Por falar em hormônios, a produção deles começa a cair à medida que envelhecemos; e esta queda é mais sentida na meia idade, em ambos sexos. Só que a reposição hormonal, tanto em homens quanto em mulheres, não é receita de bolo; nem pode ser feita por tempo indeterminado.
Diferente das mulheres, os homens não tem uma fase determinada para sofrerem a queda abrupta ou o fim da produção de seu principal hormônio: a testosterona(encontrada em pouca quantidade no sexo feminino). Por isso não cai bem a palavra andropausa. O correto, pelo menos para estudiosos, é chamar a perda gradual de testosterona (produzida principalmente pelos testículos) de deficiência androgínica do envelhecimento masculino.Um nome difícil para explicar as queixas masculinas de desânimo, tristeza, perda de dessejo sexual, dificuldade de ereção, fraqueza muscular e falta de concentração a partir da meia-idade.
A testosterona começa trabalhar desde cedo. Já na adolescência estimula o aparecimento das características masculinas, como aumento da massa muscular, engrossamento da voz, crescimento de pelos, desenvolvimento do pênis e amadurecimento dos espermatozóides. Mas aos 50 anos cerca de 6% dos homens já apresentam uma queda nos níveis de testosterona; com redução gradual de 1% ao ano do hormônio. Se for obeso ou diabético, esses níveis podem ser ainda mais reduzidas.