Os diferentes tipos de açúcar e saiba em quais alimentos ele está escondido

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Está enganado quem pensa que consumi-lo se resume às colheres para adoçar o café e o chá.

Cada vez mais populares, os açúcares diferentes do tradicional refinado são opções consideradas levemente mais saudáveis pelos especialistas. Mas, fique atento: não há diferença de calorias:

Mascavo: com cor caramelo e textura mais úmida, o produto não passa pelo processo de refinamento do açúcar branco, conservando mais vitaminas e minerais.

Cristal: possui grãos maiores e transparentes pelo processo de refinamento leve, sendo mais difícil de dissolver nos líquidos.

Orgânico: do plantio à industrialização, não são utilizados ingredientes artificias, e o resultado é um produto mais grosso e escuro, além de conter mais vitaminas e minerais.

Segundo o cardiologista e nutrólogo Daniel Magnoni, se for escolher algum açúcar na dieta, prefira os menos refinados, como o mascavo.

Onde você menos imagina

Está enganado quem pensa que consumir açúcar se resume às colheres para adoçar o café e o chá. Existem alimentos que nem são tão doces e estão cheios da substância:

Biscoitos salgados, catchup, bolachas recheadas, cereais matinais, molhos condimentados para salada, sucos industrializados, gelatina e barras de cereal são alguns dos alimentos que escondem o açúcar.

Recomenda-se atenção ao consumo de todos os alimentos processados e industrializados. Alguns iogurtes, por exemplo, parecem naturais, mas têm muito açúcar. A dica é sempre olhar o rótulo.

Atenção especial à alimentação das crianças. Os produtos prontos voltados para esse público geralmente têm muito açúcar.

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Reposição Hormonal Masculina: eu tenho a força

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Por falar em hormônios, a produção deles começa a cair à medida que envelhecemos; e esta queda é mais sentida na meia idade, em ambos sexos. Só que a reposição hormonal, tanto em homens quanto em mulheres, não é receita de bolo; nem pode ser feita por tempo indeterminado.

Diferente das mulheres, os homens não tem uma fase determinada para sofrerem a queda abrupta ou o fim da produção de seu principal hormônio: a testosterona(encontrada em pouca quantidade no sexo feminino). Por isso não cai bem a palavra andropausa. O correto, pelo menos para estudiosos, é chamar a perda gradual de testosterona (produzida principalmente pelos testículos) de deficiência androgínica do envelhecimento masculino.Um nome difícil para explicar as queixas masculinas de desânimo, tristeza, perda de dessejo sexual, dificuldade de ereção, fraqueza muscular e falta de concentração a partir da meia-idade.

A testosterona começa trabalhar desde cedo. Já na adolescência estimula o aparecimento das características masculinas, como aumento da massa muscular, engrossamento da voz, crescimento de pelos, desenvolvimento do pênis e amadurecimento dos espermatozóides. Mas aos 50 anos cerca de 6% dos homens já apresentam uma queda nos níveis de testosterona; com redução gradual de 1% ao ano do hormônio. Se for obeso ou diabético, esses níveis podem ser ainda mais reduzidas.

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Anvisa publica novas regras de advertência em maços de cigarro

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União, as novas regras a serem aplicadas em embalagens de produtos derivados do tabaco. Com as mudanças, além da foto na parte de trás, que já apresenta uma mensagem sobre os efeitos nocivos do cigarro, a parte da frente terá uma advertência ocupando 30% do espaço total.

A resolução determina que o novo texto de advertência seja “Este produto causa câncer. Pare de fumar. Disque-Saúde: 136” e fixa o tamanho e a cor das letras e do fundo. A Anvisa destacou que as embalagens não poderão ter nenhum tipo de dispositivo que dificulte a visualização da mensagem.

Ainda de acordo com a publicação, a partir de 1º de janeiro de 2016, as empresas serão obrigadas a disponibilizar para o comércio varejista apenas embalagens que estejam de acordo com as novas regras. As embalagens antigas devem ser recolhidas até o dia 30 de junho de 2016.

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Procrastinar pode prejudicar o coração

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De acordo com uma pesquisa publicada esta semana pelo Journal of Behavioral Medicine, pessoas acostumadas a adiar afazeres têm mais riscos de sofrer com doenças do coração.

A pesquisadora responsável pelo estudo, Fuschia M. Sirois, da Universidade de Bishops, em Quebec, no Canadá, fez uma série de perguntas sobre o assunto a dois grupos distintos: um com pessoas hipertensas e com doenças cardiovasculares e outro com indivíduos saudáveis. Fuschia chegou à conclusão de que pessoas com doenças do coração eram mais propensas a admitir comportamentos que indicam procrastinação em comparação ao grupo saudável. Além disso, essas pessoas também foram as que mais concordaram com declarações como “eu vou fazer isso amanhã”.

Segundo informações do site Science of Us, o estudo não descobriu o motivo da atitude estar relacionada com doenças de coração, mas há muitas chances de isso ser realmente comprovado.

Pessoas consideradas procrastinadoras têm mais tendência a adiar afazeres monótonos, como exercícios físicos ou a busca por hábitos saudáveis, o que está ligado à doenças crônicas, como as de coração. O estresse, causado pelo fato de a pessoa se disponibilizar menos tempo para a execução de determinada tarefa, quando essa é adiada, também foi associado à procrastinação pelo efeito prejudicial que também pode resultar em doenças do coração.

Outros estudos afirmam que a tendência de deixar as coisas para depois é um traço de personalidade estável, com evidências genéticas.

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Excesso de uso de agrotóxicos no Brasil

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O Instituto Nacional de Câncer (Inca) divulgou nesta semana documento em que se posiciona contra “as práticas de uso de agrotóxicos no Brasil” e ressalta os riscos à saúde do uso desses produtos químicos. A intenção é fortalecer a regulação e controle dessas substâncias e incentivar a agricultura orgânica.

O documento chama a atenção para o fato de o Brasil ser, desde 2009, o maior consumidor mundial de agrotóxicos, com consumo médio mensal de 5,2 quilos de veneno agrícola por habitante. A venda de agrotóxicos no País passou de US$ 2 bilhões para US$ 8,5 bilhões entre 2001 e 2011.

“É importante destacar que a liberação do uso de sementes transgênicas no Brasil foi uma das responsáveis por colocar o País no primeiro lugar do ranking de consumo de agrotóxicos, uma vez que o cultivo dessas sementes modificadas exigem o uso de grandes quantidades desses produtos”, diz o texto.

As intoxicações agudas por agrotóxicos atingem os trabalhadores rurais, que sofrem com irritação da pele e olhos, cólicas, diarreias, dificuldades respiratórias, convulsões e morte.

— Há uma subnotificação da intoxicação aguda porque nos serviços de saúde muitas vezes os sintomas são confundidos com uma virose. Em 2013, houve 5.500 casos registrados. A Organização Mundial de Saúde estima que, para cada caso notificado, outros 50 não foram comunicados — afirma Márcia Sarpa de Campos Mello, da Unidade Técnica de Exposição Ocupacional e Ambiental do Inca.

Os agrotóxicos também provocam efeitos por conta da exposição crônica às substâncias químicas, como infertilidade, impotência, abortos, malformações e câncer, informa o documento.

“Vale ressaltar que a presença de resíduos de agrotóxicos não ocorre apenas em alimentos in natura, mas também em muitos produtos alimentícios processados pela indústria, como biscoitos, salgadinhos, pães, cereais matinais, lasanhas e outros que têm como ingredientes o trigo, o milho e a soja”, diz o texto.

Já o nutricionista do Inca, Fabio Gomes, lembra que “a preocupação com agrotóxicos não pode significar a redução do consumo de frutas, legumes e verduras”.

— São fundamentais em uma alimentação saudável e de grande importância na prevenção do câncer — declara.

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“Não caia nas dietas detox” diz cientista

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Você fica um tempo bebendo sucos, tomando suplementos “naturais” ou comendo apenas certos tipos de verdura – e isso elimina toxinas do seu organismo. Será?

EDZARD ERNST. Professor emérito da Universidade de Exeter(Reino Unido). É autor de 48 livros e mais de 1.000 artigos científicos. É um dos maiores especialistas em medicina alternativa.

Em entrevista a Revista Superinteressante deste mês ele surpreende com respostas polêmicas.


Os defensores das dietas detox dizem que elas ajudam a eliminar toxinas que vão se acumulando no organismo quando nós comemos alimentos processados, açúcar refinado e gorduras saturadas, por exemplo. O que há de errado nisso?

Ele responde – As pessoas que fazem afirmaçōes desse tipo não conseguem nem nomear as toxinas a que se referem. As toxinas têm nomes, e os promotores do detox precisariam mencioná-los. Se fizessem isso, seria muito fácil testar suas afirmaçōes: bastaria escolher uma toxina, medir o seu nível no sangue e ver se a tal dieta, ou qualquer outra forma de detox, tem algum efeito em comparação com a ausência de tratamento. Mas essas pessoas não mencionam as toxinas(que a dieta supostamente elimina) por um motivo óbvio: elas sabem muito bem que o teste não confirmaria suas afirmaçōes fraudulentas.

Há estudos mostrando que o chá verde contém catequizas, que ajudam a reduzir a gordura no sangue. E que ômega 3 presente no salmão tem ação anti-inflamatória. Comidas como essas não ajudam a limpar as toxinas do corpo?

Claro que componentes naturais têm efeitos, mas eles não se devem à eliminação de toxinas. São açōes anti-inflamatórias e antioxidantes, não tem nada a ver com desintoxicação. Fígado, pulmōes, rins, intestinos e pele já fazem um trabalho perfeito na eliminação das toxinas. Uma dieta detox não vai fazer um trabalho que já é perfeito ficar melhor.

Na prática, o que acontece conosco quando fazemos dieta detox de 7 dias? Isso pode prejudicar a saúde?

O principal é que perdemos dinheiro, caindo num charlatanismo vendido por pessoas que só estão dispostos a faturar. Sobre a saúde, qualquer dieta pobre em alimentos essenciais resultará em síndromes de deficiência nutricional se for consumida por longos períodos. Mas o mais importante é que essas dietas provocam ilusão. A ilusão de que todos os nossos excessos podem ser equilibrados com alguns dias de “detox”. Elas promovem estilos de vida que não são saudáveis.

Se não existe dieta detox, qual o caminho para se manter saudável?

Se alimentar de forma saudável, ingerindo uma dieta variada e equilibrada. Evitar comer e beber demais. Dormir e descansar o suficiente. E fugir desse charlatanismo detox – que não tem comprovação científica, mas tem sido altamente promovido em revistas, programas de TV e na internet.

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Desidratação é a principal causa para o surgimento de câimbras

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Quem já sofreu uma câimbra sabe que as dores atingem sem que a pessoa esteja esperando por isso. Esse espasmo, ou contração involuntária dos músculos, pode ter duração de alguns segundos ou perdurar por longos minutos. Apesar de ser mais frequente durante a noite ou após a prática de exercícios intensos, o problema pode acontecer em qualquer período do dia.

Saiba como amenizar e prevenir as câimbras noturnas

As contrações são provenientes de uma má irrigação sanguínea dos músculos por causa de um estreitamento ou obstrução dos vasos que impedem o sangue de levar oxigênio às células

A falta de hidratação ou desequilíbrio mineral e, em especial, a deficiência de potássio, são outros fatores que colaboram para o surgimento de câimbras nas pernas.

Para aliviar a dor é necessário relaxar o músculo atingido pelo espasmo através de uma massagem na área para facilitar a circulação.

Além das câimbras, a má circulação sanguínea pode causar fortes dores ao caminhar e ser fator responsável pelo acometimento de infartos do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (AVC). A obesidade é um fator responsável pela obstrução das artérias pois as placas de gordura acabam ficando acumuladas nas paredes das artérias, gerando o endurecimento e enfraquecimento das mesmas ou até o entupimento das veias.

Outros fatores que colaboram para o aparecimento de problemas de má circulação são tabagismo, colesterol alto, hipertensão, sedentarismo, diabetes e estresse.

A baixa ingestão de água ou o uso frequente de bebidas alcoólicas favorecem as indesejáveis câimbras. Isso ocorre porque a sudorese intensa causa desidratação e, com isso, gera uma perda de sais, em especial, do sódio no sangue, um dos primeiros sintomas é o surgimento de câimbras.

Prevenção e tratamento

Primeiramente, recomenda-se buscar a avaliação do médico para que o mesmo identifique quais são os fatores que colaboram para o surgimento das câimbras. Assim, se constatada a má circulação, o tratamento deve ser feito com o uso de medicação e terapia. Em casos mais graves, como naqueles em que ocorre uma gangrena das pontas dos dedos, os métodos cirúrgicos como angioplastia, revascularização e aterectomia são os mais indicados.

A prevenção é feita com a aquisição de um cardápio balanceado rico em frutas, verduras e legumes, pois são fontes de sais minerais e vitaminas.

Evite também o consumo de alimentos industrializados, pois eles prejudicam o funcionamento do organismo por causa das quantidades de corantes e conservantes. E após as atividades físicas, beba muita água e isotônicos para repor a perda de sódio e potássio.

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Arrancar cabelos pode fazer mais fios crescerem

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Arrancar os cabelos de uma forma específica pode fazer com que mais fios cresçam no lugar, de acordo com um estudo feito nos Estados Unidos.

Pesquisadores norte-americanos desenvolveram uma técnica experimental de enxerto de cabelo em ratos que permite crescer até seis vezes mais cabelo do que os métodos atuais, fizeram experiências retirando cabelos de áreas com configurações de densidade distintas. Com isso, eles induziam o organismo a reconhecer lesões com gravidades diferentes e, consequentemente, responder de forma diferenciada sobre o tamanho do cabelo que deveria crescer de novo.

A equipe conseguiu provocar o crescimento de 1.300 fios de cabelos arrancando 200. O estudo utilizou camundongos e foi publicado na revista Cell.

Especialistas disseram que era “ciência muito boa”, mas não estão seguros sobre a possibilidade de o estudo levar a uma cura para a calvície.

Metade dos homens tem calvície masculina aos 50 anos.

A equipe da University of Southern California estava investigando como folículos pilosos (que geram os fios) se comunicam para decidir quantos fios serão regenerados.

Numa série de experiências, eles removeram 200 folículos pilosos de uma área circular da pele dos ratos.

Quando a remoção foi feita com baixa densidade – removendo folículos em uma área de 6 milímetros de diâmetro – não houve nenhuma regeneração.

Quantidade de fios que nasceram mudou de acordo com a densidade da remoção de cabelo
Mas a remoção em média densidade, com 200 folículos retirados de um círculo de 5 mm, fez com que nascessem 1.300 novos fios.

Quando a experiência foi feita em densidade mais elevada, com o mesmo número de folículos removidos de um círculo de diâmetro de 4 mm, surgiram 780 novos fios

Puxar todos os folículos de cabelo fez com que todos voltassem a crescer, mas não surgiu nenhum fio extra.

Os pesquisadores mostraram que o nível de inflamação na pele foi ajustado de acordo com a amplitude dos danos.

E por meio de uma série de sinais químicos e respostas imunes, isso controlou a quantidade de fios que seria regenerada.

Mas não se sabe se o método pode ajudar a curar a calvície humana.

“Essa é a pergunta de um milhão de dólares. Eu não tenho certeza. Do jeito que está, você tem que ter um pouco de cabelo para arrancar…”, diz um dos pesquisadores.

“Um monte de experimentos produziram cabelo, mas muito fino, cabelo de bebê, ou leve demais. Mas aqui, pode-se inferir que são pelos adultos, é uma mudança radical.

“Daria para direcionar a pesquisa rumo a um creme ou uma injeção? Isso seria possível.”

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São Luis é a capital com menor índice de sobrepeso do Brasil

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Em meio à alta incidência de brasileiros acima do peso — cenário retratado pelo Ministério da Saúde em levantamento divulgado nesta quarta-feira — Enquanto Manaus é a capital com o maior número de pessoas com excesso de peso, São Luís do Maranhão ocupa a outra ponta do ranking, como a capital com o menor número de pessoas nesta situação, aponta a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).

A pesquisa Vigitel é uma pesquisa de vigilância de extrema importância, pois aponta caminhos para as políticas de saúde. Tem como objetivo monitorar a frequência e a distribuição de fatores de risco e proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, por meio de entrevistas telefônicas realizadas em amostras probabilísticas da população adulta residente em domicílios servidos por linhas fixas de telefone em cada cidade.

Não há, estatisticamente, grandes diferenças entre a maioria das capitais, uma vez que os percentuais são próximos. A capital com o menor índice de excesso de peso é São Luís: 46%. Na outra ponta está Manaus: 56%. No Rio de Janeiro, o problema afeta 54% das pessoas, colocando a cidade na oitava posição. Entre Manaus e Rio, vêm Porto Velho, Fortaleza, Porto Alegre, Cuiabá, Rio Branco e Campo Grande. Já capital mais obesa é Campo Grande (22%). A que está em melhor situação é Florianópolis (14%). O Rio, novamente, fica na oitava posição, com 19%.

Excesso de peso aumenta e atinge 52% da população adulta no Brasil

Conforme o Ministério da Saúde, 72% dos óbitos no Brasil são causados por doenças diretamente relacionadas ao padrão de alimentação e carga de atividades físicas. O sobrepeso e a obesidade são fatores de risco para doenças crônicas, como as do coração, hipertensão e diabetes.

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Pessoas baixas têm maior risco de doenças do coração, afirma pesquisa.

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Pessoas baixas correm maior risco de terem complicações graves devido à obstrução de artérias: é o que diz um estudo divulgado nos Estados Unidos, que confirmou, através da análise genética, uma antiga relação entre altura e doenças cardíacas.

O estudo é o primeiro a mostrar que o risco maior é principalmente devido a uma variedade de genes que influenciam se uma pessoa é alta ou baixa, e não outras variáveis, como pobreza ou má alimentação.

O estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Leicester foi publicado no New England Journal of Medicine.

Os pesquisadores examinaram 180 variantes genéticas em um banco de dados de cerca de 200.000 pessoas com e sem doença arterial coronariana, causada pelo acúmulo de placas nas artérias, podendo levar a um ataque cardíaco – causa mais comum de morte prematura em todo o mundo.

Eles descobriram que cada 6,3 centímetros na altura de uma pessoa afeta o risco de doença arterial coronariana em 13,5 porcento.

Como exemplo, uma pessoa de 1,5 metro de altura teria, em média, um risco 32% maior de desenvolver doença arterial coronariana do que uma pessoa que mede 1,68 metro, disse o estudo.

Quanto mais variantes genéticas que aumentam a altura a pessoa leva, menor é o risco de doença arterial coronariana, explicou Christopher Nelson, co-autor do estudo e catedrático da British Heart Foundation na Universidade de Leicester.

“E, inversamente, se a pessoa é geneticamente menor, maior é o risco”, afirmou.

Os pesquisadores esperam que um estudo mais aprofundado dos genes implicados na relação entre altura e doença cardíaca possa levar a uma melhor prevenção e tratamento no futuro.

“Por mais de 60 anos, sabe-se que há uma relação inversa entre altura e risco de doença arterial coronariana”, disse o principal autor do estudo, Sir Nilesh Samani, professor de cardiologia da Universidade de Leicester.

“Agora, usando uma abordagem genética”, ressaltou o cientista, “foi possível mostrar que a associação entre menor estatura e maior risco de doença cardíaca coronária é uma relação primária e não é devido a variáveis de confusão”.

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