Dos 8 aos 80, as melhores atividades físicas para a mulher

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É inquestionável que todas as pessoas necessitam de movimentação física, mas nada melhor do que conhecer as particularidades de cada um para personalizar as ações e ter mais benefícios. Portanto, seja pela idade ou pelo sexo, existem diferenças que merecem atenção.

Na infância, muitas brincadeiras e esportes são comuns aos meninos e meninas, mas a capacidade física, gosto pela atividade e intensidade dos esforços serão diferentes. Para as mulheres, a atividade física na fase da infância deve ser mais de recreação e iniciação ao esporte escolhido. Devem ser evitados exercícios de musculação e treinamentos muito cansativos, como os observados na natação competitiva. Esta atenção auxilia no crescimento e desenvolvimento saudável desta fase.

Já a partir da adolescência e na idade adulta, com o desenvolvimento corporal mais estabelecido, torna-se fundamental para a mulher manter uma movimentação mais intensa, para melhorar o condicionamento físico e prevenir doenças que já começam a se relacionar com o sedentarismo. Corrida, caminhada, ciclismo, condicionamento físico e esportes com bola podem ser bem adequados e benéficos, inclusive porque são ótimas alternativas para o gerenciamento do estresse e melhora da qualidade de vida.

Ainda na fase adulta, com a possibilidade de engravidar e ser mãe, a atividade física também é importante antes, durante e depois da gestação. Adequando as cargas de esforço durante os exercícios com a sobrecarga física e emocional próprias desse período, o resultado será uma saúde estável e um ótimo pique.

Já na idade próxima da menopausa, não devem ser esquecidos os exercícios de musculação, aeróbios e de flexibilidade. Nesta fase, pela deficiência de alguns hormônios femininos, existe uma tendência à diminuição de força muscular e uma menor proteção do organismo da mulher aos riscos de doenças cardiovasculares e metabólicas, como o diabetes. Portanto, manter o corpo em forma e em movimento dará a segurança necessária para uma vida muito ativa.

Na idade mais madura, não é tempo de parar, porque a movimentação do corpo mantém a mulher ainda mais saudável e menos propensa às doenças comuns da maturidade. Apesar de uma força muscular diminuída em relação à juventude, é possível manter o vigor físico e mental compatíveis com esta fase da vida. Um bom programa de condicionamento, exercícios aeróbios como natação, caminhada, corrida e ciclismo, musculação e flexibilidade ajudam a mulher a preservar sua saúde e superar desafios.

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Revolução sexual

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O desenvolvimento do Viagra, em 1998, permitiu o tratamento da disfunção erétil e mudou o panorama da sexualidade masculina no mundo.

O citrato de sildenafila, nome da substância empregada, era estudada para tratar angina — dor no peito. Durante as pesquisas, os médicos observaram os pacientes tendo ereções com o uso do medicamento. O que terminou fez com que redirecionasse a sua utilização.

A disfunção erétil é a dificuldade de se obter ou manter a ereção do órgão sexual masculino. Suas causas podem ser orgânicas, psicológicas ou a soma de ambos.
Problemas físicos podem ocasionar ou agravar a disfunção erétil. As doenças que comprometem o sistema vascular, especialmente o diabetes e a hipertensão arterial, estão entre as causas orgânicas mais freqüentes.

Uma das grandes modificações com o aparecimento do Viagra na sociedade brasileira foi a disseminação da informação sobre o problema e o aumento da procura por tratamento.
Antes do medicamento já existia a possibilidade da colocação de próteses e terapias psicológicas, que ainda são indicadas nos dias de hoje.

Porém a possibilidade de se tratar com o uso de uma pílula estimulou os pacientes a discutirem o assunto com seus médicos com mais franqueza. Segundo a pesquisa Mosaico Brasil realizada pela escola de Medicina da Universidade de São Paulo, 65% dos homens brasileiros associam a satisfação da vida sexual à capacidade de não falhar.

Esse trabalho científico ouviu mais de oito mil pessoas de dez capitais brasileiras durante o ano de 2008. A metade dos homens pesquisados, com idades entre 18 e 71 anos, relatou que em algum momento sentiu dificuldades em ter ou manter a ereção. Apesar disso, somente 20% afirmam terem usado algum medicamento para tratar o problema.

A pesquisa Mosaico Brasil detectou que o brasileiro está mais informado e discutindo a sexualidade de forma mais franca, mas ainda existe espaço para avanços nessa área.
A saúde sexual já foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como parte fundamental do estado de bem estar do ser humano.

  

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O que desperta o desejo sexual feminino

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Novos estudos sobre revelam um abismo entre o que as mulheres sentem e o que dizem sentir

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Ida Bauer aparece nos textos de Sigmund Freud, o pai da psicanálise, sob o nome fictício de Dora. É uma moça bonita, de 15 anos, perturbada por tosses nervosas e incapacidade ocasional de falar. Chegou ao divã do médico vienense queixando-se de duas coisas: assédio sexual de um amigo da família e indisposição do pai em protegê-la. Freud aceitou os fatos, mas desenvolveu uma interpretação própria sobre eles. O nervosismo e as doenças se explicavam porque a moça se sentia sexualmente atraída pelo molestador, mas reprimia a sensação prazerosa e a transformava, histericamente, em incômodo físico. Como Ida se recusou a aceitar essa versão sobre seus sentimentos, largou o tratamento. Peter Kramer, biógrafo de Freud, diz que os sintomas só diminuíram quando ela enfrentou o pai e o molestador, tempos depois. Freud estava errado; ela, certa. Anos mais tarde, refletindo sobre a experiência, Freud escreveu uma passagem famosa: “A grande questão que nunca foi respondida, e que eu ainda não fui capaz de responder, apesar de 30 anos de pesquisa sobre a alma feminina, é: o que querem as mulheres?”.

Meredith Chivers, uma jovem pesquisadora da Universidade Queen, no Canadá, acredita que pode finalmente responder à pergunta. Sem os preconceitos e a ortodoxia de Freud, e com recursos experimentais que ele não tinha, reuniu 47 mulheres e 44 homens em laboratório e aplicou o mesmo teste a todos eles: viram oito filmes curtos sobre sexo, com temas variados, enquanto seus órgãos genitais eram monitorados por sensores capazes de medir a ereção masculina e a lubrificação feminina. Ao mesmo tempo, Meredith pediu que indicassem, num sensor eletrônico, quanto estavam excitados com cada cena projetada. Essa era a parte subjetiva do teste.

Os resultados foram sensacionais. Meredith descobriu, primeiro, que as mulheres, sejam elas hétero ou homossexuais, se estimulam com uma gama muito variada de cenas. Homem e mulher transando, mulheres transando, homens transando, quase tudo foi capaz de produzir excitação física nas mulheres. Até cenas de coito entre bonobos (os parentes menores e mais dóceis dos chimpanzés) causaram alterações genitais nas voluntárias, embora tenham deixado os homens indiferentes. Qualquer que seja a sua orientação sexual, eles parecem ser mais focados em suas preferências. Homossexuais se excitam predominantemente com cenas de sexo entre homens ou com cenas de masturbação masculina. Heterossexuais se interessam por sexo entre mulheres, sexo entre homens e mulheres e atividades que envolvam o corpo feminino, mesmo as não-sexuais. O estudo sugere que as mulheres são mais flexíveis em sua capacidade de se interessar. Seu universo sexual é mais rico.

A outra surpresa da pesquisa de Meredith, talvez sua descoberta mais importante, foi a constatação de que existe uma distância entre o que as mulheres manifestam fisicamente e o que elas declaram sentir. As cenas de sexo entre mulheres, por exemplo, foram as que causaram maior excitação física entre as mulheres heterossexuais – mas aparecem em segundo na lista de respostas sobre as imagens mais excitantes. Ocorre o mesmo com sexo entre dois homens. Os sensores vaginais mostram ser esse o terceiro tipo de cena que mais excita as mulheres, mas ele aparece na quinta posição nas declarações. O fenômeno de divergência entre corpo e mente não poupa os macacos. Meredith diz que o relato subjetivo das mulheres sobre os bonobos não é coerente com a excitação física que elas demonstram. “O que eu descobri foi que as mulheres ficaram fisicamente excitadas (com os macacos), mas não declararam se sentir dessa forma”, disse ela. Os homens demonstram um grau de coerência mais elevado entre as medidas objetivas e subjetivas. Eles declaram gostar daquilo que fisicamente os comove, embora também se confundam com escolhas, por assim dizer, difíceis. No instrumento em que registram suas preferências, os homens heterossexuais marcaram as cenas de masturbação femininas como as mais excitantes, vencendo por pouco o sexo entre duas mulheres. Mas os sensores genitais mostraram coisa diferente: a vitória pertence claramente às cenas de sexo entre mulheres. A conclusão é que também entre os homens há uma diferença entre excitação mental e excitação física, mas ela parece ser muito menor do que entre as mulheres.

Se for excluída a hipótese de que as mulheres mentem a respeito de seus sentimentos (por que fariam isso em laboratório, protegidas pelo anonimato?), estamos de volta à perplexidade registrada por Freud no texto de 1900, com um sério agravante: não é apenas que um homem não entende as mulheres, mas elas mesmas que não sabem o que sentem. Ou não seria nada disso? “As mulheres mentem, de forma consciente e inconsciente”, diz a escritora e roteirista Fernanda Young, de 38 anos. “Elas mentem para sobreviver porque, historicamente, não têm liberdade para dizer o que pensam. Acho que a maioria das mulheres se constrange diante de alguns objetos de excitação e diz que não se excita. É uma questão de sobrevivência cultural”.

A revista dominical do jornal The New York Times publicou dias atrás uma longa reportagem em que a sexóloga Meredith, de 36 anos, discutia a sua pesquisa, publicada em 2007. O texto apresentava várias teorias e pesquisas empíricas que tentam explicar o universo sexual feminino. Curiosamente, quando combinados, os dados obtidos em laboratório parecem confirmar aquilo que Fernanda Young afirma sem amparo estatístico: por razões ainda misteriosas (históricas e culturais, provavelmente; físicas, quem sabe) as mulheres escondem (até de si mesmas) as suas preferências sexuais e operam com um nível elevado (e contraditório) de fantasias, nem todas politicamente corretas. “A sexualidade é um quarto escuro”, diz a escritora.

Desde os relatórios pioneiros de Alfred Kinsey, escritos nos anos 1940 e 1950 do século XX, o meio médico acreditava que mulheres e homens eram sexualmente assemelhados. Foi apenas em 2005 que a pesquisadora canadense Rosemary Basson sugeriu que o desejo das mulheres não segue a cronologia masculina, na qual desejo, excitação e orgasmo se sucedem, nesta ordem. De lá para cá, a ênfase dos estudos sobre sexualidade tem estado nas diferenças entre homens e mulheres. Um dos resultados práticos dessa tendência é a percepção crescente de que o sexo nas mulheres é muito mais subjetivo do que se imaginava. Nelas, os mecanismos de excitação psicológicos parecem estar em ampla medida descolados do que ocorre no corpo. Ao contrário dos homens, para quem ereção é sinônimo de disposição, a lubrificação feminina não significa prontidão para o sexo.

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Isso explica por que ainda não existe um Viagra feminino: ele seria inútil, já que a libido das mulheres não é vascular. Meredith vai mais longe. Ela especula que a lubrificação vaginal talvez seja apenas um artefato evolutivo “para reduzir o desconforto e a possibilidade de ferimentos” durante a penetração. Não teria nada a ver com prazer e satisfação sexual, muito menos seria sinônimo de sinal verde. “Eu vivo repetindo a meus alunos que estar molhada não significa ter consentido em fazer sexo”, diz ela.

A lubrificação vaginal talvez seja um artifício
evolutivo para impedir que a mulher se machuque

Esse tipo de generalização extraída do laboratório reflete a realidade das mulheres? Eis uma pergunta que o psicólogo Ítor Finotelli Júnior, terapeuta sexual na cidade de Campinas, em São Paulo, acha difícil responder. Ele examinou o estudo e faz uma ressalva: a amostragem limitada. “O número de voluntários não é razoável. Você precisa de umas 200 ou 300 pessoas para extrair conclusões confiá­veis”, diz ele. Meredith trabalhou com 47 mulheres. Outra complicação é a ausência de informação sobre as voluntárias. Qual a idade, qual a classe social, qual a etnia ou a cultura das mulheres estudadas por Meredith? Ele dá um exemplo prático da limitação dessas investigações. Seu grupo de trabalho acaba de concluir um estudo de 200 pacientes (homens e mulheres) sobre fantasias autoeróticas. Descobriu que as mulheres se excitam recordando cenas de sexo com os parceiros, enquanto os homens recorrem a fantasias com “mulheres atraentes”. “Mas isso é válido apenas para pessoas de classe média alta, com curso universitário, que moram em São Paulo e procuram auxílio psicológico”, diz ele.

Um dos indicadores de que a pesquisa de Meredith chegou perto do alvo é que a sua conclusão mais espetacular – a separação entre o corpo e a mente sexual das mulheres – não surpreende tanto assim os especialistas, sobretudo as mulheres que conhecem a intimidade das outras mulheres. “Os homens sabem o que têm de sentir; as mulheres, não”, diz a psicanalista Diana Corso, de Porto Alegre.

“As mulheres querem ser queridas, desejadas, aceitas. Elas se confundem quando têm de explicar o seu próprio desejo.” Essa percepção sobre a relativa passividade do desejo feminino, da sua dependência, está cada vez mais presente na literatura sobre sexualidade. Meredith Chivers fala do “poder de ser desejada” como um dos componentes mais fortes do desejo das mulheres, uma área que ela deseja estudar no futuro. Outra pesquisadora citada na reportagem do New York Times, Marta Meana, da Universidade de Nevada, sustenta que o desejo feminino depende diretamente da urgência demonstrada pelo homem. “Para as mulheres, ser desejada é o orgasmo”, diz ela. É por isso, afirma, que relações estáveis, duradouras e… mornas, tendem a “esfriar” as mulheres.

O desejo feminino parece depender diretamente da
urgência demonstrada pelo homem em copular

Como ocorre com muitos elementos da vasta e contraditória psique humana, há consequências perversas na opção sexual das mulheres pelo prazer do outro. Uma delas é a divergência entre o que o corpo diz e o que a mente ouve, capturada no estudo de Meredith. A outra, perturbadora, é a fantasia do estupro. Os especialistas pisam em ovos ao falar sobre isso, mas o fato é que as mulheres têm fantasias recorrentes de serem submetidas pela força. Por trás disso, encontra-se, aparentemente, a ilusão narcisista (e excitante) de ser tão atraente, tão irresistível, que os homens seriam incapazes de conter sua luxúria. “As fantasias de estupro são muito mais recorrentes do que as pessoas imaginam”, diz o terapeuta Finotelli. Isso quer dizer que essas mulheres gostariam de ser estupradas? Não. Não. E, mais uma vez, não. Trata-se de uma fantasia íntima que dispara desejos sexuais. Ela não esconde a vontade oculta de sofrer a violência sórdida de um estupro. “As mulheres querem ser encostadas no muro, mas não colocadas em perigo”, diz Marta Meana. “Elas querem um homem das cavernas atencioso”. Quem seria capaz de cumprir tal papel? “Denzel Washington”, responde a pesquisadora. “Ele transmite esse tipo de poder e é um bom homem”. O.k., vai.

TROGLODITA AFETUOSO
Pesquisadora diz que o ator Denzel Washington simboliza o ideal feminino de força e carinho

Ao preconizar a divisão radical da libido das mulheres entre mente e corpo, os novos estudos de sexualidade criam um dilema. Se essa divisão expressa a natureza profunda das mulheres, então há nas fêmeas da espécie humana um duplo comando sexual. De um lado, o corpo, capaz de demonstrar excitação até mesmo durante um estupro, como forma de proteção. Do outro, a mente, dividida entre fantasias de prazer arriscado e a necessidade emocional de intimidade e proteção. Se essa duplicidade corpo-mente for de fato a realidade feminina, há simplesmente de entendê-la e adaptar-se a ela. Uma tarefa para homens e mulheres. Mas existe a possibilidade de que essas constatações reflitam apenas o passivo cultural e psicológico das fêmeas da linhagem humana. Elas são submetidas ao controle sexual dos machos desde o Paleolítico (há dois milhões de anos) e apenas nas últimas três ou quatro décadas foram emancipadas, parcialmente. “A terrível realidade dos estudos psicológicos é que você não consegue separar o que é cultural do que é biológico”, diz Meredith. Ainda bem, já que a nossa vida se passa simultaneamente nas esferas biológica e cultural.

Mas, o que fazer diante do dilema? Carmita Abdo, professora da Universidade de São Paulo e médica do Hospital das Clínicas de São Paulo, uma das mais respeitadas especialistas brasileiras em sexualidade humana, prefere trabalhar com a hipótese terapêutica. Ela sugere, por exemplo, que a mulher fique atenta aos sinais genitais, como uma forma de intensificar seu próprio desejo. As pesquisas mostram que as mulheres têm muito mais dificuldade que os homens em perceber as próprias alterações. Finotelli exemplifica com um fato singelo: diz que é muito comum que as mulheres mais inibidas expliquem o eventual intumescimento dos mamilos como “frio”, mesmo quando a temperatura ambiental e subjetiva está muito elevada. É apenas natural que essas mulheres não reconheçam os sinais de excitação genital e nem se deixem carregar por eles, como fazem os homens. Esse é o terreno em que a informação pode ter uso terapêutico, no qual as pesquisas podem servir como guia. Essa é a especialidade de pessoas como Carmita. Quanto à atávica dificuldade em explicar o que querem, afinal, as mulheres, ela dá de ombros. “A quem interessa responder essa pergunta?”, diz a médica. “A dúvida é que mantém o interesse por elas”. Touché.

Artigo publicado na Revista Época 

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O Carnaval – uma eterna mutação

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          O Carnaval, festa que ninguem sabe ao certo quando começou. Historiadores e pesquisadores afirmam que não tem como provar quando nasceu o carnaval. Existe apenas uma estimativa que seu ponto inicial tenha sido na Grécia entre 605 a 527 A.C. Várias histórias são contadas de povos diferentes, o que dificulta a descoberta de uma data exata. O Carna-val brasileiro é descendente do entrudo português. No século XVII, os foliões se armavam de baldes e latas cheios de água, todos acabavam molhados. Até d. Pedro II se divertia jogando água nos nobres. O Carnaval é marcado em nosso calendário pela igreja católica que se baseia na data da páscoa. No inicío nem era aceito pelo Cristianismo devido as caracteristicas libertinas e pecaminosas.            Aqui no Brasil o carnaval tem caracteristicas e formas próprias e distintas em cada região. Existe o carnaval do Rio, com escola de samba, que agora São Paulo também o imita. Existe o frevo de Recife e Olinda. O axé da Bahia, que é o ano todo e agora no país todo.     

         Na nossa cidade de São Luis já tivemos um dos melhores carnavais do país, já foi ponto referencial no País. Lembro ainda criança, que tinhamos os corsos na Praça Deodoro onde as familias usavam seus carros para se divertir. Montados nos capôs e nas capotas dos veiculos, homens e mulheres mascarados e fantasiados se atiravam confetes e serpentinas. Os blocos com originalidade e únicos, só no Maranhão. Dizem que todos os blocos  foram inspirados num sapateiro português- o Zé Pereira. Tinhamos Tribos, blocos de sujo, casinha da roça e escolas de samba,etc.  

      Esss Carnaval do Maranhão vive em eterna mutação, mas não perde seu brilho. Já tivemos época de baixa, chegamos até imitar o Carnaval dos Paraenses com as danças do Carimbó e sirimbó. O Pinduca era grande estrela.   

       O nosso carnaval  perdeu a identidade? Não, ele vive se reciclando. Lembro dos blocos de sujos na Rua do Sol e Praça João Lisboa. Época que os fabricantes de Maizena viviam em alta. Hoje essas brincadeiras foram trocadas por espumas. Carnaval de clube, Lítero, Jaguarema, Casino, Montese, California. Tiveram épocas áureas, onde eram permitidos até  o uso de lança-perfume. Os salões tinham sempre um cheiro agradável. Ai veio Jânio Quadros, baixou uma lei proibindo o seu uso.     

         Quando adolescente o meu carnaval se iniciava no bairro do Monte Castelo e tomava rumo aos clubes ou ao centro da cidade. Mais recentemente ganhou novamente o caminho das ruas. Rua do Passeio, Madre Deus e Projeto Reviver. Aí passaram a ter destaque nacional. Foi o início dos blocos elétricos. Eles(carnaval,promotores e o povo) sempre se reinven-tam.

        Agora se direciona para as grandes e pequenas cidades do interior do Maranhão. Toma um novo rumo, porém com a mesma alegria.         imagem3.jpg

        Eu que sempre fui um folião assumido, esse ano voltei as minhas origens, tomei o caminho de Codó. Alí desfrutei de um Carnaval organizado, sem violência, perto de meus  familiares e dos amigos.        imagem2.jpg

       Parabenizo aqui o Prefeito Zito Rolim, o empresário Francisco Oliveira(FC Oliveira). O secretário de Indústria e Comércio de Codó(Francisco Nagib Buzar) e sua Adjunta(Ana Carla Sereno Maranhão) pelo  sucesso na organização desse grandioso evento, que foi considerado o Carnaval das Multidões.

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          Codó ficou muito parecido com Salvador, sem perder o Carnaval de raiz.

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          Abraçar meus anfitrões Carlinhos e Shirley Sereno pela magnifica acolhida.

          Parabenizar o espirito momesco dos 14 anos do bloco comandado por Acy Brandão. Uma das lendas vivas da cultura do Maranhão. 

           

          O carnaval é isso aí, sofre eternas  tranformações, mas não perde o seu brilho. Parece até que recebeu os ensinamentos de Charles Darwin(vive em eterna evolução).

          Uma coisa  é certa, o carnaval é a alegria  estampada na cara das pessoas, sejam jovens ou os mais velhos. Se não houvesse altos níveis de violência, o que é comum nos dias atuais, seria a comemoração mais salutar do planeta.

            O carnaval é a arte da improvisação. Vejam as escolas do Rio de Janeiro, como é perfeito as alas, comissão de frente, carros alegóricos, bateria. Enfim são 3 a 4 mil pessoas a brincar ordenadamente em pouco mais de uma hora. As coreografias dos jovens nos blocos da Bahia. O frevo de Pernambuco e as dançarinas com os passos sem errantes. Até os blocos de sujo do Maranhão são organizados, sem precisar de organizadores. O carnaval é o improviso. A única coisa que não precisava ser improvisada era a violência. Mas ela vai passar, pode ser apenas uma chuva de verão. Nós vamos voltar a ser terceiro ou até mesmo o segundo carnaval do país.

        Isso é o Carnaval do Maranhão.

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Mulheres casadas dormem melhor do que solteiras

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 Mesmo com todos os problemas de um casamento (dinheiro, sexo, dinheiro), as mulheres casadas ainda dormem melhor do que as solteiras. O estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade de Pittsburg, entrevistou 1,938 voluntárias e  surpreendeu: nem mesmo o ronco dos maridos parece atrapalhar a noite de sono dessa mulherada.

De acordo com a pesquisa, a principal causa da tranquilidade reside em um casamento feliz. O fato de a mulher estar ao lado de seu amado pesa mais do que um bom espaço na cama e o silêncio noturno.

Acho que é justo saber o que rola com o sexo masculino agora, não?

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Um filho é pouco

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Uma pesquisa publicada no China Daily, um dos principais jornais da China, revelou que a maioria das mulheres chinesas desejaria ter mais de um filho. Após diversos anos orientados por uma política econômica e demográfica que proibe os casais de terem duas ou mais crianças, essa foi a maior pesquisa realizada sobre o assunto e revelou que 83% das mulhers gostariam de ter um casal de filhos. Desde o início dessa política, são notórios os casos de aborto de fetos do sexo feminino – devido à preferência por filhos homens. Do outro lado, os casais que optam por famílias maiores são obrigados a pagar multas e, muitas vezes, enfrentar atos de discriminação no ambiente de trabalho.

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A noite é feita para dormir

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A privação do sono tem levado os adolescentes a problemas
sérios de saúde. A nova doença a entrar na lista é a hipertensão

Está faltando sono de qualidade na noite dos adolescentes. A privação do descanso noturno predispõe os jovens a problemas sérios de saúde e comportamento. Males que até agora se acreditavam típicos de adultos insones, como a obesidade e a depressão, começam a se manifestar entre os mais novos. A última pesquisa sobre o assunto revelou que as noites maldormidas podem levar os adolescentes à hipertensão, um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares. Pesquisadores da Universidade Cleveland, nos Estados Unidos, acompanharam 238 meninos e meninas entre 13 e 16 anos que dormiam, em média, sete horas por dia – duas a menos que a quantidade tida como ideal. Divulgado pela revista científica Circulation, o trabalho revelou que 26% dos jovens tinham dificuldade para pegar no sono ou acordavam freqüentemente durante a noite, o que elevou em 3,5 vezes o risco de hipertensão. Outros 11% dormiam menos de seis horas por noite – e tiveram 2,5 vezes mais probabilidade de apresentar pressão alta. O sono é um item fundamental para a vida saudável, mas raramente incluído na famosa e já tão batida combinação de dieta e exercícios físicos para a boa saúde.

Os grandes ladrões do sono juvenil são os hábitos da vida moderna e a correria do dia-a-dia. Além da escola, há uma extensa lista de atividades extracurriculares a ser cumprida. Deve-se levar em conta ainda a agitada vida social (geralmente noturna) a que muitos desses jovens se submetem. O grande culpado pelas noites maldormidas dos adolescentes, porém, está dentro de seus próprios quartos. Nos últimos anos, esse aposento destinado inicialmente ao descanso foi palco de uma invasão tecnológica – televisão, DVD, aparelho de som, computador, videogame, telefone… O quarto foi descaracterizado como local de dormir e os pais perderam o controle sobre o horário de seus filhos. A noite chega e o adolescente se encastela nele. É difícil desligar, querer ir para a cama, quando se pode estar plugado ao mundo todo, o tempo todo. Quem tem mais de 40 anos certamente se lembra quando, em determinado momento da madrugada, as emissoras de televisão saíam do ar – para voltar só no dia seguinte. Hoje, no entanto, não faltam opções para manter a rapaziada acesa. Segundo Susan Redline, coordenadora do trabalho de Cleveland, o sono dos jovens, em geral, ficou bem mais curto nos últimos vinte anos. Nos Estados Unidos, 80% dos garotos e garotas de 13 a 18 anos não dormem o número mínimo de horas considerado ideal. “Quando é possível escolher entre o sono e outra atividade, a maioria opta pela segunda”, escreveu o neuropediatra americano Richard Ferber, da Universidade Harvard, no livro Bom Sono.

Os efeitos da falta de sono são especialmente perversos numa etapa da vida em que o organismo está em pleno desenvolvimento. O sono de má qualidade deixa as funções cerebrais mais lentas, o que, no caso de um adolescente, pode afetar o aprendizado e comprometer o desenvolvimento físico. Uma boa noite de repouso é importante, por exemplo, para síntese de GH, o hormônio do crescimento. Nos meninos, 80% de todo o GH é secretado nas fases mais profundas do sono, quando o descanso se torna de fato reparador. Entre as meninas, 60% do hormônio é liberado nesses estágios. A falta de GH não só atrapalha o processo natural de crescimento como acaba por prejudicar a qualidade do sono. Inicia-se, assim, um círculo vicioso extremamente arriscado.

Os estudos sobre a fisiologia do sono dos adolescentes são bastante recentes. Apenas na década de 90, por exemplo, descobriu-se que o hábito dos jovens de dormir tarde e acordar tarde não é simplesmente preguiça – e, sim, resultado da revolução hormonal a que esses meninos e meninas são submetidos nesse período da vida. Entre os adolescentes, a produção diária de melatonina, o hormônio que estimula o sono, sofre um atraso de até quatro horas em relação à da população em geral. Mesmo os jovens que dormem o necessário tendem a ficar sonolentos até o meio da manhã e alertas a partir do meio da tarde. Com base nessas descobertas científicas, algumas escolas já alteraram o horário das aulas dos adolescentes. Em muitos colégios americanos, o sinal de entrada foi atrasado em uma hora, para alívio de alunos, pais e professores. No Brasil, alguns optaram por iniciar o dia com aulas voltadas às artes ou à educação física. As alterações no padrão do sono típicas dos jovens, somadas ao estilo de vida atual, transformam a adolescência numa das fases da vida mais propensas aos distúrbios do sono. A maioria desses transtornos pode ser tratada com um simples ajuste de horários. Isso pode ser feito de forma gradativa, mas depende do pulso firme e das regras impostas pelos pais. Os remédios para dormir são uma exceção e só valem para os casos mais sérios.

 

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Crise pode aumentar número de suicídios

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 A atual recessão pode fazer com que aumente o número de suicídios, temem os especialistas da saúde americanos, que evocam o fantasma da crise dos anos 1930 e seus subseqüentes dramas humanos.

A morte  de Thierry de la Villehuchet, um investidor francês que se matou em Nova York depois de se ver arruinado pela fraude de Bernard Maddoff, voltou a gerar medo de uma onda de suicídios em Wall Street em conseqüência da ‘quinta-feira negra’.

“Em períodos de recessão, o índice de suicídios tende a aumentar. Isso se viu em 1929 e nos anos que se seguiram”, observou Ron Maris, ex-diretor do Centro sobre Suicídios da Universidade da Carolina do Sul. As linhas de telefone “SOS suicida” foram reforçadas nos últimos meses.

“Comprvamos um aumento do número de ligações”, afirmou Marshall Ellis, da Associaçao CrisisLink que cobre a região de Washington e recebe cerca de 2.300 consultas por mês.

Em outubro, logo depois do início da crise causada pela falência do banco Lehman Brothers, o número de ligações para a CrisisLink sofreu um aumento de 132% com relação a outubro de 2007. Sobre os cinco últimos meses, o aumento alcançou 81%.

“As pessoas estão angustiadas pelo que acontece. Estão desconectadas (da sociedade) e expressam seu medo”, observa Ellis. “Certas pessoas dizem que têm medo de perder o emprego e outras explicam que se sentem cada vez pior quanto à pouca possibilidade de encontrar trabalho”.

Em 1929, a quebra da bolsa, a chamada “quinta-feira negra”, o dia 24 de outubro, deu lugar ao mito do investidor que pulava de um arranha-céu para pôr fim a sua vida. Os jornais da época mostram, de fato, que apenas dois deles se mataram em Wall Street nos últimos meses de 1929.

Hoje, como naquela época, pular de um prédio fica, no entanto, em segundo lugar entre as modalidades de suicídio em Nova York, com 40% do total, segundo Maris.

O próprio Winston Churchill contribuiu para a lenda. O futuro primeiro-ministro britânico, que se encontrava em Nova York no momento da quebradeira geral, disse ao Daily Telegraph em dezembro de 1929 que viu um homem se jogar do 15º andar. “O pobre coitado se espatifou em pedacinhos”, relatou.

É, no entanto, verdade, que o índice de suicídios explodiu nos anos 1930, na época em que a crise deixou 25% dos americanos sem emprego. Este índice alcançou um pico em 1932, com 21,3 desempregados em cada 100.000 americanos, quase o dobro de 1920 (12,3 em cada 100.000).

O índice de suicídios, calculado de outro modo hoje, era de 11 em cada 100.000 em 2005 (última estatística disponível, segundo o Centro Nacional de Prevenção das Doenças), uma cifra globalmente estável desde o início da década e que coloca os Estados Unidos na média mundial, segundo Maris.

É sempre difícil estabelecer a causa de um suicídio. “São múltiplas”, recorda o especialista, que enfatizou que os fatores econômicos tendem a debilitar as pessoas, já vulneráveis por outras razões (alcoolismo, toxicomania, enfermidades).

Mas uma queda súbida de rendas também pode ter um papel importante.

“O dinheiro permite cuidar da depressão”, explicou Maris. “Podemos viajar e temos mais relações com toda uma série de coisas e pessoas porque somos ricos”.

“Podemos suspeitar que as pessoas que perderam muito dinheiro apresentam um sério risco”, concluiu.

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Cresce taxa de óbitos ligada ao consumo de álcool

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O número de mortes no Brasil associadas ao consumo de álcool subiu 18% em seis anos, revela uma pesquisa elaborada pelo Ministério da Saúde e divulgada nesta segunda-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo. De 2000 a 2006, a taxa de óbitos subiu de 10,7 para 12,64 a cada 100.000 habitantes. Mas especialistas ainda consideram o resultado subestimado.

De acordo com a pesquisa, foram contabilizadas 146.349 mortes ligadas ao álcool entre os anos de 2000 e 2006. Dessas, 92.946 (63,5%) estão plenamente relacionadas ao excesso de bebida. A maioria das mortes é observada na faixa dos 30 aos 59 anos de idade, principalmente entre os homens. Os dados mostram, no entanto, que até mesmo crianças podem ser vítimas. No período analisado, por exemplo, foram confirmadas 12 mortes por envenenamento por álcool entre 0 e 9 anos – sendo a metade na faixa dos 0 aos 4 anos.

Embora o resultado da pesquisa seja atribuído sobretudo à melhor captação dos dados, ele ainda é considerado subestimado, pois só leva em conta os casos de doenças crônicas provocadas pelo alcoolismo. “Não podemos nos esquecer que, em casos de violência, boa parte das vítimas ou agressores está alcoolizada”, disse a coordenadora do Departamento de Análise de Situação de Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta. Para resolver o problema, ela aposta na prevenção. “É nesse ponto que temos de melhorar as estratégias”.

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Estudo liga infidelidade em mulheres a hormônio

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Mulheres com uma concentração mais elevada de um hormônio ligado à auto-estima, que as faz se considerarem atraentes, têm mais chances de ter casos extraconjugais e de trocar de parceiros com freqüência, segundo estudo realizado nos Estados Unidos.

Mulheres com uma concentração mais elevada de um hormônio ligado à auto-estima, que as faz se considerarem atraentes, têm mais chances de ter casos extraconjugais e de trocar de parceiros com freqüência, segundo estudo realizado nos Estados Unidos.

A pesquisa da Universidade do Texas, em Austin, relaciona o nível de auto-estima com a quantidade do hormônio estradiol – as mulheres com mais quantidade de estradiol tendem a se considerar mais bonitas e a serem consideradas mais atraentes por outras pessoas.

Os cientistas afirmam que essas mulheres têm a tendência a se sentir menos satisfeitas com seus parceiros e menos comprometidas com eles, em um comportamento que os autores do estudo chamam de “monogamia oportunista em série”.

De acordo com os especialistas, isso se deve a um “instinto” de buscar parceiros com mais qualidades.

Os cientistas afirmam que essas mulheres têm a tendência a se sentir menos satisfeitas com seus parceiros e menos comprometidas com eles, em um comportamento que os autores do estudo chamam de “monogamia oportunista em série”.

De acordo com os especialistas, isso se deve a um “instinto” de buscar parceiros com mais qualidades.

Bons parceiros
“Na natureza, é difícil conseguir um parceiro que seja ao mesmo tempo um bom provedor de estabilidade para a família e que tenha bons genes para procriar. Por isso, muitas mulheres alternam um relacionamento mais duradouro com aventuras com homens mais atraentes”, explica a psicóloga Kristina Durante, a principal autora da pesquisa, publicada na revista Biology Letters, da Royal Society.

“Já as mulheres mais bonitas demandam mais os dois tipos de recursos por parte do parceiro e procuram um padrão de qualidade que às vezes é difícil de conseguir”.

De acordo com Durante, é por isso que muitas mulheres não se sentem obrigadas a se comprometer com um parceiro se outro com possíveis melhores qualidades se torna disponível.

O hormônio estradiol está ligado à fertilidade e à saúde reprodutiva da mulher.

Estudos realizados no passado mostram que o estradiol alimenta o desejo de poder em mulheres solteiras. Segundo essas pesquisas, aquelas mulheres que não tomam pílulas anticoncepcionais estão ainda mais vulneráveis ao hormônio.

Duradouro
Para o estudo da Universidade do Texas, os pesquisadores analisaram os hormônios presentes na saliva de 52 universitárias com idades entre 17 e 30 anos, em dois estágios de seu ciclo menstrual.

As voluntárias também falaram sobre sua história sexual e avaliaram sua própria aparência. A seguir, elas receberam notas no mesmo quesito de outros jovens estudantes de ambos os sexos.

“As voluntárias com maior nível de estradiol tinham mais histórias de paqueras e de casos com outros homens além de seu parceiro fixo”, disse Kristina Durante.

Mas elas também se mostraram mais envolvidas em relacionamentos duradouros do que em romances passageiros ou “ficadas”.

“Essas mulheres parecem adotar uma estratégia de ‘monogamia serial’, em que buscariam sempre um parceiro melhor para a reprodução”, explica a psicóloga. “Não é o sexo casual que as interessa”.

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