Saiba por que você precisa passar menos tempo do seu dia sentado

0comentário

17641597

Foram necessários milhões de anos de evolução até que o homem pudesse ficar de pé, mas hoje em dia o que ele faz mesmo é permanecer sentado. Começa cedo, na mesa do café da manhã, passa para o assento do carro ou do ônibus e depois dedica-se a uma longa jornada na cadeira do escritório. O grand finale ocorre à noite, no sofá de casa, diante de uma tela qualquer. Sentar é sua posição natural. É o que ele mais faz na vida.

De uns anos para cá, no entanto, um sólido conjunto de trabalhos científicos revelou os riscos desse comportamento e fez soar o alarme entre autoridades médicas de países desenvolvidos.

A questão passou a ser encarada como um problema sério de saúde pública. Já há especialistas que definem ficar sentado como o novo cigarro. No Reino Unido, por exemplo, o Sistema Nacional de Saúde publicou recomendações oficiais com o objetivo de reduzir o tempo que os britânicos gastam em cadeiras, bancos e sofás.

Evidências preocupantes não param de surgir. Um dos estudos mais recentes, publicado em julho no European Heart Journal, apontou que o hábito de passar muitas horas sentado produz aumento do colesterol e da glicose mesmo entre pessoas que se exercitam regularmente. Vários outros trabalhos concluíram que mais horas diárias de sedentarismo — palavra que vem do termo em latim para “sentar” — correspondem a risco maior de morte.

Diante desse quadro, copiar nossa linha evolutiva e ficar ereto tornou-se uma necessidade. Começam a se multiplicar em muitos países, por exemplo, as empresas equipadas com estações de trabalho que permitem executar as tarefas de pé.

O problema é que trocar uma posição pela outra não resolve o problema. O que governos e especialistas têm alertado é para a necessidade de alternar posições.

Do ponto de vista da evolução, a natureza selecionou nosso corpo para se movimentar, para enfrentar adversidade, para se deslocar. Nos últimos 20 ou 25 anos, uma grande mudança ocorreu. Com exceção dos recém-nascidos, que ainda não sabem usar um tablet, as pessoas pararam de se mexer. O sedentarismo virou uma epidemia. Isso não quer dizer que a pessoa não pode ficar parada. Passar o dia inteiro sentado faz mal para a saúde, mas ficar sempre de pé também. O que a fisiologia ensina é que precisamos da alternância de posturas.

Todo mundo se queixa da dor nas costas, mas o desconforto na coluna parece até bobagem quando comparado a outros males provocados pelo hábito de viver sentado. Mesmo o câncer, talvez a mais temida das doenças, tem sido associado em pesquisas recentes às longas jornadas com os glúteos acomodados sobre algum assento.

Um desses estudos foi feito no ano passado, na Universidade de Regensburg, na Alemanha. A pesquisadora Daniela Schmid realizou uma análise que compreendeu 4 milhões de pessoas e 68.936 casos de câncer. Descobriu que quanto mais tempo alguém passa diante da TV ou em outras atividades que se praticam sentado, maior o risco do aparecimento de certos tumores. Cada duas horas extras na cadeira significariam risco adicional de 8% para câncer de cólon, 10% para endométrio e 6% para pulmão.

Com base nesses achados, os programas de saúde pública deveriam encorajar as pessoas a reduzir o hábito de ver TV e o tempo que se gasta sentado. Haveria um impacto benéfico na prevenção ao câncer.
Foram identificados vários mecanismos biológicos que explicariam o maior risco para sedentários, como obesidade, alterações hormonais e danos em funções celulares. Favorecidos pela rotina de ficar sentado, esses problemas são considerados possíveis gatilhos de tumores. Para quem é obrigado a passar o dia trabalhando em frente a uma mesa, sugere-se algumas atitudes simples:
De tempos em tempos, recomendo levantar e fazer alguma atividade leve. Por exemplo, em vez de telefonar a um colega, caminhe até a mesa dele.

A rotina de permanecer sentado também foi associada por trabalhos científicos a males cardiovasculares. A relação foi notada já nos anos 1950, quando percebeu-se que os motoristas de ônibus de Londres tinham duas vezes mais chance de sofrer ataque cardíaco do que os auxiliares que trabalhavam de pé. Há quatro anos, outro estudo britânico indicou aumento de 147% nos problemas cardiovasculares e de 90% nas mortes provocadas por tais eventos entre as pessoas que passavam mais tempo sentadas. Se eu me mexo ou caminho, a contração e distensão dos músculos ajudam a bombear o sangue. O coração tem uma exigência menor. É por isso que dizemos que a musculatura é um coração periférico.

sem comentário »

Por que a ponta do nariz fica vermelha no inverno?

2comentários

resfriado-gripe-alergia-rinite-nariz-entupido-1298309879690_615x300

O nariz tem um papel muito importante no processo de respiração. Ele é responsável por aquecer, umidificar e filtrar o ar que entra em nosso corpo e vai até os pulmões para que lá ocorram as trocas gasosas.

Quando a temperatura do ambiente em que estamos fica muito baixa, como acontece no inverno, o corpo precisa de uma ajuda extra para aquecer o ar que entra pelo nariz.

Para isso, o cérebro manda uma quantidade maior de sangue para a região, fazendo com que a ponta fique mais vermelha que o normal.

Essa “ruborização” da pele é conhecida como vasodilatação, e nada mais é, como o próprio nome já diz, um aumento momentâneo (uma dilatação) do diâmetro dos vasos sanguíneos. Por causa desse aumento, mais sangue passa a circular pela região.

É por conta da vasodilatação que o nariz também fica vermelho em outras ocasiões, como em crises de rinite ou resfriado.

Segundo os otorrinolaringologistas, no resfriado, por exemplo, a infecção viral faz com que o nariz tenha uma vasodilatação maior para que os fatores de defesa do corpo cheguem mais rápido até a região nasal.

Já em quadros de rinite ou alergias respiratórias, quando entra poeira em nossas cavidades nasais, o organismo libera algumas enzimas, conhecidas como mediadores químicos, que fazem o nariz entupir, escorrer e espirrar.

Tais mediadores existem na corrente sanguínea e são liberados quando existe um estímulo alérgico. Quanto mais mediadores são liberados, mais vermelho fica o nariz.

Outras partes do corpo

Mas a “ruborização” em temperaturas frias não acontece apenas na pele que reveste o nariz. Quando a temperatura dos tecidos cai por causa do frio, o músculo liso da parede vascular, encontrado no interior dos vasos sanguíneos, fica paralisado e ocorre uma acentuada vasodilatação.

Este mecanismo de vasodilatação acontece com maior frequência em extremidades como dedos e nariz, por terem uma superfície maior que o volume e, portanto, com vasos sanguíneos mais periféricos.

E por que espirramos mais durante o inverno?

Além do nariz vermelho, o espirro passa a ser mais constante em temperaturas frias. Mas por que isso acontece?

Todo o sistema respiratório é coberto por uma mucosa com pequenos pelos, chamados de cílios, que ficam vibrando com o objetivo de “varrer” os microrganismos para fora do corpo através do espirro.

Em temperaturas baixas, a vibração dos cílios cai bastante, facilitando a entrada dos invasores.

Quando nosso organismo detecta a presença desses microrganismos, logo providencia um espirro (ou muitos!) para expulsá-los do corpo.

A baixa umidade do ar é outro fator determinante para o aumento dos espirros.

A redução da umidade do ar pode provocar irritações nas vias aéreas e, consequentemente, prejudicar a camada de muco que reveste os órgãos do sistema respiratório. Por conta disso, o reflexo mais conhecido é o aumento dos espirros como uma forma de eliminar essas partículas estranhas.

2 comentários »

Interferência do Celular em portadores de Marca-Passo e CDI (Cardiodesfibrilador Implantável).

0comentário

img02

A maior incidência de interferência foi observada quando o telefone celular está colocado diretamente sobre o próprio
gerador do marca­passo. Entretanto, o uso do telefone no ouvido foi associado com a menor incidência de interferência, sem qualquer evento clinicamente significativo.
Dados de um estudo demonstraram que telefones celulares não interagem com CDI, mesmo quando o telefone celular encosta a pele que recobre o gerador.

Em geral, recomenda­-se manter uma distância mínima de 15 cm para os telefones celulares, devendo ser utilizados no ouvido
contralateral à localização do gerador. No caso de implante
peitoral, não se deve portar o telefone próximo ao gerador.

sem comentário »

Menopausa antes do tempo

0comentário

Menopausa-luba-3

Caso antes dos 40 anos você note sintomas como ondas de calor, irregularidade menstrual, insônia e irritabilidade, fique atenta. Pode ser a menopausa que chegou antes da hora.
A menopausa é um período temido por grande parte das mulheres. É o nome que se dá à última menstruação e normalmente acontece dos 40 aos 55 anos. Porém, quando ocorre antes da idade inicial prevista, é chamada de menopausa precoce ou falência ovariana prematura.

Esse problema acomete aproximadamente 1% das mulheres do mundo com menos de 40 anos. Pode surgir através de fatores genéticos, doenças autoimunes, tireoide, infecções que atingem os ovários, doenças metabólicas, como o diabetes mellitus e fatores iatrogênicos (por tratamentos médicos como quimioterapia, radioterapia e retirada cirúrgica dos ovários). Fumantes também apresentam risco maior de desenvolver a menopausa precoce.

Os sintomas podem ser variáveis, como irregularidade menstrual (principalmente atraso menstrual), ondas de calor, irritabilidade, instabilidade emocional, depressão, aumento do peso e ressecamento vaginal ou da pele. Insônia, cansaço, dores no corpo, articulações e músculos, cefaleia, palpitação, formigamento e dificuldade de engravidar naturalmente por um período maior ou igual a 12 meses também figuram nessa lista.

De acordo com Ricardo Luba, ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana, apesar de a menopausa precoce ser uma das causas da infertilidade, a chance de gestação existe. “Nesse caso, o mais indicado é a fertilização in vitro, podendo ser necessário o uso de óvulos de doadora em casos mais graves. Mulheres com histórico familiar de falência ovariana prematura devem considerar a possibilidade de congelamento dos seus óvulos ou embriões, pois ainda não existem testes inteiramente confiáveis para determinar quando a menopausa pode ocorrer”.

Tratamento A menopausa precoce deve ser tratada com reposição hormonal se não houver contraindicações, como doenças cardíacas, câncer de mama, doenças hepáticas, tromboembólicas, lúpus, entre outras. “A reposição hormonal pode ser feita por via oral, dermatológica (adesivos e cremes para a pele), e por implantes subcutâneos e dispositivos intrauterinos”, complementa Luba.

Atividades esportivas também colaboram para o tratamento, conforme explica Jomar Souza, especialista em medicina do exercício e do esporte e membro da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. “Ajuda a evitar ou amenizar a osteoporose, que costuma estar associada a esse tipo de caso. Exercícios aeróbicos de impacto, como caminhada ou corrida, e os exercícios resistidos, como o pilates ou a musculação, são os mais indicados. Entretanto, a mulher deve primeiro ser avaliada por seu médico e verificar se não existem outras alterações que possam contraindicar aquelas atividades”, aconselha.

A menopausa precoce traz grande impacto para a mulher, especialmente na vida reprodutiva e sexual e, por isso, merece atenção especial. Para evitar problemas, procure fazer acompanhamento contínuo com o seu médico. E procure adotar um estilo de vida mais saudável, com uma alimentação balanceada e a prática de esportes. São regras básicas que trarão mais equilíbrio e sensação de bem-estar para a sua vida.

sem comentário »

Aspirina pode auxilar no tratamento contra o câncer

0comentário

16781172

Um estudo realizado em Londres descobriu que o uso de aspirina pode ajudar no combate ao câncer. Pesquisadores observaram que o medicamento, muito usado para acabar com as dores de cabeça, é capaz de reduzir a produção de uma molécula que afeta o sistema imunológico, reduzindo a capacidade do organismo de atacar a doença.

Conforme o The Telegraph, os cientistas estão otimistas com a descoberta que, segundo eles, pode fazer uma grande diferença:

Estudo afirma que até 2050 câncer não será mais fatal em pessoas com menos de 80 anos

— Ainda é cedo, mas este trabalho poderia ajudar a tornar a imunoterapia mais eficiente — disse o líder da pesquisa do Francis Crick Institute, Caetano Reis e Sousa.

Experimentos feitos em laboratório com ratos mostraram que o câncer de pele, o de mama e o de intestino produzem uma grande quantidade da molécula chamada prostaglandina E2 (PGE2), que tem poder de escapar do sistema imunológico.

Com uso de tratamento específico e da aspirina foi observado uma redução nos tumores malignos destes tipos. Mais testes devem confirmar a eficácia do medicamento como auxiliar no combate ao câncer antes de ele ser receitado aos pacientes.

sem comentário »
https://www.blogsoestado.com/xavierdemelo/wp-admin/
Twitter Facebook RSS