Houve uma queda no número de abortos no período referente de 1973 a 2005, principalmente entre a mulheres mais jovens(20-24 anos) e um incremento entre as mulheres a partir dos 40 anos.
Houve uma queda no número de abortos no período referente de 1973 a 2005, principalmente entre a mulheres mais jovens(20-24 anos) e um incremento entre as mulheres a partir dos 40 anos.
Caro Dr.Xavier.
Recomendo a leitura do livro “Freaknomics” do economista americano Steve Levitt, ganhador da medalha Bates, quase um Nobel para economistas com menos de 40 anos. Nele o autor, munido de forte base estatística, comprova que a partir de 1973 houve uma redução de 50% no índice de criminalidade nos EUA.
Inicialmente pensou-se que seria devido a repressão mais dura das polícias, ao aumento do nível de emprego ou ao aumento da escolaridade das mães.
Após suas pesquisas ele comprovou e provou matematicamente que o maior motivo da redução da criminalidade, foi a liberação do aborto pela suprema corte americana em 1973. Depois disto deixaram de nascer as crianças com grande chance de tornarem-se marginais, filhos de mãe solteiras, criados sem o pai, drogadas, alcólatras e de baixa escolaridade.
Há uma pesquisa do economista Samuel Pessoa da FGV-RJ, que analisa os perfil dos internados nas FEBEM de vários estados, na média 90% não foram criados com o pai. Em Vitória-ES, 99,5% não conheceram o pai biológico ou não tiveram uma figura masculina por perto. A figura do pai, que no direito exerce o chamado “Temor revencial” é muito importante e forte para uma criança. A mãe é amor incondicional e o pai é o limite.
Por isto torço que o Brasil libere o aborto, para não nascerem os marginais do futuro.
Grato.
Geraldo C.Carvalho Jr
Economista