Shakes não podem substituir refeições

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Para muitas pessoas é difícil resistir à tentação de perder peso rapidamente, conforme prometem os shakes, apresentados como substitutos das refeições. Esses “milagrosos” produtos estão ao alcance de todos que passam pelas gôndolas de farmácias e supermercados ou por lojas de produtos naturais. Geralmente, os consumidores trocam o café da manhã ou o jantar por esse alimento, na expectativa de eliminarem alguns quilos extras.

A nutricionista, pesquisadora e doutoranda do Centro de Referência para Prevenção e Controle de Doenças Associadas à Nutrição, da Faculdade de Saúde Pública da USP, Samantha Caesar de Andrade, é avessa a esse tipo de dieta. “Deve-se aprender a se alimentar adequadamente.” Diz que, com essas substituições, a pessoa emagrece e logo volta aos hábitos anteriores.

Além disso, quem perde peso rapidamente não elimina só gordura, mas massa muscular também, e ainda desregula o metabolismo, que fica mais lento. E há perdas nutricionais, pois, enquanto uma refeição balanceada tem cerca de 600 calorias, esses pacotinhos contêm, no máximo, 300.

Samantha calcula que um indivíduo acostumado a comer pouco no café da manhã (um copo de leite e uma fatia de pão, por exemplo) vai manter a mesma quantidade de calorias quando substituir essa refeição light pelo shake.
Embora não recomende os shakes, a nutricionista acredita que podem ser adequados quando receitados por um especialista, dentro de uma dieta de educação alimentar. “Mas lembro que, como o shake é industrializado, contém corante e conservante”, ressalva.

Andrea Dario Frias, PhD em Nutrição, que atua na pesquisa e desenvolvimento de alimentos funcionais, já desenvolveu alguns shakes e alerta para o fato de que há versões que são complementos nutricionais, e não substitutos da refeição.

Ela defende que os substitutos podem funcionar se inseridos numa dieta balanceada, para compensar a possível falta de algum nutriente. Além disso, deve ser batido com leite, de preferência desnatado ou de soja, para chegar ao valor nutricional exigido. “O objetivo é introduzir o shake em um cardápio de reeducação alimentar.” É uma ferramenta temporária, acrescenta ela, que não deve durar mais de dois meses.

Segundo Andrea, os shakes têm muita fibra, o que estimula a produção do colecistoquinina (CCK), um hormônio que ajuda a controlar a fome. “Geralmente, é introduzido naquela refeição em que a pessoa costuma comer mais.” E de acordo com os especialistas, uma vez alcançado o peso desejado, o consumo do alimento só é indicado esporadicamente.

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Acelerar o intestino preguiçoso e diminuir a barriga

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Nosso  intestino é composto por milhões de bactérias, dentre as benéficas estão principalmente os lactobacilos e as bifidobactérias, já as prejudiciais são constituídas pelas enterobactérias e o clostridium.

Quando ocorre um desequilíbrio neste ecossistema provocado por falhas no mecanismo de defesa, uso frequente de antibióticos ou dietas desequilibradas, as bactérias benéficas ficam em menor número e, consequentemente, ocorre um aumento das bactérias prejudiciais que atrapalham o bom funcionamento do intestino.

Isto pode causar diversos problemas, dentre eles diarréia/constipação, baixa da imunidade e infecções. Com a intenção de resolver o problema, muitos apelam para a automedicação que pode causar inflamação na mucosa do intestino e agravar ainda mais a situação.

Para evitar tudo isso, é preciso multiplicar o número de bactérias benéficas e beber muita água. “Esse aumento de bactérias ‘do bem’ pode ser conseguido por meio do consumo de fibras prebióticas que funcionam como um substrato para o crescimento de gêneros como os lactobacillus e bifidobactérias”, afirma Andrea Frias, PhD em nutrição e coordenadora do Centro de Pesquisa da Sanavita.

Essa substância pode ser encontrada em lojas de produtos naturais, em forma solúvel. Mas, se após as mudanças na rotina e alimentação o problema não for solucionado, é preciso procurar um médico. A constipação pode ser sintoma de doenças como câncer de intestino, diabetes, problemas de tireóide, depressão e síndrome de intestino irritável (SII), que afeta cerca de 1,5 milhão de brasileiros.

(Texto: Monique dos Anjos)

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Esteatose Hepática

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O acúmulo anormal de gordura no fígado, na maioria das vezes, não produzirá nenhuma lesão hepática. Porém, em cerca de 2% a 5% da população, o fígado sofre lesões pela gordura, produzindo níveis elevados nos exames de sangue que testam a função hepática.
Essa condição é chamada “Esteatohepatite não-alcoólica”, EHNA ou NASH, na literatura inglesa. O termo não-alcoólica significa que as alterações hepáticas não são produzidas por uso excessivo de bebidas alcoólicas e que a hepatite não tem causa viral. É uma doença inflamatória crónica com acúmulo de gordura no fígado, células inflamatórias que caracterizam a hepatite, fibrose e destruição das células hepáticas, podendo surgir regeneração nodular. É potencialmente fatal, uma vez que pode evoluir para cirrose e mesmo para cancro do fígado.
Atualmente, é uma importante causa de morte, que aumenta a cada ano. Sabe-se ainda que o problema está diretamente relacionado com a obesidade, que há muito se tornou numa epidemia de dimensão mundial. Para os gastroenterologistas, trata-se da segunda causa em número de consultas em doenças hepáticas. Avalia-se ainda que, dentro de 15 anos, vai superar a principal causa de inflamação no fígado que é a hepatite C. O “fígado gordo” será a doença do século XXI. 

Causas variadas
Qual é a causa do fígado gordo? Na maioria das vezes, o problema é diagnosticado em pessoas obesas e diabéticas, e em algumas mulheres com uma doença conhecida como “Síndrome do ovário policístico”. Drogas como a predinisona, amiodarona, tamoxifeno usadas para o tratamento do cancro da mama e anti-retrovirais também constam entre factores predisponentes.
Estudos recentes têm demonstrado que a insulina, hormona que ajuda a controlar o açúcar no sangue, não funciona bem nas pessoas obesas, constituindo a chamada resistência à insulina (pré-diabetes), hiperlipidemia (excessiva concentração de gordura no sangue). Outra causa é a perda de peso acentuada nos casos de cirurgia de bypass jejunoileal e bypass gástrico. 

O organismo desencadeia uma inflamação contra os hepatócitos com acúmulo de gordura, que são gradualmente destruídos. Dependendo da intensidade dessa destruição, isso pode levar à formação de fibrose (cicatrizes) que se vai acumulando e progredindo até à formação de nódulos, o que caracteriza a cirrose.

É possível que os factores genéticos também sejam responsáveis por esse acúmulo de gordura. Pode ocorrer se duas pessoas comerem a mesma quantidade de gordura e, se uma delas tiver a pouca sorte de ter uma alteração num determinado gene, poderá ficar doente e a outra não.
A presença de obesidade e diabetes mellitus são os factores de risco mais prevalecentes. Conclui-se que muitos casos de cirrose dita “criptogénica”, aquelas formas de cirrose em que não se conhece a causa, podem ser, na realidade, secundários à EHNA. 

Sintomas
Na maioria das vezes, a doença é assintomática ou apresenta-se com sintomas irrelevantes. As queixas dos pacientes são pouco específicas, como fraqueza, fadiga, mal-estar e dor no abdómen superior direito nas fases avançadas da doença ou na vigência de cirrose. No exame clínico, 70% a 90% dos pacientes apresentam aumento do tamanho do fígado. As pessoas acometidas são geralmente adultas acima dos 40 anos de idade e mulheres, preferencialmente com obesidade mórbida. Entretanto, a doença pode também acometer crianças e adultos com peso normal e indivíduos não diabéticos.
A primeira suspeita de EHNA ocorre quando uma pessoa realiza exames de sangue de rotina e os níveis das provas de função hepática estão elevados, tais como a alanina aminotransferase (ALT) ou a aspartato aminotransferase (AST). Em continuidade aos exames de função hepática, a pessoa não apresenta nenhuma razão para doença hepática, como: marcadores serológicos dos vírus da hepatite, uso de medicamentos ou uso excessivo de bebidas alcoólicas. Nesses casos, o exame por imagem revela gordura no fígado.
 

Critérios de maior relevância para o diagnóstico de EHNA

 1. Esteatose associada a infiltrado inflamatório hepático; fibrose ou cirrose evidenciada através de biópsia hepática.
2. Evidência convincente de não haver consumo de álcool (< de 40g de etanol por semana).
3. Ausência de marcadores serológicos para os vírus da hepatite B ou C.
4. Aumento no sangue das enzimas das provas de função hepática

Como se faz o diagnóstico
O único meio utilizado para definir o diagnóstico de EHNA e separá-lo de uma simples esteatose hepática é através da biópsia. Até ao momento, não existe nenhum exame de sangue ou de imagem confiável, capaz de proporcionar essas informações.
Nalgumas situações, com doença hepática severa, aumenta a importância da biópsia hepática na avaliação de pacientes com elevação persistente das aminotransferases, em que não se tenha determinado a causa.
Auxiliam também no diagnóstico os exames por imagem do fígado como a ultra-sonografia que é capaz de identificar o fígado gordo. Os achados ultra-sonográficos, quando característicos, dispensam a realização de tomografia e de ressonância magnética, mas a biópsia hepática é indispensável para confirmação diagnóstica.
O exame histopatológico da biópsia hepática constitui o padrão-ouro para o diagnóstico de esteatohepatite não-alcoólica. Os achados histopatológicos podem variar de esteatose e esteatohepatite a graus variáveis de fibrose e cirrose. A fibrose é o achado mais grave, pois sugere lesão irreversível. Existem graus variáveis de esteatose fibrose. Esse estadiamento varia de 1 a 4, sendo 1 fibrose leve e 4 o estágio final caracterizado por cirrose hepática.
No prognóstico, cabe ao clínico suspeitar dessa entidade em pacientes com elevação persistente das provas de função hepática e com factores de risco, principalmente a obesidade, intervindo precocemente nas causas tratáveis.
O que se procura saber é o tempo de evolução desde o estágio de esteatose à cirrose. No momento, dispomos de poucas informações em referência ao seguimento a longo prazo de indivíduos com EHNA. A fibrose associada à EHNA pode progredir para cirrose em até 10% desses casos. Alguns grupos de estudiosos acreditam que a progressão para cirrose ocorra num tempo médio de 18 anos e que seriam necessários outros factores lesivos adquiridos após a adolescência. 

Tratamento
Até ao momento, não existe nenhum tratamento cientificamente comprovado para a EHNA. O resultado de alguns estudos-piloto sugerem que determinadas drogas utilizadas no tratamento da diabetes melhoram os níveis das enzimas hepáticas e lentamente revertem a progressão da doença.
Outros estudos-piloto indicam que pacientes com essa doença hepática apresentam melhoras através de dieta equilibrada e exercícios físicos, e respondem favoravelmente ao tratamento com anti-oxidantes como a vitamina E.
Alguns autores acreditam que, mesmo na ausência de diabetes, as drogas que reduzem a resistência insulínica podem melhorar a EHNA. O paciente portador de esteatohepatite não-alcoólica pode evoluir com insuficiência hepática terminal, necessitando de transplante hepático. Há ainda a possibilidade de recorrência da esteatose mesmo nos fígados transplantados.
Nos pacientes obesos submetidos à dieta hipocalórica, foram constatadas melhoras no exame da biópsia. A esteatose estava presente em 83% das amostras antes do início do tratamento dietético e em 38% após a redução do peso corporal. Por outro lado, as alterações inflamatórias foram encontradas em 14% dos casos antes do tratamento e em 26% após a perda de peso.

 

Aminotransferases

As aminotransferases (AST, ALT) são enzimas encontradas no fígado, no músculo cardíaco, músculos esqueléticos e, em menor concentração, nos rins e pâncreas. Em adultos saudáveis, elas encontram-se mais elevadas nos homens do que nas mulheres e variam de acordo com a idade. Mas quando a taxa dessas enzimas aumenta descontroladamente, então acende-se a luz vermelha para diagnósticos como o da hepatite ou da esteatose alcoólica ou não alcoólica. O exame de sangue revela esse aumento e indica a necessidade de prosseguir com exames mais específicos, de acordo com a orientação médica.

Provavelmente, o método de emagrecimento influencia a evolução, pois a rápida mobilização da gordura das suas reservas intra e extra-hepáticas teriam efeito potencialmente tóxico para o fígado.
Dietas muito rígidas, com intensa privação de alimentos, podem resultar em aumento do fluxo de gorduras corpóreas para o fígado, causando esteatose e possivelmente EHNA.

 Prevenção
A prevenção da EHNA está baseada nos factores de risco já conhecidos, que são as doenças mais associadas ao estilo de vida moderno, à obesidade e à diabetes mellitus. Há, a nível mundial, cada vez mais crianças obesas, pois os maus hábitos alimentares começam, muitas vezes, na infância. O sedentarismo é crescente entre as crianças que têm trocado as actividades ao ar livre pelo computador, a televisão e os jogos de vídeo. Em consequência, passam também a vivenciar, desde pequenas, o stresse e a correria da vida moderna.
Desde a infância deve-se manter hábitos saudáveis. Se o seu filho está obeso ou tem risco de apresentar excesso de peso, o que é que poderá fazer por ele? O primeiro passo é conversar com o seu pediatra. Esse especialista estabelecerá um programa para que o seu filho alcance o peso ideal sem risco de doenças metabólicas. Como parte de um programa para o peso saudável, os pais podem ajudar os seus filhos a alcançarem o peso ideal.
O excesso de peso pode ser decorrente de diversos factores, inclusivamente genéticos; porém, os factores ambientais são, frequentemente, os componentes principais. Comer de forma saudável e praticar actividades físicas não se tornam hábitos da noite para o dia. Leva tempo e exige esforço para se tornarem parte da rotina diária.
Em termos de saúde pública, a obesidade já é considerada epidemia mundial. A prevalência da doença vem a aumentar significativamente nos últimos anos, em todas as cidades. Nos Estados Unidos, 60% dos homens e 51% das mulheres têm excesso de peso ou obesidade.
Os hábitos alimentares da população – a baixa frequência de alimentos ricos em fibras, aumento da proporção de gorduras saturadas e açúcares da alimentação – associados a um estilo de vida sedentário compõem um dos principais cenários para o desenvolvimento da obesidade e diabetes tipo II, favorecendo o surgimento de esteatohepatite não-alcoólica.
Também é de fundamental importância evitar bebidas alcoólicas e o uso de medicamentos desnecessários.
Pesquisas demonstram que as crianças são mais propensas a comer alimentos saudáveis e a tornarem-se activas, quando os outros membros da família também agem assim. Isso demonstra a necessidade de todos os membros da família adotarem regime alimentar e atividades físicas saudáveis. Dessa forma, poderemos construir uma sociedade mais leve e mais feliz.

 

Luiz Carlos de Lima Ferreira
Médico Patologista

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Influência infantil no cardapio

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Mesmo sem poder real de compra, as crianças são as principais responsáveis por grande parte do que é consumido dentro de suas casas. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Datafolha, encomendada pelo Instituto Alana, realizada com pais de crianças de três a 11 anos. Os números mostram que 70% dos pais são influenciados na hora da compra. O que mais preocupa os pediatras é o alto consumo de guloseimas solicitadas pelos pequenos.
Para se ter uma ideia dos pedidos, 43% dos entrevistados citaram chocolate, bala, chiclete, doce e biscoito. Em segundo lugar, estão os salgadinhos (34%) e, na sequência, sorvete (32%). Esses percentuais aumentam entre os mais novos, o que deixa os especialistas ainda mais atentos ao fenômeno picky eater (termo que pode ser traduzido como “comedores seletivos”).
O nutrólogo e pediatra Mauro Fisberg, professor da Unifesp, explica que a família é o principal modelo para a criança, e que os pais são responsáveis pela compra e pela correta educação alimentar. De acordo com o especialista, as pressões infantis existem sempre, e cabe aos adultos a determinação do que é adequado ou não. O hábito alimentar correto passa pelo padrão familiar, e as crianças tendem a copiar comportamentos.
— Se as refeições não são feitas à mesa, se os pais e os irmãos mais velhos só comem lanches, não incluem em sua alimentação frutas, verduras e legumes, dificilmente a criança vai gostar desses alimentos — exemplifica Fisberg.
Em muitos casos, é importante recorrer ao pediatra para avaliar se a dificuldade alimentar está comprometendo o desenvolvimento da criança. Porém, em todos os casos, corrigir erros alimentares na infância é um processo lento, que requer empenho de toda a família.
Dicas
Combine que doces, biscoitos e salgadinhos serão liberados, com limite, aos fins de semana. Quando esse tipo de alimento for consumido, sirva-o em um prato ou pote plástico para estabelecer a quantidade que será ingerida
— Se a criança já está habituada a comer guloseimas diariamente, vale estabelecer o consumo de apenas uma porção ao dia.
— Apresente pratos coloridos, faça carinhas com a comida, ofereça o alimento rejeitado pelo menos 10 vezes, em refeições e com apresentações diferentes (modo de preparo: cozido, frito, assado, purê etc.).
— Brinque com o alimento, mas não com a alimentação. Isto é, não distraia, não engane, não force, não castigue ou premie a criança. Ela precisa se concentrar na refeição, sentir o sabor dos alimentos e entender a sensação de fome e de saciedade.
— Envolva a criança na preparação da refeição. Passe tarefas simples como lavar os alimentos ou arrumar a mesa.

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Correr com segurança e queimar mais calorias

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Com o calor, cresce o número de pessoas que trocam as corridas na esteira da academia por corridas de rua. Longe do olhar do instrutor ou da parede espelhada, fica mais fácil descuidar da postura e colocar em risco não apenas seu plano de emagrecimento, mas sua saúde. Para contornar esse cenário e cor sob o céu azul – ou estrelado – confira três dicas preciosas:

Cenário 1: ombros caídos
Problema: eles reduzem sua velocidade e atrapalham a respiração
Corrija a postura: quando perceber que seus ombros estão curvados, respire bem fundo (você os sentirá indo para trás naturalmente). Para não perder a posição correta, exercite-se olhando para o horizonte

Cenário 2: braços desengonçados
Problema: quando soltos, os braços não cumprem sua função: impulsioná-la para frente, exigindo muito mais esforço e menos rendimento
Corrija a postura: Mantenha-os dobrados em um ângulo de 90º e movimente-os como um pêndulo balançando entre para frente e para trás dos seus ombros e não cruzando o seu corpo todo

Cenário 3: passos largos demais
Problema: ao contrário do que possa parecer, espaçar demais a pisada diminui o ritmo e pode causar lesões
Corrija o problema: aumente sua velocidade dando passos mais curtos e rápidos e certifique-se que seu pé está próximo do seu quadril quando tocam o chão

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Cardápio anti-envelhecimento

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Ingerir alimentos ricos em vitaminas A, C e E pode ajudar a combater o envelhecimento, com a eliminação dos radicais livres, que danificam células saudáveis do organismo. A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo divulgouuma relação de alguns alimentos que podem ajudar na dieta para evitar o aparecimento de rugas e o mau funcionamento do corpo.

Entre os alimentos antioxidantes que contêm a vitamina A estão: a cenoura, batata-doce, abóbora, espinafre, brócolis, vegetais folhosos verde-escuro; que contêm a vitamina E: óleos vegetais (germe de trigo, girassol, soja, etc.), ovos, abacate e brócolis; que contêm vitamina C: frutas cítricas (laranja, limão), morango, kiwi, mamão papaia, acerola, pimentas vermelhas, brócolis e couve-de-bruxelas.

Veja abaixo um cardápio rico em alimentos antioxidantes, sugerido pela nutricionista coordenadora do ambulatório de Nutrição Clínica do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, Cristiane Kovacs:

Café da manhã
Leite desnatado, pão integral, creme vegetal rico em fitosterol, goiaba e granola

Lanche da manhã
Mamão e farelo de aveia

Almoço e jantar
Alface, cenoura cozida, tomate, azeite de oliva, arroz, feijão, sardinha grelhada, legumes refogados, óleo de canola para cozer os alimentos, manga e suco de cajú

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Mantenha concentação durante as aulas na academia

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Dicas de especialista:Revista Self

Estudo norte-americano publicado na revista “Self” revela: mulheres que comparam seus corpos, acreditando que os outros estão em melhor forma, tendem a se exercitar menos. Por isso, durante a atividade física, em vez de focar sua atenção em quem está ao redor, atente-se ao seu progresso.

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álcool será obrigatório em hospitais e clinicas

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Para evitar novos casos da superbactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) e de outros micro-organismos resistentes a antibióticos, hospitais e clínicas públicos e privados serão obrigados a colocar dispensers com álcool em gel em todos os quartos, ambulatórios e prontos-socorros.

A norma foi aprovada na sexta-feira, 22, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para estimular a higienização de profissionais de saúde, uma das medidas mais eficazes para impedir a disseminação das superbactérias e conter as infecções hospitalares, informou o diretor da Anvisa, Dirceu Barbano.

A nova regra deve ser publicada oficialmente na próxima semana. De acordo com o diretor, os hospitais terão um prazo de até 60 dias para se adaptar.

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Proibido indicar marcas de órteses e próteses

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O CFM (Conselho Federal de Medicina) editou uma resolução proibindo médicos de indicarem marcas de órteses e próteses. De acordo com o texto, cabe ao profissional indicar apenas as características dos produtos, como dimensões e materiais utilizados.

A medida tem o objetivo de evitar que interesses econômicos se sobreponham ao benefício para o paciente.

A resolução prevê ainda que, quando o médico julgar inadequada a órtese ou prótese fornecida por plano de saúde ou instituição pública, ele poderá indicar pelo menos três outras marcas diferentes. Se o plano não aceitar as sugestões, deverá ser escolhido de comum acordo um especialista para dar a palavra final.

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Cuidados com a coluna

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Se tivéssemos um olho nas costas, como muita gente diz que gostaria de ter, ficaríamos pasmos com o tanto que maltratamos nossa própria coluna. É um torce, sobrecarrega, revira, estala – e a coitada continua ali, firme e (nem sempre) forte. Já que não enxergamos, parece que podemos judiar à vontade. Só que a história não é bem assim.

A coluna vertebral, apesar de passar despercebida, precisa ser muito bem cuidada. Quem padece com suas dores sabe direitinho o que significa isso. Se ela pifar, você definitivamente não funciona. Não dá para trocar e comprar outra. “A coluna é a viga mestra do organismo, pois permite que fiquemos em pé. Nós só somos bípedes graças a ela”, lembra José Goldenberg, clínico e reumatologista do Hospital Albert Einstein, autor do livro Coluna Ponto e Vírgula. Goldenberg possui um dado alarmante que resume muito bem o quanto maltratamos a nossa base de sustentação: 80% da população mundial teve, tem ou terá alguma dor lombar durante a vida.

O pior da história é que a dor só aparece quando o problema já está instalado há muito tempo, o que pode significar anos e anos de maus hábitos. Sua coluna sofre em silêncio. Repare no quanto é possível – e gostoso – ficar horas e horas vendo filmes esparramado pelo sofá (com a coluna dobrada em forma de U) ou trabalhando no computador com os pés balançando na cadeira, jogando todo o peso para as costas. Por mais tentador que seja, o resultado adiante não vai valer a pena. A consequência são problemas na coluna e dores intermináveis. Nesse aspecto, parece que o sedentarismo moderno deu uma mãozinha na involução da espécie.

Homo erectus


Além de segurar seu corpo, você sabe direito o que significa a coluna para o nosso organismo e para que ela serve?

A coluna é uma obra de fazer inveja a qualquer engenheiro. Ela foi projetada, digamos assim, para sustentar o peso do corpo todo, para permitir que façamos movimentos imprescindíveis, como nos curvarmos ou nos virarmos e para mantermos a posição ereta. Como se isso não bastasse, é por dentro de suas estruturas ósseas que passa a medula espinhal, o gigante tronco nervoso do corpo, de onde partem os nervos que levam e trazem mensagens entre o cérebro e o restante do organismo. Imagine você que o comprimento da coluna vertebral representa cerca de 40% da sua altura.

Os principais pilares da espinha são as vértebras. Além delas, a coluna ainda é constituída de discos, ligamentos, tendões, músculos, nervos e vasos sanguíneos. Os discos merecem uma menção honrosa. Se compararmos a coluna a um automóvel, os discos seriam os amortecedores. Localizados entre cada uma das vértebras, sua estrutura tem um núcleo gelatinoso (mistura de proteínas e água), que serve para amortecer o choque de um osso contra o outro. Quando ocorre algum problema com o disco intervertebral, os ossos pinçam o nervo e a pessoa sente dor.

Um jeito de cuidar bem dos discos (veja que engenhoca perfeita) é dormindo direito. Isso porque, durante o dia, a água do disco fica sob pressão e faz uma migração de parte de seu conteúdo para o corpo da vértebra. Na posição de decúbito dorsal (ou seja, deitado de barriga pra cima), durante o sono, onde a pressão diminui e os músculos estão relaxados, o processo se inverte: a água migra do corpo da vértebra para o disco, fazendo o caminho de volta e promovendo a recuperação necessária. É por essas e outras que acordamos de manhã um pouco mais altos.

Em um maquinário brilhante como esse, todos os componentes precisam se mover em harmonia. Qualquer problema em uma das peças pode causar dor. Mas de onde vêm os problemas que causam a dor? Caso você já esteja sentindo dor, é bom mesmo se fazer essa pergunta antes de querer eliminar o mal-estar rapidinho, sem procurar as causas. A automedicação, o abuso de analgésicos e o uso indiscriminado de anti-inflamatórios podem agravar seu caso e provocar novas doenças. Não é porque seu vizinho ou um amigo tomou um santo remédio e ficou bom que você também deve tomar. “Uma consulta de coluna exige muito tempo e atenção do especialista, pois a dor pode estar ligada a diversos fatores, inclusive emocional. E isso nem sempre os exames mostram”, diz José Goldenberg.

Dor nas costas


A dor pode ser provocada por muitas causas. Algumas você pode controlar, e outras, infelizmente, não. Entre as incontroláveis estão as de origem genética ou ainda as inatas, em que os problemas ocorrem na fase uterina ou durante o parto. O avanço da idade é outro fator que também pode trazer dores – e, até onde se sabe, não se pode muito lutar contra o relógio.

O mais importante é dizer aqui quais são as causas da dor que estão diretamente ligadas ao nosso comportamento e de que maneira podemos evitá-las. “As pessoas procuram descobrir as causas da dor e nunca encontram nada. Elas acordam com dores nas costas e não se dão conta do colchão inadequado que usam, reclamam de dores no pescoço e vertigens quando assistem TV deitadas na cama, mas não percebem a hiperfl exão do pescoço nessa posição”, afirma o quiropraxista australiano Jason Gilbert, em seu livro O Segredo da Coluna Saudável.

Ou seja: para não ter dores no futuro, é preciso rever diversos hábitos no presente. Alguns deles não são tão óbvios nem parecem estar ligados à coluna – mas estão. O tabagismo é um exemplo. Os fumantes têm mais dores nas costas devido à inalação de substâncias tóxicas que prejudicam a circulação sanguínea no disco intervertebral. O excesso de peso também é um inimigo da coluna. O peso extra, quando concentrado na barriga, aumenta a sobrecarga nas costas. Por isso, médicos estimam que pessoas com sobrepeso de 10 kg ou mais têm 25% mais chance de sofrer com dores na coluna.

Praticar exercícios físicos, sempre com orientação profissional, também é uma maneira de evitar a flacidez dos músculos e, com isso, a instabilidade e fragilidade da coluna. Só tome muito cuidado com o tipo de exercício – estalar o pescoço, por exemplo, parece ser um hábito que coloca a coluna no lugar e é um perigo. Nunca faça isso em si mesmo, só permita que um profissional capacitado o faça. “Por favor, pare de estalar a coluna e o pescoço. Apesar de lhe dar um alívio por um curto período de tempo, você está prejudicando sua saúde e suas articulações muito mais do que você pensa”, recomenda Jason Gilbert. “Quantos dos que estalam o pescoço sofrem de dores de cabeça, zumbidos ou vertigens?”, completa.

Uma questão de postura


Porém, até onde se sabe, o melhor jeito de cuidar bem do seu eixo principal é prestando atenção na maneira como você senta, deita e se mexe. Existe uma postura mais acertada até mesmo para o simples ato de caminhar na rua: a cabeça alinhada aos ombros, relaxados, braços perto do corpo, cotovelos a 90 graus. E ainda tênis adequados, pés bem apoiados no chão, olhos firmes no horizonte. Muita coisa para pensar? Nem tanto. Trata-se apenas do que os especialistas chamam de consciência dos movimentos, um santo remédio preventivo para as dores. E isso vale para tudo: sentar, digitar no computador, pegar crianças no colo, dirigir, assistir TV. “É que a gente acaba dobrando o corpo para pegar as coisas sem prestar atenção no que está fazendo. É uma reação quase maquinal. Por isso, é preciso passar por um processo de reeducação para automatizar esse cuidado”, afirma Tarcísio Barros, professor de ortopedia da USP, em entrevista a Drauzio Varella.

Os alongamentos diários também são um ótimo hábito preventivo. Ao alongarmos, aumentamos o espaço entre as vértebras, na altura dos discos, evitando seu achatamento. O exercício trabalha a musculatura e a postura corporal na parte cervical (pescoço), coluna, membros e região pélvica (próximo à virilha), toráxica e lombar (onde terminam as costas).Há exercícios de alongamento que podem ser feitos em academias de ginástica ou ainda em aulas de ioga e Pilates – essas últimas atividades se preocupam especificamente com essa prática.

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