Reconheça o hipotireoidismo

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 A função da tireoide
É uma glândula que fica no pescoço, na forma de borboleta, localizada abaixo do pomo-de-adão. A tireoide produz dois hormônios _ o T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina) _ que controlam o funcionamento de diversos órgãos. Interferem no crescimento, na fertilidade, no sono, no raciocínio, na memória e na temperatura corporal. Também nos batimentos cardíacos, na eliminação de líquidos, no funcionamento intestinal, na força muscular e no controle de peso.

 

 O que é hipotireoidismo
É quando ocorre uma queda na produção dos hormônios T3 e T4, o que causa uma diminuição na atividade do organismo. No início, os sintomas são sutis. A doença se instala lentamente.
O contrário do hipotireoidismo é o hipertireoidismo. É causado pela superprodução de hormônios, gerando um quadro de irritação e ansiedade, suor excessivo, taquicardia, emagrecimento, pele quente, tremores e insônia.

Sintomas do hipotireoidismo
* Cansaço    * Fraqueza    * Cãibras musculares    * Maior sensibilidade ao frio    * Lentidão    * Pele seca     * Dor de cabeça    * Sangramento menstrual excessivo    * Prisão de ventre    * Unhas fracas    * Cabelos finos e ralos    * Palidez

A evolução do quadro, se não há tratamento logo
* Fala arrastada    * Ausência de suor    * Ganho de peso    * Constipação intestinal    * Inchaço    * Rouquidão    * Redução da sensibilidade a odores e ao tato    * Queimação gástrica    * Dores musculares    * Falta de ar    * Angina    * Perda de audição

Incidência
A incidência da doença manifestada clinicamente é de 2% em mulheres adultas e 0,2% em homens .

Quem deve ficar atento
Pessoas com histórico familiar da doença ou que apresentem os sintomas.

O diagnóstico
Procurar o médico e fazer o exame de sangue TSH (do inglês Thyroid Stimulating Hormone), que aponta como a tireoide está funcionando.

O tratamento
É simples e resolve. Pela manhã, em jejum (30 minutos antes do café da manhã), tomar um comprimido para repor os hormônios. O uso é contínuo e requer um endocrinologista para o ajuste da dose. O tratamento garante uma vida normal e sem sintomas.

Fontes: Endocrinologista Graciele Tombini (especialista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) e site www.mulhersemfalta.com.br

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