complicações, relatam pesquisadores.
Um ano após equipes cirúrgicas em oito hospitais terem adotado um checklist com 19 itens, a média do índice de mortalidade caiu em mais de 40% e o índice de complicações caiu cerca de um terço, afirmaram os pesquisadores na semana passada, na edição online da revista médica “The New England Journal of Medicine.”

O autor responsável pelo estudo, Dr. Atul Gawande, da Escola de Saúde Pública de Harvard, afirmou ser difícil identificar quais itens no checklist se mostraram os mais importantes. Porém, mesmo uma mudança pequena, como os membros da equipe cirúrgica pararem um momento para dizerem quem são e o que fazem antes do bisturi tocar a pele, pode ter consequências importantes mais tarde, caso algum deles desenvolva uma preocupação durante a cirurgia.

Outros itens da lista são de importância mais óbvia, como confirmar a esterilização de todo o material e a presença de todo o equipamento necessário. Membros da equipe também devem checar se o paciente recebeu antibióticos antes da cirurgia, se for necessário. O estudo foi conduzido durante um ano em hospitais no Canadá, na Inglaterra, na Índia, na Jordânia, na Nova Zelândia, nas Filipinas, na Tanzânia e nos Estados Unidos.

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Mulheres sentem mais fome do que homens, diz pesquisa

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As mulheres têm maior dificuldade de resistir à fome do que os homens. A descoberta, feita por cientistas americanos, pode ajudar a explicar a incidência de maiores taxas de obesidade no sexo feminino. As informações são do jornal britânico Telegraph.

A equipe de pesquisa, do Laboratório Nacional de Brookhaven, em Nova York, selecionou voluntários e pediu que eles listassem os alimentos de que mais gostam, para em seguida passarem 17 horas sem comer. Bolo de chocolate, pizza e hambúrgueres foram as comidas que mais figuraram na listagem.

Os cientistas acompanharam a manifestação de mecanismos do cérebro que controlam a necessidade de ingestão de alimentos em homens e mulheres, que apresentou diferenças acentuadas no controle do apetite após um dia de jejum entre os sexos.

As 13 mulheres e os 10 homens participantes do estudo também foram orientados sobre uma técnica cognitiva para auxiliar na inibição do apetite para ajudá-los a reprimir pensamentos de fome.

Ambos os sexos relataram que a técnica de inibição do apetite ajudou a diminuiu sua fome, mas exames demonstraram que, enquanto nos homens a atividade cerebral ligada à vontade de comer havia diminuído, nas mulheres a parte que responde pela insaciedade permanecia ativa.

Gene-Jack Wang, médico que liderou a pesquisa, declarou que o controle inibitório em mulheres estaria ligado diretamente ao sucesso na perda de peso, diferente do efeito da dieta nos homens.

“O baixo controle do cérebro na estimulação alimentar em mulheres pode ajudar a explicar a diferença entre os sexos nas taxas de prevalência de obesidade e outros distúrbios alimentares”, explicou o estudioso.

“É uma observação muito interessante, mas ainda não sei porque os homens são melhores do que as mulheres em inibir seu apetite. Temos de compreender que áreas do cérebro estão envolvidas nesta diferença entre os sexos para poder explicar isso cientificamente”, complementou Wang.

“Vimos em estudos clínicos que os homens são capazes seguir uma dieta para perder cerca de 10% do seu peso, em média, durante um período de três meses, enquanto as mulheres conseguem uma diminuição de apenas 5% do seu peso no mesmo período”, constatou.

As conclusões foram publicadas na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Redação Terra

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Chocolate pode atrapalhar a saúde do sono

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WASHINGTON – Estudos da instituição americana National Sleep Foundation (Fundação Nacional para o Sono, em tradução literal) comprovam que o chocolate pode ser uma bomba para a saúde do sono. Segundo a instituição, a cafeína presente em uma barra da guloseima pode permanecer no corpo por, em média, de três a quatro horas – chegando a 12 horas em pessoas mais sensíveis.

Em publicação recente, o jornal americano ‘The New York Times’ salienta que o chocolate possuiria outras substâncias estimulantes que dão um reforço à cafeína. Um exemplo é a teobromina, que seria responsável por aumentar o batimento cardíaco e tirar o sono. Essa substância seria encontrada em pequenas quantidades nos chocolates mais escuros, a exemplo do amargo.

Segundo a ‘National Sleep Foundation’, para não ter a saúde do sono prejudicada, não se deve ingerir chocolate até seis horas antes de deitar. Esse é o tempo necessário para que a cafeína não prejudique a qualidade do sono.

 

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Homens ricos ‘dão mais prazer’, diz estudo

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Cientistas britânicos afirmam que o prazer sexual feminino está diretamente ligado ao tamanho da conta bancária de seu parceiro. De acordo com uma pesquisa realizada na Universidade de Newcastle, na Grã Bretanha, quanto mais rico é homem, mais frequentemente a mulher chega ao orgasmo. O controverso estudo, publicado na revista especializada Evolution and Human Behaviour, foi criticado por mulheres, que afirmam não acreditarem que nasceram programadas como “caça-tesouros”.

Para chegar aos resultados, os cientistas Thomas Pollet e Daniel Nettes usaram informações provenientes de uma pesquisa realizada com mais de 5.000 pessoas na China. Este levantamento reuniu a maior base de dados já coletada sobre estilo de vida, saúde e família.

Segundo os questionários realizados com as 1.534 mulheres que tinham parceiro sexual, 121 delas disseram sempre ter orgasmos durante suas relações sexuais, 408 disseram ter orgasmos com frequência, 762 tinham orgasmos eventualmente e 243 raramente tinham orgasmos.

Pollet e Nettes afirmaram que as respostas verificadas entre as chinesas são bastante semelhantes às que são registradas na cultura ocidental. “O tamanho da renda do parceiro teve um efeito altamente significativo entre as mulheres que relataram ter orgasmos com frequência”, disse Pollet. De acordo com ele, quando o assunto é o prazer feminino, o tamanho da conta bancária é mais importante que a simetria corporal ou a atração.

Os autores do estudo argumentam que esse fato ocorre por conta da “adaptação evolucionária”, responsável por fazer com que as mulheres busquem parceiros a partir da sua percepção de qualidade. Eles ainda acrescentaram que a conclusão se encaixa na psicologia evolutiva, que sugere que tanto os homens como as mulheres são geneticamente predispostos a explorar impiedosamente uns aos outros para obter as melhores chances de sobrevivência de seus genes.

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Era dos tocadores digitais traz nota de preocupação à saúde auditiva

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Os tocadores digitais de música estão cada vez mais baratos e potentes, têm grande capacidade de armazenamento e baterias duradouras e, agora, até se integram a celulares. Os fones de ouvido, por sua vez, são discretos e privativos. A conseqüência dessa sonorização solitária é a criação de uma legião de pessoas propensas a desenvolver distúrbios auditivos induzidos por ruídos, o conhecido trauma acústico. As lesões causadas pela exposição continuada a sons literalmente ensurdecedores acometem as fibras nervosas e/ou as células ciliadas da cóclea, determinando perda insidiosa, progressiva e irreversível da audição.

No passado, o ruído era socialmente compartilhado e, quando em excesso, reprimido. Hoje, os adolescentes passam longos períodos escutando música em alto e bom som, sem que ninguém se dê conta disso, ultrapassando facilmente os limites de segurança. Alguns aparelhos disponíveis no mercado chegam a gerar intensidade sonora de até 130 decibéis, próxima à da decolagem de um jato.

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Na adolescência, portanto, a prevenção de perda auditiva e de outros problemas induzidos pelo ruído passa pelo entendimento desses fatores de risco entre os profissionais de saúde, os pais e os jovens. Essa consciência alcança até mesmo várias celebridades do rock.

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Dormir pouco aumenta chance de resfriados, diz estudo

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Indivíduos que dormem menos de sete horas por noite parecem ter três vezes mais chances de desenvolver doenças respiratórias após ser expostos a um vírus de resfriado do que os que dormem oito horas ou mais, segundo um estudo americano.

 

A pesquisa foi publicada na revista científica Archives of Internal Medicine, parte das publicações JAMA/Archives.

De acordo com estudos anteriores citados no artigo, a insuficiência de sono prejudica a imunidade.

E pessoas que dormem entre sete e oito horas por noite apresentam os mais baixos índices de doenças cardíacas.

Entretanto, há pouca evidência direta de que pouco sono aumente a suscetibilidade ao resfriado comum.

O responsável pelo estudo, Sheldon Cohen, da Carnegie Mellon University, em Pittsburgh, e sua equipe observaram 153 indivíduos saudáveis, de ambos os sexos, com idades em torno de 37 anos, entre 2000 e 2004.

Os participantes foram entrevistados diariamente durante um período de duas semanas. Eles responderam a perguntas como quantas horas haviam dormido por noite, que porcentagem do seu tempo na cama tinha sido passada dormindo e se eles se sentiam descansados.

Depois, os voluntários ficaram de quarentena e receberam gotas no nariz contendo um vírus causador do resfriado comum.

Durante os cinco dias posteriores à aplicação do vírus, os participantes comunicaram aos pesquisadores quaisquer sinais ou sintomas de doenças. Eles também tiveram amostras de muco recolhidas de suas narinas para análises em laboratório.

Cerca de 28 dias mais tarde, amostras de sangue dos voluntários foram colhidas para que os cientistas pudessem verificar a presença de anticorpos demonstrando uma resposta imunológica à presença do vírus.

Os especialistas verificaram que quanto menos a pessoa tinha dormido, maior sua chance de desenvolver um resfriado.

Eficiência

Menos eficiência de sono (ou seja, a relação entre horas passadas na cama e as horas em que a pessoa estava mesmo adormecida) também foi associada com a presença do resfriado.

Participantes que permaneceram adormecidos menos de 92% do tempo em que passaram na cama tinham cinco vezes e meia mais chances de ficar doentes do que aqueles cuja eficiência de sono era 98% ou mais.

O estudo não encontrou relação entre sentir-se descansado e resfriados.

“Que mecanismos podem ligar o sono à tendência a pegar resfriados?”, os autores escreveram.

“Quando os componentes da doença clínica (infecção e sinais ou sintomas) foram examinados separadamente, a eficiência do sono e não a duração do sono foi associada com sinais e sintomas de doença.”

Os pesquisadores acreditam que a insuficiência do sono com boa qualidade interfere na regulação de substâncias químicas liberadas pelo organismo como resposta a infecções.

Os resultados indicam que entre sete e oito horas de sono por noite seriam uma média razoável a ser recomendada, concluíram os especialistas.

O diretor do Common Cold Centre da University of Cardiff, Ron Eccles, disse que o sono e o sistema imunológico estão intimamente associados.

“Eu acredito que existe informação suficiente sobre isso para indicar que a falta de sono ou distúrbios do sono reduzem nossa resistência a infecções como resfriados e gripes”, disse.

Outro especialista, Adrian Williams, diretor do Sleep Disorders Centre, no St Thomas’ Hospital, em Londres, comentou que estudos anteriores em animais indicaram que o sono infuencia a imunidade.

E um especialista em sono no Norfolk and Norwich University Hospital, Neil Stanley, disse que é verdade que pesquisas vêm relacionando deficiência de sono e baixa imunidade, mas disse que há poucos dados confirmando o efeito do sono sobre infecções específicas, como resfriados e gripe.

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Cafeína e alucinações

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Um estudo realizado por pesquisadores da Durham University revelou que as pessoas que consomem café e outros produtos cafeinados apresentam uma tendência maior a ter alucionações. Segundo o trabalho, quanto mais cafeína, maiores as chances de ouvir vozes, sentir cheiros e enxergar coisas que não existem. Os pesquisadores explicam, no entanto, que essa relação provavelmente relacionada ao aumento dos níveis do hormônio cortisol e esclarecem que essas alucinações não são, necessariamente, sinais de doenças mentais como comportamentos psicóticos ou esquizofrenia. De qualquer forma, recomenda-se que o consumo de café não ultrapasse 400mg por dia para adultos – exceto para as grávidas, entre as quais o consumo não deve ser maior do que 200mg.

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Noite de domingo é a pior para dormir, diz estudo britânico

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Uma pesquisa da rede de hotéis britânica Travelodge sugere que a noite de domingo é a pior noite de sono da semana.

O estudo, que analisou 3,5 mil adultos, descobriu que quase 60% dos trabalhadores estudados têm a pior noite de sono no domingo.

Mais de 25% dos pesquisados admitem que já faltaram ao trabalho na segunda-feira e alegaram problemas de saúde depois de ter uma noite de sono interrompida.

A pesquisa também descobriu que cerca de 80% das pessoas dormem melhor na noite de sexta-feira, no final da semana de trabalho.

Neil Stanley, especialista em sono do Hospital da Universidade de Norfolk e Norwich, afirma que a preocupação com o trabalho é uma das razões para uma noite sem sono, mas não é a única.

“Os padrões de sono foram bagunçados pelo fato de as pessoas dormirem até tarde ou ficarem acordadas até tarde da noite, as pessoas não fazem muita atividade física ou mental no domingo, e há probabilidade de uma grande refeição que vai pesar no estômago”, disse.

Padrões constantes

Para Stanley, a melhor forma de combater a insônia na noite de domingo é permanecer acordado e ativo durante o dia e manter padrões de sono constantes.

“O que o seu corpo quer de verdade é ir para a cama e acordar na mesma hora todos os dias”, diz o especialista.

O sono interrompido é considerado uma das principais causas da falta de concentração no trabalho, do aumento da irritabilidade em relação a chefes e até mesmo de funcionários que cochilam em suas mesas de trabalho.

Cerca de metade dos pesquisados afirmaram que sofrem com a falta de concentração, que provoca erros.

Um em cada três dos pesquisados diz que ficou irritado com seus chefes e colegas e um quinto afirma que cochilou em algum momento.

Segundo pesquisas, mais de 23 milhões de trabalhadores britânicos afirmam que perdem uma hora de sono a cada noite, pois temem a hora de ir para o trabalho no dia seguinte.

Os pesquisados apontaram como causa o fato de lidar com um chefe difícil, participar da apresentação de um projeto ou ter perdido um prazo para entregar um trabalho.

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Novo vírus da gripe é resistente ao antiviral Tamiflu

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  As novas cepas da gripe dão sinais de resistência aos medicamentos com os quais os médicos esperam poder conter uma epidemia viral, sugere um estudo publicado nesta terça-feira. Os estudiosos publicaram os resultados de seus estudos sobre medicamentos conhecidos com os nomes de Tamiflu e Relenza no Journal of the American Medical Association, nos Estados Unidos.

 Os cientistas pesquisaram no Japão a eficácia das drogas durante um surto de gripe tipo B no inverno de 2004-2005. A influenza tipo B se “associa com surtos anuais de doenças e um aumento das taxas de mortalidade em todo o mundo” e o Tamiflu e Relenza são usados mais intensivamente no Japão para tratar esses surtos do que em qualquer outra parte do mundo, disseram os autores do estudo.

Os cientistas “identificaram uma variação com sensibilidade reduzida às drogas em uma (1,4%) das 74 crianças que receberam oseltamivir (Tamiflu)”, disse o estudo. Em 422 pacientes não tratados, o vírus da influenza B foi isolado e “se descobriu que tinham uma sensibilidade reduzida ao zanamivir (Relenza), ao oseltamivir, ou a ambos” em sete, ou 1,7%, dos casos.

O Tamiflu é produzido pelo laboratório suíço Roche e o Relenza, pelo gigante farmacêutico britânico GlaxoSmithKline. Ambos são usados para evitar e tratar a gripe. Alguns casos de resistência ao Tamiflu em casos de influenza tipo A, que atacam tipicamente no início da temporada de gripe, já foram encontrados, mas pouca informação surgiu sobre a influenza tipo B e suas reações.

“A emergência da resistência às drogas da influenza B deveria chamar a atenção para a importância de um monitoramento contínuo das cepas no tempo e a necessidade de uma revisão freqüente de políticas de uso de drogas antivirais”, diz um editorial que acompanha o estudo.

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