8# Tomar sol é mais benéfico que arriscado.
Um pouco mais de exposição ao sol pode prolongar a vida, segundo os estudos publicados no ano de 2007, sugerindo que para algumas pessoas os benefícios do sol superam o risco de câncer de pele.
A luz solar estimula o organismo a produzir a vitamina D, mas o medo do câncer de pele está fazendo muita gente preferir a sombra, privando-se de uma importante proteção contra várias doenças.
Vários estudos já haviam apontado os efeitos protetores da vitamina D em abundância contra alguns tipos de câncer e outras doenças, como raquitismo, osteoporose e diabetes. Certos alimentos contêm vitamina D, mas a principal fonte para o organismo é a luz solar.
Pesquisadores calcularam que, passando o mesmo tempo ao ar livre, as pessoas que vivem próximas do Equador produziam 3,4 vezes mais vitamina D do que as pessoas na Grã Bretanha e 4,8 vezes mais que os escandinavos.
Isso significa que, embora cresça no mundo toda a incidência de tumores internos, como os de colon, pulmão, mama e próstata, as pessoas que vivem em latitudes ensolaradas têm menor propensão a morrer dessas doenças.
Uma forma de ampliar o fornecimento de vitamina D, segundo os pesquisadores, seria desenvolver protetores solares que só bloqueassem os raios ultravioletas de comprimento longo, que provocam as formas mais letais de câncer de pele, mas que permitissem a passagem dos raios UV de comprimento mais curto, que produzem a vitamina D.