Mulheres que dormem pouco têm mais problemas de coração

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As mulheres que não dormem as horas necessárias têm mais risco do que os homens de sofrer doenças cardíacas, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (1º) por especialistas das universidades de Warwick e Londres.

Os pesquisadores descobriram que os marcadores que indicam doenças cardíacas variavam consideravelmente com as horas que as mulheres dormiam. Segundo a análise, os especialistas descobriram que os níveis de Interleucina-6 (IL-6), um desses marcadores, eram muito mais baixos em mulheres que dormiam oito horas, em comparação com as que dormiam sete.

Outro marcador, o hs-CRP, que pode prever a morbidade cardiovascular, era consideravelmente mais alto em mulheres que diziam dormir cinco horas ou menos.

A professora de bioquímica que liderou o estudo, Michelle Miller, da Universidade de Warwick, afirma que o estudo acrescenta mais peso à relação entre o sono e os problemas cardíacos.

“Apoia a ideia de que dormir pouco está associado a um aumento do risco cardiovascular e que a associação entre a duração do sono e os fatores cardiovasculares são diferentes em homens e mulheres”, diz Miller.

A análise é baseada em uma pesquisa realizada com 4,6 mil participantes de entre 35 e 55 anos.

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Arritmia Cardíaca

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As mortes súbitas por distúrbios cardíacos são mais comuns do que parece. Elas ocorrem a cada cinco minutos e são a principal causa de mortes no mundo. Viram manchete de jornal quando afetam de forma fulminante jogadores de futebol e outros atletas durante as competições esportivas. As alterações no ritmo dos batimentos cardíacos, ou arritmias, estão por trás do problema. As pessoas mais propensas são as que já tiveram um problema cardiovascular, como um infarto, mas a arritmia pode ocorrer em qualquer indivíduo, de qualquer idade.

 O importante é o diagnóstico precoce, pois há tratamentos eficazes.

A lista não inclui apenas medicamentos, mas também tecnologias sofisticadas. Quando o coração bate bem devagar (braquicardia), é tratado com o implante de marcapasso, que estimula os batimentos cardíacos. Se está acelerado (taquicardia), indica-se o implante do cardiodesfibrilador. Esse aparelho é um tipo de marcapasso capaz de identificar a arritmia, quando ela acontece, e de aplicar choques diretamente no coração, para tratá-la. Outra opção é a ablação (cauterização) por cateter. Por meio de um cateter inserido pela virilha, o cardiologista localiza o defeito elétrico no coração e cauteriza a região, regulando o funcionamento do músculo cardíaco.

Quem deve se preocupar com a ocorrência de arritmias?

Existe uma arritmia bastante comum na população, a fibrilação atrial. Ela acomete principalmente pessoas com doenças cardíacas prévias, sendo um fator importante de piora dessas doenças. Então, pessoas com problemas cardíacos devem realizar exames periódicos para verificar os batimentos cardíacos.

Pessoas jovens também devem se preocupar com o distúrbio?

Lógico. Uma das principais causas da arritmia é a predisposição genética. Jovens com casos de morte súbita de pais ou irmãos devem realizar exames cardíacos periodicamente. Não devem esperar até os 40 anos. A prevenção deve começar cedo, antes dos 20 anos.

Qual o exame mais eficaz para detectar os batimentos irregulares?

Simples, prático e barato, o eletrocardiograma pode ser realizado no consultório. Em alguns casos, mesmo com resultado normal, o médico pode observar se existe algum tipo de anormalidade. Se a pessoa se sentir mal, detecta a arritmia de imediato. Para os casos mais complexos, há o holter, uma espécie de eletrocardiograma por 24 horas. Ele permite identificar muitas arritmias não visualizadas no eletrocardiograma normal, bem como relacionar a arritmia aos sintomas que o paciente apresenta.

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Estudo descobre genes associados à hipertensão

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Um estudo realizado por um consórcio internacional que analisou as características genéticas de 136 mil pessoas permitiu a identificação de oito variantes de genes associadas à pressão arterial e à hipertensão. As variantes descobertas refletem que um dos mecanismos mais importantes que influem na pressão arterial está relacionado com o controle dos níveis de sal e ao diâmetro das artérias.

O estudo, elaborado por uma equipe formada por 164 pesquisadores de 93 centros dos Estados Unidos e da Europa, entre eles o Instituto Municipal de Investigação Médica (Imim) de Barcelona, na Espanha, aponta que, embora cada uma dessas variantes tenha um efeito leve sobre a pressão arterial, a combinação de todas elas pode ser bastante prejudicial.

O coordenador do grupo de pesquisa em epidemiologia e genética cardiovascular do Imim, Roberto Elosua, explica que a descoberta ajudará a entender os mecanismos que provocam a hipertensão.

— Em um futuro, a médio prazo, isso abrirá a possibilidade de identificar enzimas terapêuticas para remédios que contribuirão para controlar a hipertensão, e já veremos se pode ajudar a criar tratamentos personalizados — assinala o pesquisador espanhol.

Embora se tenha detectado alguns elementos do estilo de vida que aumentam o risco de hipertensão — consumo de álcool, vida sedentária e sobrepeso —, em 95% dos casos se desconheciam as causas. No entanto, havia indícios de fatores genéticos na maior aparição dessa patologia em algumas famílias.

Estima-se que a hipertensão cause cerca de 7 milhões de mortes por ano no mundo.

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Estudo nos EUA liga vírus comum a pressão alta

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Pesquisadores preveem criação de vacina contra o vírus CMV, que causaria endurecimento das artérias.

Um novo estudo sugere que uma infecção viral que afeta mais de 60% dos adultos em todo o mundo pode ser uma das causas de pressão arterial alta. Em experiências com ratos de laboratório, os pesquisadores do Centro Médico Beth Israel Deaconess, nos Estados Unidos, descobriram que o vírus citomegalovírus ou CMV também causa o endurecimento das artérias – o que pode levar a doenças coronárias e paradas cardíacas.
 

Os cientistas disseram que a descoberta pode abrir caminho para novos tratamentos para pressão alta, inclusive com a possibilidade de uma vacina.
 

A pressão alta – ou hipertensão – é conhecida como ‘a morte silenciosa’ porque não apresenta sintomas óbvios e até 30% das pessoas com o problema nem sabem que são afetadas por ele. Na maioria dos casos, as causas da hipertensão são desconhecidas. Mas o estudo sugere que um vírus comum pode ser uma causa desse mal.
 

O vírus CMV causa a mononucleose (uma síndrome caracterizada por mal-estar, dor-de-cabeça, febre, dor-de-garganta, aumento de gânglios), também conhecida como “doença do beijo”, porque pode ser transmitido pela saliva.
 

Tratamento alternativo

Por volta dos 40 anos de idade, a maioria dos adultos nos Estados Unidos já estariam infectados com o vírus. Isso pode ser uma ameaça à vida das pessoas com sistema imunológico debilitado.
 

Durante as experiências com ratos envolvendo diferentes dietas, os pesquisadores notaram que o vírus intensificou a ação de uma enzima diretamente ligada à elevação da pressão sanguínea.
 

“Isto dá uma forte sugestão de que a infecção com CMV e uma dieta rica em colesterol podem estar trabalhando juntos para causar arteriosclerose”, disse Clyde Crumpacker, co-autor da pesquisa.
 

Até o momento, a hipertensão vem sendo tratada com remédios e mudanças no estilo de vida e na dieta do indivíduo. Mas esta pesquisa sugere que alguns casos de pressão alta poderiam ser tratados com medicamentos antivirais ou uma vacina contra o citomegalovírus.
 

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Altitude e coração

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 Várias mudanças fisiológicas ocorrem no organismo nas “alturas”. Os sintomas vão desde dor de cabeça (a alteração mais comum) a náuseas, vômitos, insônia, cansaço generalizado, edema agudo pulmonar, e até a morte, e podem surgir já no primeiro dia.

 A partir de 230 metros acima do nível do mar, o organismo faz automaticamente rápidos ajustes para compensar a menor densidade do ar, que é proporcional à altitude, à menor pressão barométrica e à menor pressão parcial de oxigênio. Ninguém conseguiria morar de modo permanente em locais situados acima de 5.000 metros, e mesmo quem pratica alpinismo usa equipamento de oxigênio nessas altitudes. Por isso, em lugares altos precisamos sempre de um período para a aclimatação, que deve ser progressiva.

 Nos primeiros dias, os exercícios físicos são proibidos, principalmente para os cardíacos. Mesmo depois disso, a capacidade física permanece reduzida: a adaptação apenas facilita o ajuste a maiores elevações. São necessárias cerca de duas semanas para total adaptação a altitudes de até 2.300 metros e daí para a frente uma semana a mais para cada 600 metros adicionais, até 4.600 metros. De volta ao nível do mar, essa capacidade é perdida após duas a três semanas e novo período de adaptação será necessário na próxima viagem a lugares altos, sobretudo para a prática de exercícios vigorosos.

 Ajustes constantes são prejudiciais ao coração sob vários aspectos: nos lugares altos, o sangue concentra menos oxigênio, a freqüência cardíaca aumenta, pode haver perda hídrica por evaporação, o que leva a uma desidratação moderada, e a freqüência cardíaca máxima (número máximo de batimentos cardíacos por minuto) diminui. Portanto, pacientes coronarianos, hipertensos, com doenças valvulares moderadas a graves ou insuficiência cardíaca devem evitar altitudes superiores a 2.000 metros e, principalmente, jamais realizar exercícios físicos nesses lugares.

 Algumas medidas, porém, podem ser tomadas: adaptar os remédios para pressão aos níveis de pressão do lugar, fazer uma ascenção gradativa, tomar líquidos para evitar desidratação, adotar alimentação pobre em sal e rica em carboidratos, evitar todas as comidas gordurosas, que podem diminuir ainda mais a saturação de oxigênio.

 Na montanha, mesmo quem não sofre de doenças cardíaca expõe-se a situações graves, como edema pulmonar de grandes altitudes, que atinge até mesmo adolescentes entre 10 e 20 anos de idade quando sobem rapidamente a altitudes superiores a 2.700 metros e fazem exercícios vigorosos antes de terem passado pelo período de aclimatação. Isso acontece em 6,4% de jovens com menos de 21 anos e em 0,4% acima de 21. O paciente deve ser imediatamente reconduzido a um lugar de altitude mais baixa ou receber altas concentrações de oxigênio (ou as duas coisas ao mesmo tempo), o que reverte o quadro em menos de 48 horas.

 Pessoas que habitam lugares elevados e que já estão com esse mecanismo equilibrado também podem sofrer uma perda passageira de sua adaptação depois de terem passado algum tempo ao nível do mar. O grau de condicionamento não garante proteção permanente contra os problemas cardíacos decorrentes da altitude. Além disso, nem todos chegam ao mesmo nível de adaptação.

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Sociedade de Cardiologia-Presidente Futuro

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Divulgado ontem pela Sociedade Brasileira de Cardiologia o resultado da eleição de Presidente Futuro da Sociedade Maranhense de Cardiologia.

Dr José Nicodemo Barbosa será o presidente da SBC/MA para o biênio 2010-2011.

Dr Nicodemo é médico do UDI Hospital e Clínica UDI de Cardiologia em São Luis-MA.

Graduado pela UFMA em 1982. Título de especialista pela AMB e SBC.

Residência na Beneficiência Portuguesa de SP e Instituto “Dante Pazzanese” de Cardiologia de SP.

Atualmente o Dr Francisco Monteiro Junior é o Presidente da SBC/MA.

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Novo anti-plaquetário

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TACAGRELOR da Astra Zeneca é um novo medicamento anti-plaquetário que encontra sendo testado para prevenção de eventos cardiovasculares.

O estudo PLATO com 18.621 pacientes em 43 países.

O estudo serve  testar quem melhor prevene eventos cardiovasculares. Se clopidogrel ou o novo medicamento(tacagrelor). Houve superioridade com a nova droga em pacientes que foram acometidos de Síndromes Coronarianas Agudas.

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Polipílula aprovada

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O The Food and Drug Administration(FDA) órgão regulador americano para medicamentos aprovou a primeira polipílula anti-hipertensiva. Uma medicação que conta com a associação da hidroclorotiazida,valsartan e amlodipina no mesmo comprimido. O nome comercial é Exforge do Laboratório Novartis.

No Brasil há uma previsão de sua comercialização para as próximas semanas.

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Emergência cardíaca:maior desafio é educação do socorrista leigo

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“Nosso maior desafio em emergência cardíaca, está na educação do socorrista leigo. Precisamos aumentar a efetividade e eficiência da instrução, melhorar a habilidade de retenção de conhecimentos e diminuir as barreiras para ação de provedores de suporte básico quanto de suporte avançado de vida” 

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Essa afirmação, salientando a importância do cidadão comum para aumentar as chances de sobrevivência de seres humanos em situações de emergência, foi feita pelo Dr Sérgio Timerman no Congresso Paulista de Cardiologia

A morte súbita é responsável por mais de 60% dos estimados 335.000 óbitos anuais devido a as doenças coronarianas nos EUA. A maior parte das vítimas morre fora do hospital sem receber a intervenção apropriada.

O fator determinante para sobrevivência num caso de morte súbita é a presença de um socorrista leigo treinado, capaz, disposto e equipado para agir.

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Morte súbita em atletas tem causa determinada

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“Atletas que morrem praticando atividade física sempre têm doença cardíaca pré-existente não diagnosticada ou não valorizada. Por outro lado, existe uma confusão entre alterações fisiológicas e patológicas que leva o atleta a se afastar da atividade quando não é necessário, ou o contrário”

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Essas são duas revelações da palestra”Morte súbita praticando esportes”, que o Dr Nabil Ghorayeb ministrou no sábado no Congresso Paulista de Cardiologia.

Em sua palestra, Dr Nabil sustenta que a avaliação médica e os exames complementares devem ser detalhados, frequentes, e que, em cada caso, devem ser levados em consideração o tipo de atividade física e as caracteristicas do atleta.

”Correr na esteira sob o ar condicionado da academia, com certeza, não é o mesmo que correr a Maratona de Nova York num clima de 10 graus centigrados negativos’, afirma “Às vezes, na ânsia de competir, o atleta pede um atestado de boas condições físicas sem contar para o médico as adversidades que enfrentará na prova. Cabe o profissional da saúde entender e perceber o objetivo do paciente e tomar medidas que evitem o encerramento da competição com um desfecho lamentável”.

Dr Nabil é especialista em Cardiologia e Medicina do Esporte e Chefe do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.

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