Por que as frutas oleaginosas fazem bem à saúde?
As oleaginosas — nozes, avelãs,amêndoas e castanha-do-pará, entre outras — vêm sendo estudadas pelo seu papel nutritivo e de prevenção das doenças cardiovasculares. São ricas em substâncias com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes (como a vitamina E), além de magnésio, cálcio, ferro, potássio, zinco, fibra e arginina. Os efeitos benéficos incluem redução de peso corporal e do colesterol ruim (LDL) e aumento do colesterol bom (HDL), diminuindo o risco de síndrome metabólica e aterosclerose. A presença de triptofano nesses alimentos também pode ajudar. As nozes são ricas nesse substrato usado para fabricar serotonina, que ajuda na sensação de saciedade.
Não são gordurosas e muito calóricas?
Na sua composição, há um tipo de gordura saudável, do tipo insaturada, como ácidos graxos monoinsaturados e poli-insaturados, que são responsáveis, em parte, pelo efeito benéfico desses alimentos. Contêm calorias, por isso o consumo não deve ser exagerado.
É preciso moderação ao consumi-las?
O segredo de tudo é a moderação. Elas são ricas em calorias, e uma quantidade equivalente a 85g por dia é suficiente para se ter os efeitos benéficos sem o risco de aumentar o peso.
É a castanha que aumenta o bom colesterol, o HDL?
A castanha e a amêndoa aumentam o colesterol bom, que é um fator protetor para o desenvolvimento de aterosclerose.
Além de fazer bem para o coração, é verdade que elas também trazem benefícios para a pele e o cabelo?
Têm vitaminas e sais minerais que mantêm a saúde de todo o corpo.
E o azeite de oliva?
Também é rico em vitamina E, aumenta o HDL, ajudando a prevenir a aterosclerose. Segundo alguns autores, retarda o envelhecimento celular.
Com o azeite também é necessário moderação?
Os gregos, mesmo consumindo uma dieta rica em gordura (sendo que cerca de 70% da gordura ingerida era do azeite de oliva), não apresentaram maior incidência de problemas cardíacos. O azeite de oliva faz parte, com o vinho, da dieta mediterrânea, que é protetora da aterosclerose, mas o consumo em exagero não é recomendado.
Fonte: Eduardo Keller Saadi, cardiologista, cirurgião cardiovascular, professor da Faculdade de Medicina da UFRGS
O seu blog é muito educativo
Parabens Dr Xavier
Já sigo essas orientaçOes
EM VEZ DE FICAR RELATANDO BOBAGENS VOCÊ ESTÁ ESCREVENDO ARTIGOS QUE REALMENTE NOS INTERESSA. CONTINUE ASSIM, PARABENS PELA MATERIA DAS AMENDOAS.