Risco cardíaco aumenta depois que a mulher entra na menopausa

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Na vida da mulher, existem duas fases marcantes: a primeira e a última menstruação. Essses são momentos de grandes transformações corporais, que também deixam as emoções à flor da pele. A menarca(primeira menstruação) ocorre por volta dos 12 ou 13 anos, e é quando o corpo sofre várias mudanças e começam as visitas ao ginecologista. Já a menopausa (última menstruação) chega normalmente após os 45 anos. Mas, em algumas mulheres, esses dois períodos podem vir precocemente.
Depois da menopausa, o coração feminino exige ainda mais atenção. Isso porque o hormônio feminino estrogênio, entre outras funções, atua como um protetor do sistema cardiovascular. Depois que ele se esgota, portanto, podem começar os problemas. Por isso, é importante visitar um especialista regularmente.
Também é importante fazer exames de rastreamento mamário, como ultrassom, a partir dos 35 anos e ficar sempre atenta no autoexame à presença de qualquer cisto, nódulo ou algo diferente. No caso da mamografia, ela deve ser feita após os 40 ou 50 anos, dependendo de cada caso e do histórico familiar.

Entre os motivos que levam uma mulher a parar de menstruar antes do tempo, estão: tabagismo, laqueadura tubária (ligadura das trompas), histerectomia (retirada do útero), retirada dos ovários, quimioterapia, medicamentos para disfunções na tireoide ou diabetes, e histórico familiar.

Os principais sintomas da menopausa são: irregularidade menstrual, ausência de desejo sexual, ressecamento vaginal, calorões (fogachos), irritabilidade, ansiedade, depressão, suores noturnos, insônia, cansaço, incontinência urinária, dores de cabeça, perda de memória, aumento de peso e perda de força muscular e de massa óssea (risco de osteoporose).

Lembra também dos outros fatores de risco cardiovascular para a mulher, como hipertensão, tabagismo, obesidade, sedentarismo, colesterol, diabetes e histórico familiar. E para algumas mulheres que não tenham contra-indicações e sejam sintomáticas orienta-se a necessidade de reposição hormonal.

Já em relação à menarca precoce, os fatores que contribuem para isso são: genética, alimentação, alterações hormonais e obesidade.

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Musculação

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Cada vez mais brasileiros estão praticando exercícios físicos, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (24) pelo Ministério da Saúde. A pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) mostrou que 33,8% dos brasileiros com mais de 18 anos relatam praticar atividade física regularmente. Isso representa um crescimento de 12,6% em relação aos últimos 5 anos.

Desde que a pesquisa Vigitel começou a ser feita pelo Ministério da Saúde, em 2006, algumas atividades físicas tornaram-se mais populares. É o caso da musculação: houve um aumento de 50% no percentual de pessoas que relatam praticar essa atividade. Já a parcela dos que relatam jogar futebol caiu 28% no mesmo período.

Caminhada é atividade mais popular
Levando em conta homens e mulheres, a atividade física mais popular continua sendo a caminhada: entre os que responderam praticar alguma atividade física, 33,79% citaram a caminhada. A segunda mais popular foi a musculação, citada por 18,97% dos praticantes de atividades físicas. Em terceiro lugar, ficou o futebol, com 14,87% da preferência.

De 2012 para 2013, a porcentagem das mulheres que fazem musculação superou a dos homens: a atividade é praticada por 19,56% das mulheres fisicamente ativas e por 18,46% dos homens.

O Ministério da Saúde interpreta o aumento da popularidade das academias como um maior interesse da população em ter mais saúde. A diretora de Vigilância e Promoção da Saúde do ministério, Deborah Malta, observa que, enquanto a caminhada e o futebol são atividades menos compromissadas, a academia prevê um compromisso maior. “A musculação é uma atividade contratual, em que é necessário se matricular, buscar um estabelecimento e passa a ser um compromisso agendado na semana”, diz.

A pesquisa foi realizada em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (NUPENS/USP) e ouviu 53 mil pessoas nas 26 capitais e no Distrito Federal.

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Quem se adapta melhor ao horário de verão

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Sabe aquele parente que odeia o horário de verão porque fica mais sonolento, irritado e até tem tonturas? E o amigo que se sente bem mais disposto com uma hora a mais de luz para realizar atividades diárias? Pois as diferentes reações não são resultado somente da boa vontade de cada um em lidar com as mudanças provocadas neste período, Junto com o relógio de pulso, é preciso ajustar também o relógio biológico. E, dependendo do perfil, isso pode ser fácil, difícil ou até impossível.

Esse nosso relógio interno pode funcionar de duas formas bem distintas: a matutina — aqueles que acordam de manhã bem dispostos e dormem cedo — e a vespertina — os que têm dificuldade de acordar cedo e funcionam melhor quando o sol se põe. São os que pulam cedo da cama que mais sofrem com o horário de verão.

Nosso sono é regulado pelo hormônio melatonina, que começa a ser liberado quando acaba a luz do dia. Como durante o horário de verão temos luz até mais tarde, os matutinos vão dormir também mais tarde e, por estarem acostumados, acordam cedo. Ou seja, reduzem o tempo de sono.

Já os vespertinos ganham uma hora a mais de luz durante o dia para aproveitar o período em que são mais produtivos. Com o pôr do sol mais tarde, muitos conseguem render mais no horário de verão.

Saiba como reduzir os efeitos do horário de verão

Essas características, ao contrário do que muitos pensam, não está na personalidade de cada um. Ela é determinada por um conjunto de fatores, e entre eles está o genético: herdamos a tendência de acordar cedo ou tarde de nossos pais. Mas isso não quer dizer que os matutinos estão condenados a sofrer durante os 126 dias de horário de verão.

Explica-se que o corpo tem uma plasticidade para se adaptar à mudança de horários. Somente em casos extremos, onde a flexibilidade para absorver o novo horário é mínima, as consequências podem ser mais graves. Dificuldade de concentração, dor de cabeça e até quadros de depressão podem estar associados, por exemplo, aos matutinos extremos.

Horário de verão começu  dia 19 de outubro

Para grande parte da população, entretanto, o organismo tende a sincronizar seus ritmos ao novo horário. Cada pessoa tem uma velocidade própria de ajuste.

A adaptação do relógio biológico dura em torno de uma a duas semanas. Neste período, é comum sentir cansaço. Ele tende, entretanto, a passar aos poucos. E isso vale para matutinos e vespertinos.

Para evitar o desconforto e ajudar o corpo a se adaptar ao novo horário, uma das recomendações é dormir pelo menos dez minutos mais cedo a cada dia, durante uma semana. O ajuste gradual ajuda o relógio biológico a se adaptar sem causar reações no organismo.

Saiba mais sobre o horário de verão:

_ Neste ano, terá quatro dias a mais do que a média.

_ Ele irá terminar no quarto domingo de fevereiro, e não no terceiro, como é habitual, para não coincidir com o Carnaval.

_ A média de duração do horário de verão é de 122. Neste ano, serão 126 dias.

_ O governo federal espera redução de 4,5% no consumo de energia no horário de pico, das 18h às 21h.

_ Apesar de ser um período mais longo, a economia do país deve ser 30% menor do que registrada no último ano: R$ 278 milhões

_ Em 2013/2014, a economia foi de R$ 405 milhões.

_ A culpa dessa previsão, segundo o governo, é da falta de chuvas.

_ O horário especial termina na noite de sábado, 21 de Fevereiro de 2015, para domingo, 22. Relógios devem ser atrasados em uma hora a partir da meia noite.

Aqui no Nordeste o que temos é de ajustar o horário do televisor.

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