Lp-PLA2.Novo biomarcador para eventos cardiovasculares

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A revista médica americana JAAC publicou essa semana, um estudo feito pela Universidade da Carlifórnia(San Diego) mostrando uma nova enzima envolvida no processo pró-aterogênico. Lp-PLA2(Lipoproteina associada a fosfolipase).Acredita-se que essa enzima esteja envolvida na formação da placa aterosclerótica vulnerável. Na circulação ela se encontra ligada ao LDL Colesterol(fração ruim). O papel dessa enzima é hidrolizar fosfolipídios que são produtos pró-inflamatórios e pró-aterogênicos.

De acordo com os resultados desse trabalho, foi demonstrado uma forte associação entre Lp-PLA2 e os fatores de risco tradicionais(LDL,HDL,Colesterol total e triglicérides)

Com a disponibildade de mais um exame de sangue poderemos futuramente identificar com mais precisão sub-populações com alto risco para infarto do miocárdio e morte súbita.

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Sonolência e o Risco de Derrame Cerebral

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Sonolência excessiva em idosos pode ser um grande preditor para o acometimento de derrame cerebral nessa faixa de idade, essa foi a conclusão de pesquisadores durante o International Stroke Conference em Nova Orleans nos Estados Unidos.

As pessoas, muita das vezes não intencionalmente dormem na frente da televisão, ao ler um livro ou dormem no trânsito. Estes sinais são decorrentes de déficit crônico de sono ou privação crônica de sono como querem os especialistas. Estas pessoas têm 4,5 vezes mais derrames quando comparadas a um grupo que não apresentam privação de sono.

No passado os estudos que mostravam link entre sono e acidente vascular cerebral (derrame cerebral) eram focados na síndrome da apneia do sono, que mostra uma forte associação com hipertensão arterial sistêmica,derrame cerebral e ataques cardíacos.

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Você necessita dormir 7 horas ?

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Você necessita dormir 7 horas ?

Pesquisas publicadas no Journal of Clinical Sleep Medicine na semana passada revelam que sim. Pessoas que regularmente repousam menos que sete horas ao longo das 24 horas são mais propensas à fadiga e sonolência. A falta de dormir pode também estar relacionada a causa de mortes como acidentes ou doenças exacerbadas por privação de sono.

Outras pesquisas indicam que falta de sono afetam os hormônios e o metabolismo humano, além de comprometer o sistema imunológico. Também pode ser fator de risco para obesidade, diabetes e doenças cardíacas.

As pesquisas mais recentes foram desenvolvidas no Sleep Disorders Center of Prescott Valley, Arizona nos Estados Unidos.

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A Metrópole da Carroças.

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Agora que a cidade dos azulejos, ilha dos amores e Atenas Brasileira alcançou a cifra de 1 milhão de habitantes, ela precisa ser repensada. O nosso dia a dia é de um trânsito caótico e com dificuldades para qualquer competente engenheiro de trânsito. A diferença da nossa cidade para outras grandes cidades, é que a nossa, convive com um grande número de carroças. Somos conscientes da alta taxa de desemprego e das condições financeiras de nosso estado e antes que sejamos cobrados pelo futuro desses profissionais, é importante dizer que não somos insensíveis ao problema social, pois esse é o único ganha-pão dessas pessoas. Assim como os camelôs, o carroceiro é um subproduto do desemprego.

Não dá mais para fingirmos que as inúmeras carroças na cidade nada significam. É de bom senso que urgentemente seja proibida a circulação das carroças a qualquer hora do dia nos principais corredores da cidade, principalmente no trajeto das pontes de São Luis.

A carroça não deveria ser considerado um veículo na virada do milênio, Ela vem da década de 60, mas eram utilizadas nas áreas rurais. Nas cidades, se limitavam à entrega de alimentos como o leite e o pão. Hoje domina o tráfego nas grandes avenidas e nas pontes, justamente nos horário de pico, propiciando enormes engarrafamentos. Os carroceiros não respeitam vias preferenciais e estacionam em qualquer local, inclusive no meio da rua, muitas das vezes na contramão. Sem iluminação e algumas vezes tripuladas por menores de idade.

O debate é necessário e urgente. Questionamentos existirão. Concordamos plenamente e achamos que as autoridades deveriam discutir essa situação e buscar soluções. Todas as grandes cidades já passaram por essa situação e encontraram soluções, agora mesmo Porto Alegre instituiu um programa de extinção gradativa da circulação de veículos de tração animal.

Por que extinguir as carroças? É necessário a extinção? Os que defendem a idéia, dizem que iriam evitar maus tratos aos animais; resolveriam a questão dos menores, que dirigem esses veículos sem qualquer responsabilidade de habilitação; aliviariam a questão dos congestionamentos e acidentes no trânsito causados pelas carroças.

Em algumas cidades eles carroceiros, passaram a fazer parte de um nova profissão, alguns passaram a coletar lixo, selecionar lixo, gerando, assim, emprego e geração de renda. Outra idéia é o financiamento de veículos feito por entidades econômicas a um custo quase sem juros, ou um pequeno juro. Até mesmo o poder público poderia financiar Kombis e terceirizar serviços da prefeitura.

O debate precisa ser aberto. Vamos sacudir a câmara municipal !!!

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A ciência comprova a existência do ponto G.

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Exames de ultrassonografia feitos por cientistas italianos comprovaram a existência do ponto G – uma área que, quando estimuladas provocam orgasmos múltiplos na mulher .
A revista New Scientist publicou o trabalho. A ginecologista Emmanuele Jannini afirma que até agora, havia poucas evidências sobre a existência do ponto G, que ficaria localizado entre a vagina e a uretra.
Os exames inéditos revelaram claras diferenças anatômicas entre mulheres que disseram ter atingido orgasmo vaginal e outras que não vivenciaram a experiência. Este tipo de orgasmo é atingido pelo estímulo da parede vaginal, sem a fricção simultânea do clitóris.
Os exames das mulheres que experimentaram ao orgasmo acusam um claro espessamento do tecido uretrovaginal, que seria associado ao orgasmo vaginal.
Segundo os pesquisadores, é a primeira vez que um método simples e barato pode determinar se uma mulher tem ou não o ponto G. Aquelas mulheres sem qualquer sinal visível de espessamento dessa área, não são capazes de ter orgasmo vaginal.
O estudo gerou controvérsias, pois pesquisadores americanos acharam ser intrigante, mas não significa necessariamente as mulheres que não tenham orgasmo, não tenham o ponto G.
O ponto G foi descoberto pelo médico alemão Ernst Grafenberg em 1944.
O ponto G ganhou grande destaque na imprensa brasileira durante a visita de George Bush ao nosso país. Quando o presidente Lula citou o ponto G como o ponto de equilíbrio entre Brasil e Estados Unidos nas negociações comerciais, ele já vislumbrava a verdade científica. Agora só falta o acordo comercial, pois ponto G existe.

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Estados Unidos faz alerta contra Botox.

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O FDA americano, órgão que regulamenta os medicamentos e alimentos divulgou uma alerta contra os efeitos colaterais da toxina butolínica, principal substância do Botox. A droga foi ligada a sintomas graves do botulismo, como dificuldade a deglutição e respiração. As reações ocorreriam quando a substância se espalhassem além da região onde foi injetada e provoca paralisia e enfraquecimento dos músculos utilizados. Um dos casos relatados pelo FDA estaria relacionado a aplicação de Botox contra rugas.
Os fabricantes se defendem justificando que as complicações ocorreram em crianças portadoras de paralisia cerebral-que tem a saúde fragilizada e podem estar ligados a superdosagens.

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Dia,noite e fins de semana: Há diferenças no atendimento médico hospitalar?

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Segundo publicação de hoje (20/02/2007) feita pela conceituada revista médica americana JAMA, a resposta é sim. Os dados são da pesquisa feita com mais de 86 mil pacientes em parada cardíaca atendidos no período díurno e outro grupo atendido no período noturno. Assim também foi pesquisado a diferença entre os de atendimentos feitos nos fins de semana e comparados ao grupo atendido ao longo dos cinco dias da semana.
A pesquisa foi feita em 507 hospitais americanos e coordenadas pela Universidade da Virginia, no período entre o ano 2000-2007. O trabalho agora concluido apontam para melhores resultados ou uma maior taxa de sobreviventes para os atendidos no período diurno e ao longo da semana. Fatores que influenciaram esses resultados são apontados, salvaguardando as características dos pacientes, do tipo de evento e as condições dos hospitais.
Esse é o primeiro grande estudo que mostra uma marcada diferença no atendimento médico hospitalar, onde desfechos são dependentes do horário que os pacientes são atendidos. Peberdy um dos pesquisadores diz “quando alguém tem uma parada cardíaca, eles tipicamente começam com um ritmo que pode ser tratado com um choque, se ele não é reconhecido, esse ritmo se degenera e a taxa de sobreviventes vai diminuir”, ele afirma que houve uma menor quantidade de choques no período da noite e nos fins de semana. A vigilância foi menor à noite pois o staff não estava presente e havia menor monitorização entre os pacientes. Foi notado entre os plantonistas o excesso de horas de trabalho, o que levaria a sono e fadiga.
Aqui no Brasil esses resultados já eram apresentados em alguns de nossos congressos, principalmente na área da cardiologia quando se fazia necessário o atendimento entre os pacientes infartados, que modernamente necessitariam de uma sala de cateterismo aberta nas 24 horas e em todos os dias da semana. Os resultados sempre foram melhores durante o dia e no período de segunda a sexta-feira. Motivos são inúmeros sendo o mais importante a presença do especialista já a espera do doente.

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Conflitos no Menu

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Com a explosão epidêmica mundial da obesidade, algumas das grandes metrópoles mundiais foram forçadas a se preocuparem com os cardápios de suas lanchonetes e restaurantes. A mais atingida entre elas é o símbolo do sobrepeso e da obesidade-Nova York, que já saiu na frente. Obrigou a todos restaurantes e lanchonetes, principalmente os fast-foods a expor a lista de calorias de seus alimentos.

Os restaurantes de Nova York, nos Estados Unidos, terão de entrar na guerra contra obesidade que afeta parte da população americana. Os estabelecimentos terão que obedecer às novas regras para os cardápios, como a listagem de calorias ao lado dos itens. A mudança está prevista para entrar em vigor no final de março.

Nos Estados Unidos existe uma Sociedade de Obesidade onde para espanto de todos, o seu presidente Dr David Alisson, apresentou um relatório que levantou uma polêmica. No documento o médico argumenta que as novas medidas podem dar errado, seja por trazer o desejo de comidas calóricas, exatamente pelo fato de serem ‘’proibidas’’, ou por espantar os clientes que, mais famintos, acabarão comendo muito mais por conta própria. Alisson havia sido contratado pela Associação dos Restaurantes do Estado de Nova York para redigir a avaliação. Frase que caberia muito bem aqui, e deveras comum no nosso Brasil “todos têm seu preço”.

Obviamente vários membros da Sociedade de Obesidade que congrega boa parte dos endocrinologistas americanos, estão descontentes, onde o seu presidente tenta esconder das pessoas informações que podem ajudá-las a fazer escolhas mais saudáveis.

As novas regras têm apoio de grupos de consumidores e organizações médicas, dentre elas a Associação Médica Americana e a Academia Americana de Pediatria.

Seria importante que essas regras viessem para o nosso país, da mesma forma que o “american way of life”, que com maestria é incorporado rapidamente aos costumes da comunidade tupiniquim. Essa semana passada em uma rápida viagem a São Paulo, constatei esse nosso jeito americano de viver. Ao lado do Shopping Ibirapuera fiquei espantado com a fila que se formou em frente ao novo modismo chamado-Outback Steakhouse, a nova rede americana de restaurantes. Ao lado um restaurante brasileiro com a feijoada, o de comida típica mineira e um restaurante de comidas portuguesas com bacalhau em plena quaresma não tinha sequer um freguês.

Sempre que falo sobre mudanças de estilo de vida em aulas que sou convidado a dar, em alguma das cidades brasileiras, mostro a imagem das filas que se formam em frente a uma lanchonete que vende biscoitos Donuts ou Doughnuts, e comparo que não é fila de banco, nem lotérica ou mesmo a busca de empregos e sim obsessão por alimentos calóricos.

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AVANÇOS NO TRATAMENTO DO DERRAME CEREBRAL

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<img <img O Acidente Vascular Cerebral(AVC) popularmente conhecido por derrame cerebral é a primeira causa de morte na maioria das cidades brasileiras. Entre as pessoas que sobrevivem a maioria evoluem com seqüelas para o resto da vida. Nos últimos anos houve um grande avanço no tratamento agudo do AVC, assim como ocorrera com o tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio. A criação das Unidades de AVC, que é um serviço treinado, capaz de estratificar a gravidade e agir rápido.

O conceito de Unidade de AVC engloba a criação de centros mistos, dedicados, ao mesmo tempo, ao tratamento da fase aguda e à reabilitação do paciente pós-AVC.

As estimativas da Organização Mundial da Saúde(OMS) mostram que cerca de 85% dos acidentes vasculares encefálicos têm origem isquêmica, causadas por entupimento dos vasos que levam o sangue ao cérebro, e os 15 % restantes são hemorrágicos, resultantes da ruptura de um ou mais vasos que provocam sangramento na cavidade cerebral.

Assim como foram difundidas as Unidades Coronarianas e que foram um grande avanço no tratamento do infarto do miocárdio. Agora chega o tratamento do AVC com o uso de drogas trombolíticas (drogas dissolvem trombos). No caso do AVC é necessário uma janela terapêutica de oportunidade, onde o uso do trombolítico se faz necessário preferencialmente dentro das primeiras 3 horas. Esse é o tempo ideal para recuperação do tecido nervoso atingido pelo derrame. A instalação do AVC é um processo progressivo. As células começam a entrar em sofrimento e caminham para a morte, caracterizando um infarto cerebral. Essa fase inicial de isquemia é reversível. Mas atuar dentro dessa janela é um grande desafio. Primeiro porque a maioria dos AVCs acontece durante o sono. Quando o paciente desse tipo de AVC chega ao hospital, não é possível precisar exatamente o momento em ele ocorreu. Além disso muitas vítimas não conseguem reconhecer os sintomas de um derrame ou não dão a devida importância a eles.

Recomendações da Sociedade Americana de Neurologia:
-Da admissão à avaliação médica 10 minutos
-Da admissão a realização da Tomografia 25 minutos
-Da admissão a interpretação da Tomografia 45 minutos
-Da admissão à infusão do trombolítico 50 minutos
-Disponibilidade de neurologista 15 minutos

Mesmo nos Estados Unidos segundo o jornal The Nem York Times apenas 4% dos norte-americanos vítimas de um AVC isquêmico são tratados com o trombolítico. O trombolítico t-PA não é disponibilizado aqui no Brasil.

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Uma trágica lição. Poderia a overdose de medicamentos de Heath Ledger ser prevenida ?

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Dr José Xavier de Melo Filho</font A morte do ator australiano Heath Ledger de 28 anos – que atuou no filme “O Segredo de Brokeback Moutain” ganhou as manchetes internacionais após a confirmação de uma intoxicação causada pela mistura de ansiolíticos, analgésicos e remédios para dormir.
Duas semanas após a morte do ator australiano foram recheadas de dúvidas. Foi suicídio? Drogas ilícitas?. A confirmação após os testes toxicológicos das autoridades médicas de Nova York que teria sido uma combinação letal mas acidental de drogas que haviam sido prescritas por médicos porém com consultas diferentes. Trouxe a discussão uma tema antigo porém sabidamente perigoso – Interação medicamentosa.
A combinação entre remédios é perigosa porque pode neutralizar ou potencializar o efeito das substâncias.
Algumas vezes o médico pode ser induzido ao erro quando o paciente omite a medicação que já estava tomando durante a consulta ou se automedica.
O certo são as lições a serem tiradas desse episódio. Quase que instantâneamente já vem sendo questionado nos Estados Unidos e Nova Zelândia a liberalidade de comerciais de medicamentos nas televisões,que faz parte do cotidiano dessas populações, que na maioria dos países já foram banidos. Os medicamentos são apresentados em comerciais, assim como é feito com cremes dentais, automóveis ou coca-cola diet. Não são produtos banais, são medicamentos potentes, onde propagandas podem induzir o seu uso ou pressionar os profissionais a incorporar em suas prescrições. Outro questionamento é o acompanhamento de pacientes por múltiplos médicos. Não necessariamente os médicos têm contato um com os outros. Drogas psiquiatricas são largamente usadas por psiquiatras e o que aconteceu nos anos 90 e nessa década, é que elas agora são prescritas por médicos de atenção primária e que nem sempre são os mesmos na próxima consulta. Não é incomum os pacientes apresentarem várias prescrições de vários médicos e várias associações. No caso de associações de ansilolíticos, antidepressivos, indutores de sono e medicamentos para dor, devem ter um médico que centralize a prescrição e o acompanhamento, nesse caso mais específico- um psiquiatra. Da mesma forma quando consulto idosos idosos que já percorreram vários especialistas e várias prescrições foram feitas, indico sempre que haveria a necessidade de um geriatra para coordenar seu tratamento e tentar amenizar os efeitos adversos da polifármacia.
Algumas precauções podem ser tomadas os riscos da interação medicamentosa: evite a associação de medicamentos que não seja prescrito por médicos. Vá regularmente ao médico e dê preferência a um profissional que conheça o histórico de sua doença. Leve sempre as últimas receitas para que ele conheça os medicamentos que você esta tomando ou ingeriu recentemente. Atenção deve ser redobrada se você tiver mais de 50 anos e sofrer de doenças como hipertensão, diabetes e distúrbios neurológicos. Alguns alimentos podem causar reações com os medicamentos, Ex: alimentos como folhas verdes potencializam os anticoagulantes, nunca usar medicamentos anti-hipertensivos como captopril logo após os alimentos, pois serão inativados. O álcool potencializa medicamentos que agem no sistema nervoso central. É o caso de tranquilizantes, antidepressivos, hipnóticos, anticonvulsivantes e alguns sedativos. O álcool pode potencializar ou neutralizar o efeito do remédio.
No caso específico da morte trágica do ator australiano os relatos de 6 drogas prescritas(oxicodone,hidrocodone,diazepam,alprazolam,terazepam e doxilamine) todas com efeitor depressor para o Sistema Nervoso Central que poderia levar a uma parada respiratória. Isso criou uma grande polêmica e questionamento dos familiares do ator e da própria sociedade. Se associação dos medicamentos era necessária? Se as doses prescritas pelos médicos foram aumentadas ? Se os medicamentos foram associados a drogas lícitas ou ilicítas ? Porque o ator tinha várias prescrições ? Se ele foi informado dos riscos da associação dessas drogas?
O comunicado das autoridades não revela a concentração de cada droga encontrada em seu corpo.

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