Vinho – Como deve ser a taça do vinho

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Ah, os vinhos. Nas comemorações, eventos, festas, jantares e tudo o que há de mais especial, lá estão eles, prontos para acompanhar a cerimônia e deixá-la ainda mais alegre e deliciosa. Por conta disso, sempre há um vinho especial sendo guardado para uma ocasião. Sejam eles franceses, chilenos, argentinos, italianos ou outros.

Mas, para quem entende disso, sabe que a preocupação em relação aos vinhos ultrapassa unicamente o tipo de vinho certo para cada ocasião, como chega também à taça que deve ser usada para cada um desses vinhos.

Se você ainda é “novo” nesse meio e ainda não degusta de todas as técnicas para um bom acompanhamento de vinho, é muito possível que, em frente a uma prateleira com diversas taças diferenciadas, você tenha pensado: por qual motivo são tantas? Para esses indivíduos, a escolha da taça é ainda mais complicada do que a escolha do próprio vinho, até porque a escolha da taça não pode partir do senso comum. Mas, até para quem já conhece um pouco da técnica, a escolha também não é nada fácil diante de uma variedade.

O primeiro passo é entender por qual motivo são tantas as taças, todas com formatos diferentes, assim como o peso, a profundidade e outros detalhes. Vale também destacar o que alguns especialistas dizem sobre a “arte de saber escolher a taça certa”: muitas são as mulheres que escolhem uma roupa ideal para a valorização do corpo. Assim também pode acontecer com o vinho: para tirarmos dele o melhor sabor e para isso é só fazer a escolha pela taça ideal.

Após diversos estudos realizados para o desenvolvimento da técnica, foi possível entender quais são os fatores que influenciam na escolha da taça. Os recipientes são criados com o intuito de conduzir a bebida para o nariz e boca ao mesmo tempo, além dos olhos que devem perceber o realce das tonalidades do vinho. Sendo assim, os aromas e sabores podem mudar e se tornar ainda mais atraentes, se sentidos por pessoas que sabem diferenciar um vinho unicamente pela troca de recipientes.

Há inumeros tipos de taças por aí. Elas são de vários formatos de bojo, diferentes altura de haste, feitas de variados materiais, enfim, há uma para cada gosto. Contudo, obviamente nem todas são feitas para beber vinho. Sendo assim, como saber qual seria uma boa taça de vinho?

Primeiramente, a taça ideal precisa ser transparente, ter bojo grande e haste comprida. A haste deve ser longa, pois é o lugar onde vocÊ segurará a taça. O bojo largo é para que haja espaço para o líquido “respirar” e liberar aromas, especialmente naquele famoso gesto de girar a taça.

Por quê há tantas taças diferentes?

Mas, você perguntará: há diversas taças com essas características e outras tantas com características diferentes que vejo muita gente que bebe vinho usando, até mesmo os restaurantes, então, qual a certa?

Sim, há diversos formatos que podem ser usados. Há as taças específicas para vinhos espumantes, por exemplo, que são chamados de “flautas”, cujo bojo é fino e comprido – para você poder apreciar as bolhinhas subindo. Há ainda as taças especiais para vinhos doces e fortificados, que costumam ter hastes curtas e bojos pequenos. No mais todas as outras possuem hastes compridas e bojos largos, o que varia é o formato do bojo. Para vinhos brancos, o bojo costuma ser menor que o dos tintos. Mas, não se preocupe, basta que ele seja amplo e a taça certamente servirá para qualquer vinho, sem frescuras. Isso para os mais simples.

Taças específicas

Há estudiosos que dizem que cada vinho precisa ser degustado em uma taça específica, pois, como cada bebida possui características próprias, é preciso que o recepiente seja feito especialmente para ressaltar as qualidades únicas dela.

Mas, afinal, será que a lenda que dita que cada vinho diferenciado deve ser tomado em uma taça específica é real? Pensando nisso, vale, de início, explicar algo que poucos sabem: são milhares as espécies de uvas utilizadas na produção dos vinhos, considerando que muitas delas são encontradas somente em algumas regiões do mundo.

Algumas marcas, como é o caso da austríaca Riedel, já produziu aproximadamente 400 tipos diferenciados de taças, cada uma para acompanhar o vinho produzido, conforme a variação da uva e da região onde essa é encontrada.

Será mesmo necessário ter tantas taças dentro da própria casa? Porque pensando por esse lado, fica praticamente impossível descobrir vinhos novos, vendo que será sempre obrigatória a compra de uma taça especial. Para os especialistas, existe uma forma ótima e básica para não perder o prazer de tomar vinho, mesmo quando não se tem uma “taça adequada” para tal.

Sendo assim, são apenas alguns modelos que não devem faltar em sua residência. Para começar, é preciso ter uma “taça coringa”, que como o próprio nome já dá a entender, é uma taça que combina com grande parte dos vinhos, pois ela foi desenvolvida unicamente para as degustações técnicas independentemente do vinho.

A partir dessa taça coringa, você pode também adquirir alguns modelos de taças específicos para cada vinho. Segundo os especialistas, são quatro modelos essenciais: uma taça exclusiva para os vinhos brancos, duas para os tintos (uma para o tinto Borgonha e outra para o Bordeaux), e não podia faltar, por último, uma taça para os vinhos espumantes. Para os que gostam de vinhos doces e também os rosados, vale apostar na compra de uma taça para cada um deles.

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